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História A ousada Tímidez do Príncipe Negro - Papai coruja e o Estranho do meio-dia


Escrita por: Gabrielafanfic

Notas do Autor


Nesse capítulo vamos contar um pouco da história da espécie em extinção: Nathaniel
Onde vive? Do que se alimenta? Como se comporta?
Hoje!

Boa Leitura!

Capítulo 3 - Papai coruja e o Estranho do meio-dia


Fanfic / Fanfiction A ousada Tímidez do Príncipe Negro - Papai coruja e o Estranho do meio-dia

Residência dos Kurtzberg – Paris

Cybercafé

 

A noite caía na movimentada e agitada Paris. As ruas eram iluminadas por luzes e bandeirolas de todas as cores. Os adultos saíam apressadas pelo fim do expediente. Os jovens caminhavam sem preocupação nenhuma pela praça de mãos dadas. Os comércios animavam a cidade tentando fisgar os casais com músicas melosas de amor para todo o lado. Não é a toa que Paris era conhecida como a capital dos casais apaixonados.

 

Era a cena projetada aos olhos de Nathaniel, olhando a iluminação e o agito da cidade enquanto voltava para casa.

 

Nathaniel: Ufa! Cheguei! — Disse empurrando a porta do cybercafé, que soava uma sinetinha com sua entrada.

 

O cybercafé era o empreendimento da família. Não havia nada igual tão próximo a Torre Eiffel, então eis que surgiu a ideia. O estabelecimento era um tipo de café-biblioteca. Onde os parisienses, clubes de leitura estudantis, adolescente, idosos e crianças, podiam se reunir para ler um dos diversos livros — que iam desde os quadrinhos e revistas teen, até livros educacionais e a mais alta literatura — e ainda desfrutar de uma deliciosa xícara de café do pequeno bistrô, que havia no local. Naquela noite, o local estava cheio.

 

Entrando, Nathaniel sem nem pestanejar, da as costas à seu pai, adentrando o local subindo as escadas em direção ao lar, que ficava no andar de cima.

 

Sr. Kutzberg: Ei mocinho, volte aqui agora mesmo! — disse sem ao menos tirar os olhos do jornal que lia.

Nathaniel: O que é?

Sr. Kutzberg: Hm... Como foi seu dia? — perguntou mudando automaticamente o humor sério, para um rosto leve e amável.

Nathaniel: Normal, um dia normal como qualquer outro.

Sr. Kutzberg: Ah sei — disse encarando Nathaniel enquanto passava a mão na barba — E o que você comeu hoje?

 

Nathaniel suspira:

 

Nathaniel: O senhor não tem mais nada para fazer não? Sei lá, talvez lavar uma louça... lavar uma trouxa de roupa...

Sr. Kutzberg: Nossa filhão, é assim que você trata o seu pai por apenas se preocupar com você?

Nathaniel: Conhecendo o senhor como eu conheço, já já você solta uma de suas piadinhas sem graça.

 

O pai de Nathaniel solta uma grossa risada maléfica. Uma coisa era verdade: Se a loja bombava, parte do sucesso mérito de seu anfitrião. Não havia uma pessoa na cidade que o pai de Nathaniel não conhecesse. Estava sempre ali, sentado recepcionando, com um sorriso largo encantando os clientes com altas doses de simpatia:

 

Sr. Kutzberg: Piadinhas? Eu? Está achando que sou um de seus amiguinhos é?

Nathaniel: Olha, hoje está muito calor e não vou perder tempo discutindo com você. Vou subir e tomar banho. Com licença.

Sr. Kutzberg: Tudo bem.

 

Mas Sr. Kutzberg não perde a oportunidade:

 

Sr. Kutzberg: Só não se esqueça que “aquilo” se faz antes de tomar banho, e não com o chuveiro ligado desperdiçando água.

 

Nathaniel, visivelmente constrangido, sobe as escadas em direção ao segundo andar. Chegando em seu quarto, Nathaniel atira sua bolsa em sua cama bagunçada que nunca arrumava ao acordar. “Afinal, para que arrumar se nós vamos bagunça-la de novo?”.

 

Logo, Nathaniel tira suas roupas, toma um banho rápido, e apanha qualquer roupa leve que havia em seu amarrotado guarda-roupa. Se o calor de dia já era grande, contraditoriamente aquela noite se superava: Parecia o inferno. Saindo do banho, liga o ar condicionado enquanto escova seu longo cabelo para trás.

 

Já arrumado, Nathaniel vasculha sua mochila, procurando o desenho que havia feito mais cedo, mas para sua surpresa, o desenho havia sumido.

 

Nathaniel: Droga! Onde é que ele foi parar? — diz atirando todas as coisas de sua mochila no chão.

Sr. Kutzberg: Ei, ei que bagunça é essa aqui? — pergunta seu pai, entrando no quarto e vendo as várias folhas jogadas no chão.

Nathaniel: Não sabe bater antes de entrar? QUE DROGA! — diz puxando os cabelos e se jogando na cama de bruços — A minha vida está uma merda hoje!

Sr. Kutzberg: O seu professor ligou hoje à tarde dizendo sobre o seu desempenho na aula de educação física.

Nathaniel: Não quero escutar... não quero escutar... não quero escutar... lálálálálálá... — cantarolava tampando os ouvidos.

Sr. Kutzberg: SE RECOMPONHA RAPAZ! — disse lhe dando um cascudo — Ele apenas ligou para te fazer um elogio porque você finalmente resolveu participar da aula.

Nathaniel: E-e-ele me elogiou?

Sr. Kutzberg: Sim! Mas estou surpreso, até pra tirar a camisa na minha frente você se esconde.

 

Nathaniel puxa seu pai pelo braço o guiando para fora do quarto:

 

Nathaniel: Bom acho que o senhor tem muita coisa para fazer lá embaixo, então não tomarei mais do seu precioso tempo.

Sr. Kutzberg: Ele até me disse que os garotos ficaram surpreso com seu físico, eu acho tão bonitinhos esses yaoi de hoje em dia...

Nathaniel: FORAAAAAA!

 

Nathaniel empurra seu pai para fora e tranca a porta do quarto.

 

Sr. Kutzberg: Nossa que mal-humor, cruzes! — diz do lado de fora do quarto — Preciso que cuide da loja para mim de amanhã de manhã, eu vou ter que sair para fazer compras.

Nathaniel: Ok, eu cuido, Tchau!

Sr. Kutzberg: E tome cuidado! Ouvi dizer que tem uma ladrão por essas redondezas fazendo assaltos.

Nathaniel: Aham — responde Nathaniel sem nem perceber o que o pai estava lhe dizendo, apenas preocupado com onde havia deixado o desenho que havia feito de Marinette.

Sr. Kutzberg: Sendo assim, vou indo então... Se quiser amanhã podemos tomar banho juntos, para eu ver porque é que seus colegas estavam tão admirados com você. Rsrsrs...

Nathaniel: Hoje o senhor está impossível!

Sr. Kutzberg: Seu pervertido! Artisticamente falando, nossos corpos são nossos instrumentos.

Nathaniel: É mesmo? Pois o meu banjo prefere ficar bem guardado no capa dele!

 

Sr. Kutzberg estanha a ousadia do garoto, mas não se dá por vencido:

 

Sr. Kutzberg: Se você tem vergonha de ficar nu na frente do seu próprio pai o que fazer quando estiver sozinho com a tal da Marineide...

Nathaniel: AH, QUER SABER? CHEGA POR HOJE! VOCÊ VENCEU! FELIZ AGORA? — diz vermelho de raiva.

Sr. Kutzberg: Hm... Agora sim! Eu sempre venço! Kkkkkk. Boa noite GAROTÃO! — disse indo embora.

Nathaniel: Criança...

 

Revoltado, Nathaniel revira o quarto procurando o desenho: Tira o colchão de cima da cama, afasta a mesa do computador, abre todas as pastas de pinturas, jogando material pelo chão, atira todas as roupas do guarda-roupa para fora. E o resultado: Não achou nada.

 

Nathaniel: NÃO ACREDITOOOOOOOOOOO!

 

Nathaniel se joga no colchão, e leva suas mãos ao rosto:

 

Nathaniel: “Eu deixei o desenho cair quando a Marinette me chamou na escola! PORQUE EU SÓ FUI LEMBRAR ISSO AGORA? E se... e se ela encontrou o desenho? Essa não! Isso-isso não pode acontecer! Ela vai pensar que sou um pervertido varrido igual ao Kim e o meu pai! Pior: Se a Alya encontrar, pode publicar o desenho no blog da escola e espalhar para todo mundo que eu não passo de um hentai! Não, não, não... Se isso acontecer não serei capaz de viver nessa cidade” — pensa frustrado.

 

Perdido em sua confusão mental, Nathaniel acaba adormecendo em meio à bagunça. No dia seguinte, o despertador o acorda:

 

*PIRIRI PIRIRI*

 

Nathaniel: Piririri é o caralho! — xinga dando um soco no despertador que voa longe.

Sr. Kutzberg: EITAAAAA! BOM DIA PARA VOCÊ TAMBÉM! ESTÁ NA FASE REBELDE É? — diz seu pai batendo na porta.

Nathaniel: Me-me desculpe... — diz destrancando o quarto — Eu não estou em um bom dia.

Sr. Kutzberg: Percebi, o calor deve ter fritado seu cérebro ontem. E... Olha só essa bagunça neste quarto! Você vai arruma-lo agora!

Nathaniel: Ok.

 

Mais calmo Nathaniel começa seu dia: Primeiro toma seu café, depois arruma a bagunça que havia feito no quarto, e após isso, se troca. Desce as escadas e encontra com seu pai na cozinha:

 

Sr. Kutzberg: Se acalmou? — perguntou Sr. Kutzberg enquanto tentava fritar um ovo a quase 3 metros de distância do fogão.

Nathaniel: Sim, e já arrumei o quarto. Você... precisa de ajuda?

Sr. Kutzberg: Oh, claro que não — dá um gritinho com o estalo do óleo na panela — Ui!

Nathanael: Então eu vou abrir o cybercafé, tudo bem?

Sr. Kutzberg: Obrigado.

 

Nathaniel desce as escadas, e chega ao térreo. Abre o portão de vidro da entrada do estabelecimento e liga os equipamentos. Vira a plaqueta na porta para “aberto”e aguarda pela vinda de clientes.

 

Seria tranquilo pois o movimento era pouco de dia. Nathaniel aproveitou enquanto a loja estava vazia, e foi até a seção de quadrinhos. Pegando alguns exemplares de seu HQ favorito: “O espremedor de crânios”, quadrinhos violentos de luta dos quais gostava.

 

Ficou ali lendo, sentado na recepção por algum tempo, até que surge alguém à porta:

 

*DING DING DING* (sino encima da porta)

 

Nathaniel: Seja bem vinda! — diz sorrindo ao perceber a colega de classe, uma das clientes mais assíduas do local.

Rose: Nathaniel! Bom dia! — saúda a garota de vestido rosa e franja loira.

Nathaniel: Meu pai me deixou tomando conta hoje fique à vontade!

Rose: Oh, obrigada! — agradece — Seu pai me disse que a nova coleção de mangás chegava hoje.

Nathaniel: Chegaram hoje de manhã, estão naquela caixa ali no canto — aponta para as três caixas de papelão perto das máquinas de bebidas — Eu ainda não tive tempo de coloca-los nas prateleiras.

Rose: Oh, eu não me importo — disse Rose já abrindo a caixa — Tomara que já tenham publicado a edição que eu estou esperando.

 

Enquanto Nathaniel ajuda Rose a desembalar a caixa, uma figura estranha aparece na loja: Vestindo uma calça jeans larga e um blusão cinza que cobria todo o corpo, o individuo caminhou até a entrada. Não dava se quer para ver seu rosto, coberto pelo capuz do agasalho.

 

*DING DING DING*

 

Nathaniel: Se-seja bem vindo! — saúda Nathaniel o estranho que havia entrado.

???: ...

 

A criatura não responde, e, entra no cybercafé, desaparecendo entre às varias estantes de livros.

 

Rose: Achei! — disse Rose erguendo o mangá — a décima edição de “Junjou Romantica”

Nathaniel: Você gosta de Yaoi?

Rose: Oh sim! Sou uma fujoshi insuperável! Estou tão feliz que tenha achado a edição premium! Tão feliz que vou comprar um exemplar a mais para você ler! É um livro incrível!

Nathaniel: Hehehe... Eu fico agradecido mas... não gosto desse tipo de leitura.

Rose: O quê? Quem não gosta de yaoi? Não precisa ficar envergonhado Nathaniel, não vou contar a ninguém! Eu queria tanto ter um amigo fundashi.

 Nathaniel: Eu hein...

 

Rose e Nathaniel são interrompidos por um barulho vindo dos fundos da loja, a criatura que havia entrado na loja parecia ter tropeçado em algo.

 

???: Umph!

Nathaniel: Você ouviu isso?

Rose: Ouvi! — disse Rose já meio assustada.

 

Nathaniel e Rose vão até os fundos da loja checar o estranho freguês, porém outra cliente chegando à loja os faz voltarem.

 

*DING DING DING*

 

~~ Te vejo errando e isso não é pecado ~~

~~ Exceto quando faz outra pessoa sangrar

~~ Te vejo sonhando e isso dá medo ~~ 

~~ Perdido num mundo que não dá pra entrar ~~

 

Entra Alya, cantarolando a música, com seus fones de ouvido mega altos. Pegando não só os dois jovens de surpresa, mas a criatura suspeita também:

 

Rose: Ah, que pena, jurava que fosse a Pitty chegando!

Alya: Gente, lá fora está um inferno! Está tão quente que acho que se eu quebrar um ovo na calçada, ele frita — disse a garota toda suada, se abanando com seu leque.

Nathaniel: Se-seja bem vinda Alya! — diz corando.

Alya: Nathaniel? , cadê o Sr. Kutzberg?

Rose: Ele deixou o Nathaniel tomando conta da loja, e... veja, encontrei a décima edição! — diz esfregando o mangá na cara de Alya.

Alya: KKKKKKKKKKKK! Yaoi? Que coisa mais absurda!

 

Rose faz uma carinha meio triste, e Alya continua debochando:

 

Alya: Devia parar de ler esse tipo de coisa e ler algum documentário interessante.

Rose: Não fale assim do yaoi! — diz abraçando o mangá.

Alya: Yaoi é coisa de gente retardada!

Nathaniel: O-o-o que trás você aqui Alya?

Alya: Oh, Eu estava esperando uma amiga ali na praça, mas está muito calor lá fora, então resolvi entrar, o ar condicionado da loja é um show! — diz enquanto puxa uma cadeira, se aliviando do calor — Mas eu sempre venho aqui, e nunca vi você por aqui antes.

Nathaniel: Eu-eu sempre fico lá encima, não gosto muito das multidões sabe?

 

Nathaniel responde tímido, pois não tinha tanta intimidade com Alya quanto tinha com Rose. Mas vendo seu esforço, a garota de cabelo caramelo e camiseta xadrez sorri, e relembra o que havia acontecido na noite anterior:

 

Alya: Hm... a propósito Nathaniel, arrasou na aula de natação ontem hein garotão! — diz se levantando e dando umas palmadinhas nas costas do amigo.

 

O ruivo cora novamente, virando o rosto para o lado tentando disfarçar a timidez:

 

Nathaniel: O-o-o-brigado!

Alya: Eu to falando sério, ninguém nunca ia imaginar que você era tão atlético! Aquela sunga preta que você usava desbancou até o Adrien!

Rose: Espera aí um pouquinho, como você sabe que ele estava usando uma sunga preta ontem?

 

Alya arregala os olhos com a pergunta de Rose:

 

Alya: O-O que?

Rose: Acabou de dizer que o Nathaniel estava vestindo uma sunga preta. Como você sabe disso?

Alya: Ah, ér... hum... bem... então... ah! — gagueja Alya — Como eu sei? Como eu sei você pergunta? HAHAHA! E-então... Eu sei porque... porque... O IVAN ME CONTOU! ISSO! Ele me contou! O Ivan que me contou tudinho! — responde Alya perdida.

Rose: Ah bom... Porque o professor Phillips está ligando para todos os pais de alunos. Ele disse que tinha umas garotas escondidas na aula de educação física ontem espiando os rapazes pelados!

Alya: Que coisa ridícula não é mesmo? Essas meninas não tem respeito mesmo! — diz Alya com uma cara de pau tremenda.

Nathaniel: Eu não consegui reconhecer nenhuma das garotas. Só consegui ver o celular branco com um chaveirinho de joaninha erguido atrás da arquibancada tirando fotos.

 

Alya rapidamente esconde seu celular no bolso. E Rose, que já havia descoberto Alya, resolveu se aproveitar da situção:

 

Rose: Fique tranquilo Nathaniel, se eu descobrir quem foi, você será o primeiro a saber. — diz encarando Alya.

Alya: Rose, que livro lindo! Qual a história? — diz tomando o mangá das mãos de Rose tentando mudar de assunto.

Rose: Lindo? Achei que tivesse dito que yaoi era coisa de gente retardada.

Alya: E-E-Eu disse isso? Eu amo yaoi! Você sabe como eu gosto desse tipo de... coisa, não é? — disse sem nem ao menos saber do que se tratava.

Rose: Nossa Alya, que bom que você mudou de opinião tão rápido, hihihi...

Alya: Sabe como é, temos que nos atualizar.

Nathaniel: Querem alguma coisa para beber?

 

Rose senta-se na mesa junto de Alya, e abre o cardápio da pâtisserie:

 

Alya: Nathaniel, eu vou querer uma limonada bem gelada.

Nathaniel: Certo! Vou trazer em um instântinho! E você Rose?

Rose: Então você gosta de limonada bem gelada Alya? Cuidado viu. Ia odiar ver você entrando numa fria sabe... — diz apontando para o celular de Alya no bolso, debaixo da mesa, sem que Nathaniel percebesse.

Alya: Eu já entendi sua monstrinha do mal. Nathaniel traga 2 limonadas por favor, por minha conta.

Nathaniel: Ok!

 

Enquanto Nathaniel se dirige ao pequeno bistrô, Rose olha para o interior da loja, enquanto Alya ironiza:

 

Alya: Não fique achando que vai me chantagear para sempre queridinha! Eu não ficaria bem na sua estante.

Rose: Sério? Hihihi... obrigada pela limonada, queridinha!

Alya: Com prazer, queridinha, agora me diga o que você tanto olha? Perdeu alguma coisa foi?

Rose: Tinha um cara todo esquisitão que entrou aqui, mas ele sumiu de repente.

Alya: Será que ele não anda lendo yaoi demais?

Nathaniel: Se esperarem tem um mil folhas de chocolate saindo da geladeira agorinha — diz colocando os copos de limonada sobre a mesa — E, sobre o estranho, ele está lá na seção de quadrinhos, todo encapuzado.

Alya: Todo encapuzado? Ele é louco? Está fazendo quase 30 graus!

Nathaniel: Estranho não é? E agora me lembrei que meu pai disse algo sobre um ladrão pelas redondezas hoje mais cedo.

Rose: Gente, será que ele era um ladrão?

 

Todos ficam calados por um momento, até que Alya quebra o silêncio:

 

Alya: Esse é o tipo de furo jornalístico que seria campeão de acessos no blog da escola! Eu vou lá ver! — Alya se levanta, indo até o corredor dos HQs.

 

Nathaniel vai até a geladeira e tira o mil folhas. Corta o bolo em três fatias, e o confeita com biscoitos e pasta de doce de leite. Leva a sobremesa até o balcão. Entretanto, Alya ainda não tinha voltado.

 

Rose: Que delícia! — diz Rose vendo as sobremesas — Ei Alya, venha ver isso, você vai ficar de boca aberta!

 

Porém Alya não responde o chamado.

 

Nathaniel: Alya? Você está aí? Alya?

 

Alya não responde, deixando Nathaniel e Rose preocupados.

 

O estranho suspeito seria perigoso?

Nathaniel vai conseguir encontrar seu desenho?

E o que aconteceu com Alya?

 


Notas Finais


SOFIA NA ÁREA GALERA =^^=


Sim o Nathaniel é o estranho que não sabe agir em meio a sociedade,
E para não ficar aquela coisa batida de "anti social da sofrência" joguei algumas qualidades que ele tem no desenho.
Mas e aí? Algum palpite de quem seja o "estranho encapuzado"? (deixem nos comentários, quem acerta ganha um docim *-*)

Então beijos - e até a próxima! Música de hoje: Amo muitoooo

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MÚSICA DO CAPÍTULO: Pitty - (Na sua estante) link direto do youtube: http://migre.me/vneV2
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