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História A Outra. - Capítulo 15 - #Indiretas.


Escrita por: AnnaReys

Capítulo 15 - Capítulo 15 - #Indiretas.


Fanfic / Fanfiction A Outra. - Capítulo 15 - #Indiretas.



- Meu amor, vem cá. - pego Anthony no colo.

Abaixo pra pegar minhas sandálias e sinto sua mão em meus braços me puxando de volta.

- Não foge de novo.  - apesar do seu tamanho, o encaro e ficamos olho no olho. 

- Me solta. - falo entre os dentes.

- Mamãe.  - Anthony fala,  passando os braços no meu pescoço e abraçando por receio. 

- Mãe? Que surpresa. - ele tenta passar a mão no rosto de Anthony que atola o mesmo no meu ombro na tentativa de se esconder.

- Sim, MÃE, porque? - o encaro.

- Baixinha e brava como sempre,  você não mudou em nada.- ele passa a mão no meu rosto, que na hora meu corpo reage de forma positiva.

Não Maria, não,  agora você é mãe.  Se comporta. Não se entregue a ele.

Tiro sua mão do meu rosto e saio dali o mais rápido possível. Chego no estacionamento, percebo que estou descalça. 

Bom, não vou voltar lá por causa de uma par de sandálias.  E por incrível que pareça Madri tá naquele incrível dia isolarado da porra. Literalmente meu pé estava queimando. Fui pra uma sombrinha e sentei no degrau colocando Anthony no meu colo, que não parava quieto. 

- Olha só,  quem apareceu.  - Benz gritou assim que estacionou seu carro e veio ao meu encontro. 

- Hmmm, isso é " saudades" ? - pergunto me levantando e o abraçando forte. 

- Pode ser. - ele ri. - To brincando linda, estava sentindo falta da minha inspiração. - rio e me separo. 

Procuro pelo meu filho que está do outro lado do pátio e vejo um carro entra.

Corro até ele e o pego no colo.

- Anthony não faz isso, filho. - beijo seu rosto.

Benz vem em nossa direção. 

- Ela é sua mãe. - ele diz brincando com Anthony, que balança a cabeça positivamente. - É . - ele fala e sorri.
- E seu pai? - Benz pergunta e Anthony fica em silêncio.

- Não falei sobre esse negócio de pai, ainda.- explico a causa do silêncio de Anthony.

- Por que? Ele te deixou? - ele franzi a testa.

- AH' O pai não sabe... Não contei e nunca vou contar.  - tento um sorriso.

- Então... partir de agora sou seu PAI. - ele fala com Anthony, que ri.

- Pai ... papai. - ele da os braços pro Benz.

- Benzema, cala a boca,  não faz isso. - bato no seu ombro.  - Filho não, ele é seu Tio Benz.

- Tio Ben...- ele falo olhando pra ele. - Isso meu amor.  - rio.

- Ah, me contento com isso Anthony. - ele beija o rosto do pequeno que passa a mão pela sua barba.

Somos interrompidos por Morata.
- Estão chamando pro treino. - ele grita e acena pra mim e retribuo.

- Desculpa, tenho que ir agora.

- Vai lá e foco. - pego Anthony.

- Agora eu tenho motivação. - ele acaricia meu rosto e o beija. Faz toquinho com Anthony e sai. 

Espero por mais alguns longos minutos até meu pequeno desce do meu colo e vai até o avó todo sorridente que o pega.

- Vamos. Desculpa, não sabia que eles iriam treinar hoje. Quando fui avisado já era tarde de mais, vih vocês dois no campo. - andamos até o carro e entramos. - Ele perguntou alguma coisa do Anthony. - ele se vira pra trás. - Não, eu também não dei espaço pra ele perguntar alguma coisa. - ele volta a atenção pra frente e da partida no carro.

- Tio Ben. - Anthony grita de repente.  - Que isso filho. - começo a rir. -
Quem é esse? - meu pai pergunta.  - É o Benzema.- rio.

         
                             ↓


Chegamos na casa do meu pai, entramos e dei de cara com meu meio irmão mais velho Eduardo Pérez Sandoval, o cumprimentei e falei sobre Anthony.

Sim meio irmão, porque minha mãe foi amante do meu pai. Nunca joguei por isso.  Eu também não pode,  porque acabei fazendo o mesmo.
Pra você aponta o dedo e julgar,  você tem que ser "limpo" pra fazer isso. Enfim...

Deixei os dois na sala e fui pra cozinha, cumprimentei os empregados, tomei uma água.

- Cadê a María? - perguntei referindo a sua esposa.

- Deve está em alguma conferência. - ele responde e pede a uma mulher pra arrumar um quarto de hóspedes pra mim.

- Quero que Anthony fica comigo.

- Tá bom. Depois de amanhã María vai dar um almoço pro time.

- Desculpa,  não quero ficar. - passo a mão no rosto.  - Mais ele nem sabe da existência do filho, não vai perguntar nada e eu quero meu neto comigo Maria. - ele me encara. - Ok. Eu vou ver, o que faço. - digo e Anthony vem correndo, se desequilibra e cai de boca no chão e começa a chorar. Saio correndo até ele, o pego no colo e olhando seu queixo sangrar.

- O meu filho. - o aperto contra mim e beijo seu rosto.

- Mamãe dói. Dói muito. - ele diz aos choros.

- Melhor levar ele no pronto socorro. - ele diz pegando a chave do carro.

- O queixo dele tá cortado. - depois que vi o queixo do meu bebê, meu coração apertou.


                           ↓


Depois do hospital e dois pontos no queixo do meu bebê, cheguei em casa com Anthony nos braços, pois dormia que nem um anjo. Subi as escadas e entrei no nosso quarto e o coloquei na cama.  Aproveitei e arrumei nossas coisas e me deitei.



Dois dias depois às 10:53AM:

Todos na casa nacozinha preparando o almoço do time.  Enquanto eu estava na piscina com Anthony tomando cuidado pra não molhar seu queixo e Eduardo me ajudando.

- Tio Ben .- Anthony grita.

- Ei garotão. - Benz faz toquinho com ele e beija meu rosto me cumprimentando.

- Oi, tudo bem?  Sorrio.

- Sim e você linda? - ele pega Anthony no colo. Saio da piscina e pego uma toalha me secando.

- To bem. Só tirando o faro que seu garotão machucou. Benz olha e beija o queixo dele e ele rir.

- Faz cosquinha.- Anthony passa o braço no pescoço de Benzema.

Aquilo foi um ato,  hmmm... como posso dizer isso?  Um ato de amor. Eu gostei de ver aquilo.  Foi lindo. ♡

- Vamos filho. Temos que tomar banho. - falo e tento pegar ele, mas ele se recusa.

- Quero que o tio Ben me dá banho. - ele fala.

- Eu não sei fazer isso,  mais posso tentar. - ele sorrir.  Subimos e entramos no quarto. Coloco um roupão e pego a roupa do Anthony.

Vou até o banheiro e ligo o chuveiro.
- Vem meu amor. - grito. Os dois aparecem.

Ajudo Benz a dar banho em uma criança. Por ser a primeira vez, ele não foi tão ruim assim.

Volto pro quarto e coloco sua roupa. Pego a caixa de curativos e faço no queixo do Anthony. 

- Pronto. - digo. 

Eles descem, fico ali me arrumando. 


P.O.V Benzema.

Dar banho em uma criança não era tão ruim assim e Anthony era uma criança muito educada e tinha um carinho por mim e do mesmo jeito eu tinha por ele.  Em apenas alguns dias, tinha construindo uma relação com ele agradável. 

É o poder de uma criança, Faz com que  qualquer se sentir alegrar e amado.

- Olha a mamãe. Ela está linda.  - vejo ela passar pela porta e vindo na minha direção. 

- Mamãe linda.  - ele fala e começo a rir. 

- Obrigada meu amor. - ela sorrir.

Ficamos ali conversando sobre as coisas da vida e bebendo vinho e comendo aperitivos. Enquanto o resto do pessoal iam chegando aos poucos.

Isco nos cumprimenta e se senta.

P.O.V Sergio.

Aceitei o almoço na casa de Pérez pra não fazer feio.  Pilar ia comigo e nosso filho. Ela está com um vestido azul e uma sandália baixa,  estava muito bonita por sinal.

Saímos em direção a casa de Pérez. Chegamos e fomos recebidos pelo filho de Florentino. Damos "Oi" pra umas pessoas que não conhecíamos e pra alguns colegas de time.  Passei pela cozinha fazemos a mesma coisa e fomos pra área da piscina aonde a maioria do pessoal estava. 

Vejo Maria sentada com Karim e Isco.

- Ela estava linda,  o corpo estava a mesma coisa de três anos atrás. -

Karim segura o filho de Maria. Fico encarando aqui por um tempo até Pérez chamar minha atenção. Damos início a uma conversa,  mais não tiro o olho de Maria.

- Seu neto?- pergunto e aponto em direção ao garoto.

- É sim e meu orgulho,  Maria soube o criar muito bem. - ele sorri e olha o garoto.

- E o pai?  - pergunto sem pensar.

- Maria o criou sozinha, ele não teve um pai presente.  Ela o amou, o protegeu sem a ajuda de ninguém e eu falo isso me incluindo. - ele ri.

- Humm... Foi muito corajosa... E quantos anos ele tem? - sinto o aperto de mão de Pilar.

Eu sabia que eram perguntas sem nexo, pois ninguém sabia do que nos tivemos e eu tinha a plena consciência de que quase todas as vezes que transamos foi sem proteção.  Então eu tinha que perguntar.

- 2 anos, quase 3. - ele responde.

- Senhor Florentino,  nos dá licença. - Pilar fala e me puxa. 

Sentamos em uma mesa e Junior foi brincar com as outras crianças.

Lembro da nossa última vez juntos e da sua fala   "Precisamos conversar".
E fazendo alguns cálculos, esse garoto pode ser meu filho. Pela idade e o tempo que Maria foi embora. 

Sim, ele podia ser meu filho.
Aquele dia a conversa poderia ser pra falar que eu seria pai. E eu não a deixei falar.



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