História A noiva do kazekage - Colocando o plano em prática

- Alguém está nos seguindo.

Disse Kankuro.

- Desde Suna.

Tínhamos acabado de sair de lá.

- Muito bem Matsuri, volte já para casa!

Falei.

- Matsuri?

Perguntou Kankuro.

Matsuri saiu de sua "camuflagem" e apareceu na nossa frente.

- Como sabia que era eu?

- Sua camuflagem, não é das melhores...

Ela abaixou a cabeça.

- Me desculpe Gaara-sama, sou mesmo uma vergonha como aluna.

- Não é isso. Ah, deixa para lá, volte para casa.

- Mas, eu quero ajudar...

- Ajude ficando em casa.

- Mas...

- Matsuri, a pessoa que estamos procurando lutou com os sete espadachins da névoa e pelo visto saiu vivo, você não tem desenvoltura suficiente para lutar contra ele!

Eu disse. Não me importei se minhas palavras saíram cruéis, só queria que ela saísse dali.

- Você morreria nos primeiros dois segundos.

Disse Kankuro.

- Eu andei treinando e...

- Não temos tempo para isso, vá para casa se der valor a sua vida.

Ela fez birra.

- Garota, você quer morrer é isso?

Perguntou Kankuro.

Matsuri continuou.

- Muito bem, se quer vir venha, mas está por sua conta e risco!

- O cetro da princesa seria bem útil aqui...

Ela falou.

- Nada disso, se apenas ela consegue usar aquilo eu dispenso, não quero que ela se machuque.

- Eu não sabia que ela era tão fraca.

Matsuri deu um sorrisinho.

- Ela não é  fraca, só não é imbecil de se matar atoa, uma vez que é nobre demais para matar alguém ela não teria a menor chance em um combate como esse.

- Vamos deixar a princesa quieta em Suna e pensar em uma estratégia ou preferem apenas chegar atacando?

Sugeriu Kankuro.

- Prometi a Naomi que voltaria com vida, não pretendo quebrar essa promessa então sim, vamos usar da estratégia.

- Qual?

Perguntou Kankuro.

- Iremos...

Naomi on:

Como sentar e deixar o medo tomar conta não vão ajudar em nada, resolvo ocupar minha cabeça, vou até o escritório de Gaara e mando chamar os conselheiros.

- Sim, alteza?

Um deles pergunta.

 - Ponha todos na vila em estado de alerta, podemos ser atacados a qualquer momento.

- E se fizemos isso e nada acontecer teremos apenas uma população assustada!

- Você prefere uma população assustada ou extinta?

Perguntei.

- Vendo por esse ângulo...

- Faça o que eu mandei imediatamente!

- Sim senhora.

Algumas horas depois três homens entram apressadamente no escritório.

- Onde ela está?

Pergunta um deles, seus cabelos negros espetados amarrados em um rabo de cavalo, cavanhaque, os olhos castanhos transbordando de raiva e preocupação.

- Nara Shikamaru?

Perguntei.

- Sim.

- E eu sou Uzumaki Naruto, mas claro todos sabem disso...

O homem que estava acompanhando Shikamaru falou, era louro de olhos azuis e... Meio bobo. O terceiro se manteve calado. Seus cabelos eram negros, assim como seus olhos contrastando com a pele extremamente pálida, segurava um pincel e levava um imenso pergaminho preso as costas.

- Temari-san e minha irmã foram pegas como reféns, Gaara e Kankuro foram atrás dos sequestradores.

- Sabe para onde eles foram?

Perguntou Shikamaru.

- Sim. Aqui estão as coordenadas e algumas informações úteis.

- Ótimo, vamos lá Shikamaru! Eu preciso de um pouco de ação, ficar o dia todo sentado está me deixando enferrujado!

- Vamos. Preciso trazer Temari de volta.

Disse Shikamaru enquanto seus olhos corriam sobre o pergaminho.

- Tenho um plano.

Disse Shikamaru.

- E qual é?

Perguntou Naruto.

- Só que para funcionar a princesa precisa ir junto...

- Eu vou, mas espero que entendam a importância de manter a chave e o livro em segredo!

- Ficaram e a senhorita também ficara em segurança o tempo todo, não é Naruto?

- Sim!

O louro afirmou convicto.

- Sendo assim vamos!

Eu respondi. As opções estavam limitadas e o tempo também. Não é que eu não confiasse em Gaara, mas... Eu não queria perder nem a chave nem as pessoas que eu amava.

- Onde a senhorita está indo?

Perguntou um dos conselheiros.

- Sair, faça o que eu mandei, ponha todos em alerta, redobre a segurança, Suna pode ser atacada a qualquer momento e minha presença aqui apenas agrava esse quadro.

- Mas...

- Mas, nada! Virei-me e saí, ele não estava realmente disposto a me parar então segui viagem.

- Sai.

Disse Shikamaru.

- Ok.

Disse o homem que até então tinha se mantido em silêncio. Ele tirou o pergaminho das costas e fez desenhou um dois pássaros nele, os pássaros ganharam “vida”.

- Jutsu interessante...

Comentei. Ele apenas sorriu.

- Naruto, você vai com Sai. Eu quero perguntar algumas coisas a princesa.

- Hai.

Disse o louro. “é serio que esse homem é o hokage?” pensei.

Gaara on:

Chegamos ao local descrito no mapa, era um casaram com a aparência de abandonado localizado no país do Som (fazendo assim, fronteira com Suna). Havíamos tomado o cuidado para não sermos detectados, pelo menos não através de chakra. Estávamos a poucos metros do casarão.

- Então?

Perguntou Matsuri.

- Kankuro, você cuida dos guardas, se nenhum alarme soar pegamos as roupas deles, entramos de fininho e pegamos as garotas, depois terminamos o serviço.

- Hai.

Concordaram os dois.

- Espere!

Eu disse antes que Kankuro pudesse se levantar e mobilizar os guardas.

- O que foi?

Ele perguntou.

- Vem vindo alguém.

Segundos depois, Naruto, Naomi, Shikamaru e outro shinobi se aproximaram de nós.

- O que você está fazendo aqui?

Perguntei a Naomi.

- Minha função. Isso não é relevante, foco na missão.

Ela respondeu como se isso resolvesse tudo.

- Tenho um plano menos arriscado para todos. Lembrando que Naomi e eu não estamos preocupados com o poder do inimigo em si, e sim com as reféns.

Engoli em seco.

- Faremos o seguinte. Naruto fica bem aqui, a princesa distrai o tal Ren, enquanto Gaara, Sai e essa outra ai libertam as reféns. Eu fico aqui para o caso de algo dar errado com a princesa, meu jutsu de possessão das sombras pode ser útil nesse caso.

- Mas...

Tentei argumentar.

- Eu vou ficar bem!

Naomi protestou.

- Eu me responsabilizo por ela, vamos de uma vez.

- Parem de me tratar como incapaz! Vamos logo com isso!

Naomi disse. E se dirigiu a porta.