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História A nova geração: Imprevistos - O colar


Escrita por: Potterhead_Sly

Notas do Autor


Esse capítulo quase não sai hoje pois a energia aqui em casa tinha caído kkkkkkkkk mds

Capítulo 11 - O colar


Fanfic / Fanfiction A nova geração: Imprevistos - O colar

Mesmo com Scorpius me envolvendo em seus braços, minha pele permaneceu arrepiada, algo que detestei pelo simples fato de estar num estado vulnerável, algo que nunca gostei de senti. A Voz foi capaz de nos dedurar indiretamente e ainda nos acusar de sermos perigosos e imprevisíveis. Estamos ficando sem tempo.

Olhei para os lados, reparando no efeito que a fala da Voz causou. Rebekah estava sozinha e agitada, onde diabos o James se meteu? Kelsi e Fred estavam abraçados num canto, os professores tentavam acalmar os alunos apavorados, onde estes alguns mais velhos olhavam desconfiados uns para os outros e os mais novos choravam pateticamente. Acho que a palavra "caos" não dava para descrever como estava salão. Mais uma vez um baile de Halloween foi arruinado por praticamente o mesmo motivo, a maldita Voz que desta vez não perdeu tempo em se expor.

Scorpius me apertou mais contra si e levantei meu queixo para poder olha-lo, meu namorado estava com um semblante calmo de mais e depositou um beijo em minha testa, um gesto protetor que particularmente achei fofo e ao mesmo tempo desnecessário, uma vez que nem com medo eu estava.

- A Voz está passando dos limites - resmunguei - e está nos deixando sem tempo ou saída.

- Vamos descobrir quem é a Voz e fazê-la parar com tudo isso, não é assim que sempre agimos? No fim tudo se resolve. - ele garante me provocando um sorriso.

- É tem razão. - me solto dele gentilmente, bufando pelos lábios. - E eu sei que parece meio estranho, mas eu suspeito do James, também não sou a única a pensar assim.

Scorpius franze o cenho.

- Porque acha isso?

- Ele nem sequer ouviu a Voz e nem ao menos está na salão.

Ele olha em volta e em meio a todos os alunos agitados e desconfiados, Scorpius não encontrou meu primo. Sei que é errado duvidar de não apenas um parente, mas um amigo também, mas o que eu poderia pensar numa situação dessas? Talvez James coincidentemente saía dos locais em que a Voz surge e reaparece quando ela some, tudo realmente possa ser uma coincidência, mas eu simplesmente não acredito nisso.

Junto ao Scorpius me aproximo de Rebekah, ela estava aflita e empurrava qualquer aluno que entrasse em seu campo de visão, ela de fato estava procurando pelo namorado e a qualquer momento minha amiga iria chorar. Segurei seu ombro repentinamente fazendo primeiro sobressaltar e me olhar desapontada por perceber que eu não era quem Rebekah queria.

- Onde está o James? - perguntei em um tom mais elevado que a gritaria do alunos do primeiro ano para minha amiga escutar.

- Eu também quero saber! - ela funga fazendo gestos largos. - Estávamos nos divertindo, aí ele disse que ia pegar um ponche e não voltou, a Voz apareceu e nada dele... Será que a Voz é o James, ou pior, está me traindo?

- Não sei Beky, mas desculpe isso é muito suspeito e realmente estou desconfiando dele.

Rebekah balança a cabeça negativamente com os olhos fechados como se não quisesse acreditar em nada. Logo ela, Rebekah Finnig, uma das alunas mais autoconfiante e desapegada de Hogwarts, desesperada pelo namorado que não aparece. Eu queria fazer alguma coisa para acalma-la mas nada tinha a mente, troquei olhares com Scorpius, mas ele estava distraído com alguma coisa que não dei importância.

Ao finalmente encontrar a palavras certas um aluno gordinho do mesmo ano que nós passou correndo por perto e gritando que era o fim do mundo bruxo. Eu e Rebekah nos entreolhamos e começamos a gargalhar. Algumas pessoas realmente são exageradas.

Sentimos alguém se aproximar, e o infeliz ainda estava com um sorrisinho debochado nos lábios e olhava o redor um pouco admirado.

- Oi meninas, trouxe o ponche. - James anuncia - E o que diabos aconteceu aqui?

 Os olhos da Rebekah se encheram de água e antes dela se afastar correndo, minha amiga deu uma série de socos no peito de James que nem o causaram uma careta de dor. Olhei com acusação para meu primo enquanto cruzava os braços.

- O que foi que eu fiz? - ele pergunta massageando o local atingindo e me olhando com as sobrancelhas arqueadas.

- Onde você esteve? - quis saber.

- Fui pegar um ponche, eu havia dito a Rebekah.

- Sim, mas você saiu bem na hora que a Voz contou a todo mundo que há seis alunos assassinos na escola! - fiz gestos largos e apontando de forma causadora ao meu primo.

- Olha não tenho culpa que não ouvi a Voz, e também não sou ela! - James deu um passo para trás e abrindo os braços dramaticamente como se não estivesse acreditando no que escutou.

- Prove.

Saí de perto e antes de estar completamente afastada eu o ouvi berrar:

- Senão o quê?

- Senão eu vou investigar ainda mais fundo e se descobrir que você é a Voz eu serei obrigada a te dedurar, dizendo que você fez tudo sozinho e que tentou se esconder atrás de nós, e acredite, eu realmente irei fazer isso.

- Isso é ridículo, Rose!

Talvez eu estivesse blefando, mas alguma coisa não estava certa, alguma coisa precisava ser investigada. James estava solto de mais quando voltou, como se soubesse que aquilo iria acontecer.

Andei a passos apressados para fora do salão ignorando completamente os pedidos dos outros monitores-chefes para ajudar com aquele caos, mas eu realmente precisava pensar. Scorpius veio atrás de mim e quando parei num em frente a uma janela me apoiando nela, senti a mão de Scorpius em minha cintura.

- Vai dar tudo certo, talvez James esteja falando a verdade e ele nem está envolvido nisso da Voz. - ele coloca seu queixo em meu ombro, fazendo-me sentir aquele seu perfume amadeirado que é simplesmente impossível de esquecer.

- Não sei, Scorpius - virei minha cabeça um pouco para o lado para fitar seus olhos azuis gélidos que me fitavam de volta - está tudo muito confuso e suspeito de mais, eu só queria que as coisas fossem um pouco mais simples.

- Estranho uma aluna da Ravenclaw dizer isso - Scorpius levanta uma sobrancelha em um tom divertido me fazendo dar um tapa leve em sua bochecha. - O que seria a vida sem um pouco de mistério, Rô?

Não o respondi, ficamos ali parados olhando para a noite lá fora até que somos obrigados a ajudar os monitores a controlar todos os alunos e levaram-os para suas respectivos Salas comunais. Uma semana após o fracasso do baile de Halloween ocorreu uma partida de Quadriboll entre Ravenclaw-Hufflepuff.

Estava sentada com minhas amigas na primeira fila, eu meio que fui arrastada para lá pela Kelsi - uma fanática pelo jogo e só não joga também por causa de seu medo de altura - Rebekah estava ali a força também, com um bico enorme e uma carranca bem enfática, ela não falava com James desde o baile, mesmo meu primo correndo atrás dela - algo que nunca achei que um dia aconteceria.

O jogo empatou quando Naara apareceu discretamente com uma expressão aflita e confusa que me deixou um tanto intrigada e quando me puxou para um canto minhas amigas não conseguiriam simplesmente omitir a expressão causadora para a garota.

- Aconteceu alguma coisa? - pergunto já sabendo que sim.

- O colar que Liv usava, simplesmente sumiu! - Naara exclama me fazendo revirar os olhos por dentro

- Não pode ter sumido desse jeito. - retruquei. - Mas o quê que você estava fazendo na Câmara Secreta? Você checa semanalmente o defunto da garota, que nesse ponto já deveria ter se decomposto, para se certificar que o corpo da Liv não criou vida e saiu andando?

- Não é momento para brincadeiras, Rose - ela novamente exclama, desta vez recebendo olhares dos demais alunos na arquibancada. Naara se inclina para frente e baixa o tom da voz. - Eu só fui era vez lá desta que jogamos o corpo de Liv na Câmera, só fiquei com um peso na consciência, como se uma vozinha estivesse me guiando até lá - Naara se interrompe para respirar fundo -  e percebi que o colar da Liv, um com o pingente em formato de flor, sumiu. Eu não peguei e você também não pegou, então quem poderia ter sido?

- Vou saber? Eu nem mais pensava em Liv até você menciona-la semanas antes. Tem certeza absoluta que ninguém te viu quando você a matou?

- Tenho, mas você não acha que essa pessoa já teria dito algo?

- Não sei, talvez essa presença que você está sentido talvez seja um sinal que alguém mais sabe.

O rosto de Naara empalideceu.

- Sabe de quê? - Luke pergunta quando se aproximou.

- O que você ouviu? - a morena pergunta alarmada.

- Só o que a Rosie disse: "um sinal de que alguém sabe". Do que vocês estavam falando? - Luke se senta e passa o braço pela cintura da assassina de sua irmã.

- Nada de interessante. - murmurei indiferente.

A torcida da Ravenclaw - principalmente Kelsi - deu um berro de animação e foi a euforia, um sinal claro que minha Casa ganhou o jogo. Eu teria me alegrado junto com os demais se Lindy não tivesse passado por nós com um adorno diferente e seu pescoço, que me era estranhamente familiar. Naara também percebeu e apertou meu braço com força. O colocar que Lindy usava - um com pingente de flor - era o mesmo que a Liv tinha.

   


Notas Finais


Hummmm (adoro escrever esse hum exagerado kkkk)

O colar de uma menina morta num pescoço de uma menina suspeita? Muito interessante, não? James novamente some quando a Voz aparece.... Suspeito, muito suspeito....


Hahahahaha amodoro sz


Até a próxima Baes!!!! ❤❤❤


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