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P.O.V Sergio.
Depois que Maria terminou tudo, sem ao menos uma explicação decente. Me dei por vencido de que tinha perdido ela.
A última noite que a tive nos meus braços, foi surreal.
Flashback On:
Estava em casa brincando com o meu menino, quando ouvi meu celular tocar. Vejo o nome de Maria estampado na tela. Logo atendi.
- Olá mi corazón. - disse.
- Preciso falar com você. - sua voz não era de quem estava feliz... Estranhei sua atitude, pois nunca falava desse "jeito" quando estávamos numa boa.
- Claro Cariño, que horas?. - perguntei, mas com um certo nervosismo.
- No seu apartamento e às 16:30min, pode ser? - ela disse em um tom meio baixo.
- Claro, não espero a hora de poder te ver, te tocar, te beijar... - não termino, pois sou interrompido pela babá. - Senhor, está na hora do banho de Junior. - ele diz se aproximando.
Pego meu filho nos braços e o entrego a Lisa que sai andado para dentro de casa.
- Desculpa. - digo.
- Não tem problema, até mais tarde. - ela fala e desliga.
Vou andando até a beirada da piscina, onde tiro a blusa, seguida da calça, relógio e tênis. Pulo e mergulho chegando ao outro lado, onde subo para superfície. Fico parado na borda pensando na fala de Marie " Preciso falar com você ".- aquilo martelou na minha cabeça por um bom tempo.
◆
Já de banho tomado, roupa e cabelo impecável e devidamente perfumado, desci e peguei as chaves do carro até ouvir a voz de Pilar vindo em minha direção.
- Aonde vai todo perfumado? - ele me encarando dos pés a cabeça, se aproximando.
- Vou na casa do Benzema pra poder jogar um pouco e conversar. - sorrio.
OK... foi a única coisa que pensei e vi o quão ruim, mais já tinha falado era só ouvir um talvez Ata ou Você está mentindo.
- Ta bom meu amor, mas volta mais cedo, quero poder jantar com você. - ela sorriu e sela nossos lábios.
Saio, agradecendo por ela ter acreditado. Entro no carro e dou partida.
Chegando, chamo pelo seu nome, mas o lugar fica em um absoluto silêncio. Tiro o tênis com a meia, deito no sofá, assistindo televisão esperando por Maria.
Depois um tempo - que pareceu ser a eternidade - escutei o trinco da porta.
- Sergio. - ela fala.
- Estou aqui, linda. - falo indo ao seu encontro.
- Como está? Não me parece muito bem. O que está acontecendo? - falei a puxando pra mim fazendo carinho em seus cabelos, beijando seu pescoço.
- Sergio não! Preciso primeiro falar. - ela fala e se solta dos meus braços.
- Fazer primeiro, falar depois. - encostei seu corpo contra a porta, passei meus lábios pelos delas dando início a um beijo calmo e cheio de desejos e tensões. Que logo foi parando por um empurrão de Maria.
- O que foi? O que eu fiz? - perguntei, por que não entendi qual foi o motivo da sua reação.
- Hoje vai ser diferente conversar primeiro e depois... - ela se cala. E com isso já presenciava o que vinha pela frente.
Ela me conduz até o quarto e sentamos na cama.
- Sério? Você me traz pro quarto, para conversar comigo deste jeito? - olho pra baixo indicando o volume por cima da minha calça. - Maria, na boa isso não vai da certo.- bufo.
A expressão de seriedade do seu rosto some e da espaço a um sorriso e uma mordida no lábio inferior.
- Fazer e conversar depois. - ela fala. E dou graças a Deus ao ouvir aquilo.
- Mas, depois vou ter uma conversa muito séria com você. - completa.
- Se conseguir conversar. - sorrio de lado. Puxo- a pra mim, que se senta no meu colo, se encaixando no meu quadril com uma perna de cada lado.
Começo a beijar sua boca, explorando cada centímetro. Enquanto a beijava, minha mão apertava sua cintura com força, levantando seu vestido e tirando seu sutiã, que logo já estava jogado em algum canto daquele quarto junto a minha blusa e minha calça e box que logo depois foi tirando por Marie.
Sua mão acariciava e puxava meus cabelos ao mesmo, que agora descia deixando marcas avermelhadas por toda extensão das minhas costas. Aquilo me deixa louco pra te-la dentro de mim.
Tombo meu corpo contra o seu para deita-la na cama, mas ela se nega.
- Não, hoje quem manda sou eu. - ela fala toda vitoriosa, porque sabe que não vou resistir a isso.
- Sou todo seu. - falo e mordo seus lábios.
Ela tira sua calcinha - Meu Deus... eu vou ficar louco. - digo morrendo de tesão com aquela visão. Sinto dois dos seus dedos em minha boca. Chupo eles com vontade.
Acompanho atentamente a trajeto deles passando pela sua barriga, chegando em sua intimidade.
Ela começa a passar eles por toda extensão da sua intimidade, se movimentando em cima do meu membro, gemendo meu nome. - Ser...gio. - aquilo estava me deixando louco.
- Maria preciso te ter dentro de mim.- seguro sua cintura, apertando-a.
- Sou eu quem mando hoje, lembra? - apenas aceno positivamente, tirando minhas mãos.
Ela rebolando daquele jeito tava me matando, arqueio minha cabeça pra trás, fechando meus olhos, na tentativa controlar a minha sede dela.
Sinto sua mão em meu membro que penetra nela mesma.
- Olha pra mim Capitão. - sua mão aperta meu maxilar com um certa força fazendo com que olhasse pra ela.
Ela começa a cavalgar e a rebelar em um ritmo lento. Suas unhas passavam pelo meu abdômen, o arranhando, seus beijos em meu pescoço viam seguidos de chupões e mordidas.
Minhas mãos novamente estavam em sua cintura, que agora não é negada - Maria, mais rápido. - digo entre gemidos e ouvindo os seus.
Dito os movimentos de vai em vem, indo cada vez mais rápido e fundo. Vejo-a arquear a cabeça pra trás.
Nossos corpos estavam sincronizados, respirações ofegantes, o suor estava evidente em nossas testas. Depois de um tempo chego no meu ápice junto a ela.
Ela encosta sua cabeça em meu ombro na tentativa de normalizar a respiração.
- Gostei da Maria mandona de hoje. - falo, sorrio. Morto o lóbulo da sua orelha, apertando sua busca.
Ela rir e se deita na cama jogando o adredom branco algodão em cima do seu corpo e me encara.
- Tenho que ir embora. - ela fala.
- Sério? Depois de uma transa como essa. Ela tem coragem de falar isso. - Pra onde? - tentando formular a informação.
- Não sei. - sua respiração era profunda devidamente por seu nervosismo.
- Como assim não sabe? Você só pode tá de brincadeira. - meu tom de voz já não era mais agradável.
- Eu não estou. Vou embora, porque preciso de um tempo sozinha. - ela grita.
- Por que disso agora?heim?? - meu nervosismo já tava a flor da pele.
- Para com isso tá me assustando. - seus olhos estavam arregalados.
Ao ver um certo medo em seus olhos, respirei fundo na tentativa de me acalmar. Sentei ao seu lado na cama.
- Maria só me fala a verdade, porque isso que você tá falando não tem nexo nenhum. - minha voz sai calma.
- Desculpa, mais essa é toda a verdade.- ela insiste no argumento. Não questionei mais nada daquilo. Coloquei minhas roupas e sai do quarto, passei pela sala e calcei o tênis e sai batendo a porta.
Flashback Off.
Depois do acontecimento não tive mais contato com ela. Apesar de tentar inúmeras vezes ligar pra ela.
Já se passou três anos depois e ainda estou aqui sem entender até hoje.
Nesse tempo encontrei outra para substituir o seu lugar, mas era impossível. Só ela conseguia me levar a loucura.
A saudade que sinto dela é multa. Nada vale mais, estou de "bem" com Pilar, ela está grávida de outro menino e simplesmente não posso negar que estou explodindo de felicidades.
Dei a notícia através do Twitter.
"Mi segundo hijo en camino.
Estoy muy feliz".
◆
Tenho jogo semana que vem, contra Las Palmas. E bom tenho que manter o foco mais do que nunca, porque tenho mais um incentivo de fazer meu belo futebol e de fazer a torcida vibrar.
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