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História A Noite Escura da Alma. - Momentos.


Escrita por: Sonia_Dell

Notas do Autor


☆☆☆

Olá Amados!
Primeiramente quero me desculpar pela demora em postar, e agradece-los por sua compreensão.
Espero que desfrutem da leitura.

Bjks Mil
Sônia Dell.

☆☆☆

Capítulo 14 - Momentos.


Fanfic / Fanfiction A Noite Escura da Alma. - Momentos.

Assim que entrei no quarto fui em direção do banheiro,  desabotoando a camisa  e me deparei com a carta que ainda  estava escondida sob a vestimenta, a tomei em mãos mudando meu trajeto  até  a cama sentando-me sobre o colchão, fique a olhar a mesma por alguns segundos até que ouvi baterem na porta, rápido levantei-me e escondi ela dentro do alforje no meio do Grimorio, ao que ouvi a voz abafada de Sloan através da madeira.
            "- Samya, vou estar te esperando lá em baixo, assim que estiver pronta e só descer, está bem!?"
            "- Está bem, não vou me demorar!" Falei olhando pra porta á espera que ele a abri-se mas somente ouvi passos se afastando, respirei aliviada por ele não ter entrado,  mas também senti-me um pouco receosa, "Ele ficou desconfiado!" , após o pensamento soltei um angustiado suspiro.
            Como disse que não demoraria fui logo para o banho não fazendo delongas para terminá-lo, somente com a toalha enrolada no corpo fui até o armário, assim que o abri já pude vislumbrar a vestido pendurado em separado das camisas de Sloan, estiquei meu braço para pega-lo e segui em direção da cama o depositando sobre a mesma, fiquei a admirar cada detalhe da fina vestimenta que aparentava ser de seda de poá, longo com um decote que destacava os ombros e o colo com mangas curtas e franzidas deixando os braços a mostra, uma fita de cetim larga no mesmo tom creme do vestido o acinturando bem abaixo do busto deixando-o solto  por todo o comprimento fazendo-se destacar em seu barrado um rico e delicado bordado, um típico vestido do século XIX.
            Sem mais delongas retirei a toalha e comecei a vesti-lo, já que era gosto de Sloan verme vestida com ele, terminando de fechá-lo já com o colar em meu pescoço  fui até o espelho e assim que me vi refletida um arrepio percorreu meu corpo fazendo-me prender a respiração, desviei meu olhar do reflexo para meu corpo pensando, " Como pode lembrar tanto aquele vestido? Parece que estou a usar o mesmo do sonho, só que aquele era branco e mais simples..." , meneei a cabeça negativamente afastando tal pensamento bobo.
            "- Estamos em pleno século XIX Samya ! o que você esperava um modelo exclusivo?"  Falei com deboche olhando fixamente  para o meu reflexo.
            Respirei fundo olhando-me novamente segurando os cabelos em um coque virando-me de perfil.

"- É... vou deixá-lo presos!"

Assim que comecei a descer as escadas antes de chegar à metade pude ver surgir ao final da mesma Sloan com as mãos atrás das costa a me olhar com um sutil sorriso nos lábios, que por incrível que pareça fez-me sentir encabulada enrrubecendo-me como se eu o estive-se vendo pela primeira vez, minha vontade naquele momento era dar meia volta, "Como ele conseguia me deixar assim com apenas um sorriso?", já ao final da escadaria que não parecia ter mais fim, pude ouvi-lo falar.
            "- My Lady !" Sua voz era melodiosa fazendo-me soltar um suspiro, nossos olhares estavam fixos, estendeu-me sua mão e com suavidade coloquei a minha sobre a dele, ao qual em uma mesura a beijou sem desviar seus olhos dos meus, ergueu-se fazendo aproximar nossos corpos passando sua mão em minha cintura  e falando próximo de meu ouvido.
            "- Você está linda Samya! " Sua voz grave  fez-me fechar os olhos, desceu roçagando seu rosto ao longo de meu pescoço  respirando profundamente fazendo-me arrepiar, Sloan passou a mão ao longo de meu braço sentindo-o arrepiado, sobre minha pele pude sentir seus lábios esboçaram um sorriso de satisfação, logo após depositou um beijo em meu ombro se afastando um pouco sorrindo a me olhar.
            "- Vamos Jantar!" Se afastou sem soltar-me a mão guiando-me até  o salão de festas.
            Pisquei algumas vezes ainda sentindo meu rosto enrubescido pelo que passou minutos atrás, "Como ele pode fazer isso comigo e simplesmente falar, "Vamos Jantar!" , ele está me provocando!".
            Adentrando ao grande salão senti meu corpo estacar logo a entrada, Slogan de virou para me olhar.
            "- O que foi... não gostou?"
            "- Pelo contrário...", andei até chegar mais próximo dele o olhando com ternura. "- Está tudo perfeito!"  Passei a mão  em seu rosto, acariciando-o.

O grande lustre que ficava no centro do salão estava todo iluminado, um trio de candelabros  de três braços estavam por sobre a mesa iluminando a mesa posta para o jantar,  as cortinas que antes escondiam os vitrais estavam abertas deixando a luz do luar penetrar por entre os iridescentes vitrais fazendo suas tonalidades antes vibrantes agora ficarem esmaecidas, mas não menos belas, uma lufada da lembranças invadiram me a mente, quantos bailes fui obrigada a ir por obrigação sem ao menos poder desfrutar do ambiente, é naquele momento eu podia observar a simplicidade  de cada detalhe que me enchia o coração de felicidade sem me preocupar com olhares desconfortáveis sobre mim, olhei novamente para Sloan envolvendo seu pescoço em um abraço e beijando seu lábios amorosamente.
            "- Obrigada, você não faz idéia da felicidade que está a me proporcionar!"
            "- Gosto de vela assim... " , seus olhos estavam a refletir minha felicidade. "- Isso me satisfaz imensamente!"
            O abraço que ele me deu fez-me o corpo todo vibrar, algo em mim não queria que ele tive-se um fim mas por outro lado uma angústia inexplicável tomava meu íntimo fazendo-me sentir os olhos marejarem, afundei meu rosto em seu peito suspirando profundamente não compreendendo o que estava a acontecer comigo, "Droga não estrague tudo sua boba, ele está fazendo isso pra te agradar " , senti ele tocar com as pontas dos dedos meu queixo  tentando me fazer olhá-lo, apertei com força meus olhos fazendo escorrer as lágrimas respirando fundo e soltando o ar em uma lufada rápida, assim que meus olhos vislumbraram os deles vi que em seu rosto um espanto estampou-se ao ver lágrimas percorrer-me a face, ele as secou retirando um lenço de seu bolso depositando um suave beijo em minha testa, ao se afastar o mesmo viu em meu rosto um sorriso se formar e meus lábios se moverem fazendo-se pronunciar em uníssono com os dele.
            "- Eu te amo! " Rimos juntos pelo ocorrido, ao que ele completou.
            "- Pelo menos nisso nos concordamos, não é !? "
            "- Sem sombra de dúvida! "  Minha mão acariciou seu rosto com tanta amorosidade que o fez fechar os olhos ao ato.
            Conduziu-me até a mesa puxando a cadeira para me sentar, meus olhos cruzaram-se com os dele e pude ver que Sloan estava satisfeito ao perceber que o pouco que avia feito surtira efeito me deixando extasiada, o jantar em sua total simplicidade transcorreu bem, o homem a minha frente não possui à alma de um "Grand Chef" á exibir grandes façanhas culinárias, mas ao meu ver tudo que fora servido nesta noite a mim foi de extremo bom gosto e requinte, apesar de ter percebido um pouco de receio por parte de  Sloan ao degustar a refeição a sua frente, como se a tal fosse lhe fazer mal, por educação evitei comentários desnecessário a respeito de minha impressão para não  deixá-lo sem jeito e frustrar as expectativas para o restante da noite.
            Sloan ao termino de nosso jantar e após a primeira taça de vinho findada, com surpresa elevou seu olhar a mim e com o dedo em riste pediu minha atenção, levantou-se seguindo ao um canto do salão onde sobre um aparador onde um gramofone estava, rapidamente girou a manivela e abaixou a agulha com suavidade sobre a superfície redonda e plana que girava com suave sinuosidade, o som se espalhou rapidamente pelo ambiente chegando aos meus ouvidos, ao perceber a melodia que estava tocando fiquei surpresa pois a tempos não a ouvia "Chopin - Nocturne Op.9 No.2", virei por completo na cadeira em direção de Sloan que a passos lentos dirigia-se a mim com um sorriso, ao aproximar-se estendeu-me a mão me convidando para dançar.
            Toquei e sua mão levantado-me de meu acento, caminhamos nos afastando da mesa, ele me enlaçou pela cintura segurando-me com suavidade tomou minha mão  direita enquanto a outra pousei sobre seu ombro, em um calmo bailado ficamos a nos olhar ao que por puro reflexo aproximei-me dele repousando minha mão outrora em seu ombro no seu peito, senti a mão que estava em minha cintura em resposta a minha ação envolver-me por completo fazendo assim nossos corpos ficarem mais próximos, ao embalo da suave melodia nenhuma palavra foi dita somente o sentimento mútuo entre nós bastava para que a compreensão fosse sentida e apreciada por ambos...  senti uma suave e fria brisa tocar-me a pele fazendo a arrepiar, Sloan percebendo indagou.
            "- Está com frio?"
            Em um aceno positivo com a cabeça respondi-lhe a pergunta.
            "- Sim um pouco, mas nada que não possa suportar!"  Levantei meu rosto mirando suas orbes de céu tempestuoso.
            "- Então vamos subir... eu acendo a lareira e assim você se sentirá melhor, e é claro podemos terminar o vinho se quiser!?" Ficando na pontas dos pés aproximei meu rosto do dele fazendo tocar nossos lábios.
            "- Adoraria!"

              ••

            Enquanto aguardava Sloan acender a lareira fiquei a admirar através dos vidros da porta balcão a lua em seu esplendor, que banhava com sua luz cada centímetro do quarto, as chamas das velas eram deixadas em segundo plano pois o imenso globo prateado as fazia desnecessárias naquela ocasião... fui desperta pelo suave toque de uma mão que roçagou meu braço fazendo-me arrepiar.
            "- Pelo visto não é só o frio que te causa arrepios!" Sloan falou a aproximar sua face de meu ouvido fazendo-me fechar os olhos, enquanto sentia seus lábios em toques suaves descer a extensão de meu pescoço.
            "- Hmm... só que os proporcionados por ti são muito mais intensos! " Sobre minha pele senti novamente seus lábios sorriem em deleite.
            Em minha cintura dois braços fizeram presença fazendo com que minhas costas forem pressionadas contra seu peito, senti uma de suas mãos subir resvalando pelo meu corpo até alcançar meu rosto fazendo-me virar a cabeça de lado encarando-o de soslaio ao que senti meus lábios serem  tomados com volúpia e desejo, ouvia sua respiração forte enquanto nosso beijo se desenrolava em repleta luxuria, ao sentir que sua mão em minha cintura se afrouxou virei meu corpo me colocando de frente a ele ao que novamente senti-me sendo puxada para mais próximo fazendo-me arfar e envolvi seus rosto com minhas duas mãos.
            Tentando respirar profundamente com somente centímetros a separar nossas bocas de se tocar novamente eu o ouvi com voz eloqüente.
            "- Você me enlouquece Samya!" Com olhos fechados ele abocanhava meus lábios em beijos rápidos a me provocar como se estive-se a me seduzir antes de tomá-los avidamente.
            "- Então não faça-se de rogado!?" Após ouvir minhas palavras encarou-me  estampando  um sorriso largo próximo aos meus lábios ao que tomou-os novamente com ânsia.
            Com passos lentos fui sendo conduzida para mais próximo da lareira, o calor das chamas fazia com que o local ao seu redor se torna-se aprazível, a cada passo dado sentia que um feche do vestido ia sendo aberto, quando dei por mim as mangas já estavam escorregando pelos meus braços e o vestido cair em rompante no chão após delicadamente percorrer todo meu corpo fazendo a pele exposta aquecer-se com o ar quente proporcionado pelas chamas da lareira.
            Sloan pegou-me no colo me fazendo assustar a encarar-lo, após isso ainda próximo da lareira começou a abaixar-se me colocando com cuidado no chão sobre um cobertor felpudo,  ainda sentada fiquei a admirar seu rosto acariciando o mesmo, percebi que enquanto nossos olhos estavam conectados e minha mão inerte sobre sua face o mesmo desabotoava a camisa tirando-a deixando de lado,  levantou-se sem desviar seus olhos dos meus retirando a calça, única peça da vestimenta que o encobria, abaixou-se novamente fazendo seu corpo encobrir o meu, o calor do fogo fazia com que minha pele se recupera-se de cada arrepio proporcionado pelos beijos que Sloan depositada em meu pescoço, enquanto sua boca mordiscava o glóbulos de minha orelha ouvia seus grunhidos de satisfação fazendo-me gemer em recíproco.
            Seus lábios percorriam meu colo com avidez chegando os mesmos a esbarrar no pingente que ainda está envolto em meu pescoço, a cada beijo percorrido em direção de meus seios sentia um arrepio me tomar o corpo fazendo-me arfar, de repente suas mãos seguraram me pela cintura  levantando meu tronco fazendo com minhas pernas envolvessem seu quadril me fazendo ficar sentada sobre seu colo, com seus braços a me envolver mergulhou novamente sua face em meu colo beijando avidamente meus seios fazendo-me arquear para trás e sentir cada parte de meu corpo exultar-se de prazer.
            Minhas mãos estavam a se emaranhar em seus cabelos puxando-o fazendo sua boca me consumir com desejo e luxúria  aflorando em mim uma gana sem precedentes em sentir nossos corpos mais unidos, bruscamente com minhas mãos em seu rosto fiz com que me olha-se, percebendo minhas intenções e anseios sorriu-me com escárnio debruçando novamente meu corpo por sobre o cobertor, tomando-me a boca com gula, senti sua mão acariciando toda a extensão de meu corpo até próximo de meu baixo ventre ao que senti seus dedos escorregarem para dentro de minha feminilidade pressionando-a obrigando-me a arquear o corpo, sem delongas desejando por aquele momento Sloan fez com que nossos corpos de unissem em um só, fazendo-me soltar plangores de prazer a cada movimento que ele empreendia sobre mim, com minhas mãos arranhava suas costas fazendo-o soltar grunhidos altos e respirar forte sobre minha face que estava tão próxima em um beijo luxurioso, meu ventre ardia em um calor crescente e voluptuoso, senti meu corpo todo se contrair em êxtase sentindo cada músculo em espasmos se entregar ao prazer que Sloan não demorou a sentir juntamente comigo.
            Ainda com o corpo sobre o meu e com seu rosto ainda afundado na dobra de meu pescoço a respirar profundamente, pressenti que havia algo de estranho com Sloan, instintivamente comecei a acariciar seus cabelos e beija-los.
            "- O que foi... sinto que você está apreensivo, fale comigo!?"  Senti que devagar ele levantou sua cabeça se apoiando em seus cotovelos a me olhar passivamente.
            "- Você promete que... não importa o que aconteça, não vai me deixar!?"
            "- Por que está me pedindo isso? " Com preocupação acariciei seu rosto.
            "- Apenas me prometa... por favor?" Após suas palavras notei que em seus olhos um brilho surgiu ocasionado por estarem marejando.
            "- Claro que prometo, mas não chore por favor!?" , com as pontas de meus dedos comecei a afastar uma das primeiras lágrimas que já surgiam em seus olhos. "- Já havia lhe prometido antes, sendo assim estou lhe afirmando que não retrocederei com minha palavra!" Amavelmente Sloan selou meus lábios com os dele fazendo-se deitar ao meu lado abraçando-me contra seu peito.
            "- Eu sei... só precisava ouvir novamente antes que o desespero corrompesse a minha alma!"
            "- Como assim?" Meus olhos franziram por não compreender suas palavras, percebendo isso beijou-me a testa respondendo furtivamente.
            "- Digo isso, pois... sinto como se minha alma fosse se despedaçar se eu não a ouvi-se falar estas palavras!"
            "- Ah... então se e assim... - Prometo que sua vida nunca mais será um tédio novamente!" Quando seus olhos se encontraram com os meus de sua boca ouvi a mais doce melodia.
            "- Eu te amo Samya, nunca se esqueça disso!"
          
             ••

           O cansaço tomou-me o corpo de repente me fazendo entregar ao um sono profundo  e reconfortante nos braços de Sloan...

•••

  Sobre minha pele senti uma brisa fria me tocar acordando-me, dificultosamente abri meus olhos e vi que na lareira somente o alaranjado das brasas persistia, ao tocar o lugar ao qual Sloan ocupava percebi que estava frio fazendo-me deduzir que há tempos o mesmo não estava ao meu lado, ergui meu corpo ainda com olhos franzidos e observei à porta balcão constatando que ainda era noite, ao que de soslaio observei que algo atrás de mim estava estranho, me virei depressa e deparei-me com um ambiente iluminado como se fosse final de tarde e o Sol banha-se com seu últimos raios o ambiente.
            Levantei-me rápido a mirar atentamente a cena que minha imaginação  estava a me pregar "ou não", estranhamente senti meu corpo leve como se estive livre das amarras da matéria...
            Voltei meu olhos em direção da lareira e vi meu corpo ainda deitado sobre o cobertor no ambiente ainda tomado pela noite, quando que por mágica aos pouco o lado obscuro do quarto foi tomado gradativamente pela luz alaranjada fazendo-me sentir desnorteada a olhar ao meu redor, em pânico pensei.
   
            "O que está acontecendo."

 

 


Notas Finais


☆☆☆

Neste Episódio Sloan coloca para tocar uma das musica ao qual eu gosto muito de Chopin Nocturne Op.9 No.2.
Segue o link para quem quiser ouvi-la, pois a mesma trás consigo um lado sentimental ao qual os dois estavam por viver naquele momento.

https://www.youtube.com/watch?v=9E6b3swbnWg

Até a próxima.

☆☆☆


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