História A Ordem do Limbo - Capitulo 4

Carl

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Enquanto Carl descia as escadas, pensava sobre a vingança que faria sobre a Ordem, primeiro por matarem sua mãe e segundo porque eles queriam matar eles, mas Carl não pensou sobre como entrariam no abrigo, quando chegaram na porta, ela estava trancada, era uma porta triangular com um olho no centro, e um painel digital na parede
-Se afastem da porta- Jason sussurrou- Eles devem estar na porta-

Hannah assentiu e eles recuaram, Hannah abriu a mochila e tirou algo que Carl não conseguia descobrir o que era, era um círculo com um teclado cheio de números e algo para segurar

-Quando eu instalar, vão para trás da parede- Hannah sussurrou- Isso é uma mina aniquiladora-
-O que?- Jason falou- Outro apelido certo?-

-Sim- Hannah disse- O nome original era muito complicado-

Ela clicou alguns botões e girou o negócio para segurar, LEDs azuis surgiram e um contador surgiu

-O que era?- Carl perguntou- O nome original-

-Dispositivo de Destruição molecular Dimensional Hades- Hannah falou- Ou seja, Eu apenas programei isso para explodir a porta e este corredor inteiro, isso pode explodir a área da Nova Inglaterra inteira-

O contador foi para um e uma bola de energia azul consumiu tudo e uma nuvem negra com fagulhas azuis surgiu e foi, revelando um corredor vazio e uma porta escancarada

-Isso não está certo- Hannah disse- Era pra aniquilar isso-

Um alarme soou, luzes vermelhas surgiram

-Bem- Carl disse- Agora nós corremos-

-Concordo- Hannah disse

Eles dispararam pelo corredor, não muito longo alguns soldados acordados do sono viram eles

-Ali!- Um disse- Traidores da Ordem!-

-Esquerda- Jason disse e abriu uma porta, eles correram para dentro e se trancaram, quando se viraram se depararam com uma estátua, era um ser triangular ciclope com braços e pernas finas, além de uma cartola

-Esse cara tem estilo- Carl disse- Porque ele está com a mão estendida?-
Hannah abriu um livro, Carl pode ler o título ‘O guia Cambridge para monstros, Demônios, Deuses e Etc’

-Porque Cambridge iria fazer um guia desses?- Carl perguntou

Hannah sorriu- Cambridge pertence a Cifra-

-Aqui- Hannah disse- Limbo, não aperte sua mão, Demônio extremamente perigoso, apenas quer a destruição e Caos-

As portas abriram e Raphael, o cretino ruivo caolho em pessoa balançava uma foice e sorria, ao ver o livro e a estátua, seu sorriso desapareceu

-Se eu fosse você-Raphael disse- Eu não falaria o nome dele denovo-

-Que bom- Carl disse- Limbo-

-Carl!- Hannah disse- Não o invoque!-

Infelizmente o estrago já estava feito, a estátua aqueceu o lugar, que já era quente, a estátua começou a brilhar como metal quente e uma gargalhada demoníaca foi ouvida

-Até que enfim!- A voz disse, parecia uma voz eletrônica misturada com terror, a voz raspava a coluna de Carl- Finalmente fui libertado!-

-Seus idiotas!- Raphael disse- A Ordem não planejava libertar ele!-

-Mas vocês- Jason começou mas Raphael o cortou

-Ele é literalmente o Caos!- Raphael disse- Agora você o libertou

A sala ficou vermelha, e a claridade da estátua cegou Carl e basicamente o mundo, quando a luz abaixou Carl não sabia o que dizer, a estátua agora estava viva, o no tronco de Limbo bem.....era como um caleidoscópio mudando de cores, como se nada concordasse, ele usava uma gravata borboleta e tinha um padrão de tijolos no corpo, seu membros eram negros e seu olho era reptiliano, ele segurava uma bengala, logo a deixou flutuando e movimentou os braços, depois riu

-Ah Carl, Carl, Carl- Limbo disse- Você é estúpido demais!-

-Você é um iluminatti- Carl disse estupidamente, Limbo franziu a testa, se é que demônios tem testas

- Eu sou um demônio dos sonhos idiota- Limbo disse- Você não pegou nada de sua mãe né?-

Carl cerrou os punhos, ele estava pronto para lutar com aquela coisa, o que um doritos de bolhas de sabão fazia de ruim, mas olhando para Limbo, ele via cada coisa que odiaria acontecer e seus piores medos

-Então vem me enfrentar- Carl disse- Se é tão poderoso-

-Carl!- Hannah disse- Ele é o Caos! Não arranje uma briga com ele!-

Mas Limbo tinha outros planos, ele riu e apontou para um relógio, ele tinha parado o tempo, o relógio estava apontando para 12;30 a uns três minutos

-Vocês estão nas Far Lands agora- Limbo disse- Não posso entrar em seu mundo ridículo ainda-

-Como assim?- Carl perguntou

-Você está fora de seu mundo- Limbo explicou- o exército está agora na frente desse domo, enquanto vocês estão nesta bolha-

Carl se perguntava várias coisas, mas aquele demônio estava fritando seu cérebro

-Bem- Limbo quebrou o silêncio- Tenho que ir, até mais otários!-

E ele foi embora com um clarão branco, quando clareou, a Ordem lembrou que os queria matar, mas Jason jogou um vidro com uma fumaça cinza e uma nuvem cinza se levantou, eles saíram correndo da universidade, se deparando com o exército americano apontando rifles M16 e tanques para eles, seja lá o que Hannah estivesse segurando despertou medo em todos

-Granada!- Um soldado gritou- Fogo!-

Jason foi esperto, ele os empurrou para um sala e mandou que abaixassem enquanto cinquenta tanques em cem rifles atiravam contra eles, agora eram terroristas

-O que diabos eles pensam que somos?- Carl perguntou

-Nada bom- Hannah disse

-Tenho um plano- Jason disse

-Você não pode ferir mortais- Hannah disse- É contra as regras!-

-Quê?- Jason perguntou- Tem tanques nos alvejando!-

Hannah balançou a cabeça

-Se usarmos fogo contra fogo vamos causar outra guerra civil!- Hannah gritou

Um soldado falou para cessarem fogo, Eles se levantaram e Carl jura que o soldado tinha olhos amarelos com pupilas reptilianas e sorria

-DEFCON 5!- Ele disse

Os soldados se encararam

-Tem certeza senhor?- Um soldado hesitou- São crianças, não devemos matar mais de cinco milhões de pessoas por causa de três pessoas-

Mas Limbo não ligava para isso, ele apertou um botão e gargalhou, Carl lembrou a risada de Limbo e arregalou os olhos, mas se falasse algo uma tonelada de balas e canhões iriam explodir ele, foi notando um luz vermelha atravessando o céu, uma bomba nuclear

-Bem- Hannah disse- Foi bom conhecer vocês-

-Também- Jason concordou- Não vai ser legal viram fumaça, mas eu estou feliz por ter uma vida-

Limbo riu e jogou a maleta para o alto, ele balançava os braços e ria, os três seguraram as mãos e fecharam os olhos, Carl viu gritos de inocentes, milhares de vidas mortas por uma causa egoísta, e a bomba explodiu, uma parede dourada surgiu no céu e uma nuvem de cogumelo vermelha subia no céu, era para morrerem mas a cidade parecia trabalhar contra Limbo, as luzes do Empire State Building falharam e um vento radioativo sacudiu a cidade, a multidão avançou contra o exército mas Limbo estava furioso, ele bateu o pé no chão com força e um terremoto sacudiu Nova York, o chão subiu cinco metros no ar, lançando carros e pessoas no ar, prédios queimavam, Limbo virou-se para nós, Hannah atirou uma flecha, Limbo a agarrou e derreteu o bronze

-Vocês!- Limbo rugiu- Era para morrerem! Virar cinzas! Não conseguem receber esta ordem?!-

Carl deu de ombros

-Sempre fui uma pessoa desobediente- Carl falou

Limbo apontou para Carl, uma esfera vermelha surgiu em seus dedos, Hannah jogou fogo grego em Limbo, o que deveria transformar ele em pó, mas Limbo agarrou o frasco e sugou as chamas, seus dedos pareciam chamuscados

-Não tentem usar truques baratos contra mim!- Limbo falou- Eu não vou ser derrotado por um fogo de artifício azul!-

Uma espada prateada surgiu de seu abdômen, Limbo rugiu e o soldado perdeu o brilho dos olhos, o soldado caiu no chão, atrás dele uma garota de rabo de cavalo e camiseta amarela surgiu, ela franziu a sombrancelha para eles

-Você não fazem nada sem mim- Clarisse disse- Não acredito que tive que vir aqui machucada e salvar o traseiro de vocês-

Hannah sorriu, Jason pareceu meio envergonhado e Carl apenas deu de ombros

-Pelo menos libertamos o Caos- Carl disse sarcasticamente- Literalmente-

Clarisse fez uma careta e jogou uma coquetel Molotov que dentro não tinha álcool, mas sim um óleo azul

-Isso vai explodir a sede de Manhattan da Ordem- Clarisse disse- E a universidade de Columbia inteira-

-Então- Carl disse- Corremos?-

Clarisse sorriu

-Bom ter vocês de volta- Clarisse disse- Sim-

Eles correram enquanto a cúpula implodiu em uma bola de fogo azul, passaram por prédios em chamas, vândalos e até alguém que queria ficar próximo demais com eles, chegaram no Crysler Building a tempo, apertaram a entrada secreta e desceram, quando chegaram aos outros campistas, estavam todos suados e cansados

-O que aconteceu?- Um campista perguntou- Clarisse?-

-Eu fugi- Clarisse explicou- Detonaram uma bomba atômica em Nova York, encontramos Limbo e agora a cidade está em anarquia-

-O que?- Um campista disse- Como ainda estão vivos?-

-Não sabemos- Carl falou- Tem um domo de energia em volta da cidade que bloqueou uma bomba nuclear-

Um campista olhava um observador e concordou, aparentemente o governo de Nova York tinha colocado a cidade em estado de emergência por causa da radiação e da anarquia

-Por enquanto não vamos poder sair- Um campista disse- É muito perigoso, você fizeram uma explosão e tanto, a reitoria da Columbia explodiu-

Eles assentiram e Clarisse levou a mão a cintura e fez uma careta

-Levem ela a enfermaria- Jason disse

Uns garotos loiros levaram Clarisse a enfermaria, por enquanto tudo estava a salvo, mas Carl ainda não acreditava que Limbo iria matar todos a sangue frio, Hannah leu sua expressão.

-Limbo não liga- Hannah disse, Carl se virou para ela- Limbo não liga para a vida, ele é egoísta-

Carl sentiu mágoa em sua voz, Hannah tinha uma experiência com Limbo

-Você conhecia ele?- Carl disse, Hannah fuzilou Carl com os olhos- Digo, Limbo, você já o conhecia?-

- Não- Hannah disse, mas não o olhava nos olhos- Limbo é um cretino que quer o fim da realidade, fim da história-

Porque Hannah tinha ficado tão pessoal com esse assunto? Carl pensou, Carl tinha uma idéia, mas era muito assustadora para se ter idéia, Carl foi direto para a cama, imediatamente teve um pesadelo, estava em uma cidade que parecia ter sido atingida por uma bomba atômica, prédios estavam em ruínas e queimavam, o céu estava vermelho e uma pirâmide gigantesca se encontrava no céu

-Parece que vamos nos ver de novo- Uma voz familiar disse

Carl não conseguia se mover, olhou para baixo e viu cordas vermelhas como neon enroscadas nele

-Porque estou aqui?- Carl perguntou- Isto é Nova York?-

Limbo deu um passo a frente e se virou, ele parecia sério

-Bem vindo a minha prisão- Limbo falou- Bem vindo as Far Lands-

Carl olhou em volta, mas tudo estava em ruínas e destruído, uma cidade de Caos

-Isso é aonde?- Carl falou- No Missouri?-

-O que?- Limbo perguntou- Não! Estamos fora do seu mundo, aqui Tempo e Espaço, Física, Ordem, são coisas inexistentes, aqui é minha prisão-

-Então o que você fez?- Carl perguntou- Assassinou alguém importante ou algo do tipo?-

-Eu fiz tudo garoto- Limbo falou- Eu sou responsável pela destruição de mais de 90 mil universos, eu criei as Estrelas de Nêutron garoto, sou perigoso demais para se manter em algo-

Carl tinha uma sensação de que Limbo tinha feito mas, só que Limbo não falou

-Seu poder aqui é ilimitado certo?- Carl falou

Limbo estalou os dedos e confetes explodiram ao seu redor

-Sim e não- Limbo disse- Tudo acaba Carl, nada dura para sempre, sou alimentado pela desordem, pelo Caos, enquanto esses dois existirem eu existo-

-E você recupera seus poderes via destruição- Carl disse

Limbo olhou para o chão, uma poça de água surgiu e uma imagem surgiu, Ótimo, ele tem uma companhia de celular, é tudo o que precisava, o demônio mais poderoso me ligando a cobrar! Carl pensou, mas a imagem era diferente, era um garoto mais novo do que Carl na verdade, ele usava um sobretudo preto, suéter, calças, luvas de couro e botas da mesma cor, ele usava um capuz, um lenço cinza ocultava seu rosto e usava um óculos de Snowboard, só que não dava para ver seu rosto, ele parou, estava chovendo e ele tremia de frio, ele abriu a mão e fogo verde apareceu em sua mão, ele não parecia ser incomodado

-Eu cuidei deste garoto- Limbo disse com tristeza, Carl o encarou, demônios não tem sentimentos- Ele foi abandonado pela família, parecido com os outros da ‘espécie dele-

-E sim- Limbo falou, lendo os pensamentos de Carl- Demônios tem sentimentos, só que são poucos, só temos ódio, alegria e tristeza como sentimentos-

Ele fez um movimento com as mãos e a imagem mudou para uma garota de pele clara e cabelos castanhos dormindo, Hannah, Limbo encarava a imagem sem sentimentos, Carl não sabia dizer se era alegria, tristeza ou ódio, Limbo tinha os três sentimentos estampados no olho, enfim ele suspirou com a voz, se é que dá para fazer isso e apagou a imagem

-Espero que tenha aprendido algo com isso McLaren- Limbo disse, com um gesto Carl acordou, desta vez sem sobressaltos, olhou o relógio de pulso, 03:07 da madrugada, mas resolveu voltar a dormir, seus sonhos desta vez eram rápidos e estranhos demais, imagens de várias pessoas parecidas com Pi eram mostradas, um andava em uma escola com algumas garotas, outro vestia um macacão e um capacete, tinha um pano branco em volta do rosto e rugas de expressão, e outro era um adulto no teto de um prédio, chovia forte, mas o cara não se importava, o sonho estava congelado neste, finalmente uma figura de jeans apareceu e o sonho se apagou com a imagem do garota na escola, Carl acordou meio tarde, 10:30 exatamente, mas estava confuso demais, porque Limbo iria falar com ele em um sonho?