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História A nova geração: Imprevistos - O final


Escrita por: Potterhead_Sly

Notas do Autor


O FINAL UHUUUUUU!!!!!!!!!



Perdoe-me pelo cap curtindo, eu disse que iria sair desse jeito :v

Capítulo 19 - O final


Narradora



Quando os Marotos, Albus, Scorpius, Rebekah, Kelsi e Naara entraram no gabinete da McGonagall e diretora ficou surpresa, depois confusa e imediatamente pediu numa explicação, assim, cada um o fez, dos seus pontos de vistas, é claro. Eles ficaram um bom tempo ali e Rose não conseguiu abriu a boca, pois se o fizesse sabia que iria desmoronar em lágrimas e não tetia nada que o fizesse parar.

Minerva não gostou muito de como esse história toda acabou, ela preferia que eles tivessem contado a ela desde o início, mas ficou contente que - quase - todos saíram ilesos, ficou realmente surpresa quando soube que a Rose matou a sangue frio a Lindy... Ou melhor, Lindsay Olívia Whitfield. Ela não considerou-a como perigosa e nem nada disso, resolveu fingir que ela não fez nada e retratou a morte da garota como um terrível acidente, já que ninguém a conhecia e era de outra época então não causou muito ibope.

Hermione e Ron Weasley receberam a notícia da morte do filho de uma forma simples, cautelosa e bem formal, eles que não reagiram muito bem, mas quem reagiria? Hermione chorou por dias, sem poder se controlar, Ron culpava-se mesmo não sabendo da história completa. Ambos estavam inconsoláveis e a casa dos Weasley permaneceu em luto por muito tempo.

No dia do enterro Rose não queria sair de casa, ela não queria ver ninguém, não queria escutar pessoas irrelevantes e que não se importam dando seus pêsames, mas ela foi praticamente empurrada para o cemitério.

- Não quero estar aqui. - Rose resmunga.

- Seu irmão não iria querer isso. - Scorpius tenta consolar.

- Mas meu irmão está morto, se estivesse vivo não iria querer me ver chorar e iriamos tomar um picolé de abacaxi.

Scorpius revira os olhos já acostumado com a teimosia da namorada, pegou na sua mão e sem dizer mais nada foi para uma sorveteria trouxa, ele não tinha a mínima ideia do que era picolé até que viu a Rose comendo uma vez e depois de provar adorou.

Eles compraram dois picolés de abacaxi e se sentaram no meio-fio e não disseram mais nada. Scorpius não se acostumou com esse silêncio anormal de Rose e sempre que podia tentava trazer de volta a garota alegre por quem se apaixonou, raramente ela dava sinal de vida. Quando a hora do enterro começou os dois adolescentes seguiram para dentro dos portões de ferro do cemitério, Rose não queria falar uma única palavra, mas fora obrigada para fazer o discurso.

- Nesta última quarta-feira, dia 18 de novembro, Deus levou consigo mais mais uma alma inocente. A vida de Hugo Weasley foi cessada mas mãos de uma garota, que hoje também está morta. - dizia o padre.

"Ótimo", Rose pensou. " Ele não está ajudando"

- Hugo de quinze anos teve uma vida tranquila, com poucas dificuldades, mas a vida do garoto também não era as mil maravilhas... - o padre prosseguiu tirando a Rose do sério. - É uma pena imensa que que sua vida tão jovem tenha acabado. Mas se Deus quis assim, então porque devemos questionar duas escolhas?

"Trouxas! Sabem de nada! Mamãe tinha que insistir em fazer um enterro formal e com os costumes trouxas? Eu hein!" Rose começou a ficar inquieta e passou a ignorar o senhor lá na frente vestindo uma bata branca e dourado.

Pelo crepúsculo o insensível padre trouxa pediu a Rose para ela fazer o discurso de despedida.

- Eu realmente não sabia o que dizer - ela começou não olhando para os pessoas mas sim para o corpo sem vida do irmão que jazia em um caixão semi aberto. -, mas então me lembrei que o discurso não era para mim, nem para o Hugo, e sim para as pessoas que sofreram com sua perda... Eu não passei muito tempo com meu irmão na semana que ele morreu, e me odeio por isso. Quando Hugo precisava de mim eu estava lá e vice versa, mas quando ele se tornou ausente eu estava tão preocupada comigo mesma que o ignorei. - Rose deixou as lágrimas caírem livremente. - Agora ele está morto e nem pude me despedi, Hugo morreu na minha frente... o que foi horrível para minha sanidade. Hugo sempre foi alegre, implicante, honesto, companheiro e acima de tudo, leal. Teve uma época que eu estava realmente para abaixo e Hugo estava lá comigo, dizendo quem tudo daria certo... Por mais que eu queira voltar no tempo e impedir sua morte eu sei que já mechi demais no tempo, então isso me impede, senão já teria feito e Hugo estaria vivo e rindo de mim neste momento e dizendo o quanto estou ridícula tentando fazer algo que não sei... - alguns riram baixinho dessa última frase e no padre franziu a testa não compreendendo o significado de suas palavras. - Meu amado irmão fará falta, sentirei saudades de quando eu tentava ser autoritária e ele ria de mim, sentirei saudades da sua risada contagiosa, da sua implicância... Enfim, de tudo. - Rose caminhou até o caixão e pôs a mão no ombro do Hugo e sussurrou: - Você foi incrível, eu te amo ruivinho.

Rose se sentou novamente ao lado do Scorpius, que este a envolveu em seus braços. O enterro prosseguiu a diante sem que ela falasse mais nada.


[...]


Durante as férias de verão, Scorpius ia na casa da Rose todos os dias para o bem da sanidade dela, a garota não conseguia superar. Os pesadelos do ocorrido aconteciam toda noite a fazendo acordar no meio da madrugada aos berros e independente do que fizesse, toda vez ela acordava de manhã esperando ouvir o irmão caçula rindo a toa, aí se lembra que nunca mais irá ouvir isso e começa a chorar.

- Quer alguma coisa? - Scorpius pergunta ao entre no quarto super arrumado da ruiva.

- Algum doce. - Rose deu um meio sorriso.

Scorpius relaxou um pouco e desceu as escadas, ao voltar para cima os dois ficaram brincando abobadamente, o que era bom, já que o humor da ruivinha ia voltando constantemente. Mas sua superação não era lá grandes coisas, Rose recusava qualquer clichê de "não fique triste lembre-se que o Hugo não gostaria de te ver assim" o bom era que o Scorpius não era assim, ele também havia perdido alguém especial.

- Quem foi? - Rose pergunta como se tivesse lido a mente do loiro.

- Minha irmã..... Morreu com 3 anos, não falamos muito dela lá em casa, ela se chamava Carina, como a constelação.

- Como ela morreu?

- Caiu da escada.

Rose esperou que Scorpius disse mais alguma coisa, como não disse resolveu voltar a comer o doce de chocolate e avelã que ela tanto amava e que a fazia se lembrar do Hugo.


[...]


Alguns anos depois que acabou o último ano em Hogwarts, Rose e Scorpius estavam andando de mãos dadas pelo Champs Élysées em Paris. Rose uma vez disse que queria muito conhecer a cidade do amor e Scorpius se sentiu tentado em não levar a namorada para lá e meio aquele passeio foi quando ele os parou no meio da ponte que atravessava o rio Senna e se ajoelhou.

- Meu Merlin, Scorpius! O que você vai fazer? - Rose pergunta um tanto admirada quanto em êxtase.

- Rose Granger Weasley, você me daria a honra de ser minha esposa? - Scorpius pegou uma caixinha aveludada e a abriu, revelando uma aliança incrivelmente bela encrustada de diamante.

Rose ficou sem palavras, a visão embasou e ela se atirou nos braços do Scorpius.

- Sim! É claro que aceito! - a ruiva grita e Scorpius a beija como nunca havia beijado antes e coloca a aliança no dedo de seu noiva. Os casais franceses que passavam por alí sorriam para os dois, como se já estivessem acostumados com turistas propondo casamento naquela ponte belíssima.



Notas Finais


Ow ;-;
Um final bunitinho para esse capítulo dramático ;-;
Foi pesado? ;-;

Tão preparados para o epílogo? Hehe


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