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História A Nova Influência - O comercial


Escrita por: britishross

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 10 - O comercial


Durante a semana, Sarada recebeu uma ligação da equipe da Coca-Cola, dizendo que ela precisaria gravar novos takes para o comercial. Segundo o diretor do comercial, gostaram tanto do resultado e da química entre Sarada e Shinki que gostariam que eles gravassem mais cenas para fazer um comercial extra, além do clipe que eles já iriam participar. Sarada topou. Shinki também. Quando se encontraram nos corredores de Julliard, eles conversaram sobre o assunto.

— Te ligaram também? – Perguntou Shinki.

— Sim. Vamos gravar amanhã. Falaram que amaram a nossa química. – Disse Sarada meio tímida.

— Confesso que também acho que a gente tem química.

— Será que as cenas vão ser como a daquele dia?

— Bem, quando chegarmos lá o diretor vai avisar.

— Nada de chegar 1 hora atrasado entendido? – Cobrou Sarada.

— Vou chegar primeiro que você só pra acabar com essa tua marra! – Tocou na ponta do nariz de Sarada, que riu.

— Acho bom! Agora eu tenho aula! Nos vemos amanhã.

— Até amanhã!

 

[...]

 

Como prometido, Shinki foi o primeiro a chegar. Ficou satisfeito, pois assim passaria na cara de Sarada que ele era um homem de palavra. Para adiantar o trabalho, Shink foi vestido com o primeiro look e ajeitaram seu cabelo. Após isso, o diretor se aproximou para dar as coordenadas de como seria a gravação. Quando Sarada chegasse, ela também seria avisada.

— Bem, Shinki, você sabe que todos nós adoramos você e Sarada juntos. – Começou o diretor.

— Claro! Sinceramente, eu também acho que eu e ela temos muita química.

— Que ótimo ouvir isso, rapaz! Pois hoje vocês precisarão ter mais química ainda. A ideia desse comercial é mostrar o início, o meio, o término e a reconciliação de um casal. Naquele dia, vocês gravação a reconciliação. Hoje vamos gravar o resto. Pelo menos, pretendemos.

— Ok. Pra mim tudo bem.

— Bom, vamos começar gravando vocês numa loja de discos. Será uma troca de olhares demostrando interesse. Primeiro você olha pra ela, depois ela olha pra você e aí a cena acaba.

— Bem simples.

— A segunda cena é a do primeiro encontro, onde cada um bebe a sua Coca-Cola, mas trocando um olhar apaixonado. A terceira é a evolução disso para vocês dois dividirem uma Coca-Cola e em seguida vem o beijo.

— Vai ter beijo? – Perguntou Surpreso.

— Vai. Você não topa?

— Topo, só não sei se a Sarada topa.

— Iremos conversar com ela assim que chegar. Seguindo, a próxima cena é de você encostando ela numa parede para o segundo beijo, depois a cena do banho de chuva. Vamos ter um intervalo para a próxima cena em que você coloca a mão no bolso de trás da calça dela, enquanto há uma garrafa de Coca no outro bolso. Na sequência, gravamos vocês dois pulando numa piscina. Quando vocês estiverem secos de novo, gravamos a cena sensual dentro do carro. E para finalizar a briga.

— Vai dar tempo de fazer tudo isso hoje?

— Claro que dá! E ainda vamos ter que deixar uma cena numa praia para outro dia.

— Praia? Mas aqui não tem praia.

— Shinki, vamos levar vocês dois numa praia. Será um dia só.

— Por mim tudo bem. Mas na viagem o meu segurança terá de ir. – Avisou.

— Sem problemas.

Quando o diretor terminou de falar com Shinki, Sarada chegou. Eles sorriram um pro outro, ele disse que havia cumprido a promessa de chegar cedo e ela falou que gostava de ver que ele havia se regenerado. Após isso, Sarada foi trocar de roupa, fazer cabelo e maquiagem. Na hora que o diretor explicou quais seriam as sequências, a menina deu um grito.

— O QUEEEEEEEEEEE?

— Você é contra a cena do beijo, querida? – Perguntou o diretor.

— Eu não sabia que ia ter essas coisas.

— É uma história de um casal. Não acha natural ter beijos? – Questionou o diretor.

— Sarada, eu ouvi a gritaria. O que aconteceu? – Shinki chegou no camarim.

— Ele já te falou que tem cena de beijo? – Perguntou visivelmente assustada.

— Falou.

— E você topou?

— Pessoal, podem me deixar a sós com a Sarada? – Pediu Shinki e todos assentiram.

— Sarada, eu sou ator. Já beijei uma garota em cena. Não vejo nada demais nisso. Mas entendo que pra você que não é atriz seja mais complicado. Você não quer mais fazer o comercial? – Shinki falou com toda a calma do mundo.

— Não sei. Não esperava por uma cena de beijo e muito menos de amasso. – Confessou.

— Olha, eu não vou desrespeitar você ok? Estamos com uma equipe, vai ser tudo muito profissional.

— Não sei, Shinki. Não sei se quero fazer essa cena.

— Sarada, eu prometo que não vai ser nada demais.

— Tem certeza?

— Tenho.

— Ok. Você me convenceu. Só vou fazer porque eu confio em você.

— Ganhei sua confiança? – Sorriu.

— Tem algo nesse sorriso aí que cativa. – Sarada sorriu de volta.

— É porque a gente se gosta. – Respondeu Shinki e deu a mão para Sarada.

Quando a gravação começou, Sarada fez as primeiras cenas sem crise. Quando chegou a hora da cena do beijo ela estava visivelmente nervosa, toda hora mexendo no cabelo, mas Shinki tentou tranquilizá-la.

— Vai ser só um selinho, Sarada. – Lembrou.

— É estranho. – Confessou.

— O primeiro beijo é estranho mesmo. – Comentou e, por um instante, ela se lembrou de seu primeiro beijo com Boruto.

— Sabia que eu saí correndo depois do meu primeiro beijo?

— Bem, espero que não saia correndo agora. – Disse Shinki.

— Vocês estão prontos? – Eles assentiram após o diretor perguntar – Ótimo! Soltem a música em 3,2,1... GRAVANDO!

Os dois então começaram a beber na mesma garrafa de Coca-Cola, cada um com seu canudo, e após darem um gole na bebida trocando um olhar apaixonado, os dois se beijaram. Foi apenas um selinho, mas a sensação de sentir os lábios de Shinki sobre os seus fizeram o coração de Sarada disparar.

— CORTA! Vocês foram incríveis! Agora vão trocar de roupa para a próxima sequência ok?

— Ok. – Disseram os dois.

— E aí? O que achou? – Perguntou Shinki.

— Dá pra gravar a próxima sequência. – Respondeu Sarada.

A sequência do segundo beijo foi tranquila. De novo, foi um beijo respeitoso. Shinki sabia qual era o seu limite. No entanto, o garoto se surpreendeu ao sentir que o seu coração estava acelerado assim como o de Sarada. Havia alguma coisa entre eles. Uma fagulha. Na hora de cena mais quente no carro, Sarada ficou nervosa de novo. E, mais uma vez, coube a Shinki tranquilizá-la.

— Sarada, eu não vou fazer nada com você. Não precisa ficar nervosa. Quer dizer, eu vou passar uma garrafa de Cola-Cola gelada na sua perna, mas é só isso. Garantiu Shinki.

— E eu vou ter que beijar o seu pescoço na frente da equipe toda. – Disse para Shinki quando eles ainda estavam no camarim.

— Quer treinar aqui sem ninguém ver? Eu não ligo. – Disse Shinki que já estava sem camisa por causa da cena.

— Shinki!

— O que tem? É só um beijo no pescoço.

— Já vai ser difícil fazer gravando, por favor, não me peça uma coisa dessas.

— Tudo bem. Fica me dispensando, mas, olha, várias garotas gostariam de estar no seu lugar. – Provocou Shinki.

— Por que elas não sabem do tamanho do seu ego. – Brincou Sarada.

— Nós já nos acertamos, não é mesmo? Pare de implicar comigo, senão não deixo você beijar meu pescoço. – Fez cu doce.

— Você tá louco pra que eu beije seu pescoço.

— Quem te disse?

— Você mesmo ao ficar se oferecendo pra mim. – Riu Sarada e Shinki ficou corado. Ok, ela tinha conseguido fazer ele ficar com vergonha.

— Impressão sua. Só tava querendo ajudar por eu ser mais desinibido diante das câmeras.

— Aham. Claro.

Quando foram gravar a tal cena do “amasso” no carro, Shinki relaxou e deixou Sarada beijar se pescoço. Ao sentir os lábios da menina percorrerem uma curta extensão de sua pele, ele ficou totalmente arrepiado. Sarada o excitava. Tudo bem que eles estavam só gravando um comercial, mas os sentimentos dele por ela ultrapassaram o lado ficcional e foram para o real. Quando ela desgrudou os lábios da pele dele, Shinki gostaria de beijá-la, mas a voz do diretor fez o garoto sair do estado de transe em que se encontrava.

— CORTA! Vocês foram ótimos! Que química hein? Tem certeza que vocês não estão namorando? – Perguntou o diretor.

— Não, somos só amigos. – Disparou Sarada.

— É. Só amigos. – Afirmou Shinki, embora não fosse exatamente como um amigo que ele se sentia.

Após gravarem a cena da briga, que, por sinal, foi a mais fácil para os dois, Shinki e Sarada saíram para comer. Kankuro buscou os dois e os levou até uma lanchonete e ficou esperando pelos dois dentro do carro, pois percebeu que o “chefe” precisava de um tempo a sós com a garota.

— Nem arranquei um pedaço de você viu? – Disse Shinki após fazerem os pedidos.

— Você está acostumado a beijar garotas estranhas por aí?

— Você não é uma estranha. Eu já conhecia você. E, mais que isso, já gostava de você antes.

— Que sentido tem esse seu “gostar de mim”? Por que é a segunda vez que você fala isso. – Disse Sarada.

— Não sei exatamente, mas tem algo em você que me atrai comum imã. Eu gosto da maneira como me sinto ao seu lado. – Confessou Shinki.

— Você pode gostar de mim, mas eu só não recomendo. – Sarada foi sincera.

— Por que?

— To fechada pra balanço.

— O que aconteceu?

— Terminei um relacionamento há pouco tempo.

— Eu sei esperar. – A resposta de Shinki fez Sarada se lembrar de Inojin, de como o primeiro namorado disse um dia que esperaria por ela.

— A verdade Shinki é que eu sou uma garota complicada. Antes desse meu relacionamento que acabou, eu tinha um namorado que eu amei muito.

— E o que aconteceu com ele? Você ainda o ama?

— Ele desapareceu no dia da minha festa de 15 anos. É engraçado você me perguntar se eu ainda o amo, porque eu acho que nunca vou deixar de amá-lo. Ele foi um garoto importante. Sempre será.

— E ele desapareceu como?

— Ninguém sabe. A polícia deu o caso como encerrado e ele como morto, mas eu vivo na esperança de um dia encontrá-lo.

— Faz quantos anos?

— Três anos.

— Talvez ele esteja mesmo morto. Você precisa seguir em frente, Sarada.

— Eu sei, minha família, meus amigos, meu ex também compartilham do mesmo sentimento, mas é complicado. Acho que esse outro relacionamento que tive não deu certo, porque eu ainda sou apegada ao meu primeiro namorado desaparecido.

— Eu entendo o seu drama. Sei como uma perda pode destroçar nossa alma.

— Por isso que eu peço que você não crie falsas esperanças comigo, Shinki. Não vai rolar. Eu queria que você ficasse com a Chouchou, mas ela disse que você só tem olhos pra mim.

— Olha, podemos ser amigos. Aos poucos, se você se sentir à vontade, a gente pode tentar. Quem sabe eu não faço você esquecer esse antigo amor? – Propôs Shinki.

— Você é muito bonito e até bem legal, mas eu não sei. Shinki, sabe o que eu acabei de perceber?

— O que?

— Tem um paparazzi tirando fotos nossas. – Comentou Sarada.

— Sério? Vou até lá comprar as fotos. Não posso ser fotografado.

Shinki se levantou e foi conversar com o paparazzi, Kankuro, que estava de olho no protegido, também foi até lá e fez a negociação. Deram dinheiro e ficaram com a câmera do cara. Shinki entregou a câmera para Kankuro e voltou para a lanchonete.

— Melhor sairmos daqui. – Disse ele já pedindo a conta.

— Claro.

Já no carro, Sarada perguntou por que ele não poderia ser fotografado.

— Meu pai não ia ficar feliz vendo que eu saio em revistas de fofoca. Da última vez ele me deu uma bronca imensa. – Respondeu Shinki.

— Minha mãe diz que boatos maldosos sempre são a pior coisa. – Lembrou Sarada.

— Sua mãe tem razão. Vivem especulando sobre a vida amorosa da realeza. Por isso, desde que o papai casou de novo ele é muito mais cuidadoso. Nunca mais fomos fotografados pela imprensa. Quer dizer, eu só apareci quando fui divulgar o filme que gravei, mas a minha vida pessoal não é mostrada em capas de revista.

— Esse é mais um motivo pra você ficar longe de mim, Shinki. Eu saio nas revistas toda hora por ser filha de Sakura Haruno.

— Eu li sobre a sua mãe. Ela fantástica.

— Ela é incrível mesmo e o meu pai também.

— Sarada, você sabe que teremos que viajar para uma praia para gravar a sequência que falta do comercial. Não vai ter problema pra você?

— Não, acho que não. Até mandei uma mensagem pra minha mãe e ela vai me acompanhar na viagem.

— Vou conhecer sua mãe então?

— Vai! – Sorriu.

 

[...]

 

No dia da viagem para a praia, Sarada estava ansiosa. Ela sabia que estava encantada por Shinki e a gravação desse comercial foi uma peça fundamental para que a simples atração se tornasse algo maior. Mesmo sem saber nomear direito o que estava sentindo, Sarada tentava impor barreiras entre ela e Shink. Só que o garoto dava sempre um jeito de derrubá-las. Quando Sakura chegou a Nova York para viajar junto da filha para a tal praia, ela percebeu que tinha acontecido alguma coisa.

— Filhota, eu tava morrendo de saudade de você. – Disse Sakura abraçando a filha.

— Eu também, mãe! Assim que as férias chegarem eu volto correndo pra Konoha! To com saudade de todo mundo! – Confessou Sarada.

— Nós sabemos! Seu pai fica com o coração na mão com você aqui sozinha. O Obito tem cuidado de você direitinho? E a Chouchou? – Perguntou Sakura.

— Obito mal sabe cuidar dele, mãe. Mas ele tenta. E a Chouchou foi pra academia cedo. Ela está querendo perder uns quilinhos pra seduzir o Obito. – Contou Sarada.

— Sério isso? Chouchou e Obito? Por essa eu não esperava! – Sakura riu – Falando em casais, você e o Boruto conversaram depois do término?

— Não, mamãe. Boruto é muito cabeça dura. Ele não me procurou. Pelo contrário, ele me excluiu do Facebook e bloqueou nas outras redes sociais.

— Ele é impulsivo e faz as coisas de cabeça quente. Daqui a pouco ele pede perdão.

— To cansada das desculpas do Boruto. To começando a acreditar que foi bom ele terminar.

— Conheceu alguém? – Sakura tinha um instinto de mãe apurado e aquilo que a filha disse só poderia significar “tem bofe novo na área”.

 - Eu conheci várias pessoas aqui. – Desconversou.

— Mas alguém em especial? Algum amigo novo? – Sakura tentou persuadi-la.

— Alguns amigos novos. Inclusive, a senhora vai conhecer um hoje. O garoto do comercial estuda lá em Julliard também.

— Ah, o garoto do clipe. Aquele que você beijou?

— No comercial, mãe! Só no comercial!

— Claro, querida! E qual o nome dele?

— O nome dele é Shinki. Ele é filho do Duque de Suna.

— Sarada, volta a fita um pouquinho ok? Por acaso, esse garoto é parente do Rei Sasori I?

— Sim, é sobrinho. Por que?

— Ah, quando o Rei ainda era um Príncipe, eu namorei com ele. Foi um romance de verão, mas eu lembro que foi bom. Nossa! Nunca ia imaginar que a minha filha ia ficar caidinha por um Sabaku no Akasuna! – Riu Sakura.

— Você tinha quantos anos quando namorou com o Rei Sasori I?

— 21 anos. Ele tinha sido prometido a uma princesa na época, mas não queria casar. Aí ele propôs que nós fugíssemos, mas eu recusei. Era muita responsabilidade ser a culpada do príncipe herdeiro não subir ao trono.

— Que história! Você chegou a conhecer a família dele?

— Não. Conheci Sasori durante as férias de verão em Ibiza. Na época, eu trabalhava pra Vogue e fiz uma matéria com ele. Aí tive que acompanhar ele e a sua comitiva num iate.

— Mãe, a senhora tem cada história!

— Querida, eu já vivi muito! Você também terá as suas histórias para contar!

— Com certeza, mas minhas histórias não são tão emocionantes quanto as suas!

— Filha, esse menino deve ser muito bonito, pois o Sasori era de tirar o fôlego!

— Papai que não escute isso!

— Seu pai não tem o que temer! Já faz tantos anos! Sasori não deve nem se lembrar de mim! Mas preciso lhe dizer que não fantasie muito sobre esse garoto, Sarada. Por ser da família real, ele não pode ter nada sério com você.

— Eu sei. Ele sabe. Somos só amigos, eu já lhe disse. O beijo foi só por causa do comercial.

— É melhor que seja assim. Não quero que se apaixone por esse garoto e depois sofra com isso. – Sakura abraçou a menina.

— Eu sei, mãe. Chega de sofrer, seja por Inojin, por Boruto ou até mesmo por esse garoto que eu acabei de conhecer.

— É melhor matar um sentimento no começo do que deixar que ele crie raízes, querida. Falo por experiência própria, a família real não admite uma relação entre um deles e uma plebeia.

— Não se preocupe. Não pretendo me apaixonar por Shinki. – Afirmou Sarada.

 

[...]

 

Sarada não estava mentindo. Ela, realmente, não pretendia se apaixonar por Shinki, mas quem a garota pensava que era para mandar em seu próprio coração? A verdade é que ela não conseguia parar de pensar no nobre. Mesmo tentando sufocar, algo a atraía para perto de Shinki da mesma forma como ele também era atraído por ela. E percebeu isso assim que encontrou com o garoto na praia para gravação do comercial.

— Sarada, que bom ver que você já chegou! – Disse Shinki abraçando rapidamente a menina e notando a mãe da garota ao lado – Essa é a sua mãe, certo?

— Sim. Mamãe, este é o Shinki. – Sarada apresentou os dois.

— É um prazer conhecê-lo, Shinki! – Sakura apertou a mão do menino.

— O prazer é todo meu! A senhora tem uma filha incrível. – Disse Shinki.

— Ela é uma garota sensacional sem dúvidas. Vocês já vão começar a gravar?

— Sarada tem que ir se arrumar primeiro. – Informou Shinki.

— Eu já to indo. Faça companhia a minha mãe, Shinki. – Disse Sarada se afastando dos dois.

— Sarada me contou que você é sobrinho do Rei Sasori I. Sabe, eu conheci o seu tio quando era mais nova.

— Sério? Não poderia imaginar.

— Faz muitos anos. Acredito que seu tio nem se lembre mais de mim.

— Meu tio tem uma ótima memória. Na próxima vez em que estiver em sua presença, mencionarei que conheci a senhora. Certamente, ele se lembrará. – Disse Shinki.

— E como ele está?

— Não vejo meu tio há algum tempo, mas ele está bem. Embora tenha ficado viúvo há pouco mais de um ano, ele está bem.

— Sinto muito pela perda do seu tio.

— Tudo bem. Meu tio nunca amou a esposa. Se casou por obrigação da coroa. Todos sabem. Ele só se apaixonou uma vez por uma jovem que ele nem cita o nome por respeito a falecida Rainha.

— Nossa! Que história triste!

— Sim, mas meu tio é um homem forte.

— Querido, agora que você mencionou a história do seu tio, eu gostaria de ter uma palavrinha com você sobre Sarada.

— Claro. Deve estar preocupada com a sua filha.

— Sim, eu sei da história do beijo no comercial, vi os olhares entre vocês e eu temo pela minha filha. Não é prudente que vocês se apaixonem, querido. Você deve saber que não deve se casar com uma pessoa que não seja nobre e, sinceramente, não quero que brinque com os sentimentos de minha filha.

— Senhora, eu respeito Sarada acima de qualquer coisa. Confesso que tenho sentimentos por ela, mas não sei até onde eles vão. Como sou muito jovem, não devo me casar tão cedo. Acredito que Sarada também não pense em casar nova, então eu gostaria de tentar me relacionar com ela como um jovem normal.

— Eu não sou contra. Só que conhecendo a sua família, sei que mesmo algo que não fosse um compromisso sério seria mal visto pela sua família.

— Ah, algumas coisas mudaram desde que meu tio assumiu o trono. Eu posso namorar garotas que não sejam nobres, só não posso casar. Ah, e existe até uma nova lei que permite que nobres viúvos se casem com mulheres plebeias.

— Sério?

— Sim, meu tio fez essas mudanças exatamente em nome do amor que sentia por essa mulher com quem não pode se casar.

— Entendo, querido. Só tome cuidado com Sarada. Ela deve ter te contado sobre os traumas dela, não é mesmo?

— Contou. Isso tudo me fez admirar sua filha ainda mais. – Sorriu Shinki.

— Gostei de você! – Sakura abraçou Shinki.

 

[...]

 

Após Sarada e Shinki gravarem a sequência se divertindo na praia como um casal feliz, a dupla foi junto com a equipe do diretor e Sakura almoçar no hotel. Durante a refeição, Sakura teve a oportunidade de observar Sarada e Shinki interagindo e ficou um pouco aflita. Embora sua filha negasse, Sakura percebia que a menina estava encantada pelo nobre. Riu da situação, pois Sarada estava vivendo algo parecido com o que ela tinha passado.

Sakura havia se apaixonado por Sasori daquela mesma forma. Ele foi o primeiro homem que encostou nela depois de Sasuke, tinha um significado especial. Ver a filha caindo no charme e elegância de um Sabaku no Akasuna a fazia lembrar que aquela história não acabaria bem. Embora os tempos fossem outros, no fim, Shinki se casaria com alguma nobre. Só de cogitar a possibilidade de ver Sarada sendo magoada novamente, Sakura se amargurava. Sua menina já tinha sofrido tanto. Mesmo assim, Shinki era um bom garoto. Sakura gostou dele. Quem sabe ele pudesse mudar um pouco mais as tradições de seu país de origem?

Depois do almoço, Sarada e Shinki foram fazer um passeio a pé. O garoto queria conversar com ela a sós.

— Adorei sua mãe. – Comentou Shinki.

— Ela disse que gostou de você também.

— Sarada, você sabe que tá rolando um clima entre a gente né? Você também sente não é mesmo? – Perguntou Shinki.

— Às vezes, nós devemos ignorar o que sentimos para não nos machucar ou ferir aqueles que amamos.

— Sua mãe falou comigo que tem medo que nós nos apaixonemos e que eu não possa ficar com você no futuro.

— Nós não vamos nos apaixonar. Já decidi isso.

— Essas coisas não se decidem racionalmente, Sarada.

— Shinki, nossos dois beijos foram num comercial. Não foi algo de verdade. Não vai rolar nada entre a gente. – Sarada deixou Shinki sozinho.

— Ah, Sarada... Você está tão apaixonada quanto eu. Só não consegue enxergar isso.


Notas Finais


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