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História A Nova Influência - Pai e filho


Escrita por: britishross

Notas do Autor


Oi gente! Tudo bem? É muito legal ouvir a opinião de cada um de vocês! Inclusive, quando são muito diferentes! Bem, chega de enrolação! Chegou o capítulo tão aguardado! Pelo título já deu pra perceber né? Inojin e Sai vão se ver! Emocionalmente preparados? Boa leitura!

Capítulo 21 - Pai e filho


Havia chegado o grande dia. Sai pegou o voo para Paris sentindo-se nervoso. Quando chegou à cidade, um motorista esperava por ele segurando uma placa com seu nome, como Inojin havia explicado na última vez em que tinham se falado. Sai respirou fundo, se apresentou ao motorista e foi levado até uma luxuosa casa.

Impressionado, Sai se questionava como Ino tinha conseguido se casar com alguém com tanto dinheiro. Na sala, foi recepcionado pela empregada da casa que o ofereceu um chá ou café. Sai optou apenas por um copo d’água. Após a saída da mulher, ele aguardou. Observou que não haviam porta-retratos, apenas quadros caríssimos por sinal. Tinham obras de Picasso, Dalí e Monet expostas na ampla sala de estar. Quando Sai viu Inojin e Ino descendo as escadas juntos, o coração de Sai quase saiu pela boca.

Inojin estava alto, com o cabelo cumprido, a pele tão pálida quanto antes e os olhos incrivelmente tristes. Quando desviou seu olhar para Ino, Sai percebeu que ela tinha mudado. O longo cabelo agora era na altura dos ombros com um corte moderno. As roupas tinham mudado muito também. Ino, que antes adorava ser sensual, parecia uma lady.

— Pai! – Disse Inojin antes de abraçar o pai.

— É tão bom te ver! – Exclamou Sai.

Pai e filho se abraçaram aos prantos. Enquanto isso, Ino permanecia séria, observava tudo com cautela. Queria que Gaara estivesse ali para apoiá-la, mas o marido tinha sido chamado com urgência por Sasori em Suna, o que o obrigou a enfrentar essa situação sozinha. Por precaução, Ino pediu que Kiba e o cão Akamaru ficassem na porta da propriedade para caso Sai tentasse levar Inojin de lá, o que ela não permitiria.

Por longos minutos, Sai e Inojin ficaram se encarando e tocando um o rosto do outro, como se estivessem se reconhecendo.

— A última vez que te vi era um menino e hoje é um homem. – Disse Sai emocionado e Inojin sorriu.

— Estou feliz de poder vê-lo, pai. Obrigado por vir. – Agradeceu Inojin.

— Temos tantas coisas para conversar! Por onde começamos? – Perguntou Sai já se sentando ao lado do filho. Ino os acompanhou e sentou-se também.

— Sai, entendo que esteja emocionado de reencontrar nosso filho, mas acho mais prudente que nós dois conversemos primeiro. – Disse Ino, impondo sua presença que já havia sido esquecida por Sai.

— Ah, é verdade... Também tenho coisas a falar com você. – Lembrou-se Sai, pois gostaria de esclarecer a situação do sumiço de Inojin. A história parecia muito mal contada para ele ainda.

— Importa-se de nos deixar a sós, querido? – Pediu Ino gentilmente e Inojin assentiu.

— Vou para o meu quarto. – Avisou Inojin e deixou os dois a sós.

Enquanto Inojin subia as escadas, Sai e Ino permaneceram em silêncio.

— Ino, não precisa mentir pra mim. Inojin não admite por nada nesse mundo, mas você é a responsável pelo sumiço dele. Pode confessar. – Pediu Sai.

— Inojin fugiu de Konoha porque quis. Eu só o ajudei a permanecer escondido. – Disse Ino.

— Meu filho não tinha motivos para se esconder de mim. – Rebateu Sai.

— Talvez, eu o tenha influenciado, mas isso não é crime. Não levei meu filho à força. Inojin desejou estar aqui e recomeçar. Como pode ver, dei a ele uma boa vida. – Resumiu Ino.

— Isso é outra coisa que eu não entendo. Como você conseguiu todo esse dinheiro? Inojin me contou que se casou com um homem rico, mas como? – Questionou Sai.

— Você me deu todas as suas economias quando nos separamos. Não era muito, mas era o suficiente para que eu me estabelecesse em algum lugar e então eu escolhi Paris. Quando cheguei aqui, tentei arrumar emprego, mas não consegui por ser estrangeira. Fiquei desesperada, pensei que teria de voltar para os Estados Unidos, mas conheci meu marido e ele me salvou. – Contou Ino.

— Como conheceu um cara com tanto dinheiro?

— Como qualquer turista, eu quis conhecer os museus da cidade. Então, um dia eu fui ao Louvre e fiquei por horas lá. Certa hora, me bateu um desespero que eu não sabia de onde vinha. Acho que era saudade de estar em casa, com meu filho... Então, chorei muito. Foi aí que meu marido me viu. Ele adora arte e estava no museu a passeio também. Quando me viu chorando, ficou com pena e veio me consolar.

— Então, um cara que nunca te viu na vida ficou com pena de você e aí se casou contigo?

— Não foi do dia para a noite que eu e Gaara nos envolvemos. No primeiro dia, ele me consolou, secou minhas lágrimas, me ofereceu um café e disse que gostaria de saber por qual motivo uma mulher tão bonita chorava. – Revelou Ino.

— Quanto tempo depois vocês casaram?

— Três meses.

— Que rápido!

— Gaara se casou comigo porque eu precisava de um visto permanente. Casada com ele era mais fácil de conseguir. – Explicou.

— Então, ele se apaixonou por você de cara.

— Gaara tinha ficado viúvo e se sentia sozinho. Ele me viu como uma espécie de salvação. Foi muito forte o que sentimos. O romance evoluiu rapidamente. Nos casamos em segredo e eu demorei a ser aceita pela família dele. Principalmente, pelo filho dele que até hoje sente muita falta da mãe. – Disse Ino.

— E com o que o seu marido trabalha?

— Ele é Embaixador de Suna aqui na França. Além disso, ele pertence à família real de Suna.

— Ele tem um título de nobreza?

— Sim, é um duque.

— Ou seja, você é uma duquesa.

— Exatamente.

— Está feliz, Ino?

— Muito. Encontrei tudo o que procurava. Agora, como mãe, eu peço que não tente tirar Inojin de mim.

— Ele é maior de idade. Ele decide com quem ele quer ficar.

— Ótimo. Vamos chamá-lo então... Ele decidirá. Assim, não precisamos brigar. – Propôs Ino.

Sai acreditava que Inojin optaria por ele, estava confiante. Enquanto isso, Ino foi chamar o filho. Na volta, Inojin se sentou entre seus pais e Ino o perguntou com quem gostaria de ficar.

— Pai, eu vou ficar com a mamãe. – Respondeu Inojin.

— Como? Filho, você não sente saudade de sua vida em Konoha comigo? – Chocou-se Sai.

— Eu tenho uma nova vida. O senhor poderá fazer parte, mas terá de respeitar minha vontade. Nunca mais pisarei em Konoha. – Disse Inojin assim como Ino havia o instruído.

— Você poderá vê-lo nas férias. – Sugeriu Ino.

— Ou quem sabe papai poderá morar comigo? – Pediu Inojin.

— Filho! – Retrucou Ino, pois isso não havia sido combinado.

— Morar com a sua nova família aqui em Paris? É loucura, filho. – Disse Sai.

— Eu não moro aqui, pai. O que acha da minha ideia mãe? Ia ser bom para todos. Pense bem...— Enfatizou Inojin olhando para Ino, que se sentiu pressionada. Inojin estava fazendo isso para ameaçá-la.

— Bom para quem? – Perguntou Ino.

— Para todos. Eu ficaria ao lado de meu pai, nunca mais pisaria em Konoha como desejamos e você continuaria perto de mim. – Explicou Inojin e o olhar de Ino se amenizou.

— Talvez... Apenas talvez seja uma boa ideia. No entanto, precisamos saber se Sai quer se mudar e aceitar a ficar calado sobre o paradeiro de Inojin. – Respondeu Ino.

—  Onde você mora, filho? – Perguntou Sai.

— Londres. É lá que eu moro e estudo. Por favor, venha comigo. – Pediu Inojin.

— Só nós dois? – Questionou Sai.

— Na verdade, seriam vocês dois e o segurança do Inojin. – Respondeu Ino.

— Por que você tem um segurança? – Indagou Sai.

— Mamãe, teme pela minha segurança. Meu padrasto é uma pessoa muito importante e poderiam querer me fazer mal. É precaução. – Respondeu Inojin como Ino havia o instruído.

— Não queremos que nosso filho enfrente problemas, certo Sai? – Disse Ino.

— Claro que não! Eu vou! Eu só preciso ajeitar as coisas em Konoha. Alugar nossa casa lá.  Tentar arrumar um emprego. – Disse Sai.

— Mãe, pode ajudar o papai com isso, não? – Perguntou Inojin.

— Gaara, certamente, vai querer ajudar ao seu pai. Sai, meu marido pode ver a sua documentação para conseguir um visto para que possa morar com Inojin. Ele é muito influente. Conhece todos. E também pode te arrumar um emprego, mas eu só peço que não conte aos Uchiha onde está e, muito menos, que estará com Inojin. – Pediu Ino.

— Por que isso? – Sai não entedia.

— Porque eu pedi para a minha mãe. Não quero ter contato coma família Uchiha. – Antecipou-se Inojin, o que deixou Ino satisfeita.

— Sarada precisa saber que está vivo! – Exclamou Sai.

— Você contou para quem que o nosso filho está vivo, Sai? – Perguntou Ino.

— Apenas Sasuke sabe. – Disse Sai.

— A pior pessoa do mundo! – Exclamou Ino revoltada.

— Eu pedi para ele aguardar que eu me encontrasse com Inojin para que contássemos para a Sarada. – Disse Sai.

— Mãe, logo a Sarada vai saber também. Não tem problema. – Disse Inojin.

— Como assim? – Perguntou Sai.

— Sai, Sarada está namorando o meu enteado. Estamos marcando um jantar para que ela conheça toda a família e nesse jantar...

— Eu vou estar no jantar. – Completou Inojin.

— Por isso, peço que você não conte nada aos Uchiha. Será divertido vê-los recebendo a notícia. – Disse Ino pensativa. Certamente, ela riria muito da expressão confusa de Sarada e Sasuke.

— Isso é cruel, Ino. Isso é expô-los a uma situação constrangedora. Sarada não sabe que você é madrasta do namorado dela e, ainda menos, que Inojin está vivo. – Bradou Sai.

— Isso é o castigo dela por brincar com o sentimento dos outros. Um Uchiha não sabe amar. – Falou rancorosa.

— Mamãe só quer que ela entenda que me machucou, pai. – interviu Inojin.

— Você vai deixar que esse circo aconteça? – Surpreendeu-se Sai.

— É minha vingança pessoal a Sarada. – Disse Inojin.

— Você se tornou tão frio quanto a sua mãe? – Falou meio decepcionado.

— Pai, eu sou humano. E Sarada ficará bem depois disso. – Disse Inojin.

Sai não concordava com a atitude dos dois, mas foi convencido por Inojin a ficar quieto e também ir ao jantar que seria em poucos dias.

 

[...]

 

Quando todos já tinham se recolhido, Kiba foi até o quarto de Inojin. O segurança estava curioso sobre como tinha sido o reencontro do rapaz com o pai.

— Incomodo? – Perguntou Kiba ao abrir a porta e se deparar com Inojin desenhando em um caderno.

— Não, vou demorar a dormir. Viu se meu pai já se recolheu? – Perguntou Inojin.

— Ele e sua mãe conversaram um pouco mais. Acho que ela estava explicando a ele como deve agir no jantar lá no palácio. – Informou Kiba.

— Gaara não voltou para casa?

— O duque terá de ficar em Suna. Só o encontrará no dia do jantar. – Disse Kiba.

— Talvez seja melhor assim...

— Jin, seu pai acreditou na história que sua mãe inventou?

— Não tenho certeza, mas acho que sim. Minha mãe se esforçou para que parecesse verdade e eu a ajudei. Não é a hora de contar a verdade. – Disse Inojin.

— É. Estamos no covil da cobra. Contar ao seu pai a verdade aqui seria perigoso.

— Por isso mesmo vou esperar para contar apenas quando estivermos em Londres.

— Você acha que ele vai denunciar sua mãe?

— Ele vai querer, mas eu não vou deixar.

— Como Inojin?

— Não quero que nada aconteça a meu pai. Só de poder ficar ao lado dele já está bom. Sarada está com Shinki, então eu já a perdi. Não há mais nada a fazer. – Disse Inojin.

— Está conformado?

— Estou. Depois dessa situação ser resolvida, poderei seguir em frente. Quando terminar minha faculdade, me mudo com meu pai para outro país.  Só quero ter paz, Kiba.

— Eu posso ir com vocês quando a hora chegar? Não sei mais se quero trabalhar para a família Sabaku no Akasuna.

— Claro que pode. Hoje em dia você é um amigo.


Notas Finais


Então, o que vocês acharam? Palpites para o que vai rolar no jantar? É no próximo capítulo! ♥


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