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História A Noiva Sakamaki - Estremecer.


Escrita por: didi-cham

Notas do Autor


Yaaaaaauyyyyyyyyyyyyyyyyyyy!!!!!!!!!!!!!!
BOA TARDE, NOITE E MANHÃ, MEUS AMORES!!!!! COMO VCS ESTÃO? Eu to bem <3
Huhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhu

Bem, eu sempre fico feliz em postar capítulos novoc de ANS, pq eu sempre demoro muito pra betar tudo, já que preciso de muita inspiração e me concentrar muito, pois os personagens sempre tem personalidades bem distintas e pá!
E posso falar que uns dos personagens que mais gosto de escrever é o Laito, já que ele tem algumas coisas bem parecidas com a minha personalidade, tipo, de sempre pensar no outro lado das frases --w--
HUHUHUHUHUHUHU

É, mas quase um mês é outro nível! EU ME ODEIO POR FAZER VCS ESPERAREM ASSIM!!!
HAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!

Eu sempre digo que vou me esforçar, mas ai venho aqui dps de um mês. PODEM ME BATER! PODEM MESMO! EU DEIXO!!! VAI QUE EU GANHO UM POUCO DE VERGONHA NA CARA NO MEIO DOS ROXO!

E, como um pedido de desculpas, vou colocar uma foto bem gostosa do Laito pra vcs sentirem o meu amor por esse rapaz.

Capítulo 34 - Estremecer.


Fanfic / Fanfiction A Noiva Sakamaki - Estremecer.

 

Kiary...

 

Os olhos verdes a encaravam divertidos e maliciosos. Os lábios bem desenhados formavam um lindo sorriso, deixando a mostra suas pequenas e brilhantes presas.

E, sem nem mesmo perceber, Kiary se afastou bruscamente do corpo gelado a sua frente, sentindo seu rosto queimar, seu estômago apertar e sua respiração falhar. Ela estava tão perto dele que, por um breve segundo, sentiu os seus lábios se tocarem levemente, a deixando tonta e confusa, o sono ainda a atormentando.

- Ohh... Estava tão bom ficar assim tão pertinho da Bitch-cham... – Laito disse em um tom baixo e decepcionado, observando os olhos azulados da menina a sua frente. Ele pode ver o rosto vermelho dela voltar ao normal, mesmo que suas bochechas continuassem vermelhas e levemente amassadas pelo travesseiro.

Ela estava tão fofa que ele tinha vontade de a devorar.

Kiary, que encarava com certo temor os olhos brilhantes a sua frente, sentiu-se totalmente exposta e amedrontada. Queria fugir desses olhos devoradores, queria se esconder e sumir, mas a única coisa que pode fazer foi se virar mais uma vez, observando por um breve segundo o céu negro antes de cobrir sua cabeça com a coberta, deixando somente o topo de sua cabeça a mostra.

Por que ela teve que aceitar isso?

Ela se sentia desconfortável, pois sabia que os olhos de Laito a observavam, queimando-a sobre a coberta espessa e nem um pouco protetora. E esse pensamento não era nem um pouco reconfortante, chegando a ser sufocante. E, nesse momento, ela percebeu que as cobertas que a cobriam estavam roubando todo o seu ar. 

E, como um gato, tirou o suficiente para deixar somente seus olhos para fora, com um mini espaço para passar o ar. Seus olhos azuis pareciam brilhar na escuridão, banhados pelo brilho intenso as lua e das estrelas. Sua mente viajou enquanto tentava esquecer o corpo deitado ao seu lado, tentando voltar a dormir. Mas era perda de tempo. Todo seu sono morreu.

Kiary, com toda a descrição e delicadeza, olha para Laito sobre o ombro, vendo sua expressão calma e estranhamente inocente. Seus olhos fechados e a falta de respiração era um bom jeito de descobri que ele estava dormindo, mas, ao mesmo tempo, Kiary sabia que Laito era bom em enganar.

Mas algo, bem no fundo, deixava Kiary intrigada. Ela o observou atentamente, vendo sua face com traços estranhamente delicados, a forma que seus lábios se abriam levemente enquanto dormia e a forma que seus longos cílios pareciam brilhar sobra a sutil luz da lua.

E seus cabelos vermelhos caiam como cascatas ao seu rosto pálido, completamente livres do típico chapéu. E, vendo isso, a respiração de Kiary simplesmente parou. 

O corpo magro da menina se virou de frente para Laito, os olhos estranhamente hipnotizados e encantados com a imagem a sua frente. Era quase impossível dizer que esse rapaz era o mesmo de minutos antes, deixando assim uma Kiary confusa e desconfiada em alerta.

Kiary, sem tirar seus olhos de Laito, arrumou sua postura novamente, fazendo com que sua coberta ficasse um pouco para fora da cama, quase a descobrindo. E ela sentiu seu sangue ferver em raiva, mesmo que seu rosto tenha se mantido calmo e tranquilo.  

Kiary, desde muito jovem, teve dificuldades em dormir, pois sempre se movimentava muito em busca de uma boa posição para finalmente pegar no sono, mas, com esses movimentos todos, acabava tirando suas cobertas. Só que isso não acontecia a muito tempo, já que seu corpo sempre estava cansado e destruído demais.

Ela conteve um breve choramingo, observando uma última vez o rosto de Laito antes de, com toda a delicadeza, se alevantar. Arrumou seu pijama e seus cabelos brevemente, e então arrumou suas cobertas, colocando-as novamente no lugar.

Mas, antes de se deitar, viu o corpo escolhido de Laito, que estava deitado sobre as cobertas, e, por um breve segundo, pensou se era uma boa ideia o cobrir. Ela não sabia se eles sentiam frio, muito menos se eles se importavam com esse tipo de coisa. Mas, por algum motivo, ela o cobriu com uma coberta reserva que tinha ali. Ela não era burra de dividir as cobertas com ele. Não era mesmo.

E, contendo um suspiro cansado, sentindo seus olhos pesarem e seu corpo aclamar pelo macio do colchão, Kiary deitou-se mais uma vez, virada de costas para Laito, escondendo brevemente o seu rosto pela coberta. Sentiu-se arrepiar brevemente quando Laito se moveu brevemente, deixando seus instintos alertas.

Mas ele não fez nada, voltando a ficar imóvel mais uma vez, a deixando levemente desconfiada.

Mas o sono era tanto, tão grande e incomodo, que Kiary simplesmente fechou os olhos, relaxando o seu corpo mais uma vez, mesmo que seus ouvidos estivessem totalmente aguçados em busca de qualquer barulho estranho ou desagradável.

E, ao se lembrar dessa palavra, sua mente nublada pelo sono começou a viajar em vários momentos agonizantes, aterrorizantes e nojentos na casa mal assombrada. Se lembrou do cheiro, do sangue espalhado por todos os lados, da sujeira e do sentimento assustador. Se lembrou do rosto da garotinha, do enorme e nojento homem, do rosto deformado da mulher que tanto a assustou e da forma que Kanato a tratou, como um objeto nojento e moldável.

Kiary se encolheu inconscientemente, sentindo seu estômago apertar e sua mente a enganar.

Ela não devia ter se lembrado disso, pelo menos, não agora.

Sua menti viajou mais fundo, a levando para lugares que nunca esteve, para momentos em que sua vida era acabada por motivos bobos, por braços conhecidos, brancos e gelados. Ela pensou em como seria sua vida a seguir, como poderia sobreviver um dia a mais, um momento e até mesmo um segundo sabendo que sua vida estava nas mãos deles.

E, sem perceber, seu corpo começou a tremer.

Ela fechou os olhos com força enquanto sua garganta fechava, totalmente imersa nessa dor agonizante.

E, como se tudo ao seu redor roesse, imagens destorcidas a deixaram tonta, imagens de uma floresta negra e de um sentimento de vazio e temor a atingindo.

E, por um breve momento, as lágrimas escorreram em um choro silencioso. Ela não percebeu quando nem como seu rosto molhou, ou soube saber o que era o causador de sentimentos tão perturbadores, mas algo dentro de si parecia errado, tão errado que levou a própria mão ao peito, apertando ali, tentando entender o que era aquilo.

Ela se lembrou do todo o medo e terror que passou naquele lugar, além de imagens que pareciam desfocadas, mas que eram o suficiente para a aterrorizar.

 Todos os sentimentos que sentiu voltaram como uma onda, fazendo com que Kiary fica-se apavorada e desnorteada, quase engasgando-se com as próprias lágrimas, mas, mantendo o máximo de silencio que conseguia, respirou fundo enquanto tentava se acalmar, esconder a dor dentro de si.

Mas aquilo era tão intenso que de nada adiantou, só piorando sua tão deplorável situação.

Ela precisava de ar. Precisava ficar sozinha com suas lágrimas e dores.

Alevantou-se quase flutuando, seguindo a passos perdidos e bambos até sua sacada, apoiando-se desesperadamente sobre a pequena escada, respirando com tanta dificuldade que, mais uma vez, lágrimas a tomaram. Seu corpo amoleceu e ela caiu de joelhos, segurando com força a cerca, tentando não desmaiar com o que a tomava.

 Ela tentou se acalmar respirando fundo, mas não adiantou em nada. Levou uma das mãos ao rosto, secando as lágrimas com a palma da mão, sentindo-se melhorar lentamente, tão lentamente que não se surpreenderia em descobrir que ficou minutos ali. Sua respiração não estava mais tão desesperada e sua garganta não era mais esmagada por mãos invisíveis e geladas.  

Respirou fundo, de forma falha e estranha, alevantando-se com certa dificuldade, e, sentindo-se totalmente mole, acabou por sentar-se sobre a linda sacada, deixando seus pés descalços balançando brevemente enquanto um vento relaxante a tomava.

- Merda... – Kiary murmurou de forma baixa, encarando suas próprias pernas enquanto as flores avermelhadas e desfocadas apareciam ao fundo. Sua cabeça pesava e seus olhos radiam enquanto pequenas lágrimas escoriam dos mesmos. E, sem nem mesmo perceber, Kiary fechou os olhos e sorriu em meio as lágrimas, sem saber ao certo o motivo.

Simplesmente sentia-se ridícula chorando dessa forma.

Alevantou seu olhar, observando a linda lua, que, com sua elegante luz, iluminava o rosto molhado e avermelhado pelo choro.

- Está pensando em se jogar? – Kiary ouviu uma voz baixa e delicada soar próxima ao seu ouvido, sentindo então dois braços a abraçarem por trás.

Sentiu seu corpo ficar tenso, mas não relaxou ao perceber que a voz era de Laito. Sentindo a respiração gelada bater contra seu pescoço, Kiary virou seu rosto para trás, vendo os olhos esmeraldinos a encarando divertidos.

E, sentindo uma estranha paz, Kiary olhou para frente mais uma vez, vendo as flores vermelhas tomarem seu campo de visão.
 - Se eu estivesse, provavelmente não contaria... – A voz da rosada saiu fraca e falha, mas a frieza era mais forte, deixando sua voz levemente assustadora e sombria.

Kiary pode sentir os músculos de Laito ficarem tensos por um momento, fazendo com que ela ficasse desconfortável com aquela situação.
 - Você pode me soltar? – Perguntou em um tom levemente bravo, baixo e perigoso, mas ao mesmo tempo monótono. Laito sentiu a aura sombria da garota o arrepiar de uma forma desagradável, mas era tão bom sentir essa rebeldia que a única coisa que ele fez foi se aproximar mais ainda, dando um leve beijo sobre seu pescoço banhado por cabelos rosados e longos.

Mas logo que afastou seus lábios da pele clara, viu o rosto delicado virar-se levemente em sua direção, os olhos azuis se focando em seu rosto. E ele sentiu-se derreter por tanta beleza e frieza.

Laito olhava para os olhos azuis da menina com intensidade, quase vendo o pedido silencioso para que a deixa-se sozinha, perdida em pensamentos e medos. Mas ele simplesmente a observou, sorrindo mais ainda ao ver como seu rosto estava levemente inchado pelo choro.

Ele soltou uma risadinha baixa, a apertando mais ainda contra si, fazendo com que ela fosse um pouco para trás.
 - Eu não quero soltar a Bitch-cham... – Disse com uma voz manhosa, fazendo com que Kiary corasse e ficasse brava ao mesmo tempo, pois a única coisa que queria era ficar sozinha.

Ela ia falar algo, mas se calou repentinamente, voltando a olhar para frente com um rosto impassível, monótono.

Laito, que voltou seus olhos para o jardim, franziu o cenho, estranhando o silencio alheio, nem imaginando as coisas que se passavam pela mente bagunçada de Kiary.

Ela sentiu seus ombros pesarem em cansaço enquanto encarava o nada, percebendo que estava sentindo-se um lixo por simplesmente estar ali, abraçada com o homem que a assombra.

Laito a soltou, afastando-se brevemente enquanto a olhava curioso. Kiary suspirou perdida, deixando sua cabeça pender para frente.

Ela se lembrou das palavras de Kanato.

 E estremeceu. 

Será que ele estava mesmo certo? Será que ela brinca mesmo com eles? Com suas mentes e seus instintos sádicos? Mas como ela poderia fazer isso, sendo que nem mesmo queria estar ali, sentindo-se sempre usada e quebrada em só olhar em seus olhos tão diferentes?

Kiary comprimiu seus lábios, aproveitando o afastamento de Laito para se alevantar, passando pelo mesmo sem nem olhar em sua direção. Deitou-se na cama macia, cobrindo-se e fechando os olhos, sentindo seu corpo doer e sua cabeça latejas intensamente.

A risada baixa de Laito soou baixinha e afastada, mas ela realmente não se importou com isso, ignorando completamente a existência de certo rapaz de cabelos vermelhos, mas, ao sentir a cama afundar brevemente ao seu lado, soube que seria algo impossível de acontecer.

- O que pensa que está fazendo? – A rosada perguntou, os olhos ainda fechados e a voz estranhamente calma, sendo que sentiu dois braços a envolvendo e a puxando para mais perto, em um abraço apertado. Laito soltou uma risadinha baixa, mas alta para Kiary, que estava próxima demais dele.

- Poderia me soltar? – Perguntou a rosada no mesmo tempo, cansada demais para realmente fazer qualquer coisa. Sua cabeça latejava muito, seus pensamentos estavam confusos e ela nem sabia ao certo o que estava acontecendo, pois o sono era grande demais para si.

E, antes que fecha-se os olhos de vez, sentiu o nariz de Laito passar brevemente por seu pescoço enquanto ele soltava o ar lentamente pela boca.

- Tentando ver se consigo desfazer essa sua aura assustadora. Eu não gosto de ver minha Bitch-cham tão fria.

E, antes de perceber, um sorriso nasceu em seus lábios sonolentos quando, finalmente, dormiu. 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Eu acho que os leitores antigos caçaram algumas coisas que aconteceram aqui, e, os novos, podem esperar tranquilamente --w--
Huhuhuhuhu

E, por favor, me matem por demorar tanto. Eu deixo vcs me xingarem. Aproveitem MUITO a chance que estou dando pra vcs ;-; (Só não me esculachem taanto assim, tá?)

E... É.
Um beijo, um queijo e eu queria ser a Kiki agr. O Laito faz coisas comigo que num da certo. Ele e o Shu tão lado a lado, mano. Isso fode com meu psicológico ;-;


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