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História A Outra. - Capítulo 16 - Tio Bem ou Pai Ben ?


Escrita por: AnnaReys

Capítulo 16 - Capítulo 16 - Tio Bem ou Pai Ben ?


Fanfic / Fanfiction A Outra. - Capítulo 16 - Tio Bem ou Pai Ben ?





P.O.V Maria.

Meu olhar foi de encontro com Sergio - A sua barba estava grande, seu cabelo maior e sua esposa... simplesmente linda no vestido azul e sua barriga de grávida quase não aparecia,  só marcava. -  Senti inveja dela.

Percebi que o olhar de Sergio não saia da nossa mesa.  Aquilo já estava me encomendando.

Levanto e saio em direção a porta de vidro da cozinha, passo pela sala e subo as escadas e entro no meu quarto.  Pego meu celular e mando mensagem pro número de Cristiano e torcendo pra que seja o mesmo.

• Cadê você? (Maria)

• O que deu em você? (Ronaldo)

• Como assim? (Maria)

• De uma hora pra outra,  me manda uma mensagem depois de tempos. Senti sua falta! (Ronaldo)

• To em Madri e estava te esperando pro almoço na casa do Senhor Pérez.  Também estou com muita "saudades". (Maria)

• Sério?  Por que não falou antes?
(Ronaldo)

• Queria te fazer uma surpresa,  mas não deu muito certo. (Maria)

• Estou em Portugal, vim visitar meus pais e depois de amanhã volto. (Ronaldo)

• Ah' que pena. Mas fico feliz por está com sua família. Então vai lá aproveitar, que vou aproveitar a minha aqui em Madri. (Maria)

Colo meu celular no criado mudo e deito, pensando na minha vida.

Escuto a porta, me levanto e abro.  Dou de cara com Sergio que logo entra.

- O que você tá fazendo aqui. - fecho a porta.

- Preciso saber uma coisa. - ele senta na cama.

- Fala, só não sei se vou responder. - cruzo os braços.

- Quem é o pai do Anthony?  - ele pergunta e gelo.  Minhas mãos começam a suar e meu corpo treme.

- De um namorado que tive em Berlim e dessa relação nasceu meu filho.  - minto e sento na cadeira de acrílico ali perto.

- Tem certeza? - ele se aproxima, fazendo com que nosso rostos ficarem praticamente colados,  permitindo com que sinto sua respiração e o seu perfume. - Meu Deus, esse perfume ... me traz tantas lembranças. - penso me mantenho firme.

- Claro que tenho,  sei quem é o pai do Anthony. - minto mais uma vez, sabendo que aquilo poderia virar uma bola de neve no futuro.

- Não tem a possibilidade dele ser o meu filho.  Não tem  possibilidade nenhuma de você estar mentindo também. - ele aproxima mais.

- Não tem essa possibilidade Sergio. - o encaro.

Minhas mãos suavam, meu corpo por inteiro tremia e minha mente mal raciocinava, por esta pensando em coisas que não podia. - Queria Sergio,  queria ele só pra mim. O queria neste momento.- podia perceber que seu olhar subia e descia dos meus olhos a minha boca e virce e versa.

Meu corpo está praticamente entregue a ele.

- Se afasta, Sérgio. - digo com a respiração já pesada.

- Você quer e eu também, então porque não nos entregamos a esse momento. - ele vai falando e beijando meu rosto descendo ao meu pescoço e meu corpo se arrepiando em resposta.

- Não!! meu filho deve tá precisando de mim. - falo e tento sair dali,  mas Sergio se mantém firme.

- Quando sair de lá,  ele estava em boa companhia com o avó, então não se preocupe. E mantém o foco só aqui,  só em nós dois. - ele passa seus lábios pelos meus e inicia um beijo.

" Desde o momento em que coloquei o olho em Sergio no CT, as lembranças veio à tona e o desejo de te-lo somente pra mim também ".

Um beijo cheio de desejos e saudades,  suas mãos desceram pelas laterais do meu corpo chegando a minha cintura e suspendendo meu corpo, passo minhas pernas pelo seu tronco. Sinto suas mãos na minha banda, a apertando com força.

Suas mãos subiam pelas minhas costas chegando ao meu sutiã, o  abrindo, ele tira minha blusa com o sutiã junto e jogo no chão.
Abocana meus seios, aquilo tava me levando a loucura, automaticamente meus dedos entrelaçam em seu cabelo o puxando de prazer. Solto gemidos baixos, fazendo com que um sorriso malicioso e vitorioso se forma no rosto de Sergio por saber que estava totalmente entregue a ele.

Ele joga meu corpo na cama ficando por cima, tirando meu short,  fiz o mesmo com as suas roupas.

- Pega a camisinha. - falo antes dele me penetra.

- Você nunca pediu isso antes. - ele fala estranhando meu pedido. 

- Mais to pedindo agora.- apoiando meus cutuvelos na cama. - Tem uma dentro desse livro. - falo

Ele rir. - Cinquenta Tons de Cinza. - ele fala e folia o livro, acha e abre o pacote.

- Mulheres tem seus esquemas. - rio.

Ele encaixa e volta a me beijar,  descendo pra minha barriga, para e me olha,  fico com vergonha.

- É da gravidez. - falo e coloco uma mão por cima.

Já tava fazendo tratamento essas estrias sumirem daqui.  Mais é horrível.

Ele tira minha mão e beija cada centímetro das marcas.

- Por que tá fazendo isso? - pergunto.

- Pra você não ficar envergonhada,  isso não é ruim. Isso é... lindo,  por causa dessas marcas, você colocou uma pessoa linda no mundo. - ele fala e eu me derreto.

- Obrigada. - sorrio.

Ele continua os beijos e me penetra,  solto gemidos baixos, agarrando o adredom pela dor que está sentindo.

- Tão apertada.- sua voz era rouca.

No começo ele toma cuidado, pois sei que ele também sente dor. Depois que acostumo e o prazer toma conta da dor.

Seus movimentos estavam ficando cada vez mais fundo, nossas respirações pesadas e nossos corpos suados e gemidos cada vez mais frequentes e altos.  Chegamos no nosso limite juntos. Sergio sai de dentro de mim deitando ao meu lado.

- Deste da primeira vez que te vi, não para de pensar em você. - ele diz com a voz rouca, colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

Fico encarando, contornando suas tatuagens com o dedo. 

- Quanto tempo que não transa? - ele pergunta.

- Desde que soube que estava grávida. - respondo e sim aquilo era verdade.

- Diz que mulheres grávidas tem um desejo sexual sem igual. O que fazia pra se satisfazer? - ele fala.

Sério Sergio? Por que isso agora?

- Simples, me tocando. - rio.

- Sério?  O cara não fazia isso por você? - ele debocha.

É,  simples era o único jeito.

- Ele foi embora antes de saber que seria pai. - digo.

Ele fica calado.

- Parabéns,  pelo segundo filho. -  baixo a cabeça. - o silêncio toma conta do ambiente.

Sinto a mão de Sergio na minha cabeça e puxando pra si,  para um abraço. Fico abraçada com ele por alguns minutos.

Escuto batidas na porta, Sergio levanta da cama em um pulo só. Seguro o riso,  me levanto, colocando o roupão e destranco a porta, abro, não deixando espaço pra pessoa olhar o quarto.

- Querida, já vamos almoçar. - minha madrasta fala.

- Ta, já to indo. - falo e fecho a porta e me viro.

- Você vai ter que arrumar um jeito e sair daqui,  pra ninguém desconfiar. - tiro o roupão pego roupa íntima

Depois falo que to passando mal ou outra coisa. - ele responde.

- Então vai. - digo pegando sua roupa e jogando pra ele que vai vestindo e saindo do quarto, o puxo de novo e beijo sua boca. - Senti sua falta. - sorrio e mordo os lábios.  - Também senti a sua minha pequena. - ele sela nossos lábios.

Fecho a porta, sorrio e pulo que nem criança. 

Entro no banheiro, tomo um banho, saio e coloco um vestido longo com uma fenda com renda e branco, calço uma sandália baixa preta. Passo uma maquaigem leve e passo perfume. 

• Já desceu?  (Maria)

Mando mensagem pra Sergio. Não queria ninguém desconfiando de nos dois. 

• Sim, falei que tinha saído com o carro pra comprar remédio pra azia. (Sergio)

Reviro os olhos e bufo - Sergio, pelo amor de Deus, não tinha outra coisa pra inventar, não?!- falo pra mim mesma. 

• OK. (Maria)

• Pode descer se quiser. (Sergio)

• Vou esperar, mais um pouco. (Maria)

Pego o livro, sento na cama e começo a ler.  Escuto batidas na porta de novo.  Abro.

- Minha querida o que você tem?  - minha madrasta pergunta.

- Não estou me sentindo muito bem,  vim tomar um banho pra ver se passa. - minto.

- Quer que eu pego um remédio pra você? - ela entra. 

Meu coração gela pelo cheiro de sexo no ar ainda. E se ela percebesse e comentasse com meu pai,  tava mais ou menos ferrada.  Ela pega a caixa de medicamentos e me dá um comprimido.

- Isso deve resolver.  - ela sorri.

- Obrigada. - abraço ela, e sou retribuída.

Jogo o remédio jora. Me jogo na cama e continuo lendo.

P.O.V. Sergio.

Volto na maior cara de pau, como se nada tivesse acontecido  e me sento a mesa junto de todo mundo.  

- Aonde você tava? - Pilar pergunta me encarando.

- Fui ao banheiro e não tava me sentindo bem,  então sair e pra comprar algum remédio.

- Comprou? Tá melhor? - ela passa a mão pelo meu rosto.

- Comprei. Acabei de tomar, então vamos ver.  - respondo.

Olho o Anthony e meu filho brincarem no gramado. Escuto uma conversa de María e Pérez. 

- Maria não está se sentindo bem. Tomou um banho e dei um remédio a ela". - Senhora Pérez fala ao marido.

- Ela não vai descer pra almoçar?- Senhor Pérez fala.

- Daqui a pouco,  releva meu amor ela não está bem. - ela beija o marido. 

Bem, pelo menos a mentira dela foi melhor que a minha. 

Converso com Marcelo enquanto nos servimos, coloco a ptimeira garfada na boca e sinto o perfume de Maria e vejo a sentar na mesa enorme e se servir.

- Sumiu linda. - Benzema fala pra Maria.

Linda? Que porra de intimidade é essa?! Não perde tempo.

- Senti um desconforto e fui tomar um banho pra ver se passa. - ela reponde.

Anthony chega e senta no seu colo. 

- Pai Ben, quero suco. - Anthony fala e todos olham.

Pai, como assim?? Que merda que tá acontecendo??

Fecho cara e espero uma resposta como todos ali presente.


Notas Finais




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