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História A nova geração: Imprevistos - Um bom dia para morrer


Escrita por: Potterhead_Sly

Notas do Autor


Eu sei que eu disse que este capítulo era o último, mas na verdade este é o penúltimo antes do epílogo kkkkkkk sou um pouco desatenta :v

Capítulo 18 - Um bom dia para morrer


Olhei em direção ao recém chegado com as sobrancelhas unidas, ela estava em posição de ataque ainda com a varinha voltada para Lindy, pela primeira vez desde que a conheci ela não era a garota em defesa preocupada com a morte que provocou, ela estava decidida, focada e controlada.

- Como você ousa? - Lindy pergunta obstinando uma expressão feroz.

- Ousando, minha querida. - Naara avançou varios passos mas ainda mantendo uma boa distância de Lindy.

- O que houve com você? - questionei incrédula para minha antiga amiga.

- Luke me contou tudo, abriu o jogo para mim e revelou o que essa aí - indicou Lindy com o queixo - estava planejando fazer e me obriguei a me juntar pois não aguento mais ela por aqui.

- Aquele traíra - Lindy resmunga enfurecida - e você Naara nem deveria estar aqui, isso não é da sua conta, não basta me matar uma vez?

- Claro que não.

Naara lançou um feitiço na Lindy, a garota quase caiu para trás mas usou sua varinhas para acertar o garota, mas o feitiço atingiu uma lâmpada que retornou quase nos atingindo. Eu não sabia o que fazer, estava desnorteada e meu único foco era Hugo, pouco me importava o que poderia acontecer, eu precisava chegar até ele. No momento da confusão notei que o James tinha pegado o colar, mas Lindy percebeu, o que me impediu de fazer qualquer gesto que fosse.

- JÁ CHEGA DE PALHAÇADA! - ela berra jogando sua varinha no chão e pega meu irmão, um objeto prateado e afiado surge em suas mãos, o preciona no pescoço dele. - Se mais alguém der um de engraçadinho o ruivo aqui vai ter o pescoço aberto!

Todo mundo parou e eu fiquei paralisada, não pensei em mais nada, neu coração batia forte de medo, só queria meu irmão em meus braços, que este ainda parecia não perceber o que está ocorrendo ao seu redor. Olhei com desespero para meus amigos, eles permaneciam em choque, qualquer movimento está a mercê da vida do Hugo.

- Ótimo, é bom ter o controle em minhas mãos. - Lindy disse mas não soltou o Hugo. - É o seguinte: ou você me dá o colar, ou o Hugo morre.

James hesitou, tinha quase certeza que o garoto não tinha certeza do que fazer, eu não deveria duvidar de meu próprio primo, mas eu não estava pensando direito, minha cabeça tinha parado de funcionar. O olhei com súplica e James hesitou, mas jogou o colar aos pés de Lindy.

- Muito bom, sábia escolha. - ela elogiou e pegou o colar com a mão livre. - Mas é uma pena que isso não significa nada para mim e que este aqui não será poupado.

Lindy cortou sem piedade o pescoço do meu irmão.

- NÃO! - berrei com toda a pouca força existente em mim.

Meus joelhos fraquejaram e o encontro com o chão foi inevitável, meu corpo inteiro tremia violentamente, lágrimas formavam uma cachoeira em minhas bochechas molhando assim a gola de minha blusa, não conseguia processar nada mais, a única coisa que focava era no Hugo caido sem vida no chão, um bocado de sangue jorrava de seu pescoço e manchava seus veste branca, aos poucos os lábios dele iam ficando arroxeado, os olhos iam perdendo o brilho e pele se tornando cada vez mais pálida, quase transparente.

Ver aquela cena acabou fazendo uma parte de mim se quebrar, era como se faltasse alguma coisa no meu coração e nada iria preencher o vazio que sentia. É TÃO INJUSTO, queria berrar,  mas a voz não saía, estava tremendo, meu irmãozinho... Morto pela aquela vadia desgraçada. Aos poucos meu choro se tronou esganiçado e nem isso eu conseguia fazer emitindo som. Fiquei em prantos, tendo que aceitar o fato de que meu melhor amigo e irmão está morto e nada do que eu possa fazer irá mudar isso.

Engatinhei até o Hugo e o abracei, ignorando que ele estava sujo de de sangue, o que deixaria eu suja, mas o o que importa? Olhei para cima debilmente, e Lindy sorria como uma inocente, mas suas mãos ensanguentadas não valorizavam o sorriso forçado. No momento eu quis matá-lá, o ódio me consumiu, a única coisa que eu queria era ver o sangue dela escorrer pelo chão igual como ela fez com Hugo.

Antes que eu possa tomar aquela atitude imprudente, Naara James, Teddy, Fred e Scorpius partiram para cima dela, mas não consegui ver muito bem o que estava acontecendo pois meus olhos estavam sem foco, igual minha neste instante. Sinto Rebekah e Kelsi se sentaram ao meu lado, reparei que elas choravam, mas não deixei que me abraçarem. A dor precisa ser sentida.

- SAÍA DA FRENTE, ALBUS! NÃO QUERO FERI-LO! - escuto o berro de James após o som de feitiços sendo lançados se cessar.

Olhei para cima e percebi o que estava acontecendo: Lindy mandou Albus protege-la enquanto tentava de alguma forma recuperar o colar que havia ido para debaixo de um armário. Ela sabia que os garotos não teriam força pare enfrentar o Albus. Aquela covarde!

Eu precisava fazer alguma coisa e como eu já não estava mais em meu estado perfeito, me levantei com esforço olhando para Lindy com um ódio que eu nem sabia que eu poderia um dia sentir.

- O que você vai fazer? - Kelsi pergunta testando me segurar.

- Vingar a morte do meu irmão. - respondi com a voz embargada e me desviando de seu aperto.

Sem pestanejar peguei minha varinha e passei por entre meus amigos para avançar na pessoa obtusa que a Lindy era.

- De todos os infelizes que tive o desgosto de conhecer, Blás Zabini, Keith, Logan... Você foi o pior deles, mesmo tendo sofrido na mão dessas pessoas nenhuma delas chegou a machucar alguém que eu amo, mas você.... Você matou meu irmão, não quero rebaixar-me ao seu nível, mas você precisa pagar!

- E o que você vai fazer? Lançar-me uma poção do amor? - Lindy revirou os olhos e riu com deboche, voltou sua atenção para o colar debaixo do armário como se eu não fosse nada. Aquilo só acendeu mais ainda a chama de fúria que havia dentro de mim naquele momento.

- Você tem que aprender a nunca me subestimar. - disse entre dentes e puxei desprevenida a garota loira pelo cabelos e lancei sua varinha pela janela.

- Você acha que tenho medo de você? Por favor! Rose, aceita, você não tem coragem de me matar, seja racional.

- Estou sendo, se você está me enrolando então é porque sabe que tenho coragem.

Lindy tentou sorrir com sarcasmo mais logo se transformou em puro horror quando coloquei-a defronte da maior janela e apontei minha varinha para ela.

- Rose, por favor...

- Avada Kedavra!

Lindy deu um berro esganiçado e caiu para trás, o que levou-a a uma queda de quase quinze metros.

O medo de ir para Azkaban não veio imediatamente, para falar a verdade eu nem pensei naquela possibilidade, me virei e encontrei meus amigos me encarando, por uma lado estavam pasmos por minha atitude e por outro aliviados. Eu estava coberta pela adrenalina que sem pensar eu soltei uma risada aleatória qur me fez questionar o nível de minha sanidade.

Aos poucos os olhos do Albus foi voltando ao verde, sinal de que a maldição Imperius e aquela estranha manipulação de Logan havia cessado.

- O-oque houve? - ele pergunta tonto.

- Uma longa história.... - James diz sorrindo e pondo a mão no ombro do irmão.

Scorpius veio em minha direção e abraçou ternamente do modo mais forte que conseguiu. Eu estava precisando daquilo, a ficha ainda não havia caído e sei que quando acontecer irei precisar dele e Scorpius estará lá para mim.

- O que vamos fazer com o jarro? - Fred pergunta rompendo o silêncio que se instalou.

- Queimar? - Teddy sugere.

- Não acho que será uma boa ideia. - Kelsi disse. - É melhor levarmos para a McGonagall.

- E explica o que houve. - Rebekah concorda sendo abraçada por trás por James.

- E como fica o Hugo? - perguntei já com as lágrimas ameaçando a tornar a sair.

- Devemos levá-lo para baixo, a essa hora não há ninguém acordado então dá para andar com ele flutuando por aí. - Naara disse calmamente.

James levitou meu irmão, Rebekah pegou o jarro e o colar e descemos as escadarias. Scorpius e eu ficamos para trás.

- Como você está? - Scorpius pergunta por perguntar já sabendo da resposta.

- Tirando o fato de estar com raiva da Lindy, em prantos pela morte do Hugo, feliz por finalmente termos um sossego, em êxtase por matar alguém, preocupada com o que vai acontecer comigo depois que descobrirem a verdade... - suspirei - Eu estou bem.

Quando paramos na frente da estátua da gárgula e subimos as escadas e bati na porta sem hesitar.

- Entre. - pediu a diretora.

Assim fizemos, finalmente o mal tinham passado, ou quase.



Notas Finais


Eu sei, eu sei
Me perdoem! Não me matem! Amo vocês!


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