História A Órfã - No carro.

ANTERIORMENTE EM "A órfã"

subi minhas mãos pela suas costas levando sua camisola, mas assim que fiz menção de tira-la, meu celular apitou e só naquele momento percebi o que estava fazendo e o que estava prestes a acontecer

- Melanie – Neguei com a cabeça, a empurrando levemente e ela me olhou fundo nos olhos.

- Droga – Sussurrou e se levantou imediatamente de cima de mim, concertando sua camisola e saindo quase correndo do quarto.

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Quando as coisas tem que acontecer elas simplesmente acontecem...

Melanie’s Pov

Eu não fazia ideia do que tinha acabado de acontecer, quer dizer, acho que eu fazia sim, só não queria admitir. Entrei apressadamente no meu quarto o trancando em seguida, ele provavelmente virá atrás de mim e eu não estou nenhum pouco a fim de vê-lo agora, aquilo já foi muito embaraçoso. Eu não sei onde estava com a cabeça, a ponto de deixar aquilo acontecer, quer dizer, eu já tenho quinze anos, deveria no mínimo saber que isso é errado! Eu sou de certa forma filha dele – não de sangue – mas querendo ou não sou!

Não demorou muito para ouvir duas batidinhas leves na porta, sem ganhar nenhuma resposta ele começou a bater com mais força.

- Abre a porta Mel! Precisamos conversar! – A voz dele era apressada e carregava um quê de preocupação.

Já que ele não desistiria enquanto eu não abrisse a porta, resolvi fazer o certo, fui até ela e a destranquei e então ele entrou como um furacão. Eu estava com a cabeça baixa não conseguia o encarar e então senti a cama afundar com ele se sentando perto de mim.

- Me perdoa, aquilo não foi certo e...

- Tudo bem, a culpa não foi sua, nós dois perdemos o controle – Falei encarando qualquer coisa menos seus olhos.

- Então tá tudo bem? – Perguntou e eu finalmente tive coragem para encarar aquele mar castanho.

- Sim, está – Confirmei e ele sorriu aliviado.

- Tudo bem então, eu irei dormir novamente – Ele disse sorrindo sem graça ainda, eu apenas assenti e ele sorriu antes de deixar meu quarto.

Me deitei e me enrolei em meus cobertores. Hora nenhuma minha mente deixou de viajar naquelas mãos passeando pelo meu corpo e era inevitável não imaginar o que aconteceria se não tivéssemos parados – e eu com certeza queria ter ido até o fim, mas ambos sabemos que não podemos.

[...]

Já se passava das oito, quando finalmente criei coragem e abri os olhos, encarar o teto estava sendo bem mais legal do que a ideia de descer e encarar Zayn. Seria uma tarefa difícil.

Joguei meu cobertor de lado e me levantei preguiçosamente me dirigindo para o banheiro, eu iria fazer isso! Era impossível evita-lo morando na mesma casa que ele, mas para isso eu precisava de um belo banho frio para acalmar meus nervos.

Assim que saí, separei uma roupa que se consistia em um short e uma regata preta, penteei meus cabelos, e decidi por amarra-los, assim que saí de meu quarto, dei de cara com Savannah que sorriu de imediato.

- Bom dia Savannah!

- Bom dia Mel – Ela falou sorridente.

Gostava de saber que comigo, não tinha toda aquela formalidade.

- Seu pai mandou te avisar que saiu cedo para resolver um problema, mas que já esta voltando e é para você arrumar suas coisas.

- Pra que? – Perguntei confusa.

- Ele disse algo relacionado a uma viagem até Bradford.

Ai merda!

- Huh esqueci! É mesmo iremos para lá hoje – Falei sem conseguir esconder minha infelicidade.

Não era como se eu não quisesse conhecer os meus novos avós, aliás, estava bastante empolgada, mas depois do episodio de ontem, parece que a vontade se esvaiu completamente.

Savannah sorriu.

- Bom, acho melhor você tomar seu café e depois arrumar suas coisas.

Assenti, assim que ia descendo as escadas, perguntei:

- Porque Zayn teve de ir resolver problemas na empresa justo num sábado?

- Provavelmente o problema não é na empresa – Ela disse comprimindo os lábios e enruguei a testa sem entender nada.

(...)

Assim que finalmente terminei de arrumar minhas coisas, e de me vestir, (1) me joguei na cama meio pensativa. Comecei a estralar meus dedos enquanto pensava se era uma boa ideia continuar com Zayn, eu não queria perder a cabeça, não queria lhe causar problemas, ele é um cara mais velho e eu sou uma menina de quinze anos que acabou de entrar na adolescência.

O que aconteceu noite passada não foi algo tão surpreendente, não me preocupo muito pela nossa idade, nem pelo fato de agora sermos pai e filha, a única coisa que realmente me preocupa no momento, é o fato de eu ter gostado, gostado de sentir o que senti, de ter suas mãos viajando pelo meu corpo, isso era algo indescritível, algo que eu adoraria, com todas as minhas forças, repetir. Saí de meus devaneios com leves toques na porta, murmurei um entra baixo.

Zayn passou pela porta a fechando em seguida e veio até mim se sentando do meu lado.

- Como você tá? – Perguntou me encarando, não conseguindo fazer o mesmo apenas respondi olhando para o chão.

- Bem – Sorri levemente e ouvi sua risadinha.

- Dormiu bem? – Sua voz estava tão fodidamente sedutora e eu só conseguia ouvir outras palavras saindo de sua boca, outras palavras bem indecentes.

- Mais do que deveria – Falei sem graça. – Porque saiu tão cedo num sábado? – Perguntei sem conseguir me conter, percebi seu desconforto.

Coçou a nuca e respondeu:

- Nada importante. Então, arrumou suas coisas?

Assenti sem muita importância, enquanto me levantava e pegava um hidratante. Me sentei e passei pelas minhas pernas, Zayn olhava perplexo e eu tive vontade de rir.

- É... Arrumou ou não? – Era tão engraçado ver Zayn desconcertado.

- Arrumei Malik, que hora a gente vai? – Perguntei.

- Quanto mais rápido melhor – Ele disse e se levantou saindo num carreirão.

Não me aguentei e soltei uma gargalhada, era muito divertido saber do efeito que causava em Zayn, do efeito que eu causava em um homem de vinte e seis anos.

Assim que terminei de passar o creme, me levantei e peguei minha mochila, desci as escadas e não encontrei Zayn.

- Ele já está no carro querida – Ouvi a voz doce de Savannah e sorri.

- Ok. Até mais. – Falei acenando e ela sorriu acenando de volta.

Sai de casa em direção ao porsche de Zayn, ele estava de costas, encostado no carro fumando.

Aquilo foi uma ótima revanche para o que houve lá no quarto.

Seduzir usando hidratantes, sim! Seduzir fumando, não! É jogo sujo, é sexy pra caramba!

E o pior de tudo é que: Ele nem estava fazendo de propósito.

Cachorro!

- Vamos? – Perguntei tocando no seu ombro e ele se virou rapidamente, assentindo enquanto soltava a fumaça.

Sexy demais!

Entrei no carro e Zayn entrou em seguida, seu perfume invadiu todo o porsche, agora quem estava desconcertada era eu!

- Que hora chegaremos lá?

- Acho que nove e meia, se pararmos em algum lugar, dez – Disse simplesmente, dando partida no carro.

O analisava discretamente, enquanto ele dirigia, era impressionante como pequenos atos como, aumentar o volume do som, ou se olhar no retrovisor arrumando seu cabelo, ou quando o sinal fica vermelho e seus dedos batucam o volante no ritmo da musica, o deixava tão sexy! Não conseguia crer que ele era tão lindo! Aqueles dedos percorrendo cada canto do carro, enquanto eu queria que percorresse cada canto do meu corpo.

No radio tocava Talking body da Tove Lo, num ritmo mais lento, e eu só conseguia pensar nas mil formas de despir Zayn Malik. Assim que entramos na rodovia, decidi parar de encarar Zayn, e então comecei a analisar o verde do campo, linda imagem, mas não mais do que ficar admirando a beleza dele. Então assim que tudo aquilo me entediou meus olhos voltaram se pousar no moreno, mas dessa vez não tão discretamente já que o mesmo me olhou e me pegou desprevenida.

- Que foi? – Perguntou sorrindo de lado.

- Nada – Falei sem graça.

- No que ta pensando? – Tentou outra vez, mas dessa vez focando na estrada.

- Em ontem – Falei sem medir as palavras, mas meio proposital, queria saber sua reação.

E não foi diferente do que imaginei.

- O que? – Perguntou com os olhos levemente arregalados.

- Estava pensando que... – Engoli em seco, brincando com o anel em meu dedo – Que foi muito bom – Admiti sem medo das consequências e sem coragem de encara-lo.

E então, aconteceu algo estranho. Diferente do que achei que ele faria, Zayn começou a rir.

- Tá rindo do que? Não é engraçado – Falei cruzando os braços.

- Com certeza não é! É trágico – Ele disse se recompondo, mas ainda com um sorrisinho travesso no rosto.

Rolei os olhos e ele continuou a dirigir tão focado, que estava me estressando, eu queria chamar sua atenção! Queria SUA atenção! Queria fingir que estava muito calor e tirar minha blusa, ou se não à calça, ou qualquer outra peça que o faria enlouquecer, mas não estava!

Comecei a sentir uma raivinha por dentro e decidi agir, não parecia ser uma atitude muito nobre ou muito correta, mas eu precisava tentar. E então bem discreta, levei minha mão até seu membro, por cima da calça. O senti dando um leve pulinho no banco.

- O que tá fazendo Melanie? – Pelo tom afetado de sua voz, já consegui o que queria.

Em resposta apertei seu membro e ele suspirou soltando o ar pela boca levemente, e com a mão direita empurrou minha mão.

- Tire a mão daí! – Ele disse tão tenso, que por um minuto achei que fosse tortura demais, mas logo o minuto se passou, e eu resolvi continuar.

Tornei a repetir o ato e ele bateu no volante.

- Porra! – Sussurrou fechando os olhos, enquanto meus dedos brincavam com o botão de sua calça.

- Não fecha os olhos Malik! – O alertei, eu queria fazer isso, mas também não queria morrer.

Assim que consegui abrir os botões e descer o zíper, adentrei minha mão pela sua calça e senti seu membro duro e grosso.

- Wow – Falei sem conter a animação.

Zayn mordia o lábio fortemente, enquanto se agarrava ao volante, tentando dirigir. Fiz menção de abaixar sua calça, Zayn entendendo o recado reduziu a velocidade e ele mesmo a desceu até seus joelhos me dando a visão de seu membro coberto pela sua boxer branca.

Arregalei os olhos, aquilo tudo era o pau de Zayn?!

Sem pensar duas vezes abaixei a cabeça ficando frente a frente com aquilo e massageando levemente, podia ouvir seus gemidos baixos o encarei e sua expressão era indescritível, ele continuava a morder os lábios e revirava os olhos, enquanto seus dedos já estavam brancos de tanto apertar o volante.

Desci sua cueca e ele se ergueu um pouco facilitando meu trabalho. Confesso que estava com medo, eu nunca tinha ficado cara a cara com um órgão tão intimo de um cara, resumindo eu nunca sequer tinha visto um pênis na vida! Eu sabia como era e tal, mas tenho certeza que ao vivo, era melhor.

Assim que ele desceu sua cueca até o joelho, encarei aquilo e fiquei sem reação. Eu resolvi provocar então agora eu vou adiante! Sem saber muito o que fazer e com medo de tocar, comecei pela sua coxa, assim que toquei lá, ele gemeu com minha mão fria entrando em contato com sua pele quente. Suspirou, enquanto eu ia subindo lentamente minha mão, acariciei a parte interna de sua coxa, e quando estava chegando lá, engoli em seco e respirei fundo, antes de finalmente tocar em seu pênis já totalmente ereto.

Encarei Zayn que respirava fundo, enquanto passava a língua pelos lábios. Sem muita prática, com meu dedão massageei sua glande e depois desci minha mão fechada por toda a extensão de seu pênis e então ele me encarou.

- Me chupa Mel! – Sua voz saiu quase numa suplica e eu sorri.

E então abaixei a cabeça mais ainda e lambi sua glande.

- Oh! – Ele murmurou e agarrou meu cabelo com uma das mãos, desfazendo meu coque.

Enquanto brincava com aquela parte, minha mão continuava a trabalhar pelo resto de seu pau. Chupei a cabecinha e ele bateu no volante.

- Caralho Melanie!

Sorri e tentei enfiar tudo em minha boca, a sensação de ter um pau na minha boca era estranha, mas a sensação de estar causando prazer em Zayn era incrível. Com as duas mãos masturbava a parte em que não conseguia chupar. Continuei com os movimentos, enquanto Zayn puxava meu cabelo, agora guiando meus movimentos, seus gemidos já eram altos.

- Oh Melanie, vai! – Sua voz saiu tão sensual, e eu só pensava em mais maneiras de lhe dar prazer, senti sua mão tocar meus seios por cima da blusa e sorri me afastando dele, tirei aquela peça e voltei a focar em seu membro, enquanto ele massageava meus seios.

Chupava com força e o encarava que encarava tensamente a estrada, ele gemeu alto e de outro soco no volante.

- Porra eu vou gozar Melanie! Tira a boca! Eu... – Nem deu tempo de mais nada, logo seu jato já preenchia minha boca, foi estranho, deu ânsia, mas engoli o que consegui.

- Que sujeira Malik! – Falei rindo enquanto me recompunha no meu lugar.

Senti o carro dar uma virada brusca, era Zayn o colocando no acostamento.

- É minha porra Melanie! – Ele disse enquanto me puxava para seu colo e atacava minha boca.

(...)

E quando já não sei mais o que sentir por você, eu respiro fundo perto da sua nuca, e começo a querer coisas que eu nem sabia que existiam. - Tati Bernardi