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História A Noite Escura da Alma. - Sonho obscuro.


Escrita por: Sonia_Dell

Notas do Autor


☆☆☆

Olá amados, tudo bem! Dezembro não esta sendo fácil apesar das ferias em termos de tempo para mim, espero que vocês compreendam caso eu demorar em postar algo novo.
Mais um capítulo pra vocês.
Espero que gostem

Boa leitura!

Bjks Mil!!
Sônia Dell.

☆☆☆

Capítulo 9 - Sonho obscuro.


Fanfic / Fanfiction A Noite Escura da Alma. - Sonho obscuro.


              ******

            ... Ao longe vi uma mulher entre a penumbra da floresta caminhei até mais perto... não conseguia identificar quem era pois estava de costas para mim, a mesma olhou-me por sobre o ombro virando suavemente seu dorso em minha direção... sua face estava obscurecida e somente pude ver seus lábios eles se mexiam mas não podia ouvir suas palavras... quando ela olhou para frente e começou a caminhar estiquei minha mão em sua direção pedindo para que esperasse ao que de repente a floresta ao nosso redor se incendiou ela caminhava indo em direção às labaredas ... gritei dando um passo adiante ao que um galho em chamas caiu a minha frente bloqueando o caminho...


              ******

Acordei bafejando forçando meu corpo a ficar sentado por sobre a cama e sentir uma gota de suor escorrer pela minha face, passei minha mão pelo meu rosto... apesar de suar estava fria, passavam da cinco da manhã e em breve o Sol iria nascer, olhei para o lado e vi Adma que ainda estava dormido, pousei minha mão direita sobre minha testa a menear a cabeça, e antes de voltar a dormir se e que conseguiria depois desse sonho, respirei fundo com olhos fechados e pensei, "que sonho estranho...".
            O dia bem amanheceu Adma já estava de pé atiçando as brasas da lareira para que as mesmas não se apagassem, a mesa já posta para o desjejum com pão, leite, coalhada seca e queijo meia cura, e o cheirinho de café que já estava a invadir toda a casa, Adma ao me ver já desperta olhando-me de soslaio falou.
            "- Bom dia Samya!  Espero que tenha descansado bem, pois hoje vamos treinar um pouco mais de projeção, antes de te ensinar sobre o que conversamos ontem, está bem!?"
            "- Por mim tudo bem Adma!" , abri um bocejo preguiçoso me espreguiçando. "- Quando achei que ia ter uma noite tranquila, um sonho veio me atrapalhar... meio incompreensível ao meu ver!"
            "- Que tipo de sonho?" Adma perguntou se virando para mim com olhos curiosos.
            "- Do tipo estranho... estava em uma floresta escura, tinha uma mulher de costa pra mim que me olhava de soslaio a falar algo que não pude ouvir, de repente toda a floresta foi envolvida por chamas..."
            "- Não diria estranho, mas inusitado...!” Adma falava com um uma face pensativa. “- Pode ser uma mensagem ou sinal, mas provavelmente o desvendar deve estar no que a mulher fala, se você sonhar novamente procure entender o que seus lábios pronunciam quem sabe fica mais fácil de interpretar!"
            "- Espero que não sonhe mais, foi muito angustiante... mas se vier a sonhar novamente vou procurar me atentar e tentar pelo menos fazer uma leitura labial." Ri tentando descontrair um pouco.
            Praticamente quase toda a manhã e parte da tarde ficamos na floresta para treinar um pouco mais minha técnica de projeção astral, Adma se admirou com o progresso que obtivemos em um curto período de tempo, ela me mostrou como e fácil se locomover neste estado,  pular, por exemplo até o alto de uma árvore era possível sem esforço, após perambularmos pela floresta em nossas formas projetadas retornamos aos nossos corpos e Adma se sentou em uma pedra mostrando sinais de exaustão por ficar tempo demasiado se projetando, mas não se fez de rogada e foi logo me propondo tentar o executar a projeção parcial.
            "- Você acha prudente Adma, você parece exaurida, não é melhor descansar?"
            "- Com certeza estou exausta... mas quem vai praticar este exercício será você, eu só vou ficar de expectadora á te instruir!"
            Arquejei surpresa arregalando meus olhos a mira-la... como ela pode ter tanta certeza que irei me sair bem sem ao menos ver como é que se faz antes de tentar, senti uma insegurança me tomar, quando me vi estava a olhar para o chão com uma frustração estampada na face, ao que Adma com um sutil toque em meu ombro de tirou deste sôfrego sentimento.
            "- Calma... estarei ao seu lado te auxiliando, você poderá ouvir minha voz... venha sente-se aqui." indicou-me a pedra que estava sentada anteriormente.  " Sabemos que Argo está em frente de casa, então quero que você se concentre em chegar até ele projetando-se, após isso quero que você se aproxime dele concentrando-se e passando assim parte de sua consciência, quando sentir que você está conectada com ele quero que retorne ao seu corpo mas não deixando está conectividade se findar, ok!".

“- Mas Adma... sempre que precisar usar este tipo de magia terei que fazer todo este ritual?”  Perguntei a franzir meus olhos, meio que desenxabida ao que Adma com um sorriso nos lábios me respondeu.

“- Como esta e sua primeira vez, estou a indicar-lhe a fazer desta forma, pois assim foi me ensinando... e por incrível que pareça fiz a mesma pergunta a minha mãe...”, sorriu de forma saudosa. “- Mas com o tempo só de olhar e concentrar sua vontade conseguira de projetar parcialmente sem dificuldades!”

Suspirei acenando a cabeça positivamente, a que fechei meus olhos concentrando-me.
            Assim que me projetei segui em direção à Argo, como neste estado a leveza do corpo e normal senti como se o caminho percorrido fora transposto em um piscar o olhos, assim que o vi me aproximei devagar e vi pelo seus olhos que ele sentiu minha presença, estendi minha  mão em sua direção  e vi que ele deu um passo atrás, estaquei no lugar com receio de me aproximar o assustando, mentalmente falei com ele, não sábia se ia dar certo mas tentar não custava, assim que pedi calma e  alertando que ainda era eu só que de um jeito diferente parecia que ele avia se acalmado,  olhava-me atentamente como se a me avaliar, acho que por serem espíritos puros os animais podiam nos ver nesta forma, levantei novamente minha mão e caminhei em sua direção, ele permaneceu imóvel deixando-me tocar sua fronte.
            Senti assim que o toquei um leve tremor percorreu meus dedos se espalhando e sumindo pelo meu braço somente uma sutil sensação de formigamento permaneceu, fechei meus olhos concentrando-me tentei transferir parte de minha consciência à Argo, mas não estava conseguindo... ao que em minha cabeça ouvi a voz de Adma a me aconselhar.
            "- Tente se imaginar olhando através dos olhos dele, quando conseguir retorne parcialmente para si!"
            Concentrei-me mais uma vez fazendo do jeito que me foi dito, quando dei por mim estava a me ver em frente à Argo com a mão esticada a tocá-lo, a imagem era um pouco estranha embasada, alongada quase que disforme conforme ele piscava a visão que tinha ia ficando mais aparente e nítida mas a forma levemente alongada permanecia, assim que senti-me habituada a ele tentei retornar a minha forma projetada sem o abandonar por completo, após obter sucesso em retornar abri meus olhos e sentia-me um pouco tonta, minha visão era ambígua  tinha a visão a partir dos olhos de Argo enquanto tentava ver com meus olhos era estranho as imagens estavam se interpondo-se, ao que a voz de Adma se fez audível novamente. "- Volte Samya!".
            Na velocidade de um pensamento retornei ao local onde meu corpo e Adma se encontravam, olhei para Adma e percebi que a mesma notou minha presença pedindo para que eu retorna-se ao meu corpo sem deixar a conectividade entre mim e Argo se perder, fechei meus olhos fazendo o trajeto inverso da projeção.
            Abri meus olhos e uma sensação nauseante tomou-me repentinamente, fechei-os instintivamente até que a sensação diminui-se até desaparecer completamente, neste momento ao abri meus olhos novamente vi Adma me encarar com uma aura de curiosidade como que se esperando por uma reação de minha parte perguntou-me.
            "- E aí teve sucesso... consegue sentir algo de diferente?
            Mirei o nada por alguns instantes tentando focalizar a imagem nebulosa que se formava diante de meus olhos, podia ver a casa de Adma e de vez em outra o gramado que tinha em frente, nessa momento deduzi que Argo estava a pastar tranquilamente sem se dar conta do que acontecia, ao que percebi que ele levantou rapidamente a cabeça virando-a em direção do caminho que levava a floresta, pela visão periférica dele pude ver a aproximação de alguém, Adma percebeu que meus olhos estavam levemente franzidos como se tenta-se enxergar algo mais atentamente...
            "- O que foi Samya não me deixe aqui aflita, você consegue ver alguma coisa?”  Balanceio minha cabeça em positivo em resposta a sua pergunta, ao que voltei minha face em direção de Adma.
            "- Temos visita!

 



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