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História A Outra. - Capítulo 14 -A bomba explodiu.


Escrita por: AnnaReys

Notas do Autor


Não revisei... Então perdoem!!
Kiss ~ ♡

Capítulo 14 - Capítulo 14 -A bomba explodiu.


Fanfic / Fanfiction A Outra. - Capítulo 14 -A bomba explodiu.


P.O.V Maria.

Depois do almoço voltei pra casa pensando na "notícia da semana". Sim aquilo com toda certeza tinha mexido comigo.
Não podia gritar,  xingar e muito menos chorar. Aff-

Chegando em casa, coloquei Anthony no chão e fui direto pro banheiro liguei a torneira da pia e desabei em lágrimas. Depois de aliviar tudo aquilo, lavei o rosto e voltei pra sala.
Sentei no sofá ao lado do meu pai e liguei a televisão.

- O que foi minha princesa? - ele passou a mão pelo meu ombro, com a outra fazia carinho no cabelo no neto atento a televisão.

- Nada. Acho que minha alergia atacou. - falo, me lembrando do meu nariz vermelho.

- Posso não ter acompanhado deste seu nascimento, mais sei de quando você estava mentindo.  - ele fala. - Então me diz... por que você tava chorando?. - ele insiste.

Conto ou não conto?  Se eu ficar adiando isso vai ser pior. Então ... é melhor contar de uma vez quem é o pai do Anthony e o porque da minha choradeira. 

- Sergio... Sergio Ramos.- gaguejo. Ele olha pra mim e franzi a testa. - O que ele tem haver com isso Maria? - ele faz uma pausa.- Gosta dele?. -  Balanço a cabeça positivamente.  - Mais ele é casado, pelo amor de Deus Maria. - ele grita, assustando Anthony que chora. Pego ele no colo, o acalmando. - Para de gritar, tá assustando ele. - digo me referindo a Anthony.

- Magda... Magda - grito . Ela chega na sala assustada, entrego meu filho pra ela.  - Sai com ele e fica por lá até eu te ligar. Ta bom. - ela sai.

Assim que a porta se bate meu pai volta com a interrogatório. - Por que ele? Minha filha entende ele é casado. - ele fala mais calmo. Aquilo tava me deixando apreensiva de mais.  - PAI!!!! - grito.  - Anthony é filho dele. - começo a chorar.

Ele me encara surpreso. - Minha filha... pelo amor de Deus. Você foi amante dele?.- ele se senta novamente no sofá. - Claro. É óbvio que você foi amante de um cara casado, QUE TEM UMA MULHER QUE TÁ ESPERANDO O SEGUNDO FILHO DELE. - aquilo tava acabando comigo. - Para!! Você acha que eu não sei? Mais foi uma escolha minha de que não me arrependo e de que nunca vou me arrepender. - ameaço um sorriso entre o choro. 

Ele respira fundo. - Seu romance começou quando?  Em que momento? - ele continua o interrogatório. - Começou muito antes de quando você me assumiu. - falo e abaixo a cabeça. 
- Surpresa, atrás de surpresa. Mas... Enfim,  foi por isso que veio pra cá,  sem falar nada?! - balanço a cabeça positivamente.

Sou surpreendida por um abraço do Senhor Pérez, que retribuo. - Minha filha não posso te julgar,  porque sei o que fiz e não sou a melhor pessoa pra isso minha pequena. - sua mão acariciava meu cabelo.

- Obrigada pai e desculpa se não fiz a coisa certa. - choro em seus braços. 
Sinto um beijo em minha testa e suas mãos no meu rosto limpando minhas lágrimas. 

- Agora para de chorar. Porque isso é a pior coisa para um pai,  ver a filha que ele tanto ama chorando. - ele sorri e beija minha testa novamente.

- Obrigada pai. - sorrio.  - Vou tomar um banho e já volto. - me solto dos seus braços e vou em direção ao banheiro. Tomo um banho quente e relaxante, saio. Coloco uma roupa confortável.

- Vou preparar alguma coisa pra gente comer.  - falo procurando o celular.  - Cadê? - continuo procurando.

- O que tá procurando? ele pergunta.
- Meu celular. Ele sumiu. - bufo.
- Ele tá ali. - ele a ponta,  vejo e pego e ligo pra Magda.

Chama e ela atende.

- Magda.
- Sim.
- Pode voltar com Anthony.
.Ta bom, já estamos indo.

Desligo e vou pra cozinha. Preparo uma comida pra Anthony e bife a parmegiana, salada e algums legumes cozidos.

Escuto a voz do meu filho da cozinha.
- Mamanhêêê. - escuto e rindo.
- To aqui meu amor. - escuto ele correr até a cozinha e abraçar minhas pernas e rir. 

Aí meu Deus, aquela risada me deixava toda derretida e boba. Agaicho ficando do seu tamanho.

- Oi meu amor. - beijo seu rosto.

- Eu brinquei no parquinho com meu amiguinho.- ele sorri.

- Hmm... e quem é esse seu amiguinho?  Qual é o nome dele? - pergunto arrumando seu cabelo. Ele parece pensativo. - Não sei,  esqueci. - começo a rir, quando Magda entra na cozinha já arrumada.

- Maria,  já vou até segunda.

- Ta bom . E obrigada pela ajuda. E vai com Deus até segunda. - digo e abraço ela. Anthony beija seu rosto e ela sai.  Coloco a comida na mesa.  E grito meu pai. 

- Hmm, que cheiro gostoso. - ele fala adentrando na sala de jantar. 

- Espero que o gosto esteja que nem o cheiro. - brinco sento, colocando a comida do meu bebê e coloco seu babador. Ele começa a comer e fazer a sua bagunça.

- Posso levar meu neto no próximo jogo com o Las Palmas. - ele pergunta e meu coração gela.

- Pai não sei se é uma boa idéia. - repreendo.

- Sergio não vai ficar sabendo do Anthony, prometo. - ele argumenta.
- Só pro jogo e depois quero ele de volta. - faço bico.

- Quero você também, pra trazer sorte. - seus argumentos pra mim convencer estavam ficando cada vez melhor.

- Sorte?  Sério? Ta me convencendo. 

- coloco uma garfada na boca.
- Então estou no caminho certo. Então isso quer dizer um sim. - ele acaba e coloca o prato de lado e bebe um gole de vinho.

- Eu deixo o Anthony com o Senhor e depois de dois dias eu vou. Tenho que pedir folga primeiro.  - olho lra Anthony que está todo lambuzado de comida.

- Vou amanhã de manhã,  tem como deixar as coisas dele pronta?

- Tem.

- Então, já vou indo. - ele fala.

- Não vai dormir aqui?  Mais a Magda já deixou seu quarto pronto.

- Proxima vez eu fico.

- Ok.

- Amor, pede bênçã ao vovô. - falo com o pequeno.

Nos despedimos, dei banho no Anthony e o coloco pra dormir.  Ligo pra minha chefe.

- Oi Miranda,  desculpa a hora.

- Pode falar Maria.

- Sabe aquelas folgas que tenho,  queria saber se posso tira-las agora.

- Pode, são duas semanas.

- Aham. Obrigada.

- Nada e aproveita Maria.

- Obrigada Miranda. - espero ela desligar. 

Vou pro quarto arrumo as malas de Anthony e as minhas.  Deixo elas na sala.  Volto pego meu pequeno na cama e o coloco na minha.  Deito o abraçando.  Durmo.

No dia seguinte - sábado às 6:48min:

Acordo com o barulho da campainha, levo e atendo.

- Você tava dormindo até agora. - dou passagem pra ele entrar.

- É sábado.  - sorrio. - Vou acordar o homem da casa. 

- Ok. Meu vôo sai as 8:40min.

Acordo Anthony,  dou banho com ele reclamando,  visto e  arrumo seu cabelo.

- O vovô tá lá na sala.  - ele sai correndo. 

Tomo um banho rápido,  coloco um vestido justo ao corpo de gola pólo preto e tênis, faço uma maquiagem leve, passo perfume e volto pra sala.

- Vamos. - sorrio.

- A senhorita não ia só daqui a dois dias? - ele pergunta.

- Consegui duas semanas.

- É só essas malas aqui. - ele aponta.

Ele pega as malas e sai.  Pego minha bolsas e as malas de mão,  saio tranco a porta. Desço as escadas com as malas e segurando a mão de Anthony. 
Chega no carro, colocamos as coisas no porta malas, entramos e seguimos até o aeroporto.





Madri - 10:26min:

Estava tão feliz de volta a Madri, me sentia tão bem.  Estava parecendo a criança olhando às ruas, lojas e as pessoas através do vidro.

- Alô.  - meu pai atende  telefonema. - Claro, estarei aí,  daqui a quinze minutos. - ele desliga.

- Filha,  vou para o CT, vou demorar as meia hora só.  E não tem ninguém lá agora.

- Pode passar,  não vai ter como eu me esconder. Sou a filha da presidente. - sorrio. 

Chega, descemos, cumprimentei as recepcionistas e fui direto pro campo com Anthony. 

- Mamãe,  é grande.  - ele diz com os olhinhos brilhando. - Cadê a bola? - ele pergunta e sai correndo em direção em uma que tinha visto.

Vou para o gol e tiro meus saltos e jogo no gramado. Começamos a brincar. Deixava as bolas passarem pra dentro do gol e ele saia comemorando semelhante ao pai. 

O que você estará fazendo agora, Sergio?  Com certeza com a família.

- ¡Mira! ¿Quién está de vuelta después de años. - paralisei ao ouvir cada palavra,  pois, conhecia aquela voz.
Me viro e vejo Anthony indo em sua. direção para poder pegar a bola que mal cabia em seus braços.


Notas Finais


•••


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