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História A Ordem do Prazer - Aquele misterioso envelope amarelo!


Escrita por: SwanQueenLover

Notas do Autor


Eu sei, demorei muito.. A única coisa que posso fazer é pedir desculpas, a faculdade ta consumindo meu tempo até de respirar... mas enfim, voltei com um capítulo frexquinhos pra vcs!
Boa leitura ;)

Capítulo 71 - Aquele misterioso envelope amarelo!


POV. Emma Swan.


Quando eu vi a Ariel apontar aquela arma para mim, a primeira coisa que fiz foi olhar ao redor. Aquele quarto cheio de pessoas não me permitia movimentos bruscos.

Eu não acreditava que a Ariel pudesse atirar em mim, mesmo sabendo que aquela mulher era louca, eu não conseguia acreditar que ela seria capaz de cometer tamanha atrocidade. Por isso, deixei-a aproximar-se de mim, eu ainda tinha minhas mãos livres depois que ela me segurou pelo pescoço enquanto apontava a arma para a minha cabeça, e isso me permitia tomar alguma atitude.

Olhei para Regina, ela estava completamente paralisada enquanto Ariel fazia ameaças e mais ameaças. Fazendo também o desfavor de contar que eu e Lily somos irmãs.

Aquilo era algo que eu queria contar para Regina com mais calma, explicando os detalhes, e agora todos que estavam naquele quarto sabiam mais esse segredo.

Olhei para o lado e vi Zelena e Robin chegando com seus lanches e parando na porta, assustando-se ao ver o que estava acontecendo dentro do quarto.

Fiz um gesto com a mão para que eles não se mexessem, e, por sorte, Ariel não os viu alí.

Percebi que Ariel não estava para brincadeira quando ela falou que eu não iria ficar com mais ninguém se não fosse com ela. Tive que agir rápido, o mais rápido que consegui.

Puxei o seu braço, no qual ela segurava a arma, para baixo, para que ela não pudesse atingir ninguém. Mesmo assim ela atirou, e no mesmo momento senti a lateral do meu abdômen arder e queimar.

Ela havia me atingido. Mas antes que pudesse ter alguma outra reação, ouvi o barulho de vidro se estilhaçar e senti Ariel me soltar, ouvindo-a cair no chão.

Olhei para trás e vi Zelena segurando o que sobrava de uma garrafa de vidro de refrigerante e Ariel desmaiada no chão, com vários cacos de vidro ao seu redor.

– Eu a matei? – perguntou perplexa com o que havia feito.

Me ajoelhei ao lado de Ariel e verifiquei seu pulso. Ela estava viva, menos mal.

– Não, não a matou. Você agiu bem, não se preocupe. – respondi.

– Emma, seu abdômen! – Lily alertou.

Olhei para minha cintura e vi que a bala havia pegado de raspão, menos mal também. A adrenalina não estava me permitindo sentir dor.

Pude ouvir a voz de Regina repetir constantemente “não, não, não”. Olhei para ela, que estava ajoelhada, com as mãos sobre os olhos. Parecia estar em estado de choque.

Fui até ela e me ajoelhei ao seu lado.

– Regi, calma. Eu ‘tô aqui. – falei, mas ela continuava de olhos fechados. – Abra os olhos, eu 'tô bem! – insisti.

– Emma? – finalmente abriu os olhos, e, ao me ver, me abraçou. Me esquivei um pouco ao sentir dor por seu braço tocar onde eu havia levado o tiro. – O que foi? – perguntou e, ao perceber o sangramento em meu abdômen, assustou-se. – Meu Deus, Emma. Aquela mulher atirou em vc, vc tem… – coloquei meu dedo indicador sobre seus lábios.

– Shhh, calma. Foi só de raspão. Alguns pontos resolvem isso. Agora a gente tem coisa mais importante 'pra se preocupar. – apontei para Ariel, estirada no chão.

– O que aconteceu? – questionou ainda desnorteada.

– Depois eu explico com mais calma. – falei.

– Mas o que você vai fazer com ela? – perguntou quando nos levantamos.

– Acho que a solução agora é levá-la 'pra ala psiquiátrica do hospital, por hora ela fica lá, não vai ter como ela sair e vou deixar mais seguranças na porta do quarto que ela ficar. – respondi.

– Essa mulher deveria ser presa! – disse Tinker.

– Sim, eu concordo. Mas se isso acontecer irá apenas prejudicar a mim e a Lily. Ela ficando na ala psiquiátrica, podemos conseguir um diagnóstico que nos favoreça. Afinal, dependendo do laudo, o testemunho dela na polícia não irá valer de nada. – expliquei.

– Emma tem razão. – Lily disse. – Ruby, chame os enfermeiros 'pra levarem a Ariel. – pediu.

– Acho melhor todos irem embora, depois disso tudo Lily precisa descansar. – sugeri, e assim todos fizeram, enquanto Regina me  acompanhou até a enfermaria para que eu recebesse a sutura em meu abdômen.

~


POV. Regina Mills.


Depois que Swan recebeu os pontos, levei-a para sua casa, onde seus pais a esperavam.

– Regina, como é bom te ver novamente com a minha filha! – disse Mary, recebendo-me com um sorriso e um abraço, enquanto David ajudava Emma a se deitar no sofá da sala.

– Sinto por ser em um momento preocupante como esse. – sorri de canto.

– Pelo menos agora aquela louca da Ariel não oferece mais perigo. – pontuou David.

Olhei para Emma, que de remexia desconfortável no sofá. Então fui até ela, e me sentei ao seu lado deitando sua cabeça em meu colo.

Mary e David entraram para a cozinha, nos deixando à sós.

– Suponho que você precisa de um analgésico, não é? – perguntei.

– Não, eu estou bem. Mas acho que te devo uma explicação. – deduziu.

– Não precisa de tanta pressa. Você precisa se recuperar. – falei.

– Eu realmente quero te explicar essa merda toda, Regi. Minha tentativa de não te afetar com todos esses problemas só te afasta de mim. Eu 'tô cansada disso. – desabafou.

– Sem segredos dessa vez? – perguntei com um fio de esperança.

– Sem segredos. – confirmou. Então logo começou a falar. – Tudo isso começou no colegial, onde eu conheci a Lily. Éramos bem amigas, como somos até hoje, mas demorou bastante para que eu descobrisse que ela era minha irmã. Quando entramos na faculdade, logo nos primeiros períodos, foi que conheci os pais dela. Eu vinha há alguns anos tentando descobrir onde estavam meus pais biológicos, quem eles eram, mas todas as tentativas de conseguir alguma informação realmente relevante falhavam miseravelmente. Não havia nada que me ligasse a eles, nem uma pista sequer. Mas quando vi os pais de Lily pela primeira vez, foi como se estivesse ativado um gatilho dentro de mim. Os olhos da Ingrid, eu lembrava daqueles olhar. A voz mansa de Leopold, me lembrava de quando ele me colocava 'pra dormir. Eu soube alí que havia os encontrado finalmente. Eu só precisei de alguns fios de cabelo para conseguir o DNA dos dois e logo todas as minhas suspeitas se concretizaram. – respirou fundo para então prosseguir. – Nessa época eu já havia conhecido a Ariel, ainda estávamos juntas, e por isso ela sempre sabia de tudo, era a pessoa na qual eu me abria sobre todos os meus fantasmas. Por isso ela sabe de tanta coisa, nunca imaginei que, algum dia, isso se voltaria contra mim. – sentou-se no sofá com cuidado e segurou minha mão entre as suas. – Eu contei a Ariel o que descobri, pois não podia falar nada a Lily ainda. Tudo estava uma bagunça na minha cabeça, eu era só uma adolescente que já tinha problemas demais apenas com minha auto-aceitação, e agora tinha que lidar com o fato de saber quem eram meus pais biológicos, da minha melhor amiga ser também minha irmã de sangue, e ainda tinha todo aquele sentimento de raiva e vingança dentro de mim. – Emma não me encarava, eu imaginava o quão difícil era aquilo tudo para ela, então apenas me permiti ouví-la. – Com o passar dos anos as coisas só pioraram: a Ariel me deixou e sumiu, eu contratei muitos detetives e as coisas que descobri sobre meus pais biológicos eram completamente horrendas, Regi. Eles passaram por cima de muita gente 'pra terem o tem hoje, são pessoas frias, sem coração. – Swan então finalmente me encarou. Era difícil identificar o que ela queria passar com aquele olhar, mas parecia haver tudo alí, da calmaria ao medo. – Mas o cúmulo de tudo isso foi quando terminamos a faculdade e Lily se assumiu lésbica. Ingrid e Leopold quiseram colocá-la 'pra fora de casa e deserdá-la. Foi então que finalmente contei tudo a Lily, e nisso, a gente acabou desenvolvendo uma espécie de plano: fazer Ingrid e Leopold pagar por tudo o que eles fizeram não só a nós mas muita gente inocente. – disse.

– Mas como? – perguntei no impulso.

– Aí é que 'tá, Regi. Nós resolvemos mexer realmente na ferida deles: o poder e o dinheiro, não tem nada que os atraia mais que isso. Então, o melhor jeito que encontramos foi o meu casamento com a Lily. Era tudo o que os Arendelle queriam: mais prestígio para o seu nome e alavancar seu império, e tinha melhor forma 'pra isso que a filha deles casando com uma multimilionária? Era o plano perfeito. Assim eles não deserdariam a Lily, e de quebra, me daria todo acesso ao hospital deles e, aos poucos, eu poderia ir afundando todo o império no qual eles tanto amam. E amaram ao ponto de esquecer dos próprios filhos. – explicou.

– Mas então, Emma, qual crime vocês estariam cometendo? Além de incesto, é claro. – perguntei.

– Então, Regi, mesmo depois de eu estar casada com a filha deles, é preciso que Ingrid e Leopold passem o hospital Arendelle 'pra Lily, já que ela é a “única” herdeira. Só assim eu posso realmente ter acesso legal a parte financeira do hospital. Acontece que, mesmo assim, Lily e eu já fizemos isso. O hospital Arendelle 'tá no buraco, Regi, totalmente falido, e eu só preciso mexer alguns pauzinhos 'pra que todas as unidades fechem as portas de vez. E bom, se eu fizer isso antes de Ingrid e Leopold passarem o hospital para o nome de Lily, obviamente seria crime. Por isso, eles não podem saber de nada disso. – falou.

– E como eles já não descobriram? – questionei.

– Acontece que, mesmo o hospital ainda não estando no nome de Lily, ela administra o setor financeiro dele, e passa para os pais números que não existem sobre o capital da empresa. Além de que todos os funcionários já foram comprados por mim, só tem meu pessoal alí dentro, então todo o hospital Arendelle está sendo mantido por mim, mas apenas como uma “maquiagem” 'pra que os pais de Lily não descubram. – esclareceu.

– E como você vai se livrar da acusação de incesto? – perguntei.

– Simples: não há nenhuma prova de que Lily e eu tínhamos conhecimento do nosso laço de sangue. E, antes de colocarmos toda a merda no ventilador, já iremos ter nos separado, caso Ingrid e Leopold queiram usar isso contra nós. – disse. E Meu cérebro estava quase dando um nó, era muita informação de uma só vez. – Mas, Regi, ainda não é só isso. – confessou.

– Meu Deus, Emma, como ainda pode ter mais? – questionei inacreditada.

– Bom, você lembra de quando conheceu a Lily? – perguntou, e eu apenas afirmei com a cabeça. – Então lembra também que, naquele dia, ela foi me encontrar para me entregar algo.

É claro! Aquele misterioso envelope amarelo!









Notas Finais


E é isso, pessoas! Comentem!!
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Evil Kisses. xxo ;)


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