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História A Nova Influência - Fashion Week


Escrita por: britishross

Capítulo 28 - Fashion Week


Sakura amava seu trabalho. Costumava viajar muito por causa dele, mas, desde que se casou com Sasuke e se mudou definitivamente para Konoha, ela havia diminuído o ritmo. No entanto, a Fashion Week estava chegando e ela precisaria passar cerca de quinze dias fora para o evento em Nova York. É claro que Sasuke não gostava, mas tinha aprendido a conviver com esse período do ano que era sempre o mais agitado para sua esposa.

Além de ter a sua própria coleção para lançar, Sakura ainda marcava presença nos desfiles de alguns amigos como Kakashi Hatake. É. A amizade entre os dois continuou firme e forte. Sakura até foi madrinha do casamento do empresário com Rin, uma bela modelo.

Nesse ano, Sakura precisava colocar o pé no freio para não se estressar muito. Estava grávida e, embora gravidez não seja doença, ela tinha que repousar o máximo que pudesse porque já havia perdido um bebê antes e ninguém queria que ela perdesse esse também. Sakura estava no auge dos seus 36 anos.  Não era mãe de primeira viagem, mas em muitos aspectos se sentia como se fosse.

Sabia bem como era uma gestação, então o que a preocupava era o cuidado diário que teria com o bebê. Perdeu os 12 primeiros anos de Sarada, então queria se dedicar totalmente ao bebê que esperava. Com isso, Sakura decretou que tiraria uma pausa após o fim da Fashion Week. Precisava de férias. Um ano sabático. Sasuke ficou feliz quando a esposa o comunicou sobre a decisão. Sabia que havia sido a decisão correta.

— Você não sabe o quanto me deixa feliz falando que vai sossegar por um tempo. – Disse Sasuke após beijar a barriga da esposa na cama.

— Mas nem se anime muito viu? É só por um ano! Depois eu volto ao normal. – Contou Sakura.

— Só de você não viajar quase toda semana, eu posso comemorar!

— Você é muito dramático, amor!

— Eu só quero cuidar da minha família.

— Você cuida muito bem de nós. – Sakura sorriu e Sasuke encostou seu nariz no da esposa.

— Às vezes, eu penso que não importa o que eu faça, nunca vou conseguir pagar a dívida que tenho com você.

— Você não me deve nada, Sasuke.

— Devo! Você me deu uma filha linda e eu fui um otário por anos!

— Eu já disse que eu não te culpo mais por nada. O passado ficou para trás! O que importa é a família que construímos juntos e agora vem mais um Uchiha para encher nossa vida de alegria.

— Será que vai nascer com seus olhos? – Falou Sasuke pensativo.

— Ia ser bom né? Mas, se sair com os seus, serão igualmente lindos! – Sorriu.

 

[...]

 

Cinco dias antes da Fashion Week, Sakura foi para Nova York. Assim que chegasse à cidade, iria para seu apartamento. Depois, se encontraria com Shizune em seu escritório. Precisava definir quais seriam os últimos ajustes para o desfile na Fashion Week. Quando encontrou com Shizune no escritório, fizeram festa. Era a primeira evz que se encontravam desde que Sakura descobrira a gravidez e, é claro, que a digital influencer chamou sua melhor amiga para ser a madrinha de seu bebê.

— Madrinha eu? – Surpreendeu-se Shizune.

— Claro! Você cuida tão bem de mim que eu tenho certeza que cuidará bem de meu bebê caso eu falte para ele em alguma situação. – Respondeu Sakura.

— Se Deus quiser, você não faltará a seu bebê, Sakura! Mas sempre que precisar, eu estarei aqui.

— E quem será o padrinho do bebê?

— Pensei bem e acho que vou convidar Sai.

— Como ele está? Nunca mais falei com ele.

— A relação de vocês não foi pra frente né?

— Bem antes do Inojin sumir já estava complicado por causa da distância, mas depois só foi ladeira abaixo.

— Sai ficou deprimido e aí se enclausurou.

— Eu juro que tentei me aproximar, mas ele só me afastava. Enfim, como ele está?

— Shizune, ele cabou de descobrir que Inojin está vivo.

— Nossa, ele deve estar feliz não é mesmo? Onde o garoto estava?

— Inojin estava esse tempo com Ino. Eles afirmam que ele fugiu porque quis, mas Sarada descobriu com Shinki que, na verdade, ele foi sequestrado por Ino e está sendo chantageado.

— E a polícia já foi avisada? Essa mulher deveria ser presa! – Exclamou Shizune.

— Como Inojin depôs a favor da mãe, o caso foi dado como encerrado, pois o menino apareceu vivo e bem. – Contou Sakura.

— Quanta impunidade!

— Sarada, Shinki e Boruto foram atrás de Inojin. Há esta altura devem estar em Londres já.

— Que eles tenham sorte! Bem, precisamos falar de trabalho também. A coleção está pronta, mas preciso que você cheque os detalhes. Veja se está faltando alguma coisa, Sakura! Temos que correr contra o relógio. – Avisou Shizune.

— Obrigada por tomar conta das coisas aqui por mim. Vou verificar e te mantenho avisada. – Sorriu Sakura.

 

[...]

 

Finalmente, tudo estava pronto para o desfile. Quando Sakura chegou a Fashion Week, teve de parar para fotos e entrevistas. Como de costume, foi fofa com todos. Dessa vez, Shizune estava ao seu lado filmando tudo para que a cobertura do desfile fosse para o La Haruno. Era importante mostrar a todos os detalhes daquela coleção.

— Sakura, sobre o que é essa coleção? – Perguntou uma jornalista.

— É uma coleção leve, com peças claras. Dessa vez trabalhei bastante peças em diferentes lavagens de jeans. A La Haruno está com uma pegada diferente.

— Nessa coleção tem peças masculinas também? – Questionou outro repórter.

— Sim, desde que a primeira coleção masculina foi feita, acho que é importante que a marca abranja outros públicos. Inclusive, já dando spoiler do desfile, tem uma saia jens que pode ser usada tanto por um cara quanto por uma garota. Acho que é uma das peças chaves dessa coleção. – Informou Sakura.

— Você contou hoje cedo em seu blog que está grávida e após o desfile dará uma pausa. Qual o motivo da decisão? – Peguntou a repórter.

— Vocês não ficaram sabendo, mas há alguns anos perdi um bebê. Para que isso não ocorra de novo, decidi repousar durante o período gestacional. – Disse.

— Sakura, é uma gravidez de risco? – Perguntou a jornalista.

— Não, ainda bem que não! Mas, mesmo assim, prefiro ser cuidadosa. Eu e meu marido estamos muito felizes com a novidade! – Sorriu.

— Já sabe se é menino ou menina?

— Ainda é muito cedo pra saber.

— Tem alguma preferência entre menino e menina?

— Não. O importante é que venha com saúde. Não é mesmo?

 - Claro. Já tem ideia de possíveis nomes?

— Não, isso é algo que eu e meu marido decidiremos juntos.

— Afinal, por que seu marido não está aqui?

— Meu marido não gosta de agitação. Ele prefere ficar em casa, trabalhando e deixando os holofotes só pra mim.

— Sakura, sua filha está indo pelo mesmo caminho que você. Você está preparando-a para assumir a La Haruno?

— Sarada se interessa por moda, pela La Haruno, mas não digo que há uma preparação. Sarada estuda música, toca violino lindamente e entrou em cartaz com um musical tocando o repertório de ‘Os Miseráveis’ na Brodaway. Acho que ela também quer descobrir um caminho só seu. Estou aqui para apoiá-la.

— Ela tinha uma banda também né?

— Tinha, mas era algo mais informal com os amigos. Profissionalmente, ela ficará com o violino mesmo. Mas nada a impede de ter uma banda.

— Por que ela não veio conferir sua nova coleção?

— Sarada está ocupada, mas ela viu toda a coleção e já separou as peças que mais gosta.

Sakura encerrou o assunto e então partiu para os bastidores, onde as coisas já estavam a todo vapor. Um pouco antes do desfile começar, Shizune veio correndo até Sakura, esbaforida, como se algo muito importante estivesse acontecendo.

— Sakura, você não vai acreditar no que eu acabei de ver! – Falou Shizune.

— Calma, Shizune. Respira e me diz o que aconteceu! – Pediu Sakura.

— Sasori I está na primeira fila do seu esfile. – Respondeu Shizune.

— O QUE? – Assustou-se.

— Como ele conseguiu o convite eu não sei, mas ele está lá. Toda a imprensa já está fazendo um burburinho. Tentaram entrevistá-lo, mas os seguranças dele impediram.

— O que será que ele quer?

— Eu não sei, mas deve ser com você.

— Shizune, será que é sobre Inojin que ele veio falar?

— Após o desfile, vou até ele e o levarei até o seu escritório. É melhor que vocês conversem em um local reservado. – Afirmou Shizune.

— Ok.

O desfile foi perfeito. Quando acabou, Sakura apareceu para receber os aplausos e viu Sasori olhar para ela com o mesmo grau de interesse que havia demonstrado em seu palácio. Aquilo a deixou nervosa, pois não sabiam quais eram as intenções dele. Então, Shizune se aproximou do Rei, falou com ele sobre acompanhá-la até um lugar mais reservado em que poderia conversar com Sakura sem ser importundado por fotógrafos e jornalistas.

No escritório, Sakura aguardou por Sasori. Quando Shizune o anunciou e depois se retirou, Sakura não sabia muito bem o que falar. Diante dela muda, Sasori sorriu, tomou a mão de Sakura e a beijou com ternura e demora. Pela primeira vez em anos, ele teve a oportunidade de passar seus lábios por uma pequena extenção da pele ainda macia de Sakura.

— O que veio fazer aqui? – Perguntou Sakura segundos depois de Sasori largar sua mão.

— Conversar com você. Infelizmente, no palácio não tivemos oportunidade. – Disse Sasori.

— Sasori, você entende a gravidade do que ocorreu em seu palácio?

— Entendo, mas você não pode me culpar pelos erros dos outros, certo?

— Você não sabia sobre Inojin?

— Não, claro que não. Sakura, eu conheci o menino, pois, como enteado do meu irmão, ele frenquentou o palácio algumas vezes. Mas foi só isso...

— Diga pra mim o que sabe... Inojin foi sequestrado por Ino?

— Por que acha isso? Não ouviu do menino que foi ele que procurou a mãe?

— Ino é manipuladora.

— Bom palpite. – Sasori riu.

— Por favor, me ajude a resolver essa história... – Disse Sakura.

— Sua filha sofreu muito por causa dessa história, certo?

— Sim. Sarada foi dilacerada por essa história.

— Sakura, tenho uma proposta para você. – Começou Sasori.

— Que tipo de proposta?

— De casamento. Sei que nos amamos, mesmo tendo sido por um período muito curto de tempo. Hoje, sou viúvo e gostaria de fazê-la minha rainha! Se aceitar, poderei resolver a história de Inojin. Além disso, posso ajudar sua filha a ficar com Shinki! – Propôs Sasori.

— Sasori, eu já sou casada... – Sakura mostrou a aliança em sua mão esquerda.

— Peça o divórcio. – Disse Sasori como se auqilo resolvesse tudo.

— Eu amo meu marido. Não vou pedir o divorcio. Nossa história foi bonita, mas ficou no passado.

— Sakura, vai dizer que não me amou?

— Amei, Sasori. Mas faz mais de uma década! As pessoas e as circunstâncias mudam!

— Sakura, eu sei que Sasuke é o pai da sua filha, mas eu me lembro muito bem de você me contando que havia sido abandonada por ele grávida. – Lembrou Sasori.

— Sim, tem razão. Sasuke me abandonou grávida, roubou minha filha de mim e a criou, mas...

— Não me diga que se esqueceu disso tudo?

— Não, eu não esqueci. Mas, há seis anos, eu o perdoei e recomeçamos. Hoje, somos uma família. Inclusive, estou grávida novamente. – Sakura disse alisando sua barriga ainda não aparente.

— Posso criar seu filho. Serei um pai melhor que o Uchiha! – Disse Sasori.

— Sasori, você fantasia sobre a Sakura adolescente e sonhadora que conheceu.

— Você ainda é a mesma. Não mudou nada Sakura! – Sasori acariciou o rosto de Sakura, mas ela retirou as mãos dele.

— Mudou! Eu mudei! A Sakura que se apaixonou por você era uma menina que acabava de ter perdido tudo. Eu não tinha mais pais, tinha sido obrigada a viver longe de minha filha e havia sido ignorada pelo primeiro homem que amei. Então, literalmente, o príncipe encantado se apaixonou por mim e eu me vi como uma princesa até que você disse que não podia se casar comigo. Lembra? – Disse Sakura.

— Sakura, eu lhe contei apenas a verdade. Em seguida, eu propus que nós fugíssemos! Eu te amava o suficiente para aguentar as consequências, mas você recusou!

— Sasori, você perderia tudo! Eu me culparia para sempre por isso. Não podia deixar que você fizesse uma maluquice dessas! Hoje, você é Rei porque eu o impedi de cometer esse ato de loucura por uma paixão juvenil.

— Você sempre foi o meu único amor!

— Sasori, seu amor por mim acabaria na primeira dificuldade. Sem ser Rei, o que você seria? Se fugisse comigo, sua família o deixaria sem nada e eu, naquela época, mal conseguia me sustentar! Passaríamos fome juntos!

— Se fosse com você, eu passaria por qualquer coisa! – Jurou Sasori.

— Você é romântico! Tem uma ideia do que é o amor, mas nunca o viveu.

— Você não permitiu que eu vivesse o amor!

— Sasori, você se casou! Por que não se apaixonou por sua esposa?

— Não sei. Nunca mandei em meus sentimentos e te amei por todos esses anos. Estava apenas esperando ter uma chance...

— Por isso a regra de um viúvo poder se casar com uma plebeia?

— Sim, confesso que a minha intenção era de fazer um nobre poder se casar com qualquer pessoa, mas o conselho não aprovou. Aí eu reformulei o pedido e sugeri um segundo casamento apenas.

— Foi uma boa ideia, mas use-a para encontrar um novo amor.

— O que mudou entre nós? Eu posso ser um bom marido pra você, posso cuidar de sua filha e fazê-la nobre para que se case com Shinki. – Continuou Sasori.

— Várias coisas aconteceram, Sasori. Depois que você partiu e se casou, eu foquei no trabalho e terminei a faculdade. Lancei minha marca, abri meu site e fiz dinheiro. Muito dinheiro.

— Sei que é famosa, rica e influente com seu público, mas eu posso te elevar a outro nível. Não tem vontade de ser rainha?

— Gosto da vida que tenho. Títulos de nobreza não me impressionam mais. Quando o conheci, fantasiei com a ideia de ser uma princesa. Eu confesso. Mas ficou tudo lá atrás... Vivi tantas coisas depois da nossa história!

— Sua vida foi melhor depois de mim? Pensei que tivesse sido importante pra você!

— Foi muito importante! Sasori, você fez com que eu me abrisse para o amor novamente! Eu consegui esquecer que havia sido machucada com você! Se não tivéssemos sido obrigados a seguir caminhos diferentes, sei que teria me casado com você, mas a vida traçou outros planos para nós. Você se tornou Rei, enquanto eu lutei para ter a carreira dos meus sonhos e um dia encontrar minha filha.

— Sasuke Uchiha estava nos seus planos?

— Não. Aliás, eu o odiava. No entanto, a convivência forçada por causa de Sarada fez com que nos reaproximássemos, nos apaixonássemos e ficássemos juntos. Não vou me separar de meu marido para viver um romance de minha juventude com você. Sei que se sente injustiçado, Sasori, mas não há o que fazer. – Ponderou Sakura.

— Entendo seu ponto de vista, mas não quero ficar longe de você.

— Só posso lhe oferecer a minha amizade. É sincera. – Sakura estendeu a mão para Sasori que a segurou num firme cumprimento.

— Vou ficar com a sua amizade. Pelo menos assim, a tenho por perto.

— Sasori, é bom vê-lo. – Sasori então abraçou Sakura.

— Eu queria ter te procurado antes, mas os deveres como Rei sempre me impediam.

— Sua esposa sabia?

— De nós? – Perguntou Sasori e Sakura assentiu -  Ela sabia de nós. Sempre mantive uma foto nossa em minha gaveta, um dia ela achou.

— Ela o amava?

— Sim, era dedicada, generosa, boa mãe. Infelizmente, morreu jovem.

— Qual foi a causa da morte?

— Um acidente de avião. Meus filhos ficaram desolados. – Lembrou o Rei.

— Sasori, Shinki me falou que você tem dois filhos. Por que eles não estavam no palácio quando fomos?

— Nagato e Yahiko estão fazendo um intercâmbio. É bom que conheçam outras culturas e ajudem em projetos sociais na África. Assim, conhecendo a pobreza de perto, saberão dar valor ao que possuem e a governar os recursos de nosso país para ajudar aos que têm menos.

— Você parece ser um ótimo Rei.

— Tento ser. Em Suna, priorizamos muito a educação de nossos filhos.

— Por que Inojin foi mandado para um colégio interno na Suíça?

— A mãe dele decidiu dessa forma. Meu irmão não interviu na educação de Inojin, mas fique tranquila, pois era um bom colégio. Inojin não foi maltratado.

— E seu sobrinho?

— O que tem Shinki?

— Você intervem na educação dele?

— Shinki é responsabilidade de meu irmão. Mesmo assim, gosto de dar meus palpites. Fui eu que convenci a Gaara a deixar Shinki ser ator e vir morar aqui em Nova York. Sempre penso que o melhor é que os sonhos sejam seguidos, mas há sempre algumas restrições.

— Você estava ajudando seu sobrinho a viver a vida que não pode?

— Um pouco, Sakura. No entanto, também não sou tão bonzinho assim. Ajudar Shinki também era conveniente para mim.

— Por que? Se é que me permite perguntar...

— Estava procurando uma jovem a altura de ser a Rainha de meu filho e a namorada de Shinki, na época, caía como uma luva. Então, pedi ao meu irmão que convencesse meu sobrinho a terminar o namoro.

— Por que não procurar outra garota?

— Sakura, não é qualquer garota que pode ser Rainha. Yodo, que namorava Shinki, era bonita, inteligente, caridosa, corajosa e ainda vinha de uma das melhores famílias de Suna. Tinha todos os predicados para a vaga.

— Você fala como se ser Rainha fosse um emprego...

— Não deixa de ser. Uma Rainha tem muitos deveres...

— Então, o casamento entre nobres não envolve amor...

— Não em Suna. No meu reino, casamento é um negócio.

— Acho que agora entendo um pouco da sua urgência em ser amado, Sasori.

[...]

Ao sair do escritório de Sakura, Sasori estava mais leve. Vê-la fez com que o Rei se sentisse vivo. Era tão raro ter emoções como as que ela sempre despertara nele. Sasori observou suas mãos e conseguiu lembrar exatamente como era a sensação do toque de Sakura, a textura de sua pele e o aroma de seu perfume. Certamente, sonharia com a blogueira à noite. Voltou a Suna naquele mesmo dia. Não tinha mais o que fazer em Nova York. Seu plano havia falhado. Não bastava oferecê-la o trono e lembrá-la do passado, Sasori soube que precisaria mais do que aquilo para convencê-la.

O Rei não contava que Sasuke fosse um marido perfeito. Lembrava-se de Sakura contando das maldades da família Uchiha com ódio nos olhos. Era estranho ver isso dissuadido nos anos que passaram. Durante seu voo, pensou em que faria para conseguir o amor de Sakura de novo. Então, teve uma ideia. Não era brilhante, mas, sem dúvida, o daria alguma chance de progredir com a dona da La Haruno.

De volta a Suna, ligou para Gaara e pediu que seu irmão fosse para o palácio urgentemente. Precisava dele. Então, o duque foi até seu irmão, já imaginando que o plano dele para reconquistar a amada falhara e que ele pediria por sua ajuda.

— Gaara,  preciso de você. – Disse o rei assim que viu seu irmão no jardim do palácio.

— Deu errado, não foi? – Adivinhou.

— Por enquanto, mas a própria Sakura me disse que as circunstâncias mudam então eu vou mudá-las a meu favor. – Sorriu.

— E em que posso ajudá-lo?

— Contrate alguém que vigie Sakura para mim. Quero saber todos os passos, todos os gostos. Absolutamente tudo, entendeu?

— Para que isso?

— Vou começar a participar da vida dela como um amigo.

— E?

— Percebi que Sasuke é ciumento e sabe do meu passado com ela. Logo, ele mesmo destruirá o próprio casamento.

— Vai querer que eu contrate um paparazzi também para fotografá-los juntos?

— Acho que a imprensa ajudaria nesse momento. Pode contratar. Se vier algum boato, adorarei desmentí-lo e posar de bom moço perante a Sakura.

— Meu irmão, pode ter a mulher que quiser. Por que Sakura?

— Porque é ela quem eu quero.



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