Luzes piscando, música alta, gente dançando em perfeita sincronia ao som de Maluma- Carnaval, sinto alguém segurar minha cintura, e ao mesmo tempo me puxar, colocando meu corpo com o dele, começo a rebolar na batida da música -pois sei quem é- me viro, passo meu braço pelo seu pescoço, sorrio.
- Amiga, estão te chamando na área VIP. - Ele diz gritando no meu ouvido por causa da música.
Sim, Pedro é meu melhor amigo e gay, mas P.E.R.F.E.I.T.O. se ele não fosse meu queridinho, eu o pegava de jeito - daquele que ele nunca mais iria esquecer- mas não se pode ter tudo na vida, então me contento com ele do jeito que é.
- Pra que? Só tem jogadores lá em cima, não quero ficar lá. -automaticamente berro em seu ouvido.
- Prefiro ficar aqui com você bebendo muito e dançando - completo.
As luzes refletindo no seu rosto rapidamente, bom posso tá bêbada mas sei que ele revirou esses olhos verdes pra mim.
Faço careta e continuo a dançar. Ele sai pra lá, nem ligo
Fico me divertindo até minhas pernas doerem e minha bebida acabar. Ando até uma mesa, sento no sofá, tiro minha sandália, vejo que meus dois pés estão machucados, fico frustrada com a situação.
- Quer ajuda? - escuto uma voz masculina.
Olho, fico sem saber o que dizer. Tomo um pouco de coragem o encaro.
-Não obrigada, acho que consigo.-falo me levantando pegando meus sapatos.
-Você está bêbada deixa eu te levar. A senhorita não está em condições de dirigir.
- Quem te disse que vou ir dirigindo, vou pegar um táxi.
- Deixa eu te levar. - ele diz.
- Ok Sr. RAMOS, você venceu. - sorrio, estendo minha mão, pegando a dele e o arrastando para fora da boate.
Olho o movimento, vamos andando até seu carro, ele abre e entro, coloco o cinto, fico observando pela janela, ele dá partida. Paramos no sinal vermelho. Sinto sua mão quente na minha coxa direita.
Penso : Maria aguenta, ele é gostoso mas é casado.
O encaro, tiro sua mão.
- Antigamente você não iria recusar.- ele diz olhando a pista.
- Antigamente meu amor você era solteiro. - forço um sorriso.
- Você não gosta mais? Poderiamos deixar entre nós dois, o que acha? - um sorriso malicioso se forma em seus lábios.
Respiro fundo porque aquilo me tirou de mim.
- Você acha que sou o que? Uma puta que sai pegando homens casados por aí Ramos? - altero a voz.
Sua expressão muda com a minha reação.
- Maria, porque ficou assim?
Começo a chorar. "aff' sempre que bebo além da conta tenho essa mania de chorar por tudo, e Ramos foi a vítima dessa vez."
Ele para o carro na porta da minha casa, vira meu rosto, ele me olha por alguns segundos, se aproxima e me beija. Foi um beijo calmo, uma de suas mãos segura meu cabelo enquanto a outra desce para minha coxa. Suspende o meu vestido, coloco minha mão sobre a sua, paro o beijo o encaro, respiro fundo.
- Não faz isso, por favor.- abaixo a cabeça.
- No llores mi corazón. - ele fixa seus olhos nos meus, selando nossos lábios
Eu sabia que isso ia dar merda, mas depois de ouvir aquela frase saindo de sua boa, liguei o fodas e o beijei ferozmente, fui para seu colo, sentando no mesmo, desço beijando seu pescoço e dando chupões, passo as unhas pelo seu abdômen, tiro sua blusa, ele tira meu vestido, abro sua calça, sorrio de lado e ao mesmo mordo os lábios inferiores, tiro seu membro para fora, sinto seus dedos me torturando, soltos gemidos baixos.
- Para de me torturar Ramos, e vamos logo com isso.- o encaro
- Com maior prazer. - ele sorri.
Pocisono, começo a cavalgar e rebolar, entre gemidos e apertões na cintura e respirações descontroladas, um orgasmo tomou conta do meu corpo, perdi a noção de tudo, senti um líquido quente dentro de mim,estavamos suados, mas cheios de desejos um pelo outro. Encostei minha cabeça em seu ombro na tentativa de regularizar minha respiração.
- Segundo round na minha casa.-falo
- Claro cariño. - ele diz e da partida no carro.
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