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História A Noona (Kim Namjoon) - Capítulo Único


Escrita por: Ells_One_Shots

Notas do Autor


Boa leitura!
Segunda one...
Com Namjoon, meu bias wrecker!
Como amo este homem!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction A Noona (Kim Namjoon) - Capítulo Único

Eu sou uma mulher cheia de sonhos, nada me impedia, tinha desde muito cedo um sonho de conhecer terras asiáticas, fui desde Rússia, até me instalar na Coréia do Sul, o único país que me prendeu a atenção, tanto pela beleza, quanto pelo fato de ser muito seguro, as taxas de violência são realmente muito baixas. Apesar de que o preconceito com pessoas estrangeiras fosse um pouco acentuado, mas nada que meu carisma, e jeito bonito do brasileiro de fazer com que as pessoas gostassem de nós que nós temos, fizesse darem o braço a torcer.

Havia chegado na Coréia do Sul aos meus 21 anos, três anos atrás, sem saber o que fazer da vida, e sem saber falar uma grama em hangul, apenas um inglês muito fraco e quebrado, que desse pra compreender que eu queria dizer, mas como sou brasileira, dei meu jeito, hoje sei me comunicar razoavelmente bem, no meu primeiro ano na Coréia, trabalhei num bar que era temático sobre o carnaval brasileiro, no dia que fui fazer a entrevista de trabalho, chamei atenção pelo corpo avantajado e fui admitida para fazer parte das performances de dança no bar, haviam outras moças que trabalhavam como passistas, e eu que dançava com um rapaz, dança tipo samba de gafieira.

Fui fazendo dinheiro no bar com minhas apresentações, para me manter e pagar as contas, enquanto eu não arranjava algo fixo, era duro, porque era estrangeira, mas algo me prendia a esse país.

Fui morar em Seul, o lugar é muito movimentado.

Mas era muito solitária, apesar de gostar de viver só, mas era chato às vezes, não ter amigos, com quem contar, mas ia levando a vida.

Hoje trabalho fixo num salão de cabeleireiro bombado, ganho dinheiro considerável pra viver.

Não tenho carro, ainda... Mas foi nessas andanças para esperar o ônibus da vida que encontrei esse dongsaeng, não sei, eu não sei se posso chamar de namorado, vamos chamar o que temos de amizade com benefícios.

Um dia muito louco, estava eu saindo de casa para ir ao trabalho.

Era um dia quente, mas tínhamos que ir muito bem vestidas, aliás é Seul, só tem bacana, gente de grana, as senhoras ricas frequentavam muito os salões, e a  concorrência era grande, tínhamos que estar nos trinques.

Me levantei, cedo por sinal, escovei muito bem os dentes, fiz a higiene matinal, tomei um bom banho. E segui meu ritual diário.

Coloquei meu sutiã, calcinha, vesti o vestido tubinho preto, para as outras funcionárias ficava um pouco folgado, mas como meu corpo é avantajado, o vestido em mim ficava bem justo, coloquei meus saltos levemente altos, coloquei desodorante, e fui me maquiar, com olhos bem marcados de delineador, máscara de cílios, blush e batom vermelho, por fim penteei meus cabelos e pus perfume. Vi que faltava uns trinta minutos para passar a condução, ainda bem que era muito próximo a meu apartamento, juntei minha bolsa, peguei celular, carregador, chaves, nécessaire, afinal tenho que retocar a make durante o dia, o perfume também, peguei minha carteira, coloquei tudo na bolsa e fui em direção ao ponto do ônibus, como de costume fui ouvindo um som, amo ouvir "Flawless" da Beyoncé quando vou trabalhar, me sinto poderosa.

Na parte do rap da Nicki Minaj, eu bem empolgada, esbarro em algo, e quase caio do salto, mas alguém me segura, e me pede desculpas. Eu tento me recompor, mas me deparo com um rapaz, alto, magro, cabelos pintados de loiro, corpo esbelto, olhinhos puxados, um olhar assustado com a situação.

- Moça, me desculpe! Lhe machuquei?
- Ah, não se preocupe! Não foi nada! Agora, pelo amor de Deus, deixe-me ver se minha maquiagem borrou!!

O rapaz olhou para mim, e deu um riso tímido e disfarçado!

Como sou muito cara de pau, perguntei:

- Tá tudo borrado, né? Você tá rindo da minha cara!

O rapaz olha tímido e ri, dizendo:

- Não, não está borrada! A senhora é que é divertida!

Retiro o espelho da bolsa, e me vejo, agradecendo por está tudo nos conformes,  e respondo ao rapaz:

- Garoto, você está me chamando de velha?
- Não, não moça! Só quis ser educado!
- Haha! Eu sei, bobinho! Falei isso só pra quebrar o gelo!
- Ah, sim! Quase morri, achei que tivesse lhe magoado ou lhe faltado com o respeito! Afinal a senhora aparenta ser jovem!
- Ooh, obrigada!
- A senhora é de que país?
- Ah, sim! Sou do Brasil!
- É, parece!
- Como assim?
- Asiáticas não tem esse formato de corpo!
- Ah, sim!
- Desculpe-me! Mas como é seu nome, moça?
- Ah, meu nome é Éllen, mas me chame de Éll! E o seu?
- Namjoon, Kim Namjoon!
- Quantos anos você tem?
- 23!
- Eu tenho 25! Agora pode parar de chamar de senhora! Haha!
- Haha! Está bem! Mas para onde a noona vai assim toda arrumada?
- Ah, trabalho num salão!
- E por sinal, o ônibus tá vindo! Até mais, Namjoon!
- Até mais, Éll noona!

Dei um sorriso para o Namjoon, e vi ele retribuir, com o sorriso mais lindo que já vi, sorriso largo e de covinhas, e aquilo me fez tão bem durante todo o dia de trabalho.

Depois de passar o dia trabalhando, e lembrando do sorriso do garoto, eu peguei meus pertences e fui pegar condução, que graças a Deus as coisas aqui são tudo muito pontuais, voltei para casa, minha casa, ou aliás, meu apartamento, que é pequeno e confortável, uma suíte, cozinha e sala, bom demais pra uma só pessoa morar, um balcão que fazia a separação da cozinha com a sala, que tinha um sofá, rack, TV. Duas cadeiras altas perto do balcão, geladeira, fogão, pia, um pequeno armário, para armazenar mantimentos. Meu quarto tinha cama de casal king size, guarda roupas, e na parede um espelho grande, banheiro é também bem simples, com box de vidro, tudo muito modesto, fazia de tudo pra manter arrumado.

Mas chegando em casa, me joguei na cama, ainda com sorriso no rosto, mas tive que me levantar, tomar um banho, entrei no chuveiro, liguei o chuveiro, deixei a água escorrer no rosto, e descer pelo meu corpo, passei sabonete, e me ensaboei toda, até o rosto, e me enxaguei, fazendo com que a espuma sumisse e descesse pelo ralo, assim como meu cansaço, fechei o chuveiro, peguei a toalha, me sequei, depois passei hidratante por todo meu corpo, vesti um shortinho com top cropped preto, um cardigan preto, sandália gladiador preta, fiz uma make pra noite, coloquei perfume, peguei chaves, celular, batom, pus dentro de uma carteira grande e fui para uma lanchonete perto do prédio onde moro.

Cheguei na lanchonete, morta de fome, pois tinha chegado em casa, mas não tinha sequer comido nada.

Fiz meu pedido, e fiquei esperando, mexendo no celular, bem de boa.

Percebi alguém havia entrado no recinto, mas nem dei muita atenção, era uma lanchonete e era tudo movimentado, nada fora do normal, voltei mexer no celular, daí, a garçonete chega com meu pedido, eu fico com aquela cara de quem encotrou ouro, meu estômago estava roncando já, aí, me toco que um moço está sentado a minha frente e me soa conhecido.

Ele estava de cabeça baixa, mexendo no celular, mas vai que seja impressão minha, não é.

Dou a primeira mordida no sanduíche, e tomo um gole de refrigerante, estava com tanta fome, que me expressei em voz alta, só que em português mesmo e de olhos fechados, me acabando no sanduíche.

- Woow, que coisa boa, velho!

Quando dei por mim, abri os olhos, e adivinha, o rapaz estava me encarando, com uma cara de "nunca viu comida não, fia?", era o rapaz do ponto do ônibus, eu corei na mesma hora, morrendo de vergonha, e ele deu um sorriso, como se tivesse lembrado de mim, de horas mais cedo, e me cumprimentou.

- Olá, boa noite! Éll noona, é a senh... Ops, é você?
- Sim, sou eu N-Namjoon, não é esse seu nome?

Ele assentiu, e sorriu.

Eu, bem cara de pau, disse:

- Vem pra cá! Estou sozinha aqui, vai querer ficar sozinho aí?

Namjoon veio em direção da minha mesa e sentou-se comigo. Foi quando o pedido dele chegou e a garçonete ficou confusa, porque ele estava sentado numa mesa diferente.

E começamos o nosso diálogo.

- Noona, você está diferente!
- É, estou com roupas mais informais, cheguei do trabalho e vim comer. E você, vai pra onde, ou veio de onde?
- Vim comer também, cheguei da faculdade, com fome, vim comer! A noona disse mais cedo ser brasileira, como foi que você decidiu vir pra cá?
- Ah, sempre gostei da cultura asiática, fui a alguns países asiáticos e me instalei aqui!
- Foi difícil se fixar aqui?
- Ah, foi um pouco, Namjoon! Não vou mentir, eu tive que trabalhar num bar brasileiro, como dançarina de samba de gafieira, um estilo de dança do Brasil! Mas nada muito difícil de se superar!
- Nossa, a noona dança?
- Bem, dançar, dançar não! Mas dou meus pulos, sabe! Um passinho e um carão, a gente conquista a platéia!
- Haha! Noona, você é muito engraçada!
- Sou nada, Namjoon!
- Noona, posso fazer uma pergunta indiscreta?
- Pode!
- Você não sofreu preconceito das mulheres daqui não?
- Como assim? Porque, tipo, eu sofri algum preconceito por ser estrangeira, mas pelas mulheres? Por que tão específico?
- As coreanas tem um padrão de beleza a seguir, são magras, já a noona é curvilínea, bumbum avantajado, pernas grossas, peitos... Nossa que vergonha falar da nuna desse jeito.

Namjoon põe as mãos no rosto, todo envergonhado. Eu digo:

- Namjoon, tira a mão do rosto, não há nada de se envergonhar.
- Mas não é de bom tom eu mal lhe conhecer e falar assim.
- Eu compreendo, mas não há problema!

Nessa conversa vai e conversa vem, terminamos de comer o nosso lanche e saímos da lanchonete.

Trocamos nossos números, e ficamos semanas conversando sobre diversos assuntos, sobre livros, poesia, músicas, astronomia, comida, relacionamento, tudo que você puder imaginar. Namjoon se tornou um grande amigo, interessado em coisas em comum comigo, tais como música, poesias, e as estrelas, as galáxias, Namjoon é um rapaz muito inteligente, culto demais, isso me fazia o admirar mais, para além de seu lindo sorriso de covinhas. A voz dele é tão boa de se ouvir, que se conta de telefone e também as horas que me ocupam no trabalho não me impedissem, ficaria vinte e quatro horas por dia e sete dias na semana conversando com ele, pendurada no celular. Incrível era o fato de nunca nos cansarmos, e o assunto nunca serem chatos.

Namjoon me fascinava, minha admiração por ele crescia, de uma forma inexplicável, e isto me confortava, pois era sozinha em Seul, e Namjoon era uma companhia, era um dongsaeng, mas era tão cheio de cultura e inteligência que me deixava boba por ele, fazendo-me questionar meus sentimentos por ele.

Num dia normal, de trabalho terminado, largo às 18:00h, vou para o ponto de ônibus, pego a condução e sigo caminho para casa, mal abro a porta, e vou logo recebendo uma ligação, vejo a tela do celular, meu coração palpita, enquanto leio o nome, era ele o Namjoon, toco na tela para atender a chamada e ponho em viva voz, para continuar falando, enquanto faço outras coisas, e digo:

- Oi, Namjoon! Como vai?
- Vou bem, noona!
- Fazendo o quê?
- Nada, e você?
- Cheguei do trampo agora, vou tomar aquele banho gostosinho, passar um creminho, um perfuminho e mais nada!
- Nossa, noona! Isso tudo pra ficar em casa, só?
- Sim! Gosto de ser e estar cheirosa, Nam!
- Eu, sei! Eu senti seu cheiro desde o dia do ponto do ônibus, até hoje não esqueci!
- Nossa, porque tanta lembrança?
- Ah, noona! Sei lá, você é tão diferente!
- Você quer me dizer ou confessar algo, Namjoon?
- Não agora! Vamos sair hoje?
- Então, tá! Para onde vamos?
- Que tal um bar brasileiro?
- Hm... Ok! Vou matar saudade!
- Te espero no ponto de ônibus!
- Ok!

Eu ia passar a noite assistindo filme, mas já que Namjoon me convidou para sair, aceitei, preciso desopilar.

Depois do banho, coloco um vestidinho vermelho, um saltinho, deixo os cabelos soltos, pego a carteira, meus pertences e vou para o ponto do ônibus, cheguei o Namjoon já me esperava, com os cabelos bem penteados, vestido com uma calça jeans apertada, sapatos, blusa social azul marinho, aquele rapaz queria algo, meu instinto de mulher me diz isso. Cheguei cumprimentei ele, e ele também.

- Olá, boa noite, Nam!
- Olá, boa noite, noona!

De repente dei um abraço apertado nele, dizendo estar com saudades, aquilo me deu um arrepio bom, é a primeira vez que sinto os dedos, o toque dele na minha pele, ele retribui o abraço, me envolvendo com aqueles braços, aquelas mãos, aquele cheiro.

- Noona, você tem um cheiro bom!

Cobri meu rosto de vergonha.

- Noona, não precisa ficar tímida!
- Eu não estou com vergonha! Ah, Nam sei lá!
- Você é cheirosa, e eu não consigo mentir para você!
- Olha, Nam! Nosso ônibus!

Subimos no ônibus, antes que acontecesse algo mais do que o planejado.

Tomamos nossos acentos, por sorte o ônibus ia vazio, na hora que subi, o motorista me deu uma olhada, e eu percebi, foi quando o Namjoon que vinha atrás de mim, veio me protegendo como um segurança, achei isso tão fofo.

Fomos o caminho todo em silêncio, houve um momento em que fiquei muito cansada, e me deitei nos ombros do Nam, e segurei na mão dele. Senti o suor na mão dele. Isso era nervosismo?

O cheiro do perfume do Namjoon me invadia os sensos olfativos, ele era um rapaz cheiroso, além de bonito, charmoso, educado, ele era cheiroso. Foi quando de repente eu solto uma pérola.

- Nam, seu cheiro é bom!
- O-obrigado, noona!
- O seu também!

Nos encaramos, primeira vez em toda a viagem, ficamos uns bons segundos nos olhando, de mãos dadas, quem de longe visse, éramos perfeitos namorados, mas não, éramos nada mais que amigos, estávamos seguindo o fluxo, devagar. Gostava muito da presença dele e do jeito que ele acariciava meus dedos com os dele, o percurso que a condução fazia dava um ar tão romântico, que me fazia me pegar admirando o belo rapaz. E também o pegava fitando meu decote, o que me deixava ofegante, fazia tempo que não experimentava um clima desse tipo. Havia namorado só na época que vivia no Brasil, isso me fazia questionar o porquê de meus batimentos cardíacos estarem tão acelerados, sentia algo por aquele rapaz e queria expressar, só não sabia como e quando poderia expressar. Eu não podia invadir o espaço dele, só agiria se o Namjoon o fizesse, mas não iria deixá-lo escapar, e estaria nas mãos do destino, se algo tivesse de acontecer entre nós iria acontecer, mais cedo ou mais tarde.

Pedimos parada, e Namjoon desceu na minha frente, e me ajudou a descer, fitando cada parte das minhas pernas, que pelo comprimento do vestido deviam estar todas de fora, eu amo vestidos curtos, não vou mentir e seguimos caminho para o nosso destino.

Já estávamos chegando aonde queríamos, o bar onde eu trabalhava, não estava tão cheio, era até melhor assim, cumprimentei as pessoas que me conheciam dos tempos que trabalhava alí, e caminhei com Namjoon até uma mesa, e chamo o garçom e faço pedido de uma porção grande de coxinha, Namjoon diz:

- Noona, você tem uma voz tão bonita!
- O-obrigada, Nam!
- É verdade!
- Nam, já comeu coxinha?
- Co... O quê?
- Haha! Coxinha, Nam!
- Eu nunca! O que é?
- É um tipo de salgado de frango desfiado, envolvido com uma massa! É algo bem brasileiro!
- Então vou provar!
- Você não vai se arrepender!
- Noona, você bebe?
- Bebo, mas muito ocasionalmente!
- Vamos pedir algo!?
- Nam, só se for cerveja ou refri!
- Ok! Vamos de cerveja!

Fazemos o pedido da cerveja, e o garçom trouxe as cervejas e as coxinhas, eu provo e vejo que está muito bom, e como uma boa noona, dou a Nam uma na boca dele, ele me olha tão maravilhado, e diz:

- Noona, que gostoso!
- Disse a você! Coxinha lá no Brasil é muito famosa!
- É bom!
- Agora prova com esse molho aqui!
- Hmmm... Noona, ficou melhor ainda!

Ficamos um bom tempo comendo coxinha e bebendo, foi quando alguém de lá do palco do bar fala:

- Gente, temos uma presença magnífica aqui, apresento-lhes a Éll, ela era uma das melhores bailarinas daqui. Éll, nos dê a honra de sua dança!

Olhei pro Nam, tão envergonhada, e disse que não iria, mas o Nam fala pra mim:

- Noona, vai dançar! Também queria te ver dançar!

Me levanto, e eles colocam a música "Meu Ébano", da cantora de samba Alcione, eu começo a sambar, faço uns passinhos meio freestyle, e fico fitando o Namjoon de longe, e vejo ele me fitando admirado com meus passos e gingado brasileiro, quase boquiaberto, daí tenho a ideia de chamar o Nam.

- Vem Nam, vem dançar com a noona!
- Eu sou muito ruim, noona!
- Ah, vem Nam!
- Eu vou passar vergonha, nuna!
- Vai nada, a noona te ensina!

De tanto que insisti, o Nam veio, e ficamos brincando de dançar, o Nam não é um dos melhores, mas tinha gingado, bastava que alguém o ensinasse e estaria profissional, foi quando o DJ do bar mudou para uma música mais lenta, e o clima de risos ficou mais sério, o Nam me encarou e eu a ele, grudamos um pouco nossos corpos, não havia nenhum diálogo, apenas toques e olhares, coloquei minha cabeça no colo do Nam, encostei a mão no peito dele, enquanto ele passava as mãos em minhas costas, me causando arrepios e me deixando ofegante, o Nam sentiu minha respiração, pois eu pude sentir o coração acelerado no peito dele.

Eu tinha que fazer ou dizer algo a ele, para expressar o meu desejo no momento, ou me arrependeria por toda minha existência, como num ato corajoso, meio que suicida, eu falo meio arrastado e olhando nos olhos dele:

- Namie, eu quero muito!
- O que a noona quer?
- Jura que não vai me interpretar mal?
- Pode dizer, noona!
- Quero provar seus lábios, seus beijos!

Nam me olha surpreso, e sem perder o time do que estava acontecendo, e sem hesitar,  ele me vira pra ele, no meio da nossa dança, segura minha cabeça, pela minha nuca, olha bem fundo nos meus olhos, e sela nossos lábios, me dando um longo selinho, ainda de olhos fechados, nós voltamos a dançar, lentamente, como se nossos corpos fossem um só, de tão sincronizados que estávamos, de repente ouço ele falar, quase que como um sussurro:

- Noona, vamos sair daqui? Preciso te confessar algo!
- Está bem! Vamos voltar para a nossa mesa?
- Vamos!

No meu peito, meu coração batia que parecia que iria sair pela boca, acho que me excedi pedindo um beijo ao Namjoon, e que ele só me beijou por educação, para não me deixar constrangida, não consegui dizer sequer uma única palavra, a não ser só respirar muito fundo, nem olhar nos olhos dele eu conseguia, tinha estragado tudo, com certeza, mas Namjoon quebra o silêncio, dizendo:

- Noona, você está bem?
- S-sim, estou Namjoon!
- Por que está tão calada?
- Por nada, só me desculpa, por favor!? Eu agi errado na hora que te pedi um beijo, eu fui muito boba! Eu invadi seu espaço...

De repente, Namjoon me cala como um beijo mais profundo que o que ele me deu na pista de dança do bar, mais lento, profundo, com mais desejo, sua língua pedia passagem, e eu cedi passagem pra um beijo mais carnal, ele passeava por toda extensão de minha boca, nossas línguas pareciam dançar ao som da música que tocava de fundo, sentia meu corpo amolecer com o dongsaeng a me beijar, era um beijo incomum, beijo com vontade, com alma, era tão sexual e sensual que me fazia molhar a calcinha, o que estava acontecendo alí era troca de carinho, ele me abraçava, me tocava de um jeito especial, ele cessou o beijo, me olhou profundamente, dizendo:

- Noona, te quero pra mim!
- Nam, eu também!
- Noona, teu cheiro me enlouquece, me deixa embriagado, maluco!
- Nossa, não tinha noção disso!
- Pois é! Desde a primeira vez que esbarrei em você, seu cheiro impregnou na minha roupa, nas minha narinas, no pensamento... Ia dormir pensando no seu cheiro...
- Eu também, eu sinto seu cheiro fico maluca, suas mãos, dedos...
- Noona, posso falar algo?
- Pode, não fique acanhado!

Namjoon, me abraça e fala sussurrando ao meu ouvido:

- Desculpe-me a indecência, mas que eu te vi com aquele vestidinho preto colado a seu corpo, desde aquele dia que eu quero foder você com toda força, noona!

Aquelas palavras me deixaram tão desnorteada, que acho que o Nam pode ouvir minha respiração ficar pesada, aquilo acionou meu lado mais selvagem, e minha única resposta foi:

- N-Nam, me faça sua mulher! Me use como nunca usou ninguém! Agora para onde iremos?
- Tem alguma ideia?
- Não sei, que tal minha casa?
- Seria perfeito e bem confortável!

Saímos do bar, depois que pagamos a conta, pegamos um táxi, para ser mais rápido...

No caminho de casa, no táxi, rolava um clima de sedução, era romântico e erótico ao mesmo tempo, eu e Namjoon nos beijávamos como fosse nossos últimos dias, ainda bem que o táxi era daqueles que separava o motorista do cliente, o que nos dava mais privacidade.

Namjoon ao me beijar, não media esforços, dava tudo de si naqueles beijos e não esquecia de acariciar nem uma parte sequer do meu corpo, de repente, ele segura minha cintura, e aperta com força me fazendo balbuciar algumas coisas sem sentido, depois subia com as mãos, fui sentindo os dedos dele me tocando por cima do tecido fino do vestido, minha respiração no momento era ofegante, os beijos me tomavam o ar, o Nam parou de beijar minha boca, e foi fazendo um caminho de pequenos beijinhos na bochecha descendo para o pescoço, onde suas investidas foram mais quentes, passando de beijinhos a beijos e lambidas, enquanto ele aproveitava para apalpar meus seios, não sei como, mas fico louca quando fazem carinhos nos meus meninos, senti que minha calcinha já estava pingando, comecei me contorcer de tesão ao sentir aquilo, e pus minha mão por sobre a calcinha e comecei a me masturbar. Namjoon, parou o que estava fazendo, e começou a apreciar a cena, enquanto me dizia no meu ouvido:

- Isso, noona! Você não sabe o quanto isso me deixa de pau duro!

Namjoon tira um dos meus seios de dentro do vestido, e começa uma brincadeira com o mamilo, me deixando com muito mais tesão e me fazendo gemer pela primeira vez.

- Hm... Isso é tão gostoso, Nam!
- Isso, noona! Geme bem no meu ouvido, chamando meu nome!
- Hm... Ahhh... Hmm.. Aiss...
- Vai, geme meu nome!
- Hm... Ai, Namjoonie!

Ele de repente tira minhas mãos da minha vulva, e chupou meu dedo, dizendo:

- Hm... A noona tá molhadinha, já?

Sem reação, assenti que sim.

Namjoon tira as mãos dos meus seios, e desce para minhas coxas, passando as pontas dos dedos, cada vez mais se aproximando de minha gruta, eu aproveitando o momento de prazer que meu dongsaeng estava me proporcionando, entre carícias e gemidos, sinto um leve toque por cima de minha calcinha, e digo:

- Nam-Namjoon, eu quero sentir seus dedos em mim!

Num ato corajoso tiro minha calcinha, colocando-a dentro da minha carteira, Namjoon vendo a cena impressionado e boquiaberto, eu me deito sobre Namjoon, pego as mãos dele, coloco uma sobre meu seio e outra no meio de minhas pernas, que já estavam abertas esperando os dedos do Nam, com minha mão sobre a dele na minha bucetinha, vou dando a ele as coordenadas de como gosto de ser dedada, entre gemidos, depois que ele pegou o ritmo, deixei ele fazer o serviço sozinho, ele abria minha gruta, e fazia movimentos circulares no meu clitóris com a ponta dos dedos, enquanto brincava com os meus mamilos, já estava quase gozando nos dedos do Namjoon, quando o taxista nos avisou ter chegado a minha residência, nos recompomos, pagamos a corrida, e subimos pro meu apartamento, já nos pegando e beijando, abri a porta do apartamento, com o Nam me atacando aos beijos atrás de mim.

E levei-o para meu quarto, sem perda de tempo, e o empurro fazendo-o deitar na minha cama, e ele diz:

- Noona, você quer me deixar louco, esse quarto só tem seu cheiro, está me alucinando é pior que droga, mas no bom sentido!

Ele senta na ponta da cama, e me puxa ao seu encontro, me abraça ficando com a cabeça próximo a minha barriga e diz:

- Noona, seja minha mulher!
- Serei sua, de hoje em diante!

Namjoon fica de pé me dá um beijo profundo, me fazendo virar de costas para a cama, e lentamente vai me fazendo deitar, lentamente vai descendo o zíper de meu vestido, e vai descendo meu vestido até me deixar completamente nua, depois de fazer isso, para por alguns segundos ele fica fitando meu corpo de cima a baixo, e como se tivesse sido possuído, vai fazendo um caminho de beijos e lambidas, descendo do pescoço até meus seios, onde ele fica por um tempo, chupando-os, brincando com a ponta da língua nos meus mamilos, e apalpando-os, me fazendo revirar os olhos de tanto tesão, aos gemidos chamando o nome de Namjoon.

Fui sentindo os beijos e lambidas dele até meu baixo ventre, e instintivamente meu corpo estava preparado para o prazer, tanto que minhas pernas se abrem, Namjoon me olha, e sorri bem sacana.

De repente sinto uma lambida molhada por toda extensão da minha vulva, me fazendo gritar de tesão, e balbuciar coisas desconexas.

Namjoon pôs os dedos no meu clitóris em movimentos circulares, me fazendo arquear minhas costas, eu já acariciava meus seios, em busca do prazer total, mordendo meus lábios, de repente ele cessa a masturbação, e o olho em sinal de reprovação, dizendo:

- Ai, Nam! Não para, amor! Continuar, eu quero gozar nos teus dedos!

O Nam responde, autoritário de uma forma que me excita mais ainda:

- Não, a noona vai gozar na minha boca!

Nam me penetra com dois dedos, me fazendo gemer alto, em movimento de vai-vem, e começa me torturar, me chupando de uma forma profissional, como se quisesse sugar toda minha alma, sentia sua respiração quente de encontro com minha intimidade, era uma sensação inexplicável, estava sendo possuída pelo meu dongsaeng, já não aguentava mais, meu interior já se contraía nos dedos do Namjoon, que percebeu os meus sinais, começa me chupar com mais intensidade e eu não suportando mais dei um gemido alto e uníssono, e me desfiz na boca dele, olho para Namjoon tentando recobrar o ar, e ele olha para mim com um ar de vitorioso, ele vem me dá um beijo, me fazendo sentir meu gosto na sua boca, e eu troco nossas posições, fazendo com que eu fique por cima e o Nam por baixo, e digo:

- Nam, você acordou a tigresa, agora aguenta as consequências!

Aquilo se tornou um tipo de competição sexual, onde quem vence é quem proporciona mais prazer.

Dou um selinho no Nam, e fico o encarando, enquanto vou desabotoando a sua camisa, ele me ajuda a nos livrar dela, vou beijando cada parte da extensão do abdômen do rapaz e vou descendo, devagar, para torturar o Namjoon, e ouço ele dizer com uma voz arrastada:

- Noona, me chupa vai! Chupa como uma flauta!

Aquilo acionou meu lado puta, já que adoro fazer oral, adoro o fato de estar proporcionando prazer a alguém.

Sem perder tempo, vou desafivelando o cinto, e já me livro dele, sempre mantendo contato visual com minha presa, vou desabotoando devagar a calça, desço o ziper e já me livro da calça jogando no canto do quarto, dando um riso malicioso para ele, e vendo ele com uma cara de que não aguentava de tesão.

O Namjoon estava com um volume descomunal na cueca boxer preta, beijo por cima da cueca, Nam dá um suspiro de aprovação, eu tiro a cueca, o pau dele pula para fora da cueca batendo na minha cara, e eu amando a situação, peço para o Nam sentar na ponta da cama e me ajoelho olhando pra cima, Nam estava de olhos fechados e mordendo os lábios inferiores, enquanto me mandava chupar, comecei masturbar a base do pênis dele, bem devagar alternando com beijinhos na glande, arrancando gemidos, até ele me pedir para chupar com vontade:

- Éll, chupa logo isso! Não me torture desse jeito!

Eu começo lamber toda extensão do pau dele, e coloco a ponta do pênis dele na boca chupando como quem chupa um picolé, vou me deliciando naquele pau delicioso, vou aos poucos colocando milímetro por milímetro do pau na minha boca, até senti-lo todo na minha boca. Vejo-o gemendo:

- Aish, noona! Isso, me chupa todo, noona! Caralho, como sua boca é gostosa e habilidosa!
- Você não viu o quanto, baby!

Volto a chupar com gosto, e sinto o Nam segurar meus cabelos, tomando controle dos movimentos, o Nam movia minha cabeça num vai-vem, fodendo minha boca com força, até que fomos tão forte que consegui fazer uma garganta profunda, ao sentir o fundo de minha garganta, o Nam goza na minha boca, me dando seu leitinho quente, eu como uma boa menina, bebi tudinho, sem deixar nenhuma gota.

O Nam me puxa com força me deita na cama e sobe em cima de mim, abriu minha perna e foi pincelando minha bucetinha me deixando no ponto novamente, e gemi dizendo:

- Nam, me fode!
- Não precisa pedir, noona!! Agora me pede, gemendo meu nome!
- Ahmm... Namie, me fode! Me come, me faz sua!

Nam vai colocando pouco a pouco na minha buceta, me fazendo perder a noção do espaço, me fazendo delirar, virar os olhos, e foi estocando devagar, enquanto me estocava ele se deliciava nos meus seios, lambendo e chupando os mamilos, e as estocadas foram se intensificando, estava com tanto tesão que minha respiração estava pesada, a dele também, os nossos gemidos se misturavam, nossos corpos suados se fundiam e se tornara um só, eu disse:

- M-mas rápido, Nam! Me faz gozar!

Nam segura minhas mãos, e intensifica as estocadas, mexendo os quadris, e meus gemidos ficam mais altos, e finalmente eu gozo, o Nam diz:

- Noona, quero gozar nos teus peitos!

Eu mesmo cansada, me ajoelho e mantendo contato visual com ele seguro os meus peitos, vendo ele se masturbar e gozar nos meus seios.

Me levanto, toda envergonhada, e digo:

- Nam, o que você está pensando de mim?
- Noona, vou pensar que isso foi uma delícia! Melhor noite da minha vida!
- Nam, vamos tomar um banho! Haha! Estamos todos suados!!
- Noona, mesmo suada você é cheirosa e gostosa!
- Pare, eu vou ficar tímida!

Vamos para o banheiro, tomamos um bom banho, um ajudando o outro a se ensaboar, e aos selinhos, saímos do banho, dou uma toalha limpa pra ele se enxugar, e digo meus segredos de como sou cheirosa, eu vou passando hidratante no corpo, enquanto ele segue meus passos, passo perfume e ele também, daí visto uma roupa bem confortável, e o Nam veste suas roupas e nós vamos para a cozinha:

- Vem, Nam! Já te alimentei de um jeito, agora vou te alimentar de comida também!
- Hm... Tanto esforço físico me fez ficar com fome mesmo!
- Haha! Vou fazer sanduíches com um suquinho natural!
- Hmm...

Fomos conversando, até que eu terminasse de fazer nosso lanche, e sentei junto dele no balcão, comemos o lanche, e Namjoon me diz que precisa ir, que está tarde:

- Noona, preciso ir!
- Nam, dorme aqui!
- Não, noona outro dia eu durmo!
- Ok! Saiba que eu amei o que houve hoje!
- Haha... Eu também, a noona é bem gostosa e que boca você tem!
- Assim fico envergonhada!
- Deixe de coisa, você sabe que é mesmo!

Enquanto levava o Nam lá fora íamos conversando, chegamos lá na frente do prédio, me despedi com um beijo e disse:

- Nam, quando chegar me avisa!
- Ok! Por isso te chamo de noona, fazemos o que fazem os namorados, e você toma cuidado de mim.
- Deixa de besteira, vai que tá tarde!

E assim, começou minha aventura com meu dongsaeng na Coréia do Sul, não disse que algo me prendia aqui.

- Fim -


Notas Finais


Obrigada!
Espero que tenhas gostado, sinta-se a vontade para fazer algum comentário!


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