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História A Noite Escura da Alma. - Conhecer a si mesmo é libertador!


Escrita por: Sonia_Dell

Notas do Autor


☆☆☆

Sei que estou demorando para postar mas estou fazendo o meu possível vida corrida, trabalho, casa etc...
kkk... peço desculpas.

Mas estamos ai com mais um capitulo, espero que gostem!

Bjks Mil !!!
Sônia Dell.

☆☆☆

Capítulo 3 - Conhecer a si mesmo é libertador!


Fanfic / Fanfiction A Noite Escura da Alma. - Conhecer a si mesmo é libertador!

Cheguei de fronte a porta da casa de Adma adentrando já extenuada por praticamente correr pelo caminho, tomei fôlego me desculpando pela demora e explicando de modo compreensivo e sucinto o motivo de minha longa ausência.
      "- Calma minha jovem, só se passou somente uma hora, não precisa se exaltar em ficar se desculpando por isso, se aconteceu era pra acontecer, não é!?" Falou-me de modo despreocupado, ao que perguntou.
       "- E então quem é o rapaz que te fez perder a noção do tempo, hein?"
       "- Ele vive aqui perto em uma mansão em estilo medieval toda em pedra, acho que fica a um kilometro de distância, ele disse que mora sozinho, mas eu não acreditei muito não, como um homem consegue se virar sozinho em uma casa daquele tamanho!?" 

         Caminhei até a lareira depositando os galhos que peguei na floresta em um cesto, ao que Adma falou.
         "- Ah, minha querida às pessoas podem se surpreender quando querem algo de verdade, ele, por exemplo... deve ser como você, preferiu ser independente, você também era rica e resolveu abdicar de tudo só pra seguir os impulsos de seu coração, não foi!"
        Parei para analisar as palavras de Adma, ela estava certa Sloan e eu  pensamos praticamente do mesmo jeito,  ao que um pensamento me veio a mente, “só que eu abdiquei completamente da vida de luxo que vivia anteriormente e ele... bem... se for verdade mesmo que morava sozinho e sem nenhum criado para o auxiliá-lo, até que ele se vira muito bem” sorri meneando a cabeça, ao que Adma interrompeu meus pensamentos.
     "- Bem, vamos logo comer alguma coisa e começarmos o seu aprendizado, não é! Ou você já perdeu o interesse em aprender a controlar os elementos?"

     Inclinou-se suavemente em minha direção a sorrir me encarar de forma peremptória.

      "- Não, de jeito nenhum, estou mais que motivada em aprender!"

      “-Então depois você me conta mais sobre este rapaz, esta bem!” Falou Adma, me indicando a mesa já posta.
       Tomei meu chá com uma fatia de pão com manteiga, e ajude-ia a organizar a casa que não estava tão desorganizada só um pouco empoeirada, seguimos pra a floresta a passos lentos como se Adma estive-se a procurar o melhor lugar para dar inicio as aulas até que escolheu parar próximo ao riacho em um ponto onde a água tinha seu fluxo mais calmo.

     "- Bem, chegamos! Agora eu vou lhe mostrar como é manipular o Elemental da água, preste atenção e depois te ensino como fazer, está bem!?" 

      Ela se ajoelhou próximo a água e fechou os olhos se concentrando, estávamos em silêncio ao que reparei uma movimentação na linha d'água, um pequeno redemoinho começou a se formar e a se elevar além da superfície em direção de suas mãos que estavam dispostas a sua frente, ela abriu os olhos e exclamou.
      "- Veja Samya... as Ondinas se manifestaram em aceitação!" 

     “- Eu posso tocar?” Perguntei como uma criança pergunta à mãe se pode pegar um doce.

      “- Se ela consentir, não vejo mal algum!” Adma falou dando de ombros.
      Estiquei minha mão vagarosamente em direção do redemoinhos tocando, senti uma energia fluindo do mesmo, ao afastar minha mão do redemoinho o mesmo a acompanhou, olhei para Adma surpresa ao que ela falou.
      "- Pelo que vejo não será difícil te ensinar minha querida, vamos invocar os outros e vamos ver se teremos a mesma receptividade!"
      Um após o outro Adma os invocou.

     Os Silfos bailavam ao nosso redor fazendo as folhas voarem em uma coluna de vento que se elevava ao céu, ao acender uma vela as Salamandras se manifestaram ao fazer a pequena chama aumentar seu tamanho cinco vezes mais do que o normal tornando o pavio de um vermelho alaranjado incandescente vibrante, somente faltava o Elemental da terra, e pelo que Adma me disse eram os mais tímidos em se mostrar.

      Ela pegou um lenço de algodão cru e o estendeu próximo a uma árvore e sobre ele depositou um pedaço de pão e um dedal com leite fresco, afastou-se concentrando ao que em um tom de voz suave os chamou amorosamente, ela apontou pra o presente depositado ao pé da árvore a falou.
      "- Preste atenção minha querida, eles não vão se demorar!"
       Ajoelhei-me ao seu lado e fiquei a observar, ao que de trás da árvore surgiu de modo desconfiado espreitando primeiramente esponto parte da cabecinha um ser pequenino vestindo roupas simples como de camponês, se aproximou do lenço a observar-nos com atenção sentou-se próximo aos presentes que Adma avia ofertado, ele nos olhou e apontou para o pão e leite e depois pra si, mas não vi sua boca se mexer entre isso ouvi uma voz baixinha em minha mente que dizia "- Isto é pra mim?",  olhei para Adma e vi que ela acenou positivamente com a cabeça, ao que não resisti e perguntei.

      "- Você também ouviu, o que eu ouvi?"

      Após eu ter dirigido a palavra à Adma o pequenino olhou pra mim compenetradamente, e novamente o ouvi em minha mente.
     "- Pelo que vejo é a primeira vez que você vê um elemental da terra, não é! Seu nome e Samya, correto, eu sou Tinim, prazer em conhecê-la!" Fiquei a admira-lo boquiaberta, ao que ele completou, já com o dedal em mãos e com um pedaço de pão a molhar no leite.
     "- Acho melhor você fechar a boca moça... senão alguma mosca pode entrar por ela!" Levei minha mão a boca ao que comecei a ouvir ele rir e depois muitas outras surgiram ao nosso redor.
     Por trás das árvores, entre arbustos e de trás das pedras começaram a surgir, seres pequenos com rostos amigáveis e faceiros  homenzinhos com aparência jovem e de idosos e senhoras algumas de silhuetas rechonchudas outras esguias, virei e percebi que agora era Adma que estava boquiaberta, me explicando surpresa.
     "- Nunca tinha visto tantos Gnomos assim, eles gostaram de você!"
     "- Gnomos?" franzi meus olhos.
     "- Sim minha jovem e assim que se chamam o Elementais da terra!"
      Lembrei-me que em minha sacola tinha um saquinho com torrões de açúcar, me virei devagar em direção dela pegando o embrulho que era feito de tecido de algodão cru, percebi que Tinim e os outros olharam desconfiados mas curiosos, ao que depositei sobre o chão abrindo o embrulho fazendo surgir os torrões, seus olhinhos se arregalaram e em minha mente comecei a ouvir um burburinho de vozes, olhando pra Tinim e ao redor, falei.

      "- Espero que gostem, e pra vocês!" Anui com a cabeça indicando-lhes que poderiam se servir.

      Vi cada um se aproximar e pegar um levando a boca a saborear, me olhavam fazendo uma pequena mesura com a cabeça em agradecimento, ao que ouvi a voz de Tinim, mas não em minha mente, ele estava  mexendo a boca, sua voz era baixa, mas no mesmo tom ao qual tinha ouvi em minha mente.
       "- Obrigado Samya, a tempos não víamos tantos torrões de açúcar assim, quando precisar de nós e só nos chamar!" Ele sorriu de forma graciosa, e todos os outros também falaram a mim só que mentalmente, "- Se precisar de nós... !"
         "- Chamarei... obrigada!" Falei olhando para Adma que com olhos surpresos, estava prestando atenção ao que acontecia.
       "- Parabéns minha jovem, você acabou de fazer uma legião de novos amigos!" 
       Ao ouvir Adma falar isso, levei minha mão a boca e já com olhos marejados e sorrindo, comecei a chorar de alegria.

       Os dias ao lado de Adma estavam sendo maravilhosos, todos os dias ela me ensinava algo novo a respeito das novas habilidades que avia adquirido, os elementais eram totalmente receptivos e quando invocados respondiam sem demora.
        Neste período de aprendizagem Adma sempre ressaltava que nunca deveria abusar de seus préstimos em beneficio próprio inescrupulosamente.

       Ao que um dia desses ao entrar na casa de rompante vi dois Gnomos limpando a lareira, enquanto Adma costurava uma saia que avia se rasgado, vi que os pequeninos me olharam, mas não saíram correndo, os mesmos desviaram o olhar para Adma que estava compenetrada em seu coser, ela desviou os olhar pra mim olhando-me de esgue-lha, ao qual eu perguntei.

       “- Por que eles estão... limpando sua lareira?” Meu olhar surpreso e dando de ombros fez-se entender que eu não estava entendendo coisa alguma.

       “- Antes que me julgue estar usando dos préstimos dos dois rapazinhos abusivamente, saiba que eles que se ofereceram pra me ajudar, mas e claro que primeiro pediram permissão a Ghob e o mesmo permitiu que eles viessem, longe de mim ter problemas com ele, não é, ele é muito justo...!” Anuía a cabeça em afirmação a olhar os pequeninos que retribuíam o aceno.

       “-Huumm... a tá... e quem é Ghob?” Perguntei franzindo sobrolho sem compreender de quem ela estava falando.

      “- Ah... acho que me esqueci de mencionar sobre os Reis que governam cada elemento!”

      Adma soltando seu trabalho inacabado por sobre a mesa, pediu-me para sentar e começou a me explicar que cada elemental possuía um "Rei ", e  sempre que necessita-se dos préstimos dos elementais tinha primeiro que pedir permissão ao rei de cada elemento, Djinn comandava as salamandras, Paralda os Silfos, Ghob os Gnomos e Niksa as Ondinas.
       Ao final de sua explicação ela ressaltou mais uma vez o que nunca se cansava de repetir ao termino de cada ensinamento.
           

    "- Se respeitar será respeitado, e quando precisar mesmo que não tenha pedido por ajuda, sempre vão estar lá pra te ajudar, pois eles sempre estão por perto, guarde bem estas palavras minha querida!"

       Quase duas semanas aviam se passado desde o início de minhas aulas com Adma, neste período sempre que tínhamos uma pausa falava a ela sobre Sloan e a impressão ao qual ele me deixou em nosso primeiro encontro, após este período Adma me perguntou já como que cansada e vencida pela minha teimosia em sempre querer abordar o mesmo assunto, de como era esse rapaz que tanto avia me impressionado.
      "- Me diga como e este rapaz Samya, quem sabe eu não tenha o visto andar pelas proximidades ou até mesmo no vilarejo, não é possível uma pessoa, por mais que queira paz, ao menos não sair de sua propriedade, não é!?"
       "- Bem... ele é... como posso começar... ele é alto, cabelos castanhos na altura dos ombros, olhos azuis acinzentados... que fazem lembrar um céu tempestuoso, pele clara, um jeito lacônico em se dirigir as pessoas e por assim dizer também empertigado, bem acho que é isso... e ai se lembrou de algo? " 
       Vi que Adma se esforçava mentalmente a procura de alguma lembrança de alguém com esta descrição, ao que percebi ela menear a cabeça franzindo os lábios até que os mesmos ficassem finos.
       "- Desculpe-me querida, mas não me vem ninguém a mente com estas descrições!"

       Fiquei um pouco desapontada por saber que minha amiga não tinha sequer uma lembrança sobre o tal Lorde, meneei a cabeça espantando este sentimento e a fitei já com olhos confiantes e determinados.
        "- Não tem problema Adma, pelo jeito vou ter que descobrir por mim mesma quem é este Lorde Sloan !?"
 


Notas Finais


☆☆☆

Espero que estejam gostando

Até o próximo capitulo.

☆☆☆


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