1. Spirit Fanfics >
  2. A Outra. >
  3. Capitulo 35 - Meu homem não é somente bom na cama.

História A Outra. - Capitulo 35 - Meu homem não é somente bom na cama.


Escrita por: AnnaReys

Notas do Autor


BOA LEITURA 📖❣️

Capítulo 35 - Capitulo 35 - Meu homem não é somente bom na cama.


Fanfic / Fanfiction A Outra. - Capitulo 35 - Meu homem não é somente bom na cama.

 

 

 

 

 

 

 

 

P.O.V. Maria Peréz.

 

Minutos depois da ausência de Sergio e já devidamente vestida com um roupão que tampa até o pescoço, faço uma vídeo chamada para celular de Pitina. Vou para cozinha, sento em uma das banquetas e apoio os cotovelos sobre a pedra fria.

Quero ver meu bebê. Estou sentindo sua falta. Falta de suas gargalhadas gostosas.

Ela não completa. Tento mais uma vez, mais uma e mais uma.

Isso não é nada bom. As poucas vezes que liguei para ela, sempre atendia no segundo toque.

Disco o número do meu pai. Ele atende.

- Oi minha filha.

- Oi pai, benção. – Peço e ele me abençoa. – Pitina não atende o celular. Quero falar com o meu filho.

- Ah sim, estou olhando para ele agora. Ele está aqui no C.T jogando bola.

- Passa o telefone para ele. – Peço com entusiasmo. 

- Vai vim para Madri? Pelo menos passar uns dias aqui. – Ah’ Pai, passa o telefone para o Anthony e depois conversamos sobre isso, falo mentalmente comigo mesma.

- Não. Vou voltar a trabalhar com Publicidade. – Falo.

- Então minha filha, volte e trabalhe aqui. Fique perto da sua família e permita que Anthony fique por perto também.

Como já disse antes, não me sinto como se fizesse parte da família do meu pai.

- Golpe sujo Sr. Peréz. – Falo rindo, mas já ficando nervosa.

- Estou te falando a verdade. Pensa direito e me liga se caso mudar de ideia.  – Ouço Anthony gritar gol no fundo.

- Pai, para de me tortura e coloca meu menino na linha. – Praticamente volto a ser criança, tentando converse ao pai de comprar uma boneca linda na vitrine de uma loja.

- Depois, agora ele está jogando bola, deixa o garoto. – Ele rir.

- Grrr... Tchau. – Falo irritada. Desligo.

Jogo o telefone sobre o mármore. Mas no mesmo momento ele toca de novo. Pego sobre minhas mãos e nem vejo quem. Claro é o meu pai para me dar uma bronca por ter encerrado a chamada grosseiramente.

Mais me engano, é a voz de Sergio do outro lado da linha. No mesmo meu coração palpita, mas tenho que me manter firme, porque fiz linha dura.

 

 

P.O.V. Sergio Ramos.

 

Estou determinado a encontrar o desgraçado que fez isso com a minha mulher. No dia do acontecimento, Veronica deu aquela força por ter ficado com Anthony, na hora que nos despedimos na porta de entrada do apartamento de Maria nos trocamos contato, se caso eu precisasse dela para alguma coisa. E sim, eu preciso. Já que Veronica trabalha no mesmo lugar que aquele merda trabalha, ela é a pessoa mais qualificada para me falar informações sobre ele. Começando por uma foto ou mesmo pelo seu nome completo.

- Veronica. Bom dia. – Falo assim que ela atende o celular.

- Bom dia. E Maria? Como ela está? – Ela pergunta.

- Bem melhor. Parou com os pesadelos. – Respondo.

- Depois passo aí, para ver ela. – Ela fala gentilmente.

- Preciso de um favor seu. – Falo sem ao menos perder tempo.

- Qual? Se tiver ao meu alcance, eu faço.

- Preciso de uma foto do tal de Joss. – Falo me lembrando do nome do Filho da puta.

- Olha, pelo que eu sei ele não está na agencia hoje, então o que eu posso conseguir é somente uma foto do ensaio dele.

- Se possível, tenta achar uma mais de rosto.

- Ok. Até na hora do almoço de mando. Mas...  Para que você quer você essa foto?

 - Obrigado. – Ignoro sua pergunta.

- Mas, só não vai fazer besteira. Por Favor.

- Não vou. Quero somente trazer a autoestima da minha mulher.

- Eu sei, mas não mete os pés pela cabeça.

- Pode deixar. – Falo e desligo.

 

Mais me lembro que tenho outra coisa mais importante para fazer. Mandar para escanteio a Maria marrenta e deixar somente a minha Maria doce e meiga e sexy dentro de campo.

 

(...)

 

Estacionei em uma vaga no estacionamento do supermercado para comprar os ingredientes para o jantar. Entrei e comecei a andar pelos corredores e a pegar algumas coisas e colocar dentro da cesta. Meu celular vibra no bolso de trás do meu jeans, pego e destravo-o. Era uma mensagem de Veronica e uma foto do filho da puta.

 

Sergio consegui essa. Espero que ajude.

E como já disse e vou reforçar: Não faça nada de errado, por favor.

Maria não precisa passar por mais tragédias.

Joss Islas, eu não sei seu nome completo e realmente não conseguir encontrar. 

- BY: Vêronica.

 

Balanço a cabeça confirmando para mim mesmo que não iria passar dos limites assim que o visse. Bloqueio a tela do celular e o coloco no bolso. Passando pela área de vinhos, olho atentamente cada um. Maria adora vinho. Então...  Tenho que acerta em cheio. Sem mais delongas liguei para ela.

- Quê?!. – O que eu fiz? Libertei uma fera.

- Um vinho que você goste. – Tentei ignora-la.

- Compra o que você quiser. – Ela respondeu seca.

- Se eu estou te perguntando é porque quero comprar um que você goste. – Rebato.

- Bajoz. – Ela finalmente sede.

- Trocou por branco? – É sim, eu sei qual é o vinho favorito dela. Mas o que custa pergunta.

- HAHAHA, se sabe porque me ligou? – Ela bufa ao telefone. Meu Deus, que mulher difícil.

- Queria ouvir sua voz. – Digo pegando a garrafa e colocando dentro da cesta e ando em direção ao caixa.

- Aí! Tchau Sergio. – A linha fica muda, e no meu rosto aparece um sorriso bobo

Entro na fila com umas duas pessoas a minha frente. Sergio Ramos, aí Meu Deus. Ouço alguém grita. Assusto e olho. Umas três meninas veem em minha direção e pedem autógrafos e fotos. Faço com todas.

 

(...)

 

Chego no pequeno apartamento de Maria, e a encontro dormindo no sofá com os cabelos úmidos.

- Corazón. – Dou vários beijos curtos na sua bochecha. Ela murmura, mas não abre os olhos. Pego-a nos braços e ando com ela até no quarto colocando-a sobre a cama. – Cadê seu secador?

- Secador? Para que você quer? – Ela se senta apoiada nos cotovelos, seus olhos veem de encontro a mim.

- Para secar seus cabelos. – Sorrio.

- Ah’ – Ela leva a mão em seu cabelo. – Ali. – Ela aponta para a cômoda atrás de mim. – Na primeira gaveta e baixo para cima.

Me viro, abrindo e pegando o aparelho. Volto, me sentando em cima da cama. Abro as pernas. – Senta aqui. – Bato no espaço vazio no meio das minhas pernas. Ela se encaixa entre elas. Peço para ela ligar  , estudo os botões do secador e acho o que liga. O barulho começa tomando conta do ambiente. Depois de uns minutos, seu cabelo está totalmente seco e quente.

- Obrigada. – Ela agradece.

- Nada. – Beijo sua bochecha.

- Ele deve está todo quebrado. Parei de cuidar dele, depois que Anthony nasceu. E desde então não ligo tanto assim para ele. Queria dedicar ao máximo de tempo possível com ele. – Ela fica passando a mão sobre uma mecha, depois junta-o fazendo um coque.

- Qual foi a primeira palavra que ele falou? – Pergunto, cheio de curiosidade.

- Mamãe, é claro. – Ele diz totalmente convencida e rir. – Mas, eu o ensinei a falar papai. – Serio que ela fez isso? Estava com ódio da minha cara, mas mesmo assim o ensinou a falar PAPAI.

- Serio? Você ensinou isso mesmo? – Perguntei totalmente surpreso.

- Sim, ensinei. Por mais que não gostava de você na época, não poderia esconder o pai do meu filho. Ele tinha um...

- Que ele não sabia que existia. – Completei.

 

 

 

 

 

P.O.V. Sergio Peréz.

 

- É... – Olho para o lado, porque não consigo encarar Sergio de frente mais.

Sei que fui tola e imatura, mas, estava com tanta raiva que somente pensei em mim. Depois de um ano e meio percebi o que tinha feito. Várias perguntas vieram à minha cabeça, mais uma em destaque: Como faria quando Anthony começasse a perguntar sobre o pai? Ele já estava com onze meses e por mais que eu não quisesse pensar ou imaginar, Anthony sentia a falta do pai.

- Mas... já passou e estamos melhor do que nunca. Já se passaram cinco anos deste que nos conhecemos. E três que temos um filho saldável. – Ele sorrir, sinto sua mão quente sobre minha bochecha. Viro um pouco o rosto e a beijo. Agora sim, consigo o encarar.  

- Só não podemos esquecer dos seus outros pequenos campeões. – Sorrio me lembrando do pequeno Serginho e do pequeno Marco que está por vim.

- Maria você não existe. – Ele sorrir. - Yo te quiero mi corazón. – Sorrio, sento sobre seu colo, então o beijo, inclino o corpo para frente fazendo-o deitar na cama.

- Eu sei que você está louco para tirar minha roupa e principalmente minha calcinha. – Falo distribuindo meus beijos pelo seu pescoço.

Ele rir e morde os lábios. – Você me deixa completamente louco. – Ele muda de posição, agora eu estou por baixo e ele por cima.

- Sergio falando em calcinha, lembra de uma vez que você ficou com uma calcinha minha como “prêmio”? – Pergunto, passando as mãos sobre suas costas musculosas e a arranhando lentamente, sem muita força.

Aquele sorriso safado se forma em seus lábios, aquele que faz com que qualquer mulher se derreta. – Está bem guardada. Na sala de troféus ou melhor no meu escritório.

- Como assim? E a Pilar? Como ela não descobriu? – Pergunto incrédula e bastante surpresa.

Calcinha, sala de troféus, só o meu Ramos para fazer isso. Ramos era como eu o chamava antigamente, quando vivíamos brigando, mas sempre fazendo as pazes em uma boa noite de sexo.

- Não. Deste o dia que tomei posse dela, a deixei guardada em uma gaveta com chave e somente eu tenho acesso. – As últimas palavras ele diz próximo a minha orelha. Meu corpo por completo se arrepia ou ouvir sua voz grave e rouca. Seus dedos tocam minha coxa e a aperta.

Se eu não fazer alguma coisa agora mesmo, vou acabar tendo outra rodada de sexo e realmente... eu quero, mas a fome está falando bem mais alto. 

- Sergio sai de cima. – Minhas mãos sobre seu ombro tentam o empurrar, mas não obtém nenhum sucesso, nenhum de seus músculos se movimenta. – Estou com fome. – Ele murmura em reprovação saindo de cima e se jogando ao meu lado. – Já para cozinha. – Levanto e puxo seu braço. – É para o senhor me alimentar e não para descansar. – Puxo com toda força, mas ele repuxa fazendo que meu corpo se movimenta para frente, paro de frente para ele, estamos cara-a-cara. Com a mão livre bato em seu peito, fazendo-o reclamar.

- Vou te processar por agressão física. – Ele diz rindo e entrelaça seus dedos sobre os meus. Aqueles olhos castanhos me olham fixamente.

- Poderia fazer isso depois que me alimenta, meu estomago ficaria agradecido e eu também. – Sorrio irônica.

- OK. Já estou indo. Percebi que não vou conseguir nada mesmo. – Ele levanta e ajeita a blusa.

Levanto a mão e Sergio entendi o recado, me puxando para me ajudar a me levantar, quando me dou conta já estou sobre seus ombros e sendo carregada para a cozinha, aonde sou colocada sobre a pedra fria do balcão. Sergio sela nossos lábios antes de virar e costas e abrir a geladeira e tirar algumas coisas de dentro. Fico apenas o observado a se movimentar de lá para cá.

Ele se vira ficando de costas para mim. Fico observando cada músculo de suas costas se movimentar quando ele começa a corta os legumes.

- Quer ajuda? – Desço do balcão, ficando de pé ao seu lado e observando seu belo rosto.

- Não. – Ele responde seco. – Quero que a Senhorita volte para onde a deixei. – Faço careta e volto para o mesmo lugar.

Depois de um tempo vendo-o fazer todo processo, ele vem até mim, separando minhas pernas ficando entre elas.

- Daqui a pouco está pronto. – Ele sorrir e beija a ponta do meu nariz. Assenti com o maior sorriso bobo no rosto.

O lado amável de Sergio voltou. Eu gosto desse lado, ele bem que podia aparecer mais vezes.

- Vinho. Ele diz e eu apenas balaço a cabeça “sim “. – Aonde ficam as taças? – Ele pergunta com a garrafa em mãos. Aponto para a parte de cima do armário de parede, ele as vê através do vidro. Ele pega e volta, abre a garrafa e despeja o liquido por cada uma das taças. Entrega a minha e assim fizemos um brinde a nossa família e ao nosso amor.

O tal “Coq au vin” fica pronto, Sergio coloca um pouco em um prato, pega um pouco sobre a garfo, esfria e me dá na boca. Mastigo.

Isso é muito bom.

- É uma delícia. – Arregalo os olhos surpresa. – Então quer dizer que meu homem não é somente bom na cama, mais também é bom na cozinha. – Falo depois de engolir. Passo meus braços sobre seus ombros, entrelaço minhas mãos atrás de seu pescoço. – Além de ser um ótimo pai. – Sorrio.

 

A partir de hoje esse será meu prato favorito.

 

 

 

 

 

 

 

Depois do jantar maravilhoso feito pelo meu homem, deitamos na cama e ligamos a TV, Sergio optou por deixar no canal de esportes. Não falei nada, porque só de ficar agarrada com ele, para mim já está de bom tamanho. Não reclamo. Seus dedos passam suavemente sobre ao longo dos meus cabelos.

- Você sabe que vou embora sexta-feira né. – Sergio quebra o silencio. Assenti.

- Você vai para conversar com a Pilar. – Que não me agrada em nada saber disso. Só de pensar meu sangue ferve. – E para o ultrassom, - Sorrio, me lembrando das vezes que ia ao médico e ele me permitia ver meu filho dentro de mim apenas pelos borrões preto e branco. Mas para mim já valia. Valia saber que ele estava bem, saudável e confortável.

- Porque não vem comigo.  Assim posso ficar mais tranquilo e você ficar com sua família. – Ele diz.

Ah!! Que insistência do caramba, primeiro meu pai agora ele. Ahh!! Que chato.

- Não posso! Não posso ficar permitindo que Anthony falte a escola.  – Digo, contornando sua tatuagem feita em homenagem a Michael Jackson em seu antebraço.

- Vai ser só por alguns dias.

- Ele já está faltando muito. – Digo. – Para de dar mal exemplo para o seu filho. – Rio e ele me acompanha.

- Nunca fui um bom exemplo, sempre matava aula para jogar bola. – Começo a ouvir atentamente.

É tão bom ouvir uma pessoa sobre a infância dela, assim você conhece ela melhor.

- Mas é um ótimo pai. – Levanto meu rosto um pouco para encara-lo. – Mas, só espero que ele não mate aula para jogar bola.

- E você é uma mãe muito certinha. – A palma de sua mão paira sobre minha bochecha.

- OK.OK. Só vou ficar por alguns dias, depois é direto para Humburgo até o ano acaba. – Libero, mas opondo regras. – Sem mais viagens até o fim do ano. – Reforço.

- Sim Senhora. – Ele brinca.

 

Estoy llegando Madrid!!!! 


Notas Finais


- KISS 💋


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...