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História A Outra. - Capítulo 30 - Era meu presente, Idiota!


Escrita por: AnnaReys

Capítulo 30 - Capítulo 30 - Era meu presente, Idiota!


Fanfic / Fanfiction A Outra. - Capítulo 30 - Era meu presente, Idiota!

Berlim - 3:45PM. 

 

 

P.O.V. Maria. 

 

Já com a maquiagem pronta, pego o vestido no cabide,vou até o provador, aonde troco de roupa. Volto coloco um roupão felpudo branco e sento na cadeira de frente pro espelho. Fico futucando o " instagram" ,  para passar o tempo ou até eles me chamarem pra fazer as fotos. Passando o olho nas fotos e favoritando algumas, vejo uma foto de Sergio com Junior, que faz com que meu coração dispare e a falta que sinto, aumentar mais ainda.  Favorito a foto e leio a legenda.

 

"Mi Campeón!"

 

 

Lagrimas escorrem pelo meu rosto, mordo os lábios tentando conter, mas é impossível. Comento:

 

 

" Mis héroes" 

 

 

Limpo meu rosto, salvo a foto na galeria do meu celular. Deixo-o em cima da penteadeira e o mesmo toca. Pego-o mais que depressa. 

- Alô. - atendo a vídeo chamada com o nariz vermelho e olhos cheios de aguá.

- Estava chorando? - era Sergio do outro lado da tela, preocupado. 

- Culpa sua. - as lágrimas voltam a rolar sobre meu rosto. 

- Por que, cariño? - ele fica surpreso. Suas sobrancelhas se juntam. Sua expressão era: "não estou entendendo nada".

- Já estou sentindo falta de vocês, daí pra acabar com tudo você posta aquela foto. Tá de brincadeira? Desse jeito fica difícil não chorar. - explico, limpando meu rosto. 

Um sorriso se forma em seu rosto. 

E que sorriso. Ah, que falta sinto desse sorriso todos os dias de manhã junto com um " Bom dia, meu amor". Está difícil, muito difícil!

- Também sinto sua falta minha pequena. - ele diz e morde os lábios. 

- Para, não gosto que me chame assim. - franzo as sobrancelhas e faço bico. 

Sou interrompida por Verônica, que entra uma pilha de nervo e se joga no sofá. 

- Que foi ? - passo minha atenção para ela. 

- Vou meter a mão na cara daquela tal de Meggie. - ela diz com a voz alterada e com raiva. 

- Também, já quis fazer o mesmo com ela. - falo me lembrando do dia que ela deu em cima do Sergio. Que raiva!

- Mentira. - Sergio entra na conversa. - Você queria matar a garota. - ele rir

- Deveria ter matado quando pode. - Verônica diz. - Ela conseguiu tomar o meu lugar na campanha da Gucci. Que raiva. - ela começa a chorar.

- OH' vadia. - me levanto vou até a minha loira, sento do seu lado e a abraço. - Não chora por causa dela, vamos resolver isso. - digo na tentativa de acalma-lá. Faço carinho em seus cabelos loiros. - Amiga, quem te falou isso? - pergunto secando suas lágrimas. 

- Joss. - ela responde. 

Joss é o co-diretor da agência. Meggie você me paga cachorra. 

- Amor, preciso ir. Beijos. - mando beijo e desligo. 

Pego a mão da Verônica, saio andando pelos corredores procurando o camarim da vadia. Encontro e abro a porta sem bater. 

- Pra você ir pra cama com qualquer não é  sacrificio nenhum pra você, já que é uma qualquer. - falo extremamente nervosa. - Parabéns, conseguiu o que queria, transou com Joss, em troca do lugar da Verônia na campanha, porque você mesma não consegui,  se não for desse jeito. Tipico de vadias. - solto os cachorros em cima dela sem me importa com as outras modelos ali presentes. 

- Consegui o lugar dela, porque sou mais atraente e mais bonita. E se eu fui pra cama com Joss, é problema meu. - ela rir irônica. 

- Aonde você é mais atraente e bonita? Se enxerga, ele flerta com todas as modelos. E tem as idiotas e tolas que sedem em troca de um trabalho.Você vai conquistar somente isso, porque se você acha que ele vai dirigir uma palavra a você depois dessa transa de vocês, está muito enganada.Ele te come, concede seu desejo e depois é tchau. Já presenciei isso de mais aqui dentro. E você será somente mais uma na listra do filho da chefe. - termino de falar e saio puxando a mão de Verônica daquele ambiente repugnante. Caminhamos até o escritório do Co-Diretor. Bato na porta e espero uma resposta. 

- Pode entrar. -é a voz masculina de Joss. 

Abro a porta, e fecho assim que Verônica entra, ando até sua mesa, bato as mãos em cima da mesma, chamando a atenção dele. 

- O que você pensa que está fazendo? - pergunto olhando em seus olhos. 

Seus olhos passam pelo meu corpo, e volta a encontrar meus olhos cheios de raiva.

- Fazendo o que? - um sorrisinho maldoso se forma nos seus lábios. 

Desgraçado!!

- Você é burro? - grito. 

Ele levanta de sua cadeira, colocando as mãos sobre a mesa, ficando da altura do meu rosto. 

- Com que acha que está falando, moçinha? - ele pergunta. 

- Com um garoto mimado, que não sabe conguista uma mulher devidamente e que usa o cargo de co-diretor e o mérito de ser filho da dona, pra conseguir levar mulheres pra cama em troca de um trabalho ou uma campanha. - falo firme olhando dentro de seus olhos negros e apagados. 

- Não precisa ficar assim meu bem se quiser posso fazer o mesmo com você. - ele tenta se aproximar, não permito e como uma perfeita obra de Picasso lhe dou um tapa certeiro no rosto, fazendo com que sua cabeça vire para direita e meus dedos ficam como um carimbo na sua bochecha. Ele volta a me encarar com os olhos arregalados e bufando de raiva.

- O que te leva a pensar que, algum dia vou pra cama com você? Já te rejeitei, já te pisei e já te falei que você não é homem pra mim e muito menos ainda, pra me levar pra cama. Então desista. - grito com raiva. Me viro, mais sinto sua mão pegar meu braço com força.

- Quer ser demitida? - ele fala baixo entre os dentes. 

Forço meu braço pra baixo, rio irônica. 

- Tipo de garoto mimado, quando não conguista um objetivo, apela. Faz o que quiser, não me importo. - dou as costas. 

- Fala isso agora, porque tem um namoradinho rico. - ele não perde tempo e coloca Sergio no meio disso tudo. 

- Não fala dele e outra ele é muito mais homem que você. E não fale de coisas que você não sabe ou de que não tem conhecimento. - assim que chego a porta, dou de cara com a senhora Joyce, a mãe do garotão mimado, Joss, 

- Senhora Islas, vou ceder meu lugar para a Verônica, porque seu filho fez questão de tira-lá da campanha e colocar a Meggie. - vejo-a estreitar os olhos para o filho. 

- Não se preocupe Maria, vou ter uma conversa com ele. - ela se vira pra Verônica, que está completamente imóvel. - E você continua sendo a modelo principal da campanha da Gucci, não se preocupe com isso. - ela diz e abraça minha amiga, que chora de alegria. 

Sorrio. agradeço a senhora Islas e fecho a porta assim que Verônica sai de dentro da sala. 

- Minha modelo principal, não chora. - limpo suas lágrimas. 

- Obrigada Maria, se não fosse por você, estaria me lamentando até agora. - ela diz e me abraça forte. 

- Amiga não precisa agradecer, é seu lugar por mérito seu e ninguém iria toma-lo de você. - retribuo o abraço, depositando um beijo na sua testa. - Agora se anima e vai dar um jeito nessa maquiagem.

(...)

 

Volto pro camarim, sento na cadeira, olho pelo espelho e vejo uma caixa branca com um  um livro em cima e um buquê de rosas , me viro e vou até o sofá, pego a caixa procurando alguma identificação, vejo meu nome escrito na fita rosa da caixa. Abro e encontro cinco frascos de perfumes da Dior e um bilhete.

Sou apaixonada por perfumes!

Abro o bilhete e leio. 

¿Qué culpa tengo yo mi amor?
De enamorarme de ti
De pasarme tantas noches
Sin poder casi dormir
Tal vez pienses que estoy loco
Te confirmo que es así
Es el brillo de tus ojos mami
Lo que me pone a sufrir

Por mis llamadas de madrugada
Culpa al corazón
Por mil palabras desesperadas
No pienses que soy yo
No me culpes a mí
Soy solo una marioneta sin control de su sentir
No me culpes a mí mami
Yo soy solo un pasajero con destino a ser feliz
Junto a ti, junto a ti baby

 

 

Termino de ler. Olho o buquê, cheiro as rosas. 

Amo de paixão esse cheiro. E sim ele lembrou de quando cantei essa música pra ele, no nosso terceiro encontro. 

 

Flashback On:

 

Cansada de esperar por ele, deito naquela cama de hotel, me aconchegando da melhor forma possível e espero o sono chegar. Sou acordada com beijos no rosto. 

- Desculpa, demorei muito. - ele se explica em um tom baixo e suave. 

- Não tem problema. - digo, me virando pro outro lado da cama.  

Ele deita na cama depois de um tempo tomando banho. Sinto sua mão na minha cintura e me puxando para me deitar em seu peito. Deito e desperto. 

Começo a cantar a música Culpa Al Corazón - Prince Royce. 

- Por que isso de repente? - ele pergunta, fazendo carinho no meu braço. 

- Não sei, só quis cantar pra você. - explico. 

Ficamos calados por um bom tempo. 

Flashback OFF:

Batidas na porta interrompe meus pensamentos. 

- Pode entrar. - falo enquanto guardo meu presente. 

- Ganho presente do namoradinho? - Joss entra e começa a falar merda. 

- O que você quer dessa vez? - reviro os olhos e respiro fundo. 

- Pedir desculpa por ter sido tão grosseiro com você. - ele se senta no sofá. 

- Islas te mandou? - pergunto.

- Não, estou vindo por conta própria. - ele pega meu livro. O livro que Sergio me deu. Pego de volta. 

- Então... já está desculpado. Agora se me permite tenho mais o que fazer, então por favor, saia.-  Levanto e aponto o dedo para porta. 

- Você é muito mal educada, sabia?. - ele rebate.

- Sou, e principalmente com pessoas indesejadas.- coloco a caixa e o buquê em cima da cadeira.

Meu celular toca, olho o número. É do Sergio, atendo a vídeo chamada. 

- Oi meu amor. - falo sem tirar os olhos de Joss.

- Chego aí de madrugada. - Sergio fala. 

- Estou feliz. E obrigada pelo presente. - sorrio e olho pra tela pra ver meu namorado. 

- Fico feliz por ter gostado. Quero ver você usando um deles quando eu chegar. - ele diz. 

- Pode deixar meu amor. - sorrio e desligo.

Volto a olhar Joss, na esperança que ele se toca e saía da minha sala. 

- Então ele te quer cheirosa, pra quanto ele chegar. - Joss provoca. 

- Saí daqui. - digo entre os dentes. 

- Eu sou o dono disso tudo aqui, então fico onde bem entender. - ele diz batendo no peito.

- Então eu saio. - abro a porta e saio.

Cara chato! Como uma pessoa consegue ser não imatura e irritante ao mesmo tempo. 

 

 

(...)

 

 

Fico no jardim poro um bom tempo, observando o céu e as plantas. Volto e entro no camarim. Vejo cacos de vidro espalhados pelo carpete branco,  meu buquê estraçalhado e pisado no chão e as páginas do livro rasgadas. Me abaixo, pego as pétalas no chão e puxo a caixa intaquita e as coloco ali dentro. 

Idiota, trouxa, imaturo, que raiva, que ódio !! Era meu presente, meu. Por que esse cretino vez isso? Pra se vingar? 


Notas Finais




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