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História A Nova Influência - O casamento de Nagato


Escrita por: britishross

Notas do Autor


Hey!!! Penúltimo capítulo! Boa leitura!

Capítulo 47 - O casamento de Nagato


Encarar Nagato não seria fácil. No entanto, Yodo transbordava coragem. Shinki e Sarada estavam ao seu lado. Quando os três apareceram na frente de Nagato, o príncipe ficou confuso. Então, Shinki começou a explicar a situação e contou que Yodo não teria mais dívida alguma com ele a partir daquele momento porque eles tinham a quantia certa para saldá-la. Nagato ficou nervoso, pediu explicações para Yodo que então tentou acalmá-lo.

— Não precisa ficar assim, Nagato. Tudo vai ficar bem agora... – Começou Yodo.

— Bem? Você tá indo embora!!! – Bradou Nagato.

— Eu sei que te fiz uma promessa, mas eu não posso cumpri-la Nagato. Eu tenho carinho por você, mas não é amor. Eu agradeço todo o apoio que tem me dado, mas tem alguém que me espera, alguém que eu não consegui esquecer... – Disse Yodo.

— Boruto... – Completou Nagato.

— É. Um dia, você vai se apaixonar de novo. É possível! Olhe pra mim! Eu amei durante tanto tempo Shinki e consegui reencontrar o amor em outra pessoa. Não precisa se desanimar por isso. Eu posso ter todas as qualidades de uma rainha, mas uma coroa nunca ficaria bem em mim. Se você gosta mesmo de mim, é capaz de entender... – Apelou Yodo.

— Acho que a coroa não cai bem em mim ambém.

— Você será um ótimo rei, Nagato! Eu vejo em você potencial para guiar Suna com os olhos fechados. Você só não pode virar as costas para tudo que Gaara irá lhe ensinar. Seu tio é um homem sábio. Siga seus passos e não cometerá erros.

— Yodo, eu não posso prendê-la aqui, mesmo assim é difícil te observar partir. Você é como uma joia rara. – Disse Nagato ao despedir-se da ex-noiva.

— Sabe o que eu sinto quando te vejo?

— O que, Yodo?

— Que você é capaz de realizar tudo que planeja. Você é bom, Nagato. Nunca duvide disso.

— Obrigado.

Yodo e Nagato trocaram um abraço. Ele fechou os olhos, inalou o perfume da garota e sussurrou em seu ouvido que sentiria sua falta. Enquanto isso, Yodo repetia em tom baixo no ouvido de Nagato que não ser a sua rainha era a melhor opção, que sabia que essa era a única forma de ser feliz, que ao lado de Boruto era seu lugar.

Enquanto isso, Shinki e Sarada observavam a cena. Ao verem que os antigos noivos queriam conversar mais, os dois os deixaram a sós e foram esperar no jardim.

— Tenho que confessar que Yodo é impressionante. – Disse Sarada.

— Ela é uma rival a sua altura? – Questionou Shinki.

— Ela é melhor que eu. – Analisou Sarada.

— Por que acha isso? – Shinki a encarou.

— Ela em nenhum momento é egoísta. Yodo sabe exatamente o que dizer para não magoar as pessoas. Ela soube lidar com Boruto, com você, comigo e até com Nagato. Ninguém se ofende com o que ela fala porque é tudo verdade. Ela não usa máscaras. Ela é sempre franca. – Enumerou Sarada.

— Sei o que quer dizer. Sabe o que mais me chama atenção nela?

— O que Shinki?

— A capacidade dela ser racional, mesmo tento emoções muito fortes. Yodo nunca age por impulso.

— Acho que nisso eu sou o contrário dela. Costumo ser muito impulsiva.

— Eu sei. Mas isso também tem seu charme sabe Sarada? Eu me encantei facilmente por você quando a conheci. – Lembrou Shinki.

— As pessoas se encantam por mim até descobrirem que eu não sou perfeita como imaginam. Eu decepcionei todos. – Disse Sarada.

— Bem, você não está decepcionando Boruto agora.

— Já decepcionei ele vezes demais até o momento. Preciso recompensá-lo de alguma forma.

— É bonita a forma como você o ama.

— Não mais bonita do que a forma como a Yodo ama Boruto.

 

[...]

As malas de Yodo estavam prontas. Seus pais ainda não sabiam o que tinha acontecido, mas ao verem a movimentação da filha, Yodo fez questão de contar a eles o que havia acontecido.

— Que malas são essas? – Perguntou o pai de Yodo.

— Eu vou voltar pra Konoha. – Anunciou Yodo.

— Você não pode! – Retrucou o pai.

— Querida, o que aconteceu? – Perguntou a mãe.

— Não há mais dívida. – Disse  Yodo entregando o papel do recibo do pagamento.

— Como? – Perguntou o pai incrédulo.

— Sarada e Shinki se uniram para pagarem a dívida. Eles só queriam me ajudar.  – Resumiu Yodo.

— Então, nós não devemos mais nada aos Sabaku no Akasuna? – Perguntou o pai de Yodo.

— Não pai. Todos os bens de nossa família estão salvos. O patrimônio que será de Deidara está intacto assim como a posição de ambos no conselho de Suna como havia sido acordado anteriormente. Falamos com Nagato e depois com Gaara. Eles foram extremamente gentis comigo. – Contou Yodo.

— Yodo salvou nossa família. – Disse Deidara se intromentendo na conversa.

— Na verdade, Sarada e Shinki nos salvaram. – Corrigiu Yodo.

— Mas eles só fizeram isso por você! Agora poderá ser feliz, irmã! – Disse Deidara abraçando a caçula.

— Eu sei, Dei! To tão feliz por isso! – Confessou Yodo emocionada ainda abraçada com o irmão.

— Seja feliz, filha! – Disse a mãe da menina.

— Você é nosso maior orgulho, filha! Perdão por todos os erros que cometi e te afetaram. – Disse o pai abraçando a menina junto com Deidara e a esposa.

— Agora tá tudo bem. – Disse Yodo com um sorriso nos lábios e uma lágrima escorrendo pelo rosto.

[...]

No avião, Sarada e Yodo sentaram-se lado a lado. Durante parte do trajeto, ambas ficaram em silêncio. No entanto, Yodo se animou a puxar assunto com a Uchiha. Não queria que houvesse um clima estranho entre elas. Agora, Yodo sentia que devia muito a ex-namorada dee Boruto.

— Por mais que eu procure, nunca encontro as palavras certas para te agradecer. – Reconheceu Yodo.

— Não preciso de suas palavras, Yodo. Preciso que você faça Boruto feliz e o cure de todo o mal que fiz a ele. – Confessou Sarada.

— Você não fez todo esse mal a ele. Pode apostar que sua presença na vida dele foi mais benéfica do que má. – Disse Yodo.

— Ele quase morreu por minha culpa. – disse Sarada.

— Você não devia se culpar por aquilo. Boruto se arriscou porque se importa com você.

— E quase morreu por isso. Nunca vou me perdoar.

— Sarada, eu não sei de todos os detalhes da sua história com ele, mas sei que Boruto não a condena por nada. Pelo contrário, ele tem um olhar afetivo por tudo que viveram juntos. E, sabe, eu nunca vou poder competir com essas coisas.

— Yodo, você não precisa competir comigo, porque já venceu. Ele disse com todas as letras pra mim que te escolheu.

— Bem, saber disso me deixa feliz.  Até porque não saberia como competir com você.

— Depois de hoje eu entendi porque Boruto e Shinki te amam, Yodo. Você é incrível. – Elogiou Sarada.

— Você também é! Até porque os dois também te amaram. – Disse Yodo.

— É. Quando chegar em Konoha o que vai fazer?

— Vou procurar Boruto. Quero saber se o pedido de casamento ainda está de pé.

— Eu tenho certeza que está. – Disse Sarada e olhou para a janela para cortar o assunto.

[...]                                                                                      

Hiashi Hyuuga chegou com Hanabi a tira colo no palácio e exigiu ser recebido por Gaara. A urgência no encontro espantou o rei, mas, para não se indispor com a família Hyuuga, ele aceitou falar com o patriarca.

— A que devo sua visita meu caro Hiashi? Vejo que trouxe Hanabi, então o assunto deve ter a ver com meu sobrinho Nagato. – Perguntou Gaara ao receber o líder Hyuuga junto com a filha.

— Acertou, alteza. Sei que seu sobrinho está de compromisso com Yodo, mas um novo fator é capaz de impedir esse casamento. – Anunciou Hiashi.

— Bem, vejo que vocês não souberam ainda da novidade. Não há mais casamento entre Yodo e Nagato. A dívida foi paga e o noivado cancelado. Mas, por qual motivo, Nagato não poderia ir a diante? – Perguntou Gaara curioso.

— Porque eu estou grávida. – Contou Hanabi, interrompendo seu pai.

— Uau. Uma gravidez. – Espantou-se Gaara.

— Agora, o rei entende a gravidade do assunto, não? Exijo que seu sobrinho repare o mal feito a minha filha. – Disse Hiashi.

— Preciso falar com meu sobrinho primeiro, mas imagino que ele não se oponha a reatar o compromisso com Hanabi. Afinal, temos aqui o futuro herdeiro de Suna. – Disse Gaara visivelmente incomodado com a novidade.

— Quer chama-lo agora? – Pediu Hanabi.

— Sei que deve estar ansiosa para reencontrar o pai de seu filho, mas terá de esperar até amanhã. Nagato está recluso em seu quarto por não estar se sentindo muito bem. Hoje, eu falarei com ele e amanhã vocês conversam. Pode ser? – Sugeriu Gaara.

— Não vejo problema. – Disse Hiashi.

— Se não há outro jeito... – Disse Hanabi.

— Ótimo! Amanhã vocês se acertam! – Finalizou Gaara.

[...]

Gaara entrou no quarto de Nagato sem bater na porta. O rei encontrou o sobrinho jogado na cama, ouvindo uma música triste bem alto e com o olhar fixo no teto.

— Acho bonito a sua dor de amor, mas tá na hora de sair da fossa. – Afirmou Gaara desligando o som e recebendo o olhar direto de Nagato.

— O que houve? Alguma guerra está próxima? – Perguntou, sentando-se na cama.

— Quase. Recebi uma visita de Hiashi e Hanabi Hyuuga. – Contou Gaara.

— Eles já souberam do fim do meu compromisso com Yodo e querem que eu me case com a louca da Hanabi de novo? – Tentou adivinhar.

— Quase. Eles não sabiam sobre Yodo, mas me procuraram porque querem que você se case com Hanabi.

— Tio, acabou tudo entre eu e Hanabi. Não a quero como esposa. Ficou claro isso pra mim. – Confesosu Nagato.

— Sinto muito, mas seus planos terão de mudar. Você precisa se casar com Hanabi Hyuuga. – Disse Gaara sério.

— Por que?

— Porque você será pai. – Anunciou Gaara e deixou Nagato boquiaberto.

— Eu só tenho 17 anos, tio!

— Sua idade não te impediu de engravidar essa garota. É melhor que assuma sua responsabilidade.

— Só aconteceu umas três vezes, tio!

— Uma vez é suficiente! Você não se preveniu, Nagato! Agora, Hanabi Hyuuga carrega um herdeiro!

— Não podemos ficar só com a criança? – Perguntou Nagato.

— Não. A mãe vem no pacote. Além disso, você ainda precisava de uma rainha; Sei que ela não é a mais indicada, mas é a opção que você tem.

— Droga!

— Querido, se esforce para ser um bom rei, pai e marido. É isso que eu espero de você e que Sasori também esperava.

— E ser feliz onde fica?

— A felicidade pode ser uma coisa muito mais simples do que você imagina, Nagato. Posso te contar uma história?

— Pode, tio.

— Quando me casei, eu não amava minha mulher. Casei porque era um acordo de nossas famílias. Minha esposa, a mãe de Shinki, era doce. Isso me irritava sabia? Eu gostava de mulheres mais objetivas, com mais força... Não gostava de alguém que abaixava a cabeça e dizia ‘sim, senhor meu marido’ como ela fazia. Mas, aos poucos, aprendi a dar valor a presença sútil que ela tinha, a forma como se esforçava para me agradar. Quando ela engravidou, eu fiquei muito feliz. Afinal, ali tava a continuação do meu nome. Chorei de alegria ao ver Shinki nascer e depois daquele momento passei a ver minha esposa com outros olhos. Eu me apaixonei pela forma como ela cuidava de nosso filho. Não era arrebatador, não era nada do que eu já tinha sentido antes, mas existia uma relação de respeito e carinho mutuo que no decorrer dos anos virou uma bela história de amor. Eu amei a minha esposa. Quando ela partiu, o mundo perdeu a graça. Era como se meu mundo não existisse mais e ali eu entendi que o amor pode nascer de várias formas e uma delas é a convivência. Não julgue Hanabi agora. Ela será a mãe de seu filho. Talvez, daqui a algum tempo, você pode aprender a amá-la.

— Meu pai nunca amou minha mãe.

— O caso de seu pai era diferente. Ele estava perdidamente apaixonado por Sakura quando se casou. Você não está se sentindo dessa forma por Yodo ou está?

— Acho que não. Eu gostava de Yodo, mas não era nada tão forte assim. Era só agradável. Hanabi nem isso é.

— Nagato, Hanabi pode não ter qualidades de rainha, mas ela tem qualidades de mulher.

— O que quer dizer?

— Ela é sensual, direta, forte. Pode ser uma boa esposa para você. E, com a sua ajuda, vocês podem formar uma família. – Aconselhou Gaara.

— Não sei, tio.

— Nagato, infelizmente, você não terá escolha dessa vez. Eu só quero lhe mostrar que terá opções.

— Serei marido de Hanabi Hyuuga?

— Sim, e o casamento sairá antes da barriga começar a aparecer. Precisamos apressar isso.

— Eu sei tio.

[...]

Hiashi e Hanabi esperavam por Gaara e Nagato no escritório, completamente impacientes. Assim que o filho de Sasori colocou o primeiro pé na sala, Hanabi correu e se jogou nos braços de Nagato e o beijou. Ele se assustou, mas acabou permitindo o contato. Quando ela se afastou, sorriu e ele olhou para o futuro sogro.

— Imagino que Gaara já tenha lhe contado a novidade. – Disse Hiashi.

— Contou sim, senhor Hyuuga. Saiba que vou arcar com as consequências de meus atos. Assim, me casarei com Hanabi na próxima semana e assumirei meu filho. – Admitiu Nagato.

— Não esperava outra atitude de você, meu jovem. – Disse Hiashi.

— Meu sobrinho tem um senso de dever muito forte, Hiashi. – Disse  Gaara.

— Finalmente, serei sua rainha Nagato. – Falou Hanabi radiante.

— Você já é minha rainha. – Disse Nagato.

— Bem, os dois podem ir passear e conversar pelo palácio enquanto eu e Hiashi tratamos do casamento. – Disse Gaara.

— Ok. – assentiram Hanabi e Nagato.

[...]

No jardim, Hanabi insistiu até consegui caminhar de mãos dadas com Nagato. O príncipe não entendia como a Hyuuga agia como se eles nunca tivessem terminado o compromisso que um dia tiveram.

— Eu estou tão feliz por nós, Nagato. – Comentou Hanabi.

— Você planejou isso? – Perguntou Nagato.

— A gravidez?

— É.

— Não, mas tenho que confessar que caiu como uma luva. Eu sei que você não casaria comigo se não fosse por essa criança. – Confessou Hanabi.

— Você só quer casar comigo pra ser rainha, Hanabi.

— Não vou mentir pra você. Ser rainha era meu objetivo inicial sim, mas eu fiquei com tanto medo de te perder quando me falaram que você ia casar com Yodo. Descobri que estou apaixonada por você.

— Ah, vá...

— É verdade! Eu sei que você acha que eu minto, que eu só me importo com poder. Tenho certeza que Shinki te envenenou contra mim, mas eu quero que você saiba que eu te amo! – Disse Hanabi segurando o rosto de Nagato com as duas mãos.

— Hanabi, eu vou casar com você. Serei um bom pai pro seu filho, serei o rei, mas não me peça pra te amar.

— Talvez, com o tempo...

— Sim, talvez com o tempo... Mas não pense que isso acontecerá. Não é uma certeza e eu não posso te prometer amor.

— O que você pode me prometer?

— Um marido fiel, um bom pai para o nosso filho e é isso.

— Eu aceito o que você tem a me oferecer. Eu sei que você não me ama, mas eu quero saber se teremos uma vida conjugal de marido e mulher.

— Não se preocupe. Vamos dormir no mesmo quarto e teremos relações. Até porque se não tivéssemos não poderia lhe prometer fidelidade como estou prometendo. – Disse Nagato.

— Obrigada! – Hanabi sorriu e abraçou Nagato.

— Eu vou cuidar de você e do nosso bebê. – Nagato beijou Hanabi na testa.

— E eu vou cuidar de você. – Prometeu Hanabi.

— Uma vez Shinki me disse que você era traiçoeira. Sabe, olhando pra você assim, não parece...

— Eu posso ser traiçoeira, mas só com aqueles que merecem ser tratados dessa forma. Nunca seria traiçoeira com meu rei.

— Se você me trair Hanabi, eu acabo com você. – Ameaçou Nagato.

— Fique em paz quanto a isso, porque daqui – aponta para o coração – você é o dono. Não é mentira quando digo que me apaixonei por você.

— Tomara que seu amor seja suficiente para nós dois.

— Você vai aprender a me amar.

— Eu quero muito isso.

Então, Hanabi beijou Nagato e ele se deixou levar pela garota. A Hyuuga era mais do que apenas a sua futura esposa, a partir daquele momento ela seria a mãe de seu filho, de seu herdeiro. Nagato rezava para que Gaara tivesse razão e, com o tempo, aprendesse a olhar aquela mulher de outra forma.

[...]

Quando Sarada e Yodo chegaram a Konoha, a Uchiha deixou a garota na pensão e foi para casa. Yodo arrumou suas coisas em seu antigo quarto que ainda estava vago e depois tomou coragem para procurar Boruto. Ela caminhou até a casa da família Uzumaki, tocou a campainha, foi recebida por Himawari na sala e depois anunciada para Boruto, que a recebeu em seu quarto.

— Quase não acreditei quando Himawari disse que você estava aqui. – Disse Boruto encarando Yodo.

— Eu voltei pra você. – Disse Yodo com os olhos lacrimejando.

Boruto não deixou que a menina dissesse mais nada. Ele a abraçou com força, cobriu seu rosto nos cabelos louros de Yodo e repetiu incessantemente para que ela não lhe dissesse que aquilo era um sonho. Yodo sorriu com a confissão do Uzumaki, entã se afastou para encarar os olhos azuis de seu amado.

— Sarada me disse que você ainda me quer. Se for verdade, eu to pronta pra ficar com você pra sempre. – Admitiu Yodo.

— E a dívida da sua família? – Perguntou Boruto.

— Sarada e Shinki se uniram para pagar minha dívida. Eles me libertaram pra você. – Contou Yodo e Boruto ficou incrédulo.

— Nunca imaginaria que Sarada faria algo assim por mim. – Confessou Boruto.

— Ela te ama. Natural que fizesse... Boruto, se você não me quiser não tem problema. Eu só quero que você seja feliz.

— Ei, eu amo você. – Disse Boruto.

— Tem certeza?

— Yodo, eu te escolhi.

— É bom ouvir isso. – Sorriu.

— Só um momento...

Boruto então começou a procurar numa gaveta de sua mesa de estudos por alguma coisa. Yodo estava curiosa para saber o que era, mas aguardou pacientemente. Então, Boruto fez uma cara engraçada e de repente ergeu uma caixinha de veludo preta. Sim, eram as alianças de noivado.

— Eu guardei isso pra você. – Boruto então abriu a caixinha, exibindo as alianças -  Ainda quer se casar comigo?

— Sim!!!

Yodo beijou Boruto com ansiedade. Ele a prendeu em um abraço apertado, explorou a boca de sua noiva com desejo. Ele não queria mais perdê-la. Yodo havia feito dele alguém melhor. Alguém que era capaz de esquecer dos danos que Sarada um dia o fizera.

— Promete pra mim que não me larga mais? – Pediu Boruto.

— Eu prometo, meu amor! – Jurou Yodo.

[...]

Assim que chegou em casa, Sarada flagrou os pais se beijando. Sasuke e Sakura estavam no sofá, sentados um do lado do outro e trocando um beijo lento. Pelo silêncio, Indra e Ashura deveriam estar dormindo. Sarada pigarreou, despertando a atenção de seus pais para si que logo terminaram o beijo.

— Querida, está há muito tempo aí? – Perguntou Sakura.

— Cheguei agora. Por favor, não parem o que estavam fazendo por minha causa. Já vou me recolher. Só queria dizer que cheguei bem de viagem. – Sorriu.

— E esse sorriso triste no rosto? O que aconteceu? – Perguntou Sasuke.

— Não me diga que não conseguiu resgatar Yodo... – Completou Sakura.

— Pelo contrário, a esta altura Yodo deve estar nos braços de Boruto e construindo seu final feliz. – Contou Sarada.

— Ah, é claro que tinha dedo do Boruto nesse sorriso triste. – Disse Sasuke.

— Querida, vê-lo feliz não era a sua intenção? Fique feliz por ele! – Incentivou Sakura.

— Eu to tentando, mãe. É mais difícil na prática do que na teoria. – Admitiu Sarada tentando engolir o choro.

— Vem cá! – pediu Sakura abrindo os braços para receber a filha num abraço e Sarada foi – Você é incrível filhota! Eu não conheço ninguém que tenha tido a mesma coragem que você.

— Sua mãe tem razão, Sarada! O que você fez pelo Boruto foi extremamente generoso. Algum dia, será retribuída por isso. – Disse Sasuke.

— De que forma? – Questionou Sarada olhando para seus pais.

— A vida se encarrega de fazer justiça, meu amor. Às vezes, as respostas para nossos problemas ou a cura de nossas dores não aparecem imediatamente. Então, devemos ter sabedoria para lidar com os períodos de adversidade. Você será feliz novamente. – Discursou Sakura.

— Escute sua mãe! Ela sabe o que está falando. – Completou Sasuke e beijou a testa da filha.

— Obrigada! Sem vocês eu não sei o que seria de mim. – Disse Sarada.

— Filha, você é o nosso maior tesouro. Parte nossos corações vê-la triste desse jeito. Eu sei que é difícil abrir mão de Boruto, mas você mesma admitiu que isso era o melhor a ser feito. – Disse Sakura.

— Por que a gente só se dá conta das burradas que fez tarde demais? – Perguntou Sarada.

— Olhe pra mim, filha! Eu errei muito nessa vida. Errei com a sua mãe, com você... Mas eu tive a minha segunda chance. Saiba que você tem a chance de recomeçar. Pode ser que seu final feliz não seja com Boruto, mas eu tenho certeza que tem alguém incrível nesse mundo que será capaz de viver uma linda história com você. Se permita, ok? – Pediu Sasuke.

— Obrigada pelas palavras. Eu vou pro quarto dos gêmeos tá? To querendo ficar pertinho deles. – Disse Sarada saindo do abraço da mãe.

— Cuide deles ok? – Pediu Sakura.

— Pode deixar! – Sorriu.

Sarada seguiu até o quarto dos bebês e sentiu paz ao observá-los dormindo. O mundo podia estar desmoronando lá fora, que a única coisa que a fazia permanecer firme em seus propósitos era a sua família. O nascimento de Indra e Ashura havia feito Sarada parar para pensar em seu presente e muito mais em seu futuro. Ela, verdadeiramente, gostaria de construir um mundo melhor para eles. Então, se esforçaria para isso. Agora que perdera o amor de Boruto, ela torcia para que seus irmãozinhos nunca passassem por algo parecido. Sarada queria que eles conhecessem apenas um mundo cercado de amor.

— Se depender de mim, nada de mal os atingirá. – prometeu Sarada.

[...]

Uma semana depois...

O cabelo de Hanabi estava preso num coque elegante. O vestido era estilo princesa. A maquiagem leve. De acordo com as tradições, a aparência da futura rainha parecia com a de um anjo. Suna toda parou por causa do casamento e os comentários do povo eram que os noivos ficavam perfeitos juntos.

Hanabi não estava nervosa. Pelo contrário, aquele era o dia mais feliz de sua vida. Finalmente, havia fisgado o homem de seus sonhos. Já Nagato estava apreensivo. Não sabia muito bem como seria a vida de casado. Mesmo assim, sabia que sua vida mudaria. Um bebê estava a caminho e ele não tinha nenhuma noção do que era ser pai de alguém. Gaara tentou acalmá-lo diversas vezes e garantiu que lhe daria suporte, mas, ainda assim, Nagato parecia um menino assustado.

Quando Nagato viu Hanabi entrando na igreja, ele estava sério. Enquanto isso, ela sorria o tempo todo para ele. Desde que haviam reatado o noivado, a Hyuuga estava se esforçando para conquistá-lo. Ele se sentia preso a ela. Mesmo sem amá-la, sabia que aquela garota dali para frente seria a sua vida. Quando a recebeu e a beijou na testa, Nagato sussurrou que ela estava linda. Não foi forçado. Ele realmente admirava a beleza de sua futura esposa. Quando disseram sim, o povo festejou. Ali nascia a união que futuramente ocuparia o trono de Suna.

A festa foi normal. Não faltou bebida, comida ou dança. Hanabi estava radiante, Nagato calmo, Gaara preocupado e Shinki temeroso. O primo de Nagato não confiava na futura rainha, mas seu pai tentava lembra-lo que ele nada poderia fazer para impedir aquele casamento, até porque a noiva está grávida e seria um escândalo se isso fosse revelado antes da cerimônia.

A lua de mel do casal foi tranquila. Nagato não estava muito a fim de transar com Hanabi, mas ela insistiu. Ele achava que poderia fazer algum mal ao bebê, mas ela dizia que não, que tava tudo bem. Acabou o enredando em seu charme e conduziu aquela noite. Ela queria que ele a sentisse e a amasse. Após a noite de sexo, Hanabi se aninhou nos braços do marido. Ele a beijou na testa.

— Satisfeita? – Perguntou Nagato e ouviu o riso de Hanabi.

— Muito. Ser sua esposa é melhor do que eu imaginava.

— Por que?

— Porque sim. Vou poder estar com você em todos os momentos. Estamos construindo uma família. Aliás, uma família que será importante para o reino, pois carrego em meu ventre seu herdeiro.

— E se for uma menina? Já pensou nisso?

— Já, mas confesso que rezo sempre para que seja um menino. Quero dar continuidade a seu nome. – Disse Hanabi.

— Eu não me importaria se fosse uma menina. – Confessou Nagato.

— Por que?

— Não sei o porque. Só não me importaria. De qualquer forma o bebê ainda será meu ou melhor nosso.

— Te amo. – Disse Hanabi de supetão, pegando Nagato de surpresa.

— Não quero que diga isso.

— Por que? – Espantou-se Hanabi.

— Porque eu não sei corresponder isso. Você falar essa frase só me deixa constrangido.

— Você constrangido fica lindo sabia? – Brincou Hanabi e deixou Nagato vermelho.

— Ah...

— Bobo! Eu prometo só dizer essa frase de novo depois que você me disser tudo bem? – propôs Hanabi.

— Você tem uma confiança inabalável.

— Só quero te provar que você será capaz de me amar algum dia. E, nesse dia, eu direi de novo que te amo.

— Combinado. – Concordou Nagato e Hanabi sorriu, o abraçando.  



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