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História A Outra! - Capítulo Cinquenta!


Escrita por: moonblackye

Notas do Autor


OLÁ LINDONAS E AMORECAS DE MY LIFEEEE!
COMO VÃO?
Eu voltei a aparecer de madrugada com atualizações kkkkk sempre quando todas estão dormindo. Adoro fazer isso!
Eu não ia postar agora, ia postar tudo em um capítulo só, mas ia ficar muito grande, ai eu dividi e tirei essa parte da Hellen contando para postar agora.
O capítulo está pequeno, mas ainda hoje ou amanhã eu posto o próximo, ok?
Vão ler e tenham uma ótima leitura!
:*

Capítulo 53 - Capítulo Cinquenta!


Fanfic / Fanfiction A Outra! - Capítulo Cinquenta!

Quando a porta se fechou e eu me senti segura para finalmente conversar a sós com Andrew, eu levantei meu olhar que estava grudado em meus pés, e foquei nele.

Eu não queria acreditar no que Daniel havia dito. Eu não queria acreditar e não podia que, aquele Andrew que eu conheci era uma fraude!

Eu estava apaixonada por ele, claro! Eu ainda amava Daniel, mas sabia que ficando com Andrew eu o esqueceria. Estava tudo indo muito bem, e só foi Daniel aparecer que tudo desmoronou.

Isso era a minha sina? Sofrer sempre grandes decepções?

Naquele dia, depois do encontro com Daniel, eu decidi aceitar as investidas de Andrew. E seria tudo perfeito e maravilhoso aquela nossa noite, se Daniel não tivesse aparecido. Mas ele apareceu, e como sempre veio cheio de confusões e decepções, parecia um furacão, sempre pronto para me destruir.

Andrew permanecia quieto a minha frente, pensativo e com as mãos fechadas em punhos, demonstrando sua ira.

 

- Você tem algo para falar sobre isso? - a minha voz saiu baixa e trêmula.

 

Ele levantou seu olhar para mim e, se aproximou. Eu estava tão confusa que, ao mesmo tempo em que queria seu abraço, eu queria correr para o quarto e me trancar até acordar no outro dia e ver que não passou de um pesadelo.

 

- Sim. Eu tenho. Muitas coisas aliás. - Seu olhar tinha uma demonstração de tristeza - Mas acredite em mim, eu não roubei esse projeto. - Ele tocou meu rosto e eu fechei meus olhos rapidamente. - Eu só vou tomar meu banho, e nós iremos jantar. Tudo bem? – Perguntou e eu assenti.

 

Andrew beijou minha testa e demorou mais que um segundo com seus lábios ali, acariciou meu rosto, respirou fundo e se foi, me deixando sozinha na enorme sala que estava sendo marcada pela presença de Daniel naquela noite.

Eu fechei os meus olhos e respirei fundo, suspirando logo em seguida.

Não importa aonde quer que eu esteja, ele sempre iria me encontrar. E sempre iria deixar sua presença marcada, para ser lembrada. Como se eu já não lembrasse o bastante dele.

 

Agradeci quando fui para a cozinha e não tinha nada no fogo. Pelo menos alguma coisa boa tinha que sair daquele jantar e daquela noite.

 

As palavras de Daniel não saiam da minha cabeça. As acusações. E o projeto.... eu me lembrei dele quando Daniel disse sobre ele.

E ele tinha razão por pensar isso, mas eu não conseguia acreditar que Andrew tinha feito algo tão baixo assim.

Céus, eu precisava descobrir a verdade, e algo me dizia que Andrew não seria quem me diria.

Eu precisava ver com meus próprios olhos, todas as plantas que Andrew fez para que assim, comprovasse que ele é inocente que não roubou projeto algum, e talvez a equipe dele de designer que tenha copiado, e as funções tenham sido incrivelmente pensada por ambos. Andrew e Daniel.

 

Aproveitei que Andrew estava no banho e corri para seu escritório afim de encontrar alguma coisa nele. Contudo, quando girei a maçaneta, ela não abriu. Estava trancada.

 

- Droga! - xinguei baixo e respirei fundo mais uma vez, tentando colocar meus pensamentos em ordem e encostei minha testa na madeira da porta.

 

Eu precisava pensar direito. Precisava de todos os detalhes. Precisava conversar com alguém. E eu já sabia quem, mas antes, eu precisava ouvir da boca de Andrew o que é que tinha acontecido.

 

Subi para o quarto de Andrew, e tirei minha sapatilha para não fazer barulho, e entrei silenciosamente.

A pasta dele estava em cima da cama, me atraindo para ela.

Aproximei-me e a toquei, quando ia abri-la, percebi que a porcaria tinha uma combinação. Claro que teria. Eles não saem por aí com essas maletas, dando sopa.

 

- Tudo bem, se acalma Hellen... - eu sussurrei para mim mesma ao olhar para o imenso quarto e vê-lo tão organizado, sem pista alguma das que eu queria.

 

Eu queria abrir todas aquelas gavetas, revirar todos os papéis que deveriam existir naquela casa, e encontrar algo que me mostrasse que ele não tinha culpa no cartório. Eu só queria isso. E aí, eu teria o prazer de mostrar para Daniel que não foi só ele quem teve a ideia, que Andrew também teve. Que ele tinha que aceitar que a Empire tinha encontrado uma concorrência a altura, e não podia fazer nada mais do que se esforçar mais do que nunca, para continuá-la deixando no topo.

Era isso! Esse era o meu pensamento! Isso era o que eu achava. E tinha certeza!

Decidi voltar para a cozinha e terminar aquele jantar e esperar Andrew na mesa.

Ele pediu para confiar nele, eu não iria perder nada por isso.

 

Longos minutos se passaram, quase uma hora e ele apareceu a minha frente. Suas roupas casuais sempre o deixava mais lindo do que já era. Era o efeito contrário pelo o que eu sentia com Daniel.

Eu notei a ferida em seu lábio que tinha um leve inchaço, e a sua bochecha estava com uma coloração vermelha forte, e instintivamente eu quis toca-lo e cuida-lo.

Ele abriu um sorriso sem muita emoção para mim e eu prensei meus lábios e indiquei com minha mão, a cadeira a minha frente e ele sentou.

Começamos o jantar silenciosamente. Eu não ousei a dizer nada. Eu queria que ele dissesse, queria que ele contasse para mim o que aconteceu e que aquela loucura toda de Daniel era mentira, e era só Daniel tendo problemas com a insanidade.

Não tenho certeza de quanto tempo se passou, mas foi o bastante para eu terminar o meu prato e beber duas taças de vinho. Mesmo eu não podendo, eu bebi. Porque eu precisava do álcool em minhas veias para aguentar até o fim daquela noite.

E por incrível que pareça, Andrew não disse nada sobre isso. Era como se ele também achasse que eu precisava daquelas duas taças.

- Certo. – Ele disse após bebericar sua taça e deixa-la repousando novamente na mesa – Eu não roubei aquele projeto, para início de conversa. Para ser sincero eu não faço ideia do que está acontecendo aqui. – Respirou fundo e passou as mãos em seu rosto – Não tem como alguém da minha empresa ter roubado esse projeto. Está tudo muito confuso. – Ele dizia rápido demais, como se estivesse falando apenas consigo e esquecendo da minha presença.
 

- Andrew. Me conte como nasceu esse projeto na sua empresa. – A minha voz saiu numa calmaria, que para ele eu parecia calma, mas só eu sabia como estava dentro de mim.

- Antes de eu abrir a empresa aqui, eu pedi para os meus empregados do setor da mecatrônica que, eu queria uma coisa incrível, algo que fizesse a GI ser lançada com sucesso aqui na América. Então, tive a ideia de fazer um concurso entre eles para ver quem tinha a melhor ideia. E Hebert, foi o engenheiro vencedor com essa ideia do drone. – Ele balançava a cabeça – Porque ele faria algo assim? Roubar um projeto? Não tem cabimento, não tem porquê! – Ele suspirou – Eu acompanhei passo a passo desse drone, vi ele sair dos papéis para e se tornar realidade. Vi com meus próprios olhos, o esforço e desempenho de Hebert. Então, eu não sei o que está acontecendo aqui, de verdade! – Ele lançou seu olhar verde para mim e eu senti meu corpo todo trêmulo.

Ele estava dizendo a verdade? Sim. Ele estava. Dava para ver em seus olhos como estava sendo doloroso para ele. Mas, era igual demais ao projeto de Daniel e os hackers invadindo seu sistema e apagando esses arquivos, indiciavam Andrew.

- Você acha que alguém está tramando contra você? – Eu acabei dizendo aquilo em voz alta, antes de pensar se deveria ou não dizer a ele aquilo.

Mas o olhar de Andrew transmitiu desespero e incredulidade. Tinha alguém sim tramando.

- Não... Não. Com certeza não! – Ele disse para si, e eu arqueei minha sobrancelha.

- Não o que, Andrew? Isso está muito estranho. Você precisa se abrir comigo, eu quero te ajudar! – Eu disse um pouco nervosa e desesperada e ele me olhou.

- Não se preocupe. Você não precisa se envolver nisso. É um problema meu, e eu irei resolver isso. – Disse sério – Alias, - se levantou – vou resolver isso agora!
 

- Eu já estou envolvida, Andrew! – Levantei também – É capaz de Daniel estar achando que eu roubei esse projeto! – Gritei exasperada.

- Está mesmo achando que eu tenho algo a ver com isso? – O tom da sua vez denunciava que ele havia se sentindo magoado.

- Não. Não estou achando que seja você. Mas alguém da sua empresa tem a ver sim com isso. – Falei a verdade e ele arregalou os olhos – Se é mesmo igual ao de Daniel, ele já deve ter uma amostra do drone, com certeza já está procurando advogados e pode acabar com a Gregory Interprise e acabar com a sua carreira! – Eu estava tremendo – Você não vai querer isso, não é mesmo?

- Droga! – Ele fechou sua mão em punho e bateu na mesa, me assustando – Mil vezes droga! – Grunhiu – Estava indo tudo tão bem, tudo uma maravilha. Essa noite por exemplo, era para ser uma noite especial, só nossa. – Ele levantou seu olhar para mim – Finalmente você aceitou a ser minha namorada, e o que aconteceu? – outro soco na mesa – Eu preciso resolver isso... – endireitou seu corpo.

- Hey! – Me aproximei dele – Eu continuo sendo sua namorada. – Sorri terna e beijei seus lábios – E vamos passar por isso, e vamos desmascarar o culpado de tudo isso. E teremos muitas noites pela frente para aproveitarmos. – Ele acariciou meu rosto e eu pude ver dor em seu olhar.

- Hellen... – Começou, mas logo fechou seus olhos e apertou seus lábios – Eu preciso tanto te dizer uma coisa... – Seus olhos estavam vermelhos quando ele abriu, e também, tinham lágrimas.

- O que? – Meu coração voltou a bater forte – Então diz...

Ele sorriu, e beijou minha testa logo em seguida beijando os meus lábios e me abraçando. Parecia um ato de desespero.

- Eu não quero te perder. – Ele sussurrou em meu ouvido e eu arregalei meus olhos. – Eu amo você... – ele disse afagando meus cabelos.

- O que está acontecendo, Andrew? – Perguntei aflita e ele sorriu se afastando.

- Antes, eu preciso resolver esse problema. Eu trabalhei duro para conseguir chegar até aqui... – sua voz demonstrava a dor nas palavras – Eu vou passar na empresa e convocar uma reunião nesse exato momento. – Beijou meus lábios novamente – Não me espere.... Porque acho que não voltarei tão cedo para casa hoje. – Segurou meu queixo com seu dedo indicador e o polegar, fez um carinho naquela região e se afastou, e eu o vi sumir pela porta da sala de jantar.

Fiquei parada ali, tentando absolver tudo aquilo e aquelas suas últimas palavras. Ouvi ele subir e descer as escadas, e segundos depois a porta da frente se fechando, dois minutos e ouvi o carro dele sendo ligado. Então eu cai na cadeira que ele estava sentado. E senti meu corpo tremer, e a bebê chutou como se quisesse dizer que estava ali comigo, que eu não ficaria sozinha aquela noite, e que ela me ajudaria a passar por aquilo, como ela sempre vinha me ajudando desde que eu engravidei.

Em dias como aqueles, eu pensava em como a minha filha seria quando crescesse. Eu vinha passando por tanta coisa na gravidez, que tinha medo que isso a afetasse. Mas com certeza ela seria uma garota geniosa e brava. Muito brava. Ou talvez, seria calma e chorona. Porque eu me lembro de só ter feito essas coisas desde que descobri que estava a carregando em meu ventre.

Me levantei depois de algum tempo onde eu me perdia em pensamentos. E aos poucos fui retirando a mesa.

Já estava lavando a louça quando um pensamento surgiu em minha mente:

Daniel sabia quem era o traidor da sua empresa?

Olhei para o meu celular que descansava na ilha da cozinha, e cogitei em ligar para ele e perguntar. Rodeei o celular por alguns minutos pensando nos prós e contras que teria ao ligar para ele. E acabei ignorando isso e discando seu número, mesmo que ele fosse descobrir o meu novo.

Esperei pacientemente ele atender, mas na primeira tentativa a ligação caiu na caixa postal. Não desisti. Tentei novamente. E mais uma vez, até que atendeu.

- Alô? – a voz da megera soou do outro lado da linha e eu senti meu estomago doer e querer jogar para fora todo o meu jantar – Alô? Tem alguém ai? – Disse meio impaciente e eu respirei fundo, pensando se pedia para falar com Daniel ou não – Tudo bem, acho que é um trote. Vá caçar o que fazer amorzinho. – E desligou.

Eu fiquei respirando fundo tentando controlar a náusea que estava sentindo só de ouvir a voz daquela megera filha de uma.... E corri para o banheiro despejando todo o meu jantar no sanitário.

Eu teria que arranjar outro meio de conversar com Daniel. Porém, naquela noite, eu aproveitaria que Andrew ficaria fora por um tempo indeterminado, e procuraria algo por toda aquela casa. Porque eu precisava e necessitava de provas! 


Notas Finais


Entãaao, o que acharam?
AAAAH, DEIXA EU DIZER UMA COISA PARA VOCÊS: NÃO ME MATEEEM DO CORAÇÃO COMO A ÉRIKAA @MissDarkOne fez, sério, eu quase tive um infarto. Tudo bem que as vezes eu faço algo parecido, mas ela me superou kkkkkkkkkk
Ainda estou indo ler o comentário para ter certeza de que é uma pegadinha. Enfim, não façam isso, ou eu morrerei cedo kkkkkk e sou muito jovem para isso :(
okokodksokdoskdosd
Érika, sem pegadinhas dessa vez kkkkkkkkkk amo você e não me odeie!!

Agora vamos ao papo sério.
Estou fazendo um book trailer da fic *-* e se tudo sair bonitinho e agradável, tranquilo e favorável, eu postarei para vocês kkkkk
Sei que vão pensar : Mas Ana, deveria ter feito isso no começo e não agora que já esta no fim da fic.
Eu sei, mas é que andei tão ocupada antes que não tive tempo, e convenhamos que fazer um trailer não é moleza x.x kkkkkkk
Enfim, era só isso mesmo.
Tenham um bom fim de madrugada pra quem tá online agora as 4 da manhã, e pra quem acordou, bom dia, boa tarde, boa noite. kkkkkkkkk
I love vocês so much <3 <3
Até a próxima.
XoXo, Ana :*


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