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História A Outra. - Capítulo 25 - Não caio mais nessa.


Escrita por: AnnaReys

Notas do Autor


Não deu tempo de revisar. Então me desculpem.

Capítulo 25 - Capítulo 25 - Não caio mais nessa.


Fanfic / Fanfiction A Outra. - Capítulo 25 - Não caio mais nessa.







P.O.V Maria.

- Maria! Nadia está lá em baixo te esperando.  - minha madrasta bate na porta e diz.

- Já estou indo.  - pego minha bolsa e celular. Abro a porta e sorrio.

Descemos juntas, olho do pé da escada meu meio irmão e a Nadia reunidos na sala.

- Oi Edu.  - falo e sento perto dele e o abraço forte sem me importar com os modos.

- Isso é saudades? - ele fala assim que saio de cima o deixando respirar melhor.

- Vamos dizer que sim.  - faço careta.

- Ta bom, vamos finje que acredito.- ele fala, pisca e beija minha bochecha

- Já que estamos os três reunidos, vamos aproveitar o momento e embarca com nós duas na nossa jornada de compras.  - Nadia fala, mexendo no cabelo e olhando diretamente pra ele.

Meu Deus garota, segura a periquita. Porque meu irmão você não pega... só se você passar por cima de mim.

- Claro, porque não?!... só vou pegar minha carteira e já volto. - ele sobe as escadas indo em direção ao seu quarto.

- Cadê meu bebê? Acordei e não vi ele. - perguntei a senhora da casa.

- Saiu com seu pai. Ele falou que precisava de um momento sozinho com o neto. Papo de homens.  - ela ri e eu acompanho. Eduardo desce.

- Vamos.  - ele diz, colocando a carteira no bolso.

- Pode pegar a chave do seu carro,  porque não to muito afim de dirigir hoje.  - falo mandona, me levantando.

- Com toda certeza você é uma Pérez.  - ele fala e debocha.

Jogo a primeira almofada que vejo pela frente e o erro.

- Cala a boca e faz o que eu mando. - falo. Minha madrasta coloca a bênção em mim e nele. Saio andando até a garagem e encosto no carro.

- Eu vou na frente. - Nadia fala,  grudada no pescoço de Edu.

- Desculpa mais quem vai... sou eu. - falo e assim que Edu destrava o carro e sem delongas entro no banco do passageiro.  Ouço ela bifa e entrar no banco de trás.

Estava morrendo de rir por dentro.

- E a Charlotte? Já se resolveram?  - falo já com a intenção de alfinetar mais as coisas.

- Nada ainda.  Sabe gosto dela, mais sei lá,  tem vez que ela me tira do sério.  - ele fala e eu começo a rir.

- De que você está rindo? - paramos no sinal vermelho.

- De você... Você gosta dela, mais não age com nada. Assim fica difícil loiro.  - falo.

- E você agiu rapidinho, né amiga - Nadia interfere na convença.

A filha da mãe,  cala a boca se não vou te estrangular aqui mesmo.

- Mais o que importa é que ele te assumiu e que estão felizes... e como sei disso? ... eu acompanhei tudo do México.  - ele sorri. Calando a boca de Nadia.- E se eu fosse seu namorado, colocaria um anel no seu dedo antes de alguém crescer o olho.

- O Sergio não precisa fazer isso,  ele confia em mim e  eu confio nele.

- Se eu fosse você amiga,  não pensaria assim. Se ele traiu Pilar com você e com outras mais. Temos uma possibilidade muito grande dele fazer o mesmo com você.  - ela fala e eu a encaro.

- Mas eu me garanto. OK! Eu confio nele e ela confia em mim. - sorrio debochada e viro pra frente.

Chegamos em uma avenida somente de lojas de grife. Edu estaciona, desço e sinto uma brisa fria no meu rosto. Fomos andando pela ruas,  entramos em algumas lojas e compramos umas coisinhas. Vou pra loja de decoração e direto pras coisas de menino.

- Vai decorar o quarto do Anthony?  - meu irmão pergunta.

- Do Anthony e do Junior.  Sergio comprou uma casa pra gente.  - sorrio e o abraço de lado.

- Hmm... Preciso ter uma conversa muito seria com ele. - ele fecha a cara  de brincadeira.

Reviro os olhos. - Até parece que é bravo.  - rio.

Entramos em uma loja de lengerie.  Nadia pega algumas peças e entra no provador,  enquanto eu fico olhando algumas. Ouço a conversa dela e olho em direção.

É isso mesmo.  Ela sai somente de roupa íntima pra fora do provador pra se exibir pro meu irmão. Ah! Depois eu quem sou a puta e tudo mais.

- Como ficou?  - ela se exibe pro meu irmão que olha atentamente.

- Está perfeito. - ele fala quase babando em cima dela.

                              ↓


Depois da cena, comprei tudo que precisava e mais um pouco e Nadia as delas, que particularmente só roupa, sandália e maquiagem.

Estávamos indo pro caminho de casa de quando achei melhor já deixar as sacolas na minha casa.

- Edu me deixa na casa do Sergio.- digito o endereço no GPS.

- Deixo sim. - ele sorri e segue o trajeto que está na tela.

Chegando na portaria,  Nadia não perde tempo e pula pro banco da frente. Vejo alguns fotógrafos na porta,  estranho, alguns até tiram fotos minhas, mais não ligo. Passo pelo porteiro e o segurança.  Ando pelo pátio, abro a porta e deparo com uma cena nada conveniente.


P.O.V. Pilar Rubio.   

Hoje seria o DIA! Estou ansiosa pra ter meu mario ao meu lado,  comigo novamente.  Liguei pra imprensa do meu celular, mas com  outro chip. Alegando um acontecimento na nova mansão do "novo casal Ramos Pérez". Eu não gostava do termo,  mais era o que a mídia estava falando.

Emfim... se Maria se descontrola-se na hora e viesse pra cima de mim. Seria uma bom escândalo para o mundo e satisfatório pra mim. E ao sair da casa,  poderia falar que sofre agressão. 

Tomo um banho, me arrumo como se fosse ir no meu primeiro encontro. Escuto o toque do meu celular enunciando uma mensagem.

• Acabei de sair da casa Pérez.  ( Nadia).

Acabo de arrumar e saio. Estaciono na frente do condomínio. 

Agora o problema é passar pelo segurança.

Chego falando que estava ali pra fazer uma visita pro meu filho,  ele ameaça ligar pra casa do Sergio, para poder confirmar minha entrada.  Jogo pra cima dele toda conversa de mãe. Ele cede e eu entro. Bato a campainha e logo a porta se abre.  Dou de cara com Sergio, que claro está surpreso ao me ver.

- Posso ver meu filho? - pergunto já adentrando na casa e em seguida a porta é fechada por ele.

- Posso saber que liberdade é essa?  Que não dei a você. - ele fala cruzando os braços.

Essa posse toda de mação me enlouquecia,  fazia meu corpo tremer e chamar por ele.

- Calma meu amor. - me aproximo, colocando minhas mãos sobre seus ombros. - Ver você com essa cara de bravo me deixa tão... excitada. - a última palavra falo no seu ouvido e deixo um beijo no seu pescoço. Ele logo trata de sair dos meus braços.

- Seu filho está dormindo, então por favor saía daqui. E... e manhã eu te ligo e você vem ou eu vou até você.  - ele fala e aponta pra porta.
-Posso espera ele acordar. - sento no sofá de couro preto. - Da última vez que tive a oportunidade de vê-lo, você não deixou.  Então deixa eu ficar, é um pedido de uma mãe que está triste por não ver seu filho. - falo com os olhos marejados. 

Claro,  tudo não passava de um farsa. Bom falta do meu filho eu sentia, mais agora a prioridade principal é o pai dele.

- Não viu,  porque estava de ressaca o suficiente pra não ver um palmo na sua frente.  Então não ia deixa ele ver a mãe no estado que ela se encontrava.

Fico calada e desvio aquela conversa para um outro rumo.

- Sergio olha pra mim. Eu amo você,  eu preciso de você. Por que fez isso ? Com nós dois, com a nossa família? - pego sua mão e a coloco sobre minha barriga. - Olha! Estou grávida de mais um filho seu, de mais um Ramos Rubio. - falo sorrindo pra ele,  que acaricia minha barriga, mas nem se quer olha pra pra mim. Ele se afasta.

- Eu sei. Vou ama-lo como amo Junior e com amo Anthony.  - ele diz.

AFF' Só de ouvir esse nome - Anthony - me da nojo.  Bastardinho!!

- Então apenas sentisse ao meu lado e sinta seu filho. Ele fica alegre quando está perto do pai. - falo e me sento e logo Sergio se senta ao meu lado, colocando a mão novamente sobre minha barriga.

Sentir ele acariciar minha barriga e conversar com o filho, não tenho palavras pra descrever a sensação ótima que consumia meu coração de alegria. Poder sentir ele perto de mim novamente. Seus olhos brilhavam ao sentir seu filho se mexendo dentro de mim.

Ouço meu celular apita, pego com cuidado. Sergio está tão atento brincando com o filho que nem se incomoda. Vejo uma mensagem da Nadia.

• Acabei de deixar Maria na porta do condomínio.  Agora ela deve está chegando aí. Então faz o que tem que fazer. Mais seja rápida.  (Nadia).

Seguro o rosto de Sergio e olho dentro dos seus olhos. - Concede um desejo de uma mulher grávida. - não espero sua reação e o beijo. Ouço a porta se abrir e mantenho firme meus lábios nos Sergio que fica se debatendo pra sair dali.

O solto quando ouço ela gritar.  - Sergio. 

P.O.V. Maria.


Chego na porta,  vou pra digitar o código de segurança na trava da porta,  vejo que não está ativada, penos abro a maçaneta e entro. Vejo Pilar beijando Sergio ou Sergio beijando Pilar,  eu não sei direito ainda.

- Sergio. - grito e meu coração dispara e eles param. A marca vermelha do batom dela fica na sua boca. - Que merda é essa?  - grito mais um vez

Seus olhos vem de encontro aos meus.  Ele baixa a cabeça e suspira fundo e vem ao meu encontro.

- Ei não a beijei,  ela me pegou de surpresa ... ele para e bufa.

- O que aconteceu de fato aqui?  Eu peguei vocês se beijando Sergio. - grito com os olhos marejados.

Bom ... só pelo sorriso em seu rosto sabia que isso era coisa planejada por ela. Eu resolvi entrar no joguinho dela.

- Sergio, me fala o que está acontecendo aqui. - olho pra ele e lágrimas cai sobre meu rosto.

- Maria,  eu não a beijei.  Ela me pegou de surpresa. - ele está desesperado.

- Você ainda gosta dela? - pergunto. Mais a minha vontade era de rir.

- Não,  você sabe disso. - ele fala e pega minha mão

- Ele não gosta. Meu marido ainda me ama é diferente. - ela sorri e vejo a boca dela borrada do batom vermelho.

Olho Sergio e começo a rir. Ele olha sem entender nada. Me recomponho.

- Se ele te "ama", não tinha traído você comigo, palhaça.- faço aspas no ar e sorriso irônica

Literalmente ela estava parecendo uma palhaça, com aquela borrada. Só faltava o nariz de bola vermelha.

A encaro, me aproximo mais de Sergio e o olho. Coloco minha mão no seu rosto. Passo o dedo sobre sua boca,  tiro um pouco do borrão. Pego um pacote de lenço de demaquilante na bolsa,  passo um sobre a boca de Sergio tirando o borrão por inteiro, passo a mão logo em seguida e o beijo. Paro e volto minha atenção a ela.

- Você acha mesmo que eu iria cair nesse seu joguinho? - começo a rir. - Ele me contou TUDO...  de vocês no carro,  da sua gracinha com ele no banheiro. Você achou mesmo que eu ia discutir com ele,  fazer escândalos e terminar tudo. - nego com a cabeça. - É claro que não.  Agora uma coisa eu te digo; se você  não conseguiu satisfazer ou atrair-lo  quando estava casada. Imagina agora que ele tem a mim. Quero ver você conseguir reconquista-lo. Porque eu sim, consigo fazer isso, e faço muito bem.
Então desista, você não tem mais cintura pra isso, fofa. - falo tudo que tinha direito de falar.

Ela pega as coisas e vai em direção a porta.

- Ah, se eu fosse você saía calada daqui,  porque seu plano de traz repórteres pra cá e de fazer um escândalo, não funcionou. - falo. - Não volta mais aqui,  some. - fecho a porta.

Assim que me viro vejo Junior no pé da escadas. Ele desce esfregando os olhinhos. Vou até ele. - O meu amor, desculpa se te acordei com meus gritos.  - pego-o no colo e beijo sua bochecha.

P.O.V. Sergio.

Fico sem entender nada do que Maria tinha feito.  Essa mulher fogo.  - Só entendo uma coisa: Maria é o tipo de mulher que só tem uma palavra. Por isso a escolhe pra ser minha.

Vejo-a pegar Junior que aparentemente acordou assustado.

- Uma hora eu pensei que você está determinada a brigar comigo e de uma hora pra outra cuspiu tudo aquilo na cara dala. Meu Deus mulher... por isso que te amo.  - falo e sorrio de lado.

- Ama? Eu vi você beijar ela. - ela fala e volta a sua atenção pro Junior. - Quer mamadeira, meu amor? - ela vai andado em direção a cozinha. Para e vira.  - Tem um restinho de batom aqui. - ela monstra atrás da sua boca.  E sai rindo.

Apenas abaixo a cabeça e começo a rir.

Ela ainda vai me deixar louco.  - grito dentro de mim. E vou ao seu encontro.


Notas Finais


Bloqueio ... vou pensar mais um pouquinho. E provavelmente o próximo capítulo vai demorar um pouco.


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