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História A Nova Influência - Os gêmeos


Escrita por: britishross

Notas do Autor


Oi gente! Tudo bem? Chega mais que tem capítulo novo! Espero que aproveitem! Divirtam-se! Ah, é claro, deixem aquele belo comentário ♥ Bjs

Capítulo 42 - Os gêmeos


Sakura estava esperando que a sua bolsa estourasse há alguns dias, mas, mesmo assim, ficou surpresa quando viu o liquido escorrer por suas pernas e as contrações começarem. Sasuke ficou assutado. Embora não fosse pai de primeira viagem, era a primeira vez que enfrentava a situação. Quando Sarada nasceu, ele não estava presente. Sasuke só foi levado ao hospital no dia seguinte por seu pai na época. Visivelmente nervoso, Sasuke pegou o carro e foi junto com Sakura e Sarada para a unidade do hospital mais próxima de sua casa.

O médico tentou fazer um parto normal, mas houve complicações durante o parto e eles tiveram que fazer uma cesariana, o que deixou Sasuke ainda mais aflito. Só que a expressão confusa sumiu de seu rosto no momento em que viu o primeiro bebê nascer. O choro de Indra invadiu a sala e fez Sasuke chorar de felicidade ao segurar o primeiro gêmeo e mostrar a Sakura. Alguns segundos depois veio Ashura, que precisou levar um tapinha nas costas para começar a chorar e emocionar igualmente seus pais. Sakura e Sasuke os seguraram como quem abraçava seu mundo.  Ambos choravam tanto ou mais que os bebês. Eles eram lindos.

— Sejam bem-vindos à vida, meus amores! – Disse Sakura.

— Eles são perfeitos, Sakura! – Disse Sasuke admirado.

Após o primeiro contato, eles foram levados pela enfermeira para o berçário depois de serem identificados. Quando Sasuke saiu para avisar a família que tudo estava bem e os bebês haviam nascido, ele foi recebido com fortes abraços. A família Uchiha havia ganhado dois novos herdeiros.

— A alegria que eu estou sentindo não cabe em mim, Itachi! – Confessou Sasuke ao irmão.

— É parecido com o que sentiu quando viu Sarada pela primeira vez?

— Engraçado, mas é tão diferente! Quando Sarada nasceu eu tava assustado, petrificado, sem saber o que fazer, como me sentir... Agora tudo é tão claro! Eu sei exatamente como vou cuidar dos meus filhos, tenho até uma tabela feita em conjunto com a Sakura para nos revezarmos durante a noite para olhá-los. É uma paternidade completamente diferente! Eu me sinto pronto para exercer a função de pai. Sei dos erros que cometi com Sarada, então farei diferente com eles... É uma sensação única, Itachi! – Afirmou.

— Eles são a sua redenção, Sasuke! – Disse Itachi dando um tapa nas costas do irmão e Sasuke sorriu bobo.

 

[...]

 

Quando a família Uzumaki foi visitar Sakura e os bebês, Boruto acreditou que encontraria Sarada lá. No entanto, sabendo da visita, a Uchiha foi aconselhada por seu pai a não estar no hospital nesse dia. Boruto se sentiu um tanto frustrado por não vê-la e não demorou muito e Naruto percebeu que o filho estava procurando pela ex-namorada ali.

— Onde está Sarada, Sasuke? – Perguntou Naruto a Sasuke e viu Boruto prestar muita atenção na conversa.

— Deve estar em casa. Ela não desgrudou da mãe e dos irmãos nos últimos dias. – Respondeu Sasuke.

— Ela vai embora logo? – Perguntou Boruto.

— Ela vai esperar Sakura, Indra e Ashura irem para casa primeiro. – Informou Sasuke.

— Falando dos bebês, eles são lindos. Aliás, quero lhe dizer Sasuke que quero ser padrinho de Ashura! Ele ficou olhando pra mim e já o meu preferido. – Adiantou-se Naruto.

— Ok, se já escolheu! – Riu Sasuke.

— Sai vem conhecer os bebês quando? – Perguntou Naruto.

— Quando todos já estiverem em casa. Ele ligou para nos dar os parabéns e avisou que virá junto com Inojin passar um final de semana aqui. – Disse Sasuke.

— Bem, eu preciso ir trabalhar, outra hora nos falamos, Sasuke! – Disse Naruto.

— Claro! Venham nos visitar sempre que quiserem! – Disse Sasuke.

— Vamos embora, Boruto? – Disse Naruto ao filho.

— Vamos. Tchau padrinho. – Despediu-se Boruto.

 

[...]

 

Quando já estavam no carro, Naruto resolveu que deveria ter uma conversa com seu filho.

— Eu percebi que estava procurando por ela.  – Avisou Naruto.

— Não estava. – Rebateu Boruto.

— Não precisa mentir pra mim. Acha isso justo com Yodo? – Perguntou Naruto.

— Eu não fiz nada, pai. – Tentou se defender.

— Boruto, eu sei o que Sarada representa pra você, mas você fez uma escolha, certo?

— Não estou voltando atrás. Eu só queria vê-la. Afinal, Sarada é minha amiga ainda. – Disse Boruto.

— Posso te dar um conselho?

— Claro, pai.

— Fique com Yodo. Ela o ama e não merece sua confusão sentimental. Sei que Sarada se declarou na última vez que vocês se falaram, mas ela mesma o pediu para ser feliz com Yodo, não foi?

— Foi. Sarada disse que não merece meu amor.

— Ela tem razão, filho. Você é feliz com Yodo, não é?

— Sou.

— Deixe Sarada no canto dela.

— E se ela me procurar?

— Se ela o amar de verdade, ela não vai procurá-lo. 

 

[...]

 

Quando Sasuke e Sakura chegaram em casa com Indra e Ashura, Sarada estava lá para recebê-los. A família estava completa. A Uchiha fez questão de segurar seus irmãozinhos e ao senti-los ali quis protegê-los de tudo. O desejo de Sarada era que aqueles dois não viessem a passar por todas as coisas que ela enfrentara. Eles tinham tanta sorte de ter aquela família pronta para recebê-los. Indra e Ashura não cresceriam longe da mãe, teriam um pai mais compreensivo, avós babões, tios queridos, um primo amoro, padrinhos incríveis. Aqueles bebês tinham nascido em um mundo com configurações diferentes do qual Sarada nasceu. Ela estava feliz por eles.

— No que tanto pensa, querida? – Perguntou Sakura a filha.

— Em como o mundo pode ser maravilhoso para Indra e Ashura. – Respondeu ainda observando o rostinho dos irmãos.

— Nós vamos fazer o impossível para que seja um bom mundo para eles. – Garantiu Sasuke.

— Gente, eu quero voltar pra casa... – Confessou Sarada.

— E você voltará depois de se formar em Julliard. Você prometeu, Sarada... – Lembrou Sasuke.

— Eu sei... Mas dois anos longe deles? – Falou Sarada visivelmente dividida.

— Querido, Sarada quer pedir transferência e terminar a faculdade aqui em Konoha. – Contou Sakura.

— Tem certeza disso? – Perguntou Sasuke.

— Eu quero estar perto... Você me entende?

— Filha, nós entendemos. Ajeite a papelada e peça transferência. – Incentivou Sakura.

— Bem, eu sempre disse que a Universidade daqui é boa. Você que meteu nessa sua cabeça que queria Julliard. – Disse Sasuke.

— O problema não é Julliard. Depois de Londres, vejo que tenho capacidade de enfrentar meus problemas de frente. Aqui terei vocês, meus avós, meus tios e aprenderei a ver Boruto feliz com outra pessoa.

 

[...]

 

Por causa dos gêmeos, Sarada resolveu voltar para Konoha. Ela foi embora por alguns dias, conversou com Chouchou e Obito sua decisão de voltar e eles entenderam. Então, Sarada arrumou toda a papelada da transferência e retornou para Konoha. Sasuke acabou contando para Naruto sobre o retorno da filha, mas o Uzumaki escondeu a novidade de toda a família com medo da reação de seu primogênito. Então, Boruto descobriu do retorno definitivo de Sarada da pior maneira possível.

Sarada estava num bar assistindo ao show de uma artista local, quando, de repente,  foi reconhecida pela garota  e recebeu o convite para cantar ao seu lado naquela noite. Sarada se sentiu lisonjeada, então subiu no palco e começou a cantar um cover de One - de Ed Sheeran. Boruto passava por aquela rua bem nessa hora e estranhou ao ouvir a voz de Sarada.

Ele tentou ignorar, achou que estava ouvindo coisas, mas ele era capaz de reconhecer a voz dela a quilômetros de distância. Então, Boruto entrou no bar e assistiu a Sarada cantar. A partir do momento que ela o notou ali, ela cantou olhando diretamente em seus olhos e Boruto começou a chorar. Não sabia exatamente porque se sentia assim, mas ela conseguiu o emocionar. No fim, ele a aplaudiu. Então, ela pegou a bolsa e passou atordoada por ele sem falar uma palavra.  Boruto a seguiu. Ele a segurou pelo braço e abraçou, enquanto ela se debatia para que ele a soltasse.

— Por que está indo embora sem falar comigo? – Perguntou Boruto.

— É melhor assim, Boruto.

— Pensei que você fosse minha amiga.

— Sou. Por isso mesmo é melhor que eu fique longe.

— Konoha é uma cidade pequena. Não dá pra você ficar.

— Ok. Você venceu.

— Chegou quando?

— Há alguns dias.

— Vai ficar quanto tempo?

— Para sempre. – Respondeu Sarada e Boruto se surpreendeu.

— E Julliard?

— Pedi transferência. Quero ficar perto de meus irmãos, vê-los crescer. Quero desfrutar da presença da minha família.

— Que ótimo! Obito e Chouchou vão voltar também?

— Não, eles continuam em Nova York, na cobertura.

— Entendo. Bem, eu fico muito feliz em saber da sua volta. A gente podia sair qualquer dia para por o papo em dia...

— Não sei se seria uma boa ideia.

— Que isso, Sarada? É por causa de Yodo? Somos adultos...

— É por minha causa mesmo. Eu preciso mesmo ir Boruto. Mande lembranças para Hinata, Naruto e Himawari em meu nome, tudo bem? Ah, e para Yodo também...

— Por que a pressa?

— Falei pros meus pais que não ia demorar... Só isso.

— Tudo bem.

Boruto viu Sarada se afastar com passos largos. Por um instante, ele queria muito ir atrás dela, mas no segundo seguinte se lembrou de seu pai lhe dizendo para honrar Yodo. Boruto então mudou seu caminho e foi até a pensão visitar a namorada que deveria ter chegado cansada de mais um dia de trabalho.

 

[...]

 

Yodo tinha acabado de sair do banho e colocado seu confortável pijama, quando notou que haviam três ligações perdidas de seu irmão no celular. Em seguida, viu o aparelho lhe notificar sobre uma mensagem de voz. Então, ela ouviu. Se era de seu irmão mesmo, então deveria ser algo grave. Deidara não era de ligar só por sentir saudade.

— Yodo, eu preciso falar com você. Por favor, quando ouvir este recado, retorne a ligação. É urgente. Te amo. – Resumiu Deidara.

Aquela mensagem deixou Yodo apavorada. Para Deidara ligar, com certeza, a situação não era nada boa. Mas o que seria? Desde que saira de Suna não tinha notícias de sua família. Deidara só havia ligado uma única vez para lhe dizer que ela poderia recomeçar sua vida em Konoha. Depois disso, Yodo se resumiu a saber de sua família lendo as colunas sociais dos jornais de Suna, onde o nome de seus pais saía com frequência por causa de eventos para a caridade. Assim, Yodo não se demorou em ligar para o irmão.

— Graças a Deus você ligou! – Disse Deidara após atender o telefone.

— O que foi Deidara? Está me assustando! – Disse Yodo.

— Nossos pais... Eles... Eles sofreram um acidente. Foi grave...

— Como eles estão?

— Ainda vivos, mas precisam de transfusão de sangue e, como eu não posso doar, pensei que você poderia vir e doar para eles. – Informou Deidara.

— Temos tempo?

— Não muito! Precisamos correr contra o relógio, Yodo! Venha agora!

— Eu não tenho dinheiro pra comprar a passagem!

— Yodo, falei com Nagato vai nos emprestar o jatinho da família Sabaku no Akasuna. Já deve estar chegando em Konoha. Dei seu número. Venha logo! – Contou Deidara.

— Ok, eu vou! Vai estar me esperando no hospital?

— Vou. Só venha o mais depressa possível. O jatinho já deve estar chegando em Konoha!

— Ok, eu já entendi!

Yodo se arrumou na velocidade do som. Embora seus pais tivessem virado as costas para ela, Yodo jamais conseguiria fazer o mesmo. Então jogou uma muda de roupa numa mochila, pegou documentos e um pouco de dinheiro e saiu em disparada. Yodo avisou a dona da pensão que entregasse um bilhee que ela escrevera às pressas para Boruto. Não teria tempo para dar grandes satisfações ao namorado. Assim, Yodo foi até o local indicado por Deidara em que o jatinho a esperava.

Quando Boruto chegou a pensão, ficou surpreso com o aviso que recebera. Yodo tinha ido viajar e só deixara um simples bilhete num papel completamente amassado. O Uzumaki ficou preocupado e então leu o papel.

“Boruto,

Meu irmão me ligou avisando que nossos pais sofreram um cidente terrível! Eles precisam de mim no momento, então vou ficar um tempo fora. Não sei quantos dias serão. Assim que puder, eu ligo. Me deseje sorte! Preciso salvá-los! Te amo!

Yodo”

 

[...]

 

Boruto chegou em casa mais cedo do que o esperado. Então, Naruto estranhou.

— Não ia visitar Yodo? – Perguntou Naruto.

— Você está com uma cara estranha... Brigaram? – Questionou Himawari que estava na sala junto com o pai assistindo a um filme.

— Yodo viajou. Os pais dela sofreram um acidente e estão no hospital. Ela foi chamada pelo irmão para ajudar. – Disse Boruto.

— Que acidente? – Perguntou Naruto curioso.

— Não sei. Ela não deu detalhes no bilhete que deixou. Falou apenas que liga quando puder. – Explicou Boruto.

— Ela só deixou um bilhete? – Perguntou Himawari.

— Só...

— Você ficou chateado com isso? – Questionou Naruto.

— Ela podia pelo menos ter ligado né? Mas não vou julgar, porque ela deve ter ficado nervosa com a notícia. – Afirmou Boruto.

— Ela deve estar preocupada com os pais. Entenda o lado dela filho... – Aconselhou Naruto.

— Pai, mudando de assunto... Você sabia que Sarada voltou para Konoha? – Disse Boruto.

— Então vocês já se encontraram... – Lamentou Naruto.

— Sim, a vi por acaso na rua... Não plenejava me contar? – Perguntou Boruto.

— Achei melhor não. – Admitiu Naruto.

— Papai acha que Sarada é um perigo eminente pra sua relação morna com a Yodo. – Apontou Himawari.

— Acho que o senhor, meu pai, deveria para de ver a Sarada dessa forma. Sei que devo ser leal a Yodo e estou sendo. Sarada não é uma ameaça. – Afirmou Boruto.

— Ok, se ela não é uma ameaça, por que você está assim com a volta dela? – Rebateu  Naruto.

— Eu só acho que eu tinha o direito de saber que ela estava de volta definitivamente. Mas isso não quer dizer que vá largar Yodo. – Respondeu Boruto e seguiu para o quarto.

— Quer apostar que em menos de uma semana ele volta a correr atrás da Sarada? – Perguntou Naruto a Himawari.

— Por que o senhor fala isso?

— Já faz um mês que ele comprou o anel de noivado para Yodo e até agora não se moveu para pedir a mão dela. – Disse Naruto.

— E o que isso significa?

— Isso significa que ele colocou em dúvida a relação dele com Yodo e não sabe mais se quer casar com ela. – Respondeu Naruto.

— Ah, entendi seu raciocionio agora... Quer dizer que se ele não tem mais certeza sobre Yodo, a volta de Sarada só pode afastá-los ainda mais.

— Exatamente, Himawari.

— Bem, mas, se ele está na dúvida, é melhor mesmo não casar...

— Tenho medo que ele se magoe de novo. Você era pequena e talvez não lembre, mas a primeira vez que Sarada quebrou o coração de seu irmão ele sofreu muito.

— Sofreu tanto que pouco tempo depois estava com Mirai.

— Foi o jeito que ele achou de se remendar na época. Depois, quando Sarada partiu seu coração pela segunda vez, ele ficou na dele sofrendo calado por meses até que Yodo apareceu e, aos poucos, se tornou realmente uma possibilidade dele ser feliz de novo. Não quero que Sarada estrague isso. Eu a adoro. Ela é minha afilhada e eu realmente pensava que um dia ela e Boruto ficariam juntos, mas eu não sei mais se isso é saudável pro seu irmão.  E se daqui a duas semanas Sarada mudar de ideia de novo? – Disse Naruto.

— Pai, eu sei que Sarada é meio instável e que Yodo é diferente, que ela traz estabilidade para a vida de Boruto, mas e se meu irmão realmente quiser tentar de novo com Sarada? Você o condenaria?

— Não o condenaria, Himawari. Só acho que Yodo é uma escolha melhor.

— Quem tem que achar as coisas aqui é o Boruto. Lembre-se disso pai...

 

[...]

 

Sarada estava vendo sua mãe amamentar Indra, enquanto ela mesma segurava Ashura no colo. Participar daquele momento era algo que enchia o coração da Uchiha de amor. Seus irmãozinhos eram a coisa mais preciosa de sua vida. Sarada sabia que faria o impossível por eles, para protegê-los. Enquanto ninava Ashura, Sarada foi surpreendida por Sakura com uma pergunta que ela não esperava.

— Eu realmente fico feliz que tenha voltado para casa, mas ainda estou na dúvida. Voltou por causa dos gêmeos ou por Boruto? – Perguntou Sakura.

— Claro que foi pelos meus irmãos, mamãe. Por que a pergunta?

— Desde que você encontrou com Boruto na rua está meio aérea.

— Não vou mentir que vê-lo fez bater um desespero em mim. Eu queria sair da frente dele o mais rápido possível. Eu saí correndo mesmo e ele estranhou. Me encheu de perguntas. Me acusou de estar fugindo. Mas como eu estaria fugindo se eu voltei pro único lugar do mundo em que é certeiro que eu o encontraria?

— É capaz de ver Boruto com Yodo agora?

— Não sei. Vou evitar uma proximidade. É melhor para todos. Papai me pediu isso em nome do padrinho. Não quero ser um problema. Eu quero só ficar perto de meus irmãos, vê-los crescer...

— Seus irmãos terão muito orgulho de você querida.

— Eu não fiz nada especial para isso...

— Como não? Você mudou de vida para estar ao lado deles... Abriu mão de Julliard.

— Aí que tá mãe... Eu não me sinto tendo feito algo tão extraordinário assim. Eu peguei uma carreira em ascensão e uma trajetória artística satisfatória dentro de uma das melhores escolas de arte do mundo e troquei por minha família. Vocês valem mais que um diploma ou um troféu. Eu só pude me dar conta disso quando quase os perdi e tenho que admitir que foi o sacrifício de Boruto e a dedicação de Inojin que me fizeram perceber isso.

— Acho que devo um muito obrigado a eles então. Devolveram-me a minha garotinha. – Sakura sorriu.

— Mãe... Ser a sua garotinha foi a melhor coisa que já me aconteceu. Você sabe disso não é?

— Sei. Desde o dia que você mentiu pro seu pai e veio atrás de mim naquela livraria, eu sei o quanto mudei sua vida Sarada.

— E agora você vai mudar a vida de Indra e Ashura.

— Acha que eles terão orgulho de mim?

— Como não ter, mãe? Você é a pessoa mais incrível desse mundo todo. Eles são sortudos por poderem aproveitar disso desde agora. E, mesmo tendo levado 12 anos para pode usufruir da sua companhia, sei que também fui muito sortuda. Você me deu possibilidades de viver um sonho.

— Eu achava que deixaria meu legado com a La Haruno para você. Confesso que me surpreendeu você não querer mais ser uma digital influencer.

— Acho que tenho que construir meu próprio legado...

— Tenho certeza que conseguirá querida.



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