História A Normal e a Drogada - Ta Pegando Fogo, Bicho

- Zoe ? Você está bem ?

- Madison pergunta estalando os dedos na minha frente.

- Hã... estou sim! - Sorrio.

- Então, você aceita se casar comigo ?

- É claro que eu aceito! - Lhe dou um beijo e lhe abraço forte - Eu quero viver com você para sempre! - Olho nos seus lindos olhos azuis.

- Eu também quero viver com você para sempre. - Ela diz baixo e me beija tirando minha blusa.

Ela me pega no colo e me leva para nossa cama. Ela sobe por cima e tira a minha blusa e o sutiã e chupa os meus seios, enquanto fico com as mãos adentrando seus cabelos. Ela aperta meus seios e desce trilhando um caminho de beijos na minha barriga.

Seus beijos quentes em meu corpo me arrepiava e me excitava. Ela tira sua blusa e a minha saia e me olha provocativa.

Madison tem todo aquele jeito provocador e sensual que eu amava ver. Ela tira a minha calcinha e volta a beijar minha boca. Ela desce deslizando sua língua pelo o meu corpo e chega até o meu íntimo. Ela me chupa de uma forma tão gostosa que me faz gozar a rápido e querer repetir mais e mais.

Beijo sua boca, dou chupões em seu pescoço, tiro seu sutiã e chupo seus seios, deixando eles bem vermelhos e duros. Volto a beijar sua boca e ela gira me fazendo ficar por baixo novamente. Ela se senta no meu rosto e então começo a estimular seu íntimo com a língua e os dedos.

Passado um tempinho, ela goza e ficamos juntas nos beijando. Acaba o sono chega e adormecemos com os rostos virados um para o outro.

Na manhã seguinte, acordo sentindo um cheiro de fumaça. Vejo que o meu quarto está com um pouco de fumaça entrando e eu não sabia de onde estava vindo.

- Madison, acorda! - Cutuco ela. Me levanto e visto uma camisola.

- O que houve ? - Ela pergunta esfregando os olhos - Que cheiro de fumaça é esse ?

- Acho que está vindo de lá de fora. - Vou até a janela e vejo que a casa da vizinha está pegando fogo

- Meu Deus! - Fico chocada.

- Como essa casa foi pegar fogo?! - Madison pergunta do meu lado.

- Será que morreu alguém ?

- Pergunto.

- Vamos lá saber. - Saímos da janela e vamos para fora da casa.

No gramado da outra casa, havia algumas pessoas tentando apagar o fogo, mas parecia ser impossível apagar com baldes.

- O que houve, Fiona ? - Pergunto me aproximando dela.

- Deu a louca na Arlequina e ela incêndio essa casa.

- O que ? Foi ela que fez isso ?

- Ela assenti - Mas por que ? Por que incendiar a casa da vizinha ?

- Eu disse que essa garota iria só nos trazer problemas. - Diz Madison.

- Ela queria algumas flores do jardim da vizinha, mas a vizinha não quis dar porque se assustou com o jeito dela. Então ela entrou escondida na casa e incêndio o jardim, mas o fogo acabou se espalhando. - Fiona explica.

- E aonde essa louca está ?

- Pergunto.

- Presa.

- Menos mal. - Diz Madison.

O corpo de bombeiros chegam e controlam o fogo. Por sorte não havia ninguém em casa! Quando Arlequina colocou fogo na casa, a dona havia saído.

Mais tarde, vamos na delegacia soltar a Arlequina. Quando chegamos lá, ela estava sentada no banco com as mãos algemadas e com um policial do lado dela. Se não for alucinação minha, acho que ela estava paquerando o policial. Ela olhava pra ele tão sensual e mostrava a língua e ele nem dava moral.

- Mãezinhaaa!! - Ela diz indo abraçar a Fiona - Me tira daqui! Esse povo está me maltratando! - Ela faz uma cara de choro e abraça ela como uma criança.

- Mas porque estão maltratando ela ? - Fiona pergunta olhando pro policial - O que fizeram com você ? - Ela afasta Arlequina e olha em seus olhos borrados de maquiagem.

- Não maltratamos ela! - Diz o delegado atrás de nós - Apenas tivemos que dar umas doses de choques pra ela parar de bater nas grades e ficar xingando todos bem alto.

- E por que não deram só um remédio pra ela se acalmar ? - Pergunto indignada.

- Só temos venenos de ratos aqui, mas os médicos não recomendaram dar para os detentos ainda. - Ele sorrir debochado e a Madison rir.

- Se eu comer um veneno de rato, eu viro um rato ? - Arlequina pergunta se virando pro delegado.

- Jesus! - Fiona diz revirando os olhos e se afastando de Arlequina

- Podemos levar ela logo ?

- Pode sim. Aqui está uma cópia dos crimes de roubo que ela terá que responder e pagar. - Ele entrega um caderno pra ela e o outro policial tira as algemas da Arlequina.

- Tudo isso são pessoas que ela roubou ? - Madison pergunta espantada.

- São sim. É quase um livro de 200 páginas.

- Vamos embora. - Fiona diz pegando no braço da Arlequina.

Vamos para casa e quando chegamos a mesa de jantar já estava pronta. Não sei como isso aconteceu, até porque não temos empregados ainda.

- Desinfeta! Ai é o meu lugar.

- Madison diz ao ver Arlequina indo se sentar do meu lado.

- Como a mesa está pronta, se não temos empregados ? - Pergunto curiosa.

- Digamos que a minha mãe usou seus poderes novamente. - Diz Madison.

- Isso de poderes não existe, amor. Não é real!

- Quando eu fumo umas ervas eu vejo cada coisa linda! - Arlequina diz olhando contente pro nada - Mas derrepente escurece e vejo um abismo. - Ela faz uma cara de choro.

- É nisso que dá usar drogas. - Diz Fiona, se sentando na cadeira no topo da mesa.

- Antes de começamos a comer, eu queria dizer algo. - Madison se levanta com uma taça na mão - Eu quero fazer um brinde ao meu noivado com a Zoe. - Ela levanta a taça e eu me levanto junto com Arlequina.

- Até que enfim vão se casar! - Diz Fiona, se levantando.

- Um brinde ao nosso amor e a nossa união que estará celada em breve. - Diz Madison e batemos as taças.

- E um brinde a você, Madison, por ter entrado na minha vida e se tornando tudo pra mim. - Ela sorrir e me da um beijo. Batemos as taças novamente.

- Eu quero fazer um brinde também. - Diz Arlequina.

- Então faça! - Diz Fiona.

- Eu quero agradecer por vocês terem me adotado e me tirado da cadeia. Vocês são de mais! - Ela diz meio alto as últimas palavras e levanta a taça.

Batemos as taças novamente e nos sentamos para jantar. Quando acabamos, Madison e eu ficamos na namorando sala, Fiona estava lendo um livro de magias e Arlequina estava no quarto.

"Eu sou uma desequilibrada aberração em uma série de vitórias.

Eu ganharei essa cidade.

Você não pode me deter!

Eu sou uma selvagem.

Sim, eu sou uma selvagem." 

Um som alto começa a tocar do nada, vindo do quarto da Arlequina.

- Jesus! Essa garota quer me matar de susto. - Diz Fiona.

- Mas que cheiro de queimado é esse ? - Pergunto receosa.

- Sai da frente!! - Arlequina desce as escadas correndo com uma lixeira pegando fogo.

- Mas que diabos é isso agora?

- Fiona pergunta olhando Arlequina correndo.

Vamos atrás dela e vemos ela chutar a lixeira longe e várias coisas queimadas cair na rua.

- Por que você colocou fogo na lixeira ? - Madison pergunta.

- Eu tenho que queimar tudo roubei antes que ele venha me buscar.

- Ela diz olhando pra lixeira.

- Ele quem ? - Pergunto curiosa e ela se vira pra mim.

- O Coringa.

- E quem é esse ? - Fiona pergunta.

- É o seu pai ? - Pergunto.

- Não. Ele é o meu amor! - Ela sorrir suspirando.

- Era só o que faltava! Outro louco. - Madison diz revirando os olhos.

- E quando ele vem ? - Pergunto.

- Amanhã. Ele vem todas as quartas me visitar quando tem uma folga do trabalho. - Ela diz bem contente.

- Pelo menos trabalha. - Diz Madison.

- E ele sabe aonde você está ?

- Pergunto.

- Ele sempre sabe.

- Bom, se ele não destruir a casa da vizinha ou a nossa, será bem vindo aqui. - Fiona diz e Madison olha pra ela indignada.

Fico sem demonstrar qualquer reação e Arlequina fica sorrindo de orelha a orelha.

Só espero que o namorado dela seja mais normal do que ela...