P.O.V Maria.
Dois dias depois.
Chego no CT, comprimento as pessoas que vejo, subo as escadas, ando pelo corredor, bato na portoe a abro.
-Oi pai ou Senhor Pérez, posso entrar? - sorrio.
-Mais é claro minha princesa.
Ele sai de trás daquela mesa vindo ao meu encontro. Seu abraço é o melhor mim sinto segura nos seus braços.
- Faço o que?- pergunto saindo da zona de conforto.
- Bom ... - ele pega duas pastas em sua mesa.
- Preciso que leve isso pro Zidane e pede pra ele assinar. - ele completa.
- Tá bom.- sorrio
Deixo minha bolsa no sofá da diretoria, saio fazendo o mesmo caminho de antes. Dou de cara com Zidane na recepção.
- Olá, Bom dia Senhor. Zidane.
-Bom dia Maria. E o que combinamos da formalidade. - ele ri.
-Claro, havia me esquecido. Perdão.
-Não tudo bem. Mais o que devo as honras de uma linda mulher me procurar.
Respiro fundo na tentativa de não demonstrar a frustração da sua fala.
- O Senhor Pérez madou lhe entregar essas pastas para o Senhor ... para você assinar e entregar.
-OK. Pode deixar.
Entrego as pastas, pego em sua mão e saio. Andando de volta, pego meu celular no bolso e vejo as mensagens de Ramos.
"Aí Maria, ele te trata como segunda opção. Só vamos manter o foco."
Entro na sala não encontro meu pai, me deito no sofá ficando por ali. Durmo.
Acordo assustada com o barulho da porta
- Aí que susto. - levo a mão no peito.
-Deculpa se te acordei mi cariño. - ele diz.
Posso reconhecer aquela voz em qualquer lugar.
- O que está fazendo aqui? Não era pra você está treinando?- falo passando a mão no meu cabelo arrumando-o
-Vim falar com Florentino ... ou melhor com seu pai. - ele passa a mão na cabeça.
- Mais como já viu, ele não está. -sorrio irônica encarando um quadro na parede na minha frente.
Ele faz como se você sair, bate a porta ao mesmo a tranca.
-O que você tá fazendo? - pergunto alterando a voz.
-Não conseguir falar fazer com o pai, talvez posso falar com a filha.- ele sorri torto.
-Você pensou nessas consequências? Alguém pode ver a gente aqui. Abre essa porta. - falo irritada, me levantado e indo em a porta de vidro que dá visão ao campo.
- Só que estou disposto a sofrer essas consequências. - ele diz se aproximando.
- Se eu fosse você não pensaria assim.- aponto pro vidro, passo atrás da mesa indo em direção a porta.
-Maria eu preciso te sentir de novo. Preciso de você nos meus braços, sentir que você está entregue a mim.
- Para com isso. - grito.
-Antes de você querer isso tudo. Lembre-se que você tem uma mulher e um filho a sua espera.- completo.
- Mas ... - o interrompo.
-Mas nada. Esquece da gente, porque não vai acontecer de novo. EU não quero ser A OUTRA.- dou uma pousa.
- Não tem somente você de homem no mundo Sérgio.
-Mas sou eu, quem você deseja pra quem você entrega.- ele diz alterado.
- Só que daqui pra frente isso acabo.- ando em direção a porta, pego minha bolsa no sofá e saio.
Dou de cara com meu pai.
- Oi, dormiu bem?
- Sim.- sorrio
- Sérgio está a sua espera.
-Ah, me esqueci. Tenho que assinar sua folga.
- Tá bom.
Penso:Menos mal. Vou ficar um tempo sem vê-lo.
Respiro aliviada.
P.O.V. Sérgio.
Saindo da sala, encontro com Florentino.
- Sérgio! Só vou assinar os papéis.
Balanço a cabeça positivamente.
Ele entre na sua sala, pega uns papéis, assina e me entrega um.
- Obrigado.
- Tomará que volte melhor do que nunca. - ele coloca sua mão em meu ombro.
-Pode deixar. - sorrio.
P.O.V Cristiano
Saio do vestiário, vejo Maria sentada e aparentemente chorando. Me aproximo.
- O que foi?
Ela se assusta ao me ouvir.
-Nada.- ela diz limpando às lágrimas.
-Tá não vou insistir. - me sento ao seu lado.
-Obrigada. - ela força um sorriso.
Abro os braços.
- Um abraço pelo menos?- sorrio
Ela ri e me abraça. Aperto seu corpo contra o meu.
"Seu cheiro é ótimo, seu abraço tem um calor que numca havia sentido antes".
Ouço uma tosse, sinto a saindo dos meus braços, olho e vejo Sérgio.
- Vamos.- ele diz se aproximando.
- Tá.
- Maria qualquer coisa me ligue. Não importa o horário. Mas eu não quero ver você chorar mais. - faço carinho no seu rosto.
Ela sorri, pega o celular e me entrega. Digito meu número de celular.
- Sério? - ela ri
- "O Deus"? Sério isso. - completa.
- Sou um deus, não só do futebol,mais também na beleza. - ela ri da minha fala.
Dou um beijo na sua testa e saio acompanhado de Sérgio.
P.O.V Sérgio.
Aquela cena tinha feito meu sangue ferver. E não engolia aquilo.
- O que você tem com ela?- digo nervoso
Ele me olha assustando.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.