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História A nossa eterna primavera - Prólogo


Escrita por: poetanonima

Notas do Autor


Olá, pessoal!
Bom, primeiramente quero dizer que dediquei um grande tempo e esforço escrevendo a fic, portanto, espero do fundo do meu coração que vocês realmente gostem. <3
Como a história de amor entre Robin e Regina dará início na primavera, não posso deixar de apontar que estou postando a fic nessa estação do ano justamente por isso haha :D
Essa história mexe muito comigo, e espero fazer vocês se emocionarem enquanto leem tanto quanto eu me emociono enquanto escrevo.
Desculpe por qualquer erro é boa leitura! <3
(não se esquece de deixar seu comentário, pode ser criticando ou elogiando, isso é super importante para mim)

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction A nossa eterna primavera - Prólogo


   O dia amanhecera frio, o que deixava tudo ainda mais melancólico. O celular de Robin despertara, e ao olhar as horas, ele lembrou-se de que dia era aquele. Sempre acordava mais cedo nesses dias. Mais um mês. Quase cinco anos. 
   A ideia de não tê-la ali com ele ainda o perturbava; mesmo depois de 4 anos e 9 vezes, a dor ainda não passara. 
   Ele ouviu a risada da loira ecoar pelo seu quarto. Era impressionante como ele tinha essas sensações tecnicamente "boas" mas ao mesmo tempo tão dolorosas justamente nos piores momentos. Na verdade, todo momento era o pior momento para ele ter essas sensações. 
   Os olhos de Robin encheram-se de lágrimas. Gotas começaram a rolar por seu rosto enquanto a mão trêmula dele direcionava-se a sua face numa tentativa falha de limpar aquilo. Os lençóis brancos de sua cama estavam tão bagunçados quanto sua mente. Cortinas escuras ocultavam a luz do lado de fora, mas ainda assim era possível perceber um pouco da claridade que começara a aparecer no céu chegando com o novo dia. 
   O grandioso quarto possuía paredes brancas e o restante dos objetos que o enfeitavam, em sua maioria, eram de cores escuras. A máquina de escrever de Robin o encarava como se estivesse convidando-o a voltar para aquele mar de sofrimentos da noite anterior. Seu refúgio sempre fora as letras e as tintas.
   Após alguns minutos pensando, Robin levantou-se e dirigiu-se ao banheiro. Passaria na mesma floricultura de sempre, levaria flores ao túmulo dela e seguiria para o trabalho. Os dias em que tinha que seguir essa rotina eram, sem dúvidas, os mais dolorosos. O fato de não ter ninguém ali para ajudá-lo atormentava sua cabeça. Viver sozinho era uma droga. Viver sem ela, sem seus cabelos loiros, seus olhos verdes e dentes tortos era uma droga. 
   A água quente caia sobre o corpo de Robin que já não possuía mais aquela cor dourada e alegre, pois fazia tempo que ele não pegava sol. Sua pele estava extremamente clara e era possível observar suas veias passando pelos seus braços que ainda eram musculosos. 
   Os pensamentos de Robin o sufocavam. Sua dor nunca o abandonara desde aquele terrível dia, e isso era tão ruim que ele não sabia nem descrever. Robin realmente sentia-se sufocado. Sentia como se estivesse em uma daqueles pesadelos em que algo ou alguém que lhe dá medo estivesse te perseguindo, mas você não consegue sair do lugar em que está e muito menos gritar. Era exatamente assim que ele se sentia, e quem o perseguia era sua dor. 



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   Robin entrara na floricultura Mills. A moça ruiva que na maioria das vezes o recebia estava lá para lhe entregar as rosas azuis, mas a morena que geralmente andava por lá não estava presente naquele dia. Robin não sabia o nome delas porque não se importava com isso, mas sempre notava a presença delas lá. 
   – Suas rosas azuis, senhor Locksley – Zelena o entregou as flores com um sorriso no rosto, mas não recebeu um obrigado em resposta. Robin fez o pagamento e foi embora. 


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   O cemitério era um lugar bonito, exceto pelas lápides que lá haviam. A grama verde estendia-se até onde os olhos podia alcançar. Robin direcionou-se à lápide com o nome "Emma de Locksley" e ajoelhou-se em frente à pedra. Depositou as flores lá e ficou olhando um tempo para um ponto fixo no chão. 
   – Sabe, Emma... – começou Robin. –  Rosas azuis têm muitos significados, e um deles é a "busca pelo impossível". Por isso sempre trago elas aqui... Não sei se você me entende, mas de onde você está, espero que um dia possa me perdoar – Robin já tinha sua voz embargada pelo choro. – Talvez seu perdão seja impossível de se conseguir, mas mesmo assim eu tenho que pedir perdão. Me desculpe, Emma. Me desculpe, por favor. Eu devia ter te dado mais atenção... Se eu não fosse tão ligado ao trabalho... Ah, Emma, como eu queria ter você aqui. Como eu queria ser perdoado! Sabe, às vezes eu consigo sair um pouco para tentar me divertir, para tentar esquecer dos problemas... Mas eu nunca mais fui feliz desde que você morreu – o homem fez uma pausa, e logo depois continuou. – Me desculpe, mana. Eu sempre vou te amar. Sempre.
   Robin ficou parado ali por mais um tempo, e depois seguiu caminho para o trabalho. 
   
   Posso dizer que Robin não mais vivia, apenas sobrevivia. Mas alguém chegaria lá para trazê-lo de volta à vida. Alguém chegaria lá para floresce-lo. 
 


Notas Finais


Pessoal, espero que vocês tenham gostado!
Por favor, se tiverem gostado, favorita a fic, comenta e recomenda! É super importante é me deixará super feliz!
Ah, eu também criei um perfil pra fic no twitter! Siga @anossaprimavera :)
Tchau! ;D


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