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História A Ômega e o mundo . - GM e Klaus Mokuro


Escrita por: MeianCandy

Notas do Autor


EU VOLTEI DE NARNIA POVO
Inclusive Aslan mandou oi para vocês
Espero que gostem do cap -3-
EU TENTEI MAS A IMAGEM NÃO FICCA DE LADO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH

Capítulo 2 - GM e Klaus Mokuro


Fanfic / Fanfiction A Ômega e o mundo . - GM e Klaus Mokuro

POV: Meian.

Já era de manhã, eu havia dormido dentro da mochila, (sim, você não está louco, eu dormi dentro da minha mochila magica, e é SUPER confortável pois eu criei um covil lá dentro huehehehe), que estava escondida em um vão do concreto, saio da mochila com a mala em mãos e a fecho, colocando-a nas costas, estava ensolarado então eu usava regatas simples, um boné preto e uma saia cinza além dos meus all star azul e óculos, saio andando pela rua movimentada, era uma segunda então havia pessoas apressadas indo para o trabalho e carros congestionados, crianças corriam pelas calçadas indo gastar suas mesadas em lojas de doces, sigo monotamente rua acima até chegar na fachada do colégio, olho para o céu, a luz refletia um pouco em meus óculos o que incomodava mas não ligo, respiro fundo, era ali que eu provaria der capaz, provaria que merecia respeito e principalmente, provaria a mim mesma que eu era forte, lá estava eu com meus pensamentos quando alguém esbarra em mim e nós dois caímos, sinto minhas costelas doerem porem elas já estavam quase cicatrizadas pois aplicara uma poção de cura que achei nas prateleiras da mochila ( eu não falei que tinha de tudo ).

Meian – Aí minhas costelas ...

O menino se levanto e me estendeu a mão, segurei a mesma e ele me puxou como se eu fosse uma pena.

????? – Me desculpe eu não te vi, estava com pressa, de todo jeito, olá! Eu sou Flowey!

Meian – An.... Oi! Eu sou Meian, muito prazer.

Flowey é bem pálido com um corpo em um meio termo entre o raquítico e o atlético o que era meio engraçado, possuía a íris dourada como ouro derretido o que achei meio horripilante e seus cabelos eram loiros e usava um topete, sua camisa era verde e seu shorts marrom além de usar uma gravata borboleta amarela e sapato de bico fino e couro marrom e segurava uma mala media na mão esquerda, contive a minha vontade de rir e sorri, desejei do fundo do coração que ele possuísse outro estilo de roupa dentro daquela mala, foi quando Flowey levou uma voadora de uma menina.

???? – FLOWEY SEU RESTO DE ABORTO DE CABRA EU FALEI PARA VOCE NOS ESPERAR DEMÔNIO!

Nota mental: Não arrumar briga com essa menina.

Flowey – Aí Chara, qual é, vocês são muitos lentos, não é minha culpa se você, Asriel e Frisk pararam na loja de doces.

Notei que a tal de Chara era seguida por um menino e uma outra menina, Chara era pálida e possuía cabelos castanhos na altura dos ombros e usava um moletom verde com uma listra amarela, usava um short que terminava acima do joelho marrom e botas de canos curtos marrons também, possuía olhos de um vermelho vivo além de suas bochechas parecerem naturalmente meio avermelhadas e um pingente dourado em forma de coração, o menino que deduzi que era o Asriel era bem pálido também e tinha os cabelos brancos como a neve e olhos verdes, usava um moletom igual ao de Chara e uma calça marrom com tênis pretos, tinha um mãos uma mala grande e uma mochila nas costas e usava um pingente igual ao de Chara, a menina que por logica seria a Frisk era meio morena e tinha os cabelos castanhos na altura dos ombros, seus olhos eram dourados calorosos , diferentes do de Flowey e tinha um sorriso gentil nos lábios, usava um moletom azul com duas listras roxas, shorts e botas de cano curto marrons e segurava a alça de uma mala de rodinhas com a mão direita, Flowey se espreguiça como se estivesse acostumado a levar voadoras nas costas daquela menina assustadora.

Asriel – Cha-Chara! A mamãe disse para você não dar voadoras em Flowey!

Frisk colocou a mão em meu ombro e sorriu envergonhada em quanto Flowey, Chara e Asriel discutiam sobre uma tal de Toriel e a proibição em relação a Chara distribuir voadoras.

Frisk – Desculpe meus irmãos por favor, eles são bem ... escandalosos.

Meian – Tudo bem, sei o que é isso, aliás prazer, sou Meian.

Estendo minha mão, ela a segura e sorri, estranhamente…Frisk tinha cheiro de torta de caramelo e canela, sorrio com esse pensamento.

Frisk – Eu sou Frisk, mas acho que por causa de Flowey você já sabe disso, você é nova aqui?

Meian – An..... Sim, meu primeiro ano aqui.

Frisk deu pulinhos, meu deus que fofa.

Frisk – Que bom! É meu primeiro ano aqui também!

Então Chara chega e se apoia na cabeça de Frisk deixando os meninos discutindo, tenho a sensação de que ela gostava de estar perto de alguém menor que ela pois Flowey e Asriel eram um pouco maiores do que ela e Frisk estava na altura de seu ombro, a menina bufa claramente meio irritada e Chara sorri cínica para mim o que faz todas as partes do meu corpo gritarem `` CORRA PARA BEM LONGE ´´ mas dou um sorrisinho.

Chara – Oi pivete, qual seu nome?

Meian – Meian, me chamo Meian.

Chara tira uma embalagem de chocolate do bolso e desapoia de Frisk, desembrulha e morde o doce pensativa, engulo em seco.

Chara – Okay Meian, como uma senpai de respeito...

Frisk contém uma risada, mas é fuzilada com um olhar da irmã.

Chara - .... Devo te dizer umas coisinhas sobre o colégio, e a primeira delas é: você deve usar aqueles bagulhos formais para chamar uma pessoa tipo Kun, Chan, San, Sama e etc., a menos que seja muito amiga da pessoa, então nesse caso você não precisara usar esses tratamentos, ou seja, sabe eu e meus irmãos? Não precisa usar esses bagulhos não porque provavelmente não iremos usar com você por que é uma chatice ficar falando isso entendeu?

Faço que sim com a cabeça e me esforço para não falar um `` sim senhora ´´, Frisk observava tudo como se fosse uma interessante partida de xadrez, Chara sorri e vai até os meninos os pegando pelas orelhas e entrando na escola.

Chara – Vamos logo, a inicialização vai começar jaja.

Frisk – Vamos?

Ela segura minha mão livre e sorri faço novamente que sim com a cabeça e corremos para alcançar Chara, para alguém que havia acabado de entrar no inferno para qualquer ômega eu estava tendo um começo bastante promissor.

5 MINUTOS APÓS UMA EXPLICAÇÃO DAS REGRAS E DO SISTEMA DE LUTAS DEPOIS.

POV: Autora.

O nosso querido grupinho se encontrava no refeitório conversado sobre trivialidades depois de irem acertar o resto do cadastro na escola com a vice diretora já que o diretor havia dado o resto do dia para eles explorarem o local e se juntarem a clubes, este ano, por haver muitos alunos o diretor resolveu que cada quarto seria ocupado por uma dupla, Meian ficara junto de Frisk, Asriel e Flowey caíram no mesmo quarto o que não foi do agrado de nenhum dos dois e Chara ficara com uma menina chamada Touko Fukawa que tinha um sério complexo de perseguição, enquanto isso Meian pensara em uma coisa que o diretor, que insistiu em ser chamado de Monokuma, ele havia perguntado quantos alunos tinham guardiões, seus amigos e quase todos que estavam ali levantaram o braço para indicar que possuíam guardiões, Meian ficara meio cabisbaixa mas Chara lhe dera um soquinho no braço explicando que quando ela ficasse mais forte seu guardião se revelaria o que encheu a menina de esperança.
Agora vamos passar para outro grupinho, o dos professores, Iruka o professor de matemática fazia um sanduiche, Alphys a professora de ciências e tecnologia conversava com Undyne a professora de luta, Aoi Asahina a professora de natação trocava técnicas para melhoramento da respiração com Sakura Oogami a professora de educação física, Muffet a professora de culinária consolava Napstablok o professor de música que quase sempre vivia com a moral baixa, Temmie era professora de português e história e estava sozinha em um canto tomando café bem forte e comendo cereal colorido e muito açucarado falando alguma coisa sobre seu cereal precisar de MAIS açúcar enquanto analisava as fichas de alguns alunos.
Sans estava junto de Papyrus que ficaram no mesmo quarto, Papyrus retirava as roupas de sua mala e as arrumava na cômoda enquanto Sans tirava um cochilo na cama de seu irmãozinho.
Enquanto isso no jardim estavam reunidos Makoto Naegi, Mondo Oowada, Celestia Ludenberg, Leon Kuwata, Yushiro Hagakure, Byakuya Togami, Chihiro Fujisaki, Hifumi Yamada, Sayaka Maizono, Touko Fukawa, Kyotaka Ishimaru, e Kyoto Kirigiri já discutiam a formação de um clube, o mesmo se chamaria E.N.S.C ( Estudantes de Nível Super Colegial ), além de trabalharem já os dados de cada pessoa ali analisando possíveis amigos e ameaças.
Mettaton estava procurando pessoas interessadas a se juntar ao seu clube de drama com muito sucesso pois logo ele fecharia o limite de vagas.
E por último acho que devo lhes falar onde está a nossa gangue favorita ( Só que não ) de adolescentes mega pacíficos ( Só que não DENOVO ) se encontravam na sala de jogos fazendo bagunça enquanto seu líder, o Dick, observava seus amigos tenso e com muita dor de cabeça que lhe fora causada por uma certa ômega que o derrubara no chão.
Vamos voltar ao nosso grupinho, Meian se sentia bem à vontade no meio daqueles betas e alfas ( Asriel e Flowey eram alfas enquanto Chara e Frisk eram betas ), ao a acompanharem para terminar seu cadastro descobriram que a menina era uma ômega, nenhum deles pareceu surpreso enquanto Meian já se enchia de medo, os amigos se aproximaram e a abraçaram , um gesto reconfortante, ela sentiu o cheiro de torta de caramelo e canela recém assada e de margaridas sob o sol, sentia seu medo derretendo, ela não havia percebido que ele estava ali até que o mesmo sumisse, como se houvessem retirado um casaco de chumbo dela, sentiu uma vontade forte de chorar mas apenas aproveitou o momento.

POV: Meian.

QUEBRA DE TEMPO: 22:00 HORAS DA NOITE, TOQUE DE RECOLHER.

Eu estava em minha cama lendo um velho manual de como fazer um canalizador de magia, algo que eu com certeza precisava pois era incapaz de fazer magia com as mãos, Asriel me falara que era por que eu possuía pouco poder magico e compensava com força de ataque físico, o manual dizia que deveria ser algo ao qual eu tivesse uma relação emocional forte para funcionar melhor, e como eu sou boa em luta pensei em minha ninjato ou a katana, quem sabe até mesmo minhas luvas para caso eu não esteja com qualquer tipo de arma ao alcance, sim, era uma boa ideia, jogo o manual de lado com informações girando em torno da minha cabeça, enterro minha cara no travesseiro e grito de frustação, sinto um cutucão na coxa e jogo o travesseiro longe também, me endireito na cama e olho Frisk.

Frisk – Está frustrada?

Meian – Muito.

Bufo e ela sorri.

Frisk – Eu te ajudo a canalizar sua magia, você já decidiu qual será o objeto?

Faço que sim com a cabeça e retiro um par de luvas sem dedo de couro preto da gavetinha da cômoda perto da cama e mostro para ela.

Frisk – Amanha podemos treinar que tal?

Ela faz carinho em meus cabelos e sorrio.

Meian – Fechado, mas só se você me mostrar algum truque de mágica agora.

Fico em perninha de índio e ela se senta na cama de frente para mim, Frisk estende as mãos e suas palmas começam a brilhar em tons de vermelho, ela pousou as mãos em cima das minhas ataduras do antebraço e senti um formigamento percorrer meu corpo, a menina sorriu parecendo satisfeita e suas mãos pararam de brilhar, ela me olhava instigando-me a retirar as ataduras o que eu faço prontamente, no local dos feios cortes que Dick havia feito estava uma cicatriz esbranquiçada, o símbolo dos ômegas transpassando um triangulo, não reconheço o símbolo mas ele me traz uma sensação de desconforto.

Frisk – Qual o significado dela?

Meian – Eu não sei.... Bom hora de dormir! Amanhã temos que acordar cedo para o café!

Frisk sorriu e foi apagar a luz, ela se deita e fala meio sonolenta.

Frisk -  Boa noite Meian.

Meian – Boa noite Frisk.

Assim que fecho os olhos mergulho em um sono profundo e sem sonhos.

QUEBRA DE TEMPO: 6 DA MANHÃ.

Acordo com Frisk cantando uma música bem alto, pego os óculos na mesinha de cabeceira e o coloco, bocejo e me espreguiço saindo da cama, Frisk já estava vestida com seu habitual moletom azul e roxo.

Frisk – Bom dia, jaja Chara, Asriel e Flowey vão estar aqui estarão aqui então se troque rápido.

Meian – Okay.

Pego uma roupa aleatória no meu armário e vou para o banheiro, fico olhando a cicatriz esbranquiçada em meu antebraço por um tempo e enrolo ataduras para esconde-la, saio de lá usando uma calça jeans, blusa preta de gola alta e sem mangas, all star azul escuro, touca preta e meus óculos, Frisk já havia saído, noto um bilhete preso com fita adesiva na porta

Meian.
Fomos na sua frente pôs você estava demorando muito.
Não se atrase para a aula.
bjs, seus amiguinhos.

Ouço o sinal do termino do café da manhã soar, saio e tranco a porta com a minha chave, e então saio em disparada pelos corredores olhando para o chão.

POV: Klaus.

Dick tentava me convencer a entrar no maldito clube de basquete dele, eu já ia dizer não pela trilhonésima vez quando sou derrubado por alguém que corria.

Klaus – Aí... você está bem?

???? – Na.... Acho que sim .... Meus óculos ....

Ela tateava o chão a procura dos óculos que estavam aos meus pés, o pego e limpo com a borda da minha camiseta, seguro a mão da menina que ainda estava no chão e lhe entrego os óculos, seu cabelo era curto e branco, seus olhos eram azuis como o céu, havia ataduras em seu antebraço esquerdo seu gorro preto quase saia de sua cabeça por causa da trombada que ela deu em mim, a garota coloca os óculos e se levanta tirando a poeira da roupa.

Klaus – Você está bem? Aliás olá eu sou Klaus Mokuro ... e você é?

???? – Muito obrigada! Me desculpe pelo tombo, eu sou....

Seu sorriso se desmanchou ao olhar Dick que estava atrás de mim, ela ajeita o gorro e fala tensa.

???? – De-Desculpe, eu estou atrasada. Tenho de ir.

Ela correu para longe me deixando confusa, a garota misteriosa virou o corredor e a perdi de visão, Dick pigarreou atrás de mim.

Klaus – Conhece aquela garota?

Dick – Nuca a vi antes.

Klaus – Ela parecia estar com medo quando te olhou...

Dick – Eu inspiro medo.

Ele dá de ombros como se fosse uma coisa besta, ouço o sinal de começo da aula e sigo o exemplo da menina, corro para aula deixando Dick para trás, eu teria de encontrar aquela menina de novo, eu daria um jeito de saber seu nome, com essa ideia na cabeça entro na aula de História.

QUEBRA DE TEMPO: DEPOIS DAS AULAS.

Vou para o refeitório pensando na menina misteriosa e trombo com alguém, sinto um liquido quente queimar meu peitoral, ouço a voz familiar.

GM (garota misteriosa) – Me de-desculpe!

Ela pega alguns guardanapos de papel e tenta limpar minha blusa, reprimo a vontade de rir, a garota tinha cheiro de chocolate e café, era relaxante o que era irônico pois ela estava parecendo uma pilha de nervos esfregando com uma delicadeza inacreditável minha blusa para limpá-la.

Klaus – Ei, calma, está tudo bem, é só uma blusa.

Coloco minha mão na nuca e sorrio sem jeito ela enrubesce e desvia o olhar, ela segurava um copo até a metade com um café bem escuro que soltava vapor.

Klaus – Devemos parar de nos encontrar assim garota.

Sinto uma mão fria em meu ombro e olho a cabeça de Dick surgir por cima de meu ombro.

Dick – Ora ora, olá garota, sabia que é falta de educação derrubar café nos outros?

A menina engoliu em seco e respondeu com a voz uma oitava abaixo, Dick focava nas ataduras no braço da GM, isso me preocupa...

GM – Si-sim senhor... já me desculpei com Mokuro-San…Eu tenho de ir andando ... é....tchau.

E ela saiu correndo de novo, aparentemente ela tinha medo de Dick, olho para o mesmo que tinha uma expressão pensativa e um sorriso malicioso nos lábios que fazia quase todo mundo correr para longe.

Dick – Acho.... Que terei que falar com nossa amiga …. Ela foi muito mal-educada te deixando aqui e correndo para longe.

E com essa fala ele foi pelo mesmo caminho que a garota de cabelos brancos.

POV: Meian.

Jogo o copo de café em uma lixeira que estava no caminho, sentia meu coração latejar contra minhas costelas, corri para o jardim onde Flowey me mostrara no dia anterior um carvalho gigante no centro do mesmo, odiava até o fundo da alma ter chamado Dick de senhor mas precisava manter as aparências, ele encarou minhas ataduras por muito tempo, será que está desconfiado? ... não teria como, são só ataduras né? Nervosa limpo meus óculos e paro ao lado da imensa árvore, era bela e majestosa, poderia estar a décadas ali, vivenciando todos os ocorridos dessa escola, ponho minha mão em seu tronco e sinto a aspereza de seu casco, sinto meus músculos relaxarem e me sento na grama com as costas encostadas na árvore, olho as ataduras, as desenrolo colocando-as na grama e olho a cicatriz passando a ponta do dedo nas partes de pele saltadas, ela estava branca como se estivesse no meu braço a anos e não a uns três ou quatro dias.

Meian – Deuses.... Isso tem que ter algum significado, não é? Talvez uma marcação ou... talvez um alerta... ou ... ou....

Não saber o significado me incomodava, sentia que era algo ruim, enterro os dedos em meus cabelos e bufo claramente indignada, o vento fazia os pontos de grama alta ondularem, ouço meu coração bater no silencio sepulcral do jardim, o clima era agradável e o pôr do sol pintava o céu em tons de laranja e rosa, fecho meus olhos e relaxo totalmente, parecia ter se passado apenas alguns minutos porem quando abro meus olhos o céu estava escuro e estrelado com a lua me saudando, saco o celular do bolso e olho as horas.

Meian – CUMA ASSIM É OITO HORAS DA NOITE VIADO?!

Me levanto de sobressalto e olho ao redor procurando minha atadura porem não a acho, o vento deve a ter levado, desisto de achá-la e corro em direção ao meu quarto, Frisk vai ficar brava comigo e vai falar para Chara que irá me matar! Eu sou nova demais para ser assassinada por alguém que tem vicio em chocolate! Pego um atalho pelo ginásio quando caio com tudo de peito no chão, sinto o ar ser expelido dos meus pulmões, vejo com a visão embaçada por meus óculos terem caído da cara um vulto se assomar por cima de mim, sinto a gola da minha camisa ser puxada para cima me levantando, aperto os olhos tentando focar no rosto da pessoa que me segurava, eu esperneio e me debato, sinto uma mordida no lóbulo da orelha e um sussurro, a voz estava tão cheia de raiva que minha alma se agitou no corpo.

Dick – Meian....

Pronto, fudeu, vou morrer aqui mesmo, Dick vai se livrar do meu corpo destruído e eu nunca mais vou poder ver minha família.

Dick – Eu te deixei para morrer naquele beco, assim como mostra sua cicatriz, você está na minha lista negra, suas poções não disfarçam seu cheiro maldita ômega, você se acha importante? Acha que tem algum valor neste mundo?

Um soco na boca do estomago.

Dick – Quer brincar de ser importante?

Dois socos na boca do estomago.

Dick – Quer tornar minha vida um inferno?

Sinto algo frio rasgar minha pele penetrando meu estomago, sinto o sangue quente empapar a blusa e o cheiro ferruginoso do mesmo chegar ao meu nariz, apenas aceito com a cabeça baixa, suas palavras giravam em torno de minha cabeça, minha visão estava embaçada, não sei se era por causa dos machucados ou porque eu estava sem meus óculos.

Dick – Você acha que seus amiguinhos se importam com você? Eles te repugnam, mentiram para você sobre a amizade, você é suja e impura, eles não te suportam....

Senti raiva de suas palavras, eu tinha várias desconfianças sobre aquele local e as pessoas que ali residiam, mas, sobre o caráter dos meus amigos eu não tinha dúvidas, eles são boas pessoas e eu NÃO VOU DEIXAR NINGUEM INSULTALOS COMO MENTIROSOS! Solto um grito gutural de raiva, sinto-me tão bem como nunca me senti antes na vida, Dick foi arremessado para trás e desmaio mergulhando em trevas, minha última visão foi a porta lateral do ginasio sendo aberta bruscamente e aparecer um borrão indistinto gritando meu nome.

POV: Klaus.

Passava perto do ginásio quando ouço um grito de estourar os tímpanos, era um grito de pura raiva e angustia, corro em sua direção arrobando as portas do ginasio e vejo GM caída no chão sem os óculos e com uma ferida na barriga, ela estava em uma poça de um liquido escuro e sangue, vejo o brilho de uma faca conhecida vindo de sua ferida, Dick estava em um rombo da parede, havia bastante estilhaços de cimento e madeira a sua volta, ele parece não notar minha presencia, ele rosnava e sinto sua aura mais forte que nunca, ele avança em direção ao corpo imóvel da garota com garras para fora, suas pupilas eram apenas duas fendas negras e seu cabelo ruivo estava eriçado, seus dentes estavam afiados  e um fio de sangue escorria pelo canto de sua boca, como um idiota corro para impedi-lo.


Notas Finais


Eu to bem felizona com o resultado :D


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