História A Outra. - Capítulo 24 - Você ainda sente vergonha.

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P.O.V Maria.

Faltava somente dois dias para jogo Real Madrid x Villarreal. Então Sergio estava no Centro Técnico do Real Madrid, treinando.  E eu  particularmente está bem nervosa e ansiosa, porque depois do jogo voltaria com Anthony pra Berlim. Pra poder acabar meus trabalhos.

E de qualquer jeito teria que contar isso pra ele. Fui cedo pra nossa casa começar arrumar as coisas. Ouço meu celular tocar, pego-o com cuidado, pra não suja-lo de tinta.

- Alô. - falo.

- Estou saindo do CT, agora. - ele fala e consigo escutar a porta do carro bater.

- Estou na nossa casa, vim cedo pra cá, para poder organizar as coisas.

- Em meia hora chego aí, então.  - ele desliga.

Tenho que me acostumar ckm essa atitude do Sergio, de desligar "na cara".

Enquanto pintava o quarto de Junior, ouço a porta bater e o barulho da água da piscina. Olha ele pela janela e vem os pensamentos impuros.

Ver ele somente de box,  todo molhado e fazendo um esforço dentro daquela piscina estava me deixando bastante excitada.

Respiro fundo e tento voltar minha atenção no meu dever. Escuto passos pela escadas e barulhos de pingos de água caindo no chão. Me viro e vejo Sergio parado na porta observando minha pessoa.

- Sai daqui, você está ensopado. - falo surpresa.

- Eu vi a senhorita me olhando pela janela.  - ele fala e se aproxima molhando o chão.

Solto gargalhadas.

- Ver você com a minha blusa e de calcinha... Está me deixando absolutamente louco.- ele diz e posso sentir sua respiração.

Era exatamente como eu estava,  com uma blusa enorme branca de Sergio com alguns vestígios de tinta azual claro e com uma calcinha preta de renda e com os cabelos amarrado em um rabo de cabelo frouxo.

- E você com esse corpo totalmente molhado. - digo me aproximando, passando a mão pela sua barriga definida e mordendo os lábios. - Mas não posso,  meu corpo ainda está dolorido da última vez. - falo me viro e continuo pintando.

Eu sei os todos pontos fracos dele. E um deles é: provocar, deixa-lo excitado e não continuar. Era divertido ver a cara dele de frustração.

Ele chega por trás. Posso sentir sua respiração quente no meu pescoço.  Sinto suas mãos se envolver nos meus seios que já estavam duros. Meu corpo já correspondia aos seus toques. Uma de suas mãos desce até a minha intimidade, mim fazendo gemer seu nome baixo. Escutamos a campainha tocar. 

- Não liga, quem quer, que seja vai embora. - ele fala no pé do meu ouvido.  Sua voz sai rouca.

- Não Sergio! Vou ver quem é. - o empurro fraco e levanto.

Saio do quarto e desço as escadas com Sergio atrás de mim.

- Você não vai atender a porta desse jeito. - ele fala, me lembrando do meu traje. Sorrio desajeitada, subo e pego um roupão, desço e abro a porta. Fico surpresa ao me deparar com Nadia.

- Oi.- falo sem graça. - Como sabia que eu estava aqui? - pergunto. Porque quem sabia era somente minha madrasta e meu pai e eles não iam sair por ai falando pra qualquer um. E quando digo "qualquer um" é ninguém mesmo, não importa quem seja.

- Um passarinho verde me contou.- ela fala e já entra sem ser convidada.

- Oi. -ela diz toda sorridente ao ver Sergio descer pela escadas de roupão.

- Oi. - ele aperta a mão dela e vem minha direção,  passando seu braço pela minha cintura.

- Amor, essa é Nadia amiga da minha família.- falo toda sorridente.  Mais que na verdade eu tinha vontade de mata-lá.

- Prazer Sergio.  - ele sorri educado.

- Aí amiga, eu vi as notícias no jornal,  sinto muito... Mas também pegando o marido da outra é meio difícil... mais nada importa se vocês estão juntos,  é porque se amam, né.- seu sorriso era falso. Estava alfinetando.

Respiro fundo.  -  Pois ér, mais estamos seguindo em frente,  né amor.  - sorrio e olho pra Sergio que beija minha cabeça.

- E aí,  não vai me servir,  uma água,  um cafezinho ou um chá. - ela fala e se senta.

- Ah! Desculpa,  já volto.  - falo, puxando a mão de Sergio. Indo pra cozinha.

- Sério?  Aí que raiva. - falo baixo com raiva.

- Eu avisei pra não atender para continuarmos o que estávamos fazendo,  mas você não quis me ouvir. Agora sofra as consequências. - ele rir baixo.

- Deveria ter ouvido você.  - falo e pego o bulé de porcelana branca com detalhes azuis e Sergio as xícaras. Volto e coloco as coisas na mesa de centro, sirvo e entrego a ela.

Sento na poltrona e Sergio no sofá e em seguida Nadia faz o favor de sentar perto dele.

- Isso não é um chá decente, já tomei melhores,  este esta horrível.- ela fala assim que bebe um pouco do líquido.

- Desculpa, eu não sei fazer esses tipos de coisa. Já que Maria estava ocupada, eu somente fiz e concordo está horrível.

Ela passa a mão no seu braço e sorri.  - Não está tão horrível assim,  Sergio. - ela fala.

Sinto um ciumes tomar conta de mim.
Mentira!! Ela está dando em cima do meu namorado. É Maria!! hoje seu dia já começou ótimo.

Ele sorri sem graça e se senta no outro sofá e eu sento junto dele.

Pronto! agora quero ver ela passar a mão no braço dele.

- Vamos comigo hoje fazer comprar,  preciso de roupas novas.  - ela fala.

- Não posso, estou decorando a casa ainda. Então estou ocupada. - explico.

- Amanhã, não quero ouvir um não como resposta. - ela fala e eu aceito. - Então eu já vou pra deixar o casal sozinho. - ela se levanta. - Sinto seu abraço falso e faz o mesmo com Sergio em um abraço forte e beija seu rosto o pegando de surpresa.

- Então até mais.- falo e a acompanho até a porta e fecho.

- Filha de uma mãe. - grito e assusto Sergio.

- O que foi isso? Isso é raiva? - ele pergunta.

- Ela se jogou pra cima de você, te deu beijo e passou a mão no seu braço. - minha voz sai alta.

- Calma linda. - ele fala e me abraça.

- Ela se jogou em cima de você.  - bufo e sinto seus lábios no meu. 

- Vamos para de falar nisso. - ele pede.

- Ok, já parei. - sorrio

Ele se aproxima e me beija. Sinto o laço ser desfeito no meu roupão, deixando meus ombros a monstra, Sergios beija-o, subindo pelo meu pescoço - meu ponto fraco-. Desfaço o laço do roupão dele, tirando-o em seguida. Beijo seu pescoço descendo pelo seu abdômen.

- Maria, você tem certeza? - ele pergunta.

- Sim. Prometo se eu não der conta,  eu paro. - falo abaixando sua box um pouco molhada.

Passo a mão por todo comprimento do seu membro e logo em seguida abocanho. Consigo ir somente até o meio, então no resto eu faço com as mãos. Fico fazendo movimentos e olhando pra Sergio que se contorce de prazer.

- Maria... para eu vou gozar. - ele diz ele os dentes. - E não quero faz isso dentro da sua boca. - ele fala e eu paro e continuo com a mão,  até ele gozar.

Ele me beija até chegarmos na área da piscina, pulamos na piscina.  Meu corpo estava totalmente molhado, minha blusa estava colada no corpo e meus seios totalmente amostra no pano fino da blusa.

- Está com frio? - ele fala e vejo um sorriso de canto aparecer em seu rosto.

- Um pouco.  - mordo o lábio inferior, tiro minha calcinha e a jogo pra fora da piscina.

Ele me beija, me levantando minha perna e penetrando. Seus movimentos eram fracos.

- Está sentindo muita dor?- ele pergunta.

- Não,  pode ir mais rápido. - falo e ele faz.

Seus movimentos foram ficando rápidos e fundo, me levando a loucura. Puxo seu cabelo e fecho os olhos de prazer.  - C-capitão... - meus gemidos eram altos e o que se ouvia junto a eles, era somente alguns carros e obras bem distantes.

Ele gemia rouco no meu ouvido. Chego ao meu limite. Com mais algumas estocadas Sergio chega ao seu.  Tendo recuperar minha respiração.

- Nos últimos dias você está me surpreendendo: primeiro a cozinha e agora na piscina. Qual cômodo será o próximo? - pergunto e olho dentro dos seus olhos.

- Quem sabe, na sacada do nosso quarto. - começo a rir ao ouvir aquilo.

- Alguém pode ver,  não posso arriscar. - falo.  - Pensa mais um pouco. 

Saio nadando e ele vem atrás me puxando pra mais um beijo gostoso e calmo.  

- Sergio, tenho que termina de pintar os quartos. - falo, mais meu corpo diz não, fica com ele. Aproveita!

- Vamos lá,  eu te ajudo. - ele fala e sai pegando minha mão logo em seguida e puxando pra fora da piscina.

Tiro a blusa molhada,  enquanto Sergio vai pegar toalhas na sauna. Ele volta já com a sua toalha envolvida na cintura. Me entrega, seco e a enrrolo no meu corpo.

- Poderia ficar admirando você o dia inteiro. - ele fala

Sinto minhas bochechas queimarem e ficarem vermelhas.

- Para. Tá me deixando com vergonha. -falo entre um sorriso envergonhado.

- Depois de anos juntos,  você ainda tem vergonha.- ele ri e envolve suas mãos na minha cintura.  - É por isso que eu gosto de você baixinha... minha baixinha.

Bato no seu braço. - Não me chama assim, eu não gosto. - faço cara de brava.

Ele faz uma cara de dor que logo se desfaz e monstra um sorriso. - Eu sei, por te chamo assim.

Entramos em casa e subimos. Pintamos os três quartos. E eu os decorei,  tava tudo muito lindo, mais falta algumas coisas ainda,  então já que amanhã vou ter que sair com a Naja ops Nadia, aproveito e compro o resto.

- Amor estou com fome. - ele fala abrindo um pouco meu roupão e começa a fazer um coração com o dedo sujo de tinta. Fico olhando aquilo e espero o disconfiomentro. - Vamos sair. - respiro fundo. - Olha,  quanto mais cedo a gente aparecer em público, mais cedo eles, nós deixa em paz. - Acabo cedendo.

- Vou sem calcinha. - começo a rir.

- Sério? - ele fecha a cara.

- Sim, ela tá molhada e em algum lugar na piscina. - rio.

- Maria...- não o deixo continuar.

- Vamos tomar banho. E você vai tirar isso.  - falo e a ponto pro coração.

Tomamos um banho morno, porém,  quente, porque ficar debaixo de água não importa se é fria a água,  ele sempre a esquentava. Se é que me entende. 

Coloquei o vestido que estava e arrumei o cabelo, que por sorte achei um secador naquela casa. Passei somente uma máscara de cílios. 

Desço e Sergio estava devidamente arrumado.

- Sabe do que estava lembrando? Do dia que você pegou minha calcinha como se fosse um troféu. - começo a rir.

Ele rir junto. - Tenho ela até hoje.  - ele fala.

- Mentira. Sério? Aonde está?  - falo e o abraço por trás e vamos caminhando até a porta.

- Guardada,  com os meus outros troféus. - ele sorrir e morde o lábio inferior.

Chego no carro, entro e ele da partida.

Chegando em um restaurante um pouco mais reservado,  entramos de mãos dadas. Sentamos em uma mesa mais afastada. Fizemos os nossos pedidos e ficamos conversando. A comida chega, comemos, Sergio paga e nós saímos já com a mídia na porta.  Entramos e saímos dali.

P.O.V Pilar Rubio.

Estava em casa olhando as notícias do dia, até escutar o toque do meu celular.

- Conseguiu Nadia? - perguntei assim que atende.

- Sim, vai ser amanhã. Então fica atenta. - ela fala.

- Ah. Você está me ajudando muito.  - falo com um enorme sorriso.

- É mas essa ajuda tem um preço. - escuto suas risadas.

- Fala quanto você quer. - reviro os olhos e bufo.

- Vou até a sua casa e a gente negocia. - ela sugere e eu concordo. 

- Ok. - desligo. 

Um tempo depois, ouço a campainha,  saio correndo e atendo. Deixo-a entrar.  Ela se senta.

- Então eu quero mais ou menos uns vinte mil. - ele me olha com aquele sorriso falso.

- Ok.- te dou metade agora e depois eu te dou o resto.

- Não, eu quero tudo A.GO.RA mesmo.- juro que vou estapiar a cara dela.

Pego o talão de chegue, preencho e entrego a ela. 

- Esta aí, agora vai embora.  - vou em direção a porta e abro.  Ela sai e fecho.

Meu plano vai estar em prática amanhã.  Quero só ver a carinha dela,  quando me ver na cama com ele. - sorrio vitoriosa.

Estava explodindo de felicidade. Vou fazer de tudo ... de tudo mesmo pro meu marido voltar pra casa dele, da onde ele numca deveria ter saído.