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P.O.V Maria.
Meu olhar foi de encontro com Sergio - A sua barba estava grande, seu cabelo maior e sua esposa... simplesmente linda no vestido azul e sua barriga de grávida quase não aparecia, só marcava. - Senti inveja dela.
Percebi que o olhar de Sergio não saia da nossa mesa. Aquilo já estava me encomendando.
Levanto e saio em direção a porta de vidro da cozinha, passo pela sala e subo as escadas e entro no meu quarto. Pego meu celular e mando mensagem pro número de Cristiano e torcendo pra que seja o mesmo.
• Cadê você? (Maria)
• O que deu em você? (Ronaldo)
• Como assim? (Maria)
• De uma hora pra outra, me manda uma mensagem depois de tempos. Senti sua falta! (Ronaldo)
• To em Madri e estava te esperando pro almoço na casa do Senhor Pérez. Também estou com muita "saudades". (Maria)
• Sério? Por que não falou antes?
(Ronaldo)
• Queria te fazer uma surpresa, mas não deu muito certo. (Maria)
• Estou em Portugal, vim visitar meus pais e depois de amanhã volto. (Ronaldo)
• Ah' que pena. Mas fico feliz por está com sua família. Então vai lá aproveitar, que vou aproveitar a minha aqui em Madri. (Maria)
Colo meu celular no criado mudo e deito, pensando na minha vida.
Escuto a porta, me levanto e abro. Dou de cara com Sergio que logo entra.
- O que você tá fazendo aqui. - fecho a porta.
- Preciso saber uma coisa. - ele senta na cama.
- Fala, só não sei se vou responder. - cruzo os braços.
- Quem é o pai do Anthony? - ele pergunta e gelo. Minhas mãos começam a suar e meu corpo treme.
- De um namorado que tive em Berlim e dessa relação nasceu meu filho. - minto e sento na cadeira de acrílico ali perto.
- Tem certeza? - ele se aproxima, fazendo com que nosso rostos ficarem praticamente colados, permitindo com que sinto sua respiração e o seu perfume. - Meu Deus, esse perfume ... me traz tantas lembranças. - penso me mantenho firme.
- Claro que tenho, sei quem é o pai do Anthony. - minto mais uma vez, sabendo que aquilo poderia virar uma bola de neve no futuro.
- Não tem a possibilidade dele ser o meu filho. Não tem possibilidade nenhuma de você estar mentindo também. - ele aproxima mais.
- Não tem essa possibilidade Sergio. - o encaro.
Minhas mãos suavam, meu corpo por inteiro tremia e minha mente mal raciocinava, por esta pensando em coisas que não podia. - Queria Sergio, queria ele só pra mim. O queria neste momento.- podia perceber que seu olhar subia e descia dos meus olhos a minha boca e virce e versa.
Meu corpo está praticamente entregue a ele.
- Se afasta, Sérgio. - digo com a respiração já pesada.
- Você quer e eu também, então porque não nos entregamos a esse momento. - ele vai falando e beijando meu rosto descendo ao meu pescoço e meu corpo se arrepiando em resposta.
- Não!! meu filho deve tá precisando de mim. - falo e tento sair dali, mas Sergio se mantém firme.
- Quando sair de lá, ele estava em boa companhia com o avó, então não se preocupe. E mantém o foco só aqui, só em nós dois. - ele passa seus lábios pelos meus e inicia um beijo.
" Desde o momento em que coloquei o olho em Sergio no CT, as lembranças veio à tona e o desejo de te-lo somente pra mim também ".
Um beijo cheio de desejos e saudades, suas mãos desceram pelas laterais do meu corpo chegando a minha cintura e suspendendo meu corpo, passo minhas pernas pelo seu tronco. Sinto suas mãos na minha banda, a apertando com força.
Suas mãos subiam pelas minhas costas chegando ao meu sutiã, o abrindo, ele tira minha blusa com o sutiã junto e jogo no chão.
Abocana meus seios, aquilo tava me levando a loucura, automaticamente meus dedos entrelaçam em seu cabelo o puxando de prazer. Solto gemidos baixos, fazendo com que um sorriso malicioso e vitorioso se forma no rosto de Sergio por saber que estava totalmente entregue a ele.
Ele joga meu corpo na cama ficando por cima, tirando meu short, fiz o mesmo com as suas roupas.
- Pega a camisinha. - falo antes dele me penetra.
- Você nunca pediu isso antes. - ele fala estranhando meu pedido.
- Mais to pedindo agora.- apoiando meus cutuvelos na cama. - Tem uma dentro desse livro. - falo
Ele rir. - Cinquenta Tons de Cinza. - ele fala e folia o livro, acha e abre o pacote.
- Mulheres tem seus esquemas. - rio.
Ele encaixa e volta a me beijar, descendo pra minha barriga, para e me olha, fico com vergonha.
- É da gravidez. - falo e coloco uma mão por cima.
Já tava fazendo tratamento essas estrias sumirem daqui. Mais é horrível.
Ele tira minha mão e beija cada centímetro das marcas.
- Por que tá fazendo isso? - pergunto.
- Pra você não ficar envergonhada, isso não é ruim. Isso é... lindo, por causa dessas marcas, você colocou uma pessoa linda no mundo. - ele fala e eu me derreto.
- Obrigada. - sorrio.
Ele continua os beijos e me penetra, solto gemidos baixos, agarrando o adredom pela dor que está sentindo.
- Tão apertada.- sua voz era rouca.
No começo ele toma cuidado, pois sei que ele também sente dor. Depois que acostumo e o prazer toma conta da dor.
Seus movimentos estavam ficando cada vez mais fundo, nossas respirações pesadas e nossos corpos suados e gemidos cada vez mais frequentes e altos. Chegamos no nosso limite juntos. Sergio sai de dentro de mim deitando ao meu lado.
- Deste da primeira vez que te vi, não para de pensar em você. - ele diz com a voz rouca, colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.
Fico encarando, contornando suas tatuagens com o dedo.
- Quanto tempo que não transa? - ele pergunta.
- Desde que soube que estava grávida. - respondo e sim aquilo era verdade.
- Diz que mulheres grávidas tem um desejo sexual sem igual. O que fazia pra se satisfazer? - ele fala.
Sério Sergio? Por que isso agora?
- Simples, me tocando. - rio.
- Sério? O cara não fazia isso por você? - ele debocha.
É, simples era o único jeito.
- Ele foi embora antes de saber que seria pai. - digo.
Ele fica calado.
- Parabéns, pelo segundo filho. - baixo a cabeça. - o silêncio toma conta do ambiente.
Sinto a mão de Sergio na minha cabeça e puxando pra si, para um abraço. Fico abraçada com ele por alguns minutos.
Escuto batidas na porta, Sergio levanta da cama em um pulo só. Seguro o riso, me levanto, colocando o roupão e destranco a porta, abro, não deixando espaço pra pessoa olhar o quarto.
- Querida, já vamos almoçar. - minha madrasta fala.
- Ta, já to indo. - falo e fecho a porta e me viro.
- Você vai ter que arrumar um jeito e sair daqui, pra ninguém desconfiar. - tiro o roupão pego roupa íntima
Depois falo que to passando mal ou outra coisa. - ele responde.
- Então vai. - digo pegando sua roupa e jogando pra ele que vai vestindo e saindo do quarto, o puxo de novo e beijo sua boca. - Senti sua falta. - sorrio e mordo os lábios. - Também senti a sua minha pequena. - ele sela nossos lábios.
Fecho a porta, sorrio e pulo que nem criança.
Entro no banheiro, tomo um banho, saio e coloco um vestido longo com uma fenda com renda e branco, calço uma sandália baixa preta. Passo uma maquaigem leve e passo perfume.
• Já desceu? (Maria)
Mando mensagem pra Sergio. Não queria ninguém desconfiando de nos dois.
• Sim, falei que tinha saído com o carro pra comprar remédio pra azia. (Sergio)
Reviro os olhos e bufo - Sergio, pelo amor de Deus, não tinha outra coisa pra inventar, não?!- falo pra mim mesma.
• OK. (Maria)
• Pode descer se quiser. (Sergio)
• Vou esperar, mais um pouco. (Maria)
Pego o livro, sento na cama e começo a ler. Escuto batidas na porta de novo. Abro.
- Minha querida o que você tem? - minha madrasta pergunta.
- Não estou me sentindo muito bem, vim tomar um banho pra ver se passa. - minto.
- Quer que eu pego um remédio pra você? - ela entra.
Meu coração gela pelo cheiro de sexo no ar ainda. E se ela percebesse e comentasse com meu pai, tava mais ou menos ferrada. Ela pega a caixa de medicamentos e me dá um comprimido.
- Isso deve resolver. - ela sorri.
- Obrigada. - abraço ela, e sou retribuída.
Jogo o remédio jora. Me jogo na cama e continuo lendo.
P.O.V. Sergio.
Volto na maior cara de pau, como se nada tivesse acontecido e me sento a mesa junto de todo mundo.
- Aonde você tava? - Pilar pergunta me encarando.
- Fui ao banheiro e não tava me sentindo bem, então sair e pra comprar algum remédio.
- Comprou? Tá melhor? - ela passa a mão pelo meu rosto.
- Comprei. Acabei de tomar, então vamos ver. - respondo.
Olho o Anthony e meu filho brincarem no gramado. Escuto uma conversa de María e Pérez.
- Maria não está se sentindo bem. Tomou um banho e dei um remédio a ela". - Senhora Pérez fala ao marido.
- Ela não vai descer pra almoçar?- Senhor Pérez fala.
- Daqui a pouco, releva meu amor ela não está bem. - ela beija o marido.
Bem, pelo menos a mentira dela foi melhor que a minha.
Converso com Marcelo enquanto nos servimos, coloco a ptimeira garfada na boca e sinto o perfume de Maria e vejo a sentar na mesa enorme e se servir.
- Sumiu linda. - Benzema fala pra Maria.
Linda? Que porra de intimidade é essa?! Não perde tempo.
- Senti um desconforto e fui tomar um banho pra ver se passa. - ela reponde.
Anthony chega e senta no seu colo.
- Pai Ben, quero suco. - Anthony fala e todos olham.
Pai, como assim?? Que merda que tá acontecendo??
Fecho cara e espero uma resposta como todos ali presente.
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