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História A Outra. - Capítulo 13 - O último dia com ela.


Escrita por: AnnaReys

Notas do Autor


Desculpem a demora.

Capítulo 13 - Capítulo 13 - O último dia com ela.


Fanfic / Fanfiction A Outra. - Capítulo 13 - O último dia com ela.


P.O.V Sergio.

Depois que Maria terminou tudo, sem ao menos uma explicação decente. Me dei por vencido de que tinha perdido ela.
A última noite que a tive nos meus braços, foi surreal.

Flashback On:

Estava em casa brincando com o meu menino, quando ouvi meu celular tocar. Vejo o nome de Maria estampado na tela. Logo atendi.

- Olá mi corazón. - disse.

- Preciso falar com você. - sua voz não era de quem estava feliz... Estranhei sua atitude,  pois nunca falava desse "jeito" quando estávamos numa boa.

- Claro Cariño, que horas?. - perguntei,  mas com um certo nervosismo. 

- No seu apartamento e às 16:30min, pode ser? - ela disse em um tom meio baixo.

- Claro,  não espero a hora de poder te ver, te tocar, te beijar... - não termino, pois sou interrompido pela babá. - Senhor,  está na hora do banho de Junior. - ele diz se aproximando.

Pego meu filho nos braços e o entrego a Lisa que sai andado para dentro de casa.

- Desculpa. - digo.

- Não tem problema, até mais tarde.  - ela fala e desliga.

Vou andando até a beirada da piscina, onde tiro a blusa, seguida da calça, relógio e tênis. Pulo e mergulho chegando ao outro lado,  onde subo para superfície.  Fico parado na borda pensando na fala de Marie  " Preciso falar com você ".- aquilo martelou na minha cabeça por um bom tempo.

                             ◆

Já de banho tomado, roupa e cabelo impecável e devidamente perfumado, desci e peguei as chaves do carro até ouvir a voz de Pilar vindo em minha direção. 

- Aonde vai todo perfumado? - ele me encarando dos pés a cabeça, se aproximando.

- Vou na casa do Benzema pra poder jogar um pouco e conversar. - sorrio.
OK... foi a única coisa que pensei e vi o quão ruim, mais já tinha falado era só ouvir um talvez Ata ou Você está mentindo.

- Ta bom meu amor,  mas volta mais cedo,  quero poder jantar com você. - ela sorriu e sela nossos lábios.

Saio, agradecendo por ela ter acreditado. Entro no carro e dou partida. 

Chegando, chamo pelo seu nome, mas o lugar fica em um absoluto silêncio. Tiro o tênis com a meia, deito no sofá, assistindo televisão esperando por Maria.
Depois um tempo - que pareceu ser a eternidade - escutei o trinco da porta.

- Sergio.  - ela fala.

- Estou aqui, linda. - falo indo ao seu encontro.

- Como está?  Não me parece muito bem. O que está acontecendo?  - falei a puxando pra mim fazendo carinho em seus cabelos, beijando seu pescoço.

- Sergio não!  Preciso primeiro falar. - ela fala e se solta dos meus braços.

- Fazer primeiro,  falar depois. - encostei seu corpo contra a porta, passei meus lábios pelos delas dando início a um beijo calmo e cheio de desejos e tensões. Que logo foi parando por um empurrão de Maria.

- O que foi? O que eu fiz?  - perguntei,  por que  não entendi qual foi o motivo da sua reação.

- Hoje vai ser diferente conversar primeiro e depois... - ela se cala. E com isso já presenciava o que vinha pela frente.

Ela me conduz até o quarto e sentamos na cama.

- Sério?  Você me traz pro quarto, para conversar comigo deste jeito?  - olho pra baixo indicando o volume por cima da minha calça. - Maria, na boa isso não vai da certo.- bufo. 

A expressão de seriedade do seu rosto some e da espaço a um sorriso e uma mordida no lábio inferior.

- Fazer e conversar depois. - ela fala. E dou graças a Deus ao ouvir aquilo.

- Mas, depois vou ter uma conversa muito séria com você.  - completa.

- Se conseguir conversar. - sorrio de lado. Puxo- a pra mim, que se senta no meu colo, se encaixando no meu quadril com uma perna de cada lado.

Começo a beijar sua boca, explorando cada centímetro. Enquanto a beijava,  minha mão apertava sua cintura com força, levantando seu vestido e tirando seu sutiã, que logo já estava jogado em algum canto daquele quarto junto a minha blusa e minha calça e box que logo depois foi tirando por Marie.

Sua mão acariciava e puxava meus cabelos ao mesmo, que agora descia deixando marcas avermelhadas por toda extensão das minhas costas. Aquilo me deixa louco pra te-la dentro de mim.

Tombo meu corpo contra o seu para deita-la na cama,  mas ela se nega.

- Não, hoje quem manda sou eu. - ela fala toda vitoriosa, porque sabe que não vou resistir a isso.

- Sou todo seu. - falo e mordo seus lábios.

Ela tira sua calcinha - Meu Deus... eu vou ficar louco. - digo morrendo de tesão com aquela visão. Sinto dois dos seus dedos em minha boca. Chupo eles com vontade.

Acompanho atentamente a trajeto deles passando pela sua barriga,  chegando em sua intimidade.
Ela começa a passar eles por toda extensão da sua intimidade, se movimentando em cima do meu membro, gemendo meu nome. - Ser...gio. - aquilo estava me deixando louco. 

- Maria preciso te ter dentro de mim.- seguro sua cintura, apertando-a.

- Sou eu quem mando hoje, lembra? - apenas aceno positivamente, tirando minhas mãos.

Ela rebolando daquele jeito tava me matando, arqueio minha cabeça pra trás, fechando meus olhos, na tentativa controlar a minha sede dela.
Sinto sua mão em meu membro que penetra nela mesma.

- Olha pra mim Capitão. - sua mão aperta meu maxilar com um certa força fazendo com que olhasse pra ela.

Ela começa a cavalgar e a rebelar em um ritmo lento. Suas unhas passavam pelo meu abdômen, o arranhando, seus beijos em meu pescoço viam seguidos de chupões e mordidas.

Minhas mãos novamente estavam em sua cintura, que agora não é negada - Maria, mais rápido. - digo entre gemidos e ouvindo os seus.

Dito os movimentos de vai em vem,  indo cada vez mais rápido e fundo. Vejo-a arquear a cabeça pra trás.

Nossos corpos estavam sincronizados, respirações ofegantes,  o suor estava evidente em nossas testas.  Depois de um tempo chego no meu ápice junto a ela.
Ela encosta sua cabeça em meu ombro na tentativa de normalizar a respiração.

- Gostei da Maria mandona de hoje. - falo, sorrio. Morto o lóbulo da sua orelha, apertando sua busca.

Ela rir e se deita na cama  jogando o adredom branco algodão em cima do seu corpo e me encara.

- Tenho que ir embora. - ela fala.

- Sério? Depois de uma transa como essa. Ela tem coragem de falar isso. - Pra onde? - tentando formular a informação.

- Não sei. - sua respiração era profunda devidamente por seu nervosismo.

- Como assim não sabe? Você só pode tá de brincadeira. - meu tom de voz já não era mais agradável.

- Eu não estou.  Vou embora,  porque preciso de um tempo sozinha. - ela grita.

- Por que disso agora?heim?? - meu nervosismo já tava a flor da pele.

- Para com isso tá me assustando. - seus olhos estavam arregalados.

Ao ver um certo medo em seus olhos,  respirei fundo na tentativa de me acalmar. Sentei ao seu lado na cama.

- Maria só me fala a verdade, porque isso que você tá falando não tem nexo nenhum. - minha voz sai calma.

- Desculpa, mais essa é toda a verdade.- ela insiste no argumento.   Não questionei mais nada daquilo. Coloquei minhas roupas  e sai do quarto, passei pela sala e calcei o tênis e sai batendo a porta.

Flashback Off.

Depois do acontecimento não tive mais contato com ela. Apesar de tentar inúmeras vezes ligar pra ela.
Já se passou três anos depois e ainda estou aqui sem entender até hoje.
Nesse tempo encontrei outra para substituir o seu lugar,  mas era impossível. Só ela conseguia me levar a loucura.

A saudade que sinto dela é multa. Nada vale mais, estou de "bem" com Pilar, ela está grávida de outro menino e simplesmente não posso negar que estou explodindo de felicidades.
Dei a notícia através do Twitter.

         "Mi segundo hijo en camino.
                  Estoy muy feliz".

                            ◆

Tenho jogo semana que vem, contra Las Palmas. E bom tenho que manter o foco mais do que nunca, porque tenho mais um incentivo de fazer meu belo futebol e de fazer a torcida vibrar.


Notas Finais


Espero que gostem!


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