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História A Outra. - Hora errada.


Escrita por: AnnaReys

Notas do Autor


Oi Leitoras !!!

Vou postar todo final de semana, e se tiver um tempinho durante a semana eu posto também....

Capítulo 40 - Hora errada.


Fanfic / Fanfiction A Outra. - Hora errada.

 

 

 

 

Um dia depois da nossa chegada da França fui fazer meu exame de sangue para ter a certeza absoluta da minha gravidez. Mas é como dizerem...  Uma mulher sabe quando carrega um ser dentro de seu ventre. 

Fiz todo o processo de coleta e esperei o resultado, POSITIVO. Estava com dois meses de gestação. Guardei o envelope dentro da bolsa e voltei para casa para ficar com o meu filho, meu enteado e meu namorado.

- Amor. – Disse assim que abri a porta e vi os meninos lambuzados de chocolate. – Sergio! – Deixo minha bolsa na mesinha centro e as chaves.

- Oi minha linda. – Ele levanta de cima do tapete de veludo branco que fica no meio da sala. – Como foi no médico? -  Ele pergunta enquanto os meninos se lambuzavam mais ainda. – Por que foi ao médico? – Ele questiona.

- Foi bem. – Sorrio sentindo seu beijo e seu braço envolvendo minha cintura de lado. – Ginecologista. Coisa de mulher. – Sorrio indo até as duas crianças lambuzadas. – Só foi deixar vocês dois com o seu pai por meia hora e olha só o que acontece. – Disse ficando de joelho perto dos meninos.

- Mamãe toma. – Meu Tony me dá um pedaço de chocolate amassado e meio derretido, pego colocando na boca.

- Tia Maria toma. – Junior coloca um pedaço na minha boca, mas sem querer suja minha bochecha e cabelo. Sorrio.

Levanto, sinto os braços do meu namorado envolver em minha cintura, ele limpa com a língua o meio rastro de chocolate no meu rosto até minha boca deixando uma mordiscada de leve no meu lábio inferior. Bato em seu ombro, o repreendendo de sua atitude na frente dos garotos, sorrio e recebo o seu largo e radiante sorriso. Abaixo de novo.

- Vamos jogar isso no lixo. – Pego as duas embalagens e me levanto. – Porque o papai vai dar banho em vocês. – Sorrio irônica olhando para Sergio.

- Por que eu? – Ele pergunta se jogando no sofá com os meninos fazendo o mesmo e sujando meu sofá e o pai. Começo a rir.

- Por dois motivos: Primeiro você deu chocolate para eles antes do almoço e Segundo... – Solto mais algumas gargalhadas. – Aproveita e toma um banho também.

- Já que a mamãe falou, vamos lá. – Sergio levanta do sofá. – Quero ver quem chega lá em cima primeiro. – Assim que ele fecha a boca a correria começa pela casa até o segundo andar. Ouvir aquelas risadas, vê-los felizes me fazia feliz.

 

 

 

 

Já com todos os meus três homens cheirosos e limpinhos, sentamos na mesa e começamos a comer a lasanha que eu tinha preparado.

 

- Maria, está pensando que seria melhor se nos contratarmos uma babá e alguém para manter a casa. – Sergio se pronuncio durante nosso almoço.

- Pode ser, mas eu dou conta. – Sorrio gentil colocando mais um garfada na boca.

- Eu sei linda. – Ele sorrir e deposita um beijo na minha têmpora. – Vou contratar a antiga babá de Junior, Malita. Ela é de minha confiança extrema.

- Se é de sua confiança é dá minha também.

- A tia Malita vai voltar a morar comigo? – Junior fala alto de felicidade.

- Sim Campeão, mas ela vai ficar na casa do papai. – Sergio conversa paciente com o filho enquanto Anthony degusta de seu pedaço de lasanha.

- Eu gosto dela. – Junior fala. – Minha mãe brigou com ela e ela foi embora. – Ele fala e Sergio franze a sobrancelha.

- Pilar falou que ela tinha pedido para sair. – Sergio dizer para mim.

- Isso você vai ter que falar com ela. – Digo com quem não quer nada, mas por dentro eu está “ não quero que você fale com ela”.

- Vou falar com ela. – Ele diz tudo o que eu não queria ouvir. Aff!!

 

 

 

 

Depois do almoço e um cineminha colocamos Tony e Sergio no quarto deles que eu mesma decorei.

 

Como eu me orgulho disso. Aliás que mãe que se não orgulharia de decorar o quarto do filho e do enteado fofo, que é como um filho. 

 

- Agora podemos aproveitar um momento só nosso. – Sergio diz me abraçando por trás e mordendo o lóbulo da minha orelha me fazendo arrepiar.

- Que tal a gente fazer as malas, primeiro. – Rio baixo.

- Banho de banheira, sexo e depois malas. – Ele insiste me conduzindo para a suíte.

- Vou ceder só desta vez. – Sorrio safada. Sergio começa abrindo minha blusa social branca, passando a mão sobre meus seios por cima do sutiã rendado branco. – Ah’ Sergio. – Gemo baixo. Apenas com um toque esse homem me leva ao céu. Coloco minha mão para trás alcançando meu membro, passando a mão por cima de sua calça e dando leves apertões, ouvindo-o gemer baixinho e tirando sorrisos maldosos de seus lábios.

- Que saudades que eu estava de você, cariño. Saudades do seu corpo, saudades de tocar sua pele, saudades de te ouvir gemer meu nome, de estar dentro de você. – Seu hálito quente bate contra meu pescoço, seus lábios beijam por toda minha pele quente exposta do meu pescoço, com mordiscadas atrevidas e apertões em meus seios, me deixando mais excitada. As mãos ágeis de Sergio desabotoam meu jeans, ele abaixa para tirar a peça e dá uma leve batida no meu tornozelo, levando uma perna e depois a outra e a peça é tirada, seus olhos encontram os meus de cima, ele sobe lentamente, beijando a parte interna da minha perna, coxa, ventre, para entre meus seios e abocanhar um e depois o outro com vontade, me levando a loucura.

O corpo firme de Sergio, me prende contra a parede azulejada do banheiro fazendo a questão de mostrar seu membro que já marca sua calça. De costa para ele e com as mãos na parece, sua mão desliza pela minha barriga e para por cima da minha calcinha já molhada para ele.  Aquela mesma mão começa a me estimular devagar. Gemo

Está tão bom, não queria que aquela sensação não acabasse nunca.

- Ah’ Sergio... meu Deus. – Minhas pernas já não sustentavam meu corpo, precisei da ajuda do meu namorado, me encaixei nele, jogando a cabeça para trás apoiando em seu peitoral – o problema de ser baixa de mais- com a respiração desregulada tento mordendo o lábio inferior para conter os gemidos, enquanto Sergio falava coisas quentes no meu ouvido e me penetrando dois dedos. Eles rolavam lá dentro, me levando aos céus. – Banheira... quero fazer na banheira. – Com uma certa dificuldade falo o que exatamente eu queria. Queria poder sentir Sergio me envolvendo enquanto a água morna relaxava meu corpo extasiado. Ele para os movimentos se afastando um pouco de mim, me viro subindo os dois degraus até a banheira de hidromassagem, ligo-a. Senta na borda da banheira com os pés dentro da mesma, vejo meu homem fazer o mesmo tocando meu queixo e bochecha e me encarando com um sorriso enorme.

 

Imagina quando ele descobrir que estou esperando mais um filho, um filho do fruto do nosso amor.

 

- Você fica linda a cada dia que passa. – Sua mão quente faz um carinho gostoso no meu rosto. – Tudo em você é simplesmente perfeito. – Sinto minhas bochechas esquentarem.

- Para. É claro que eu tenho defeitos, não sou perfeita. – Sorrio meio envergonhada.

Passo para seu colo, colocando minha mão por trás da sua cabeça fazendo carinho em seus cabelos castanhos. – Mas para mim é e ponto. – Ele dá um largo sorriso, selo nossos lábios, quando ele dá início a um outro beijo, mas esse agora é calmo e cheio de carinho e paixão. - Te amo, cariño.– Ele diz entre nosso beijo. Saio do coloco de Sergio, quebrando nosso delicioso beijo, pego sais de banho e jogando na água, aperto um botão que liga os tubos de jato da hidromassagem enquanto Sergio tira seu jeans junto com a box e blusa e depois senta na banheira se ajeitando e encostando a cabeça no estofado preto. Faço um coque no cabelo e logo depois me junto ao meu marido. Fico de joelhos entre suas pernas de frente para ele, me encaixando perfeitamente em seu corpo. Sinto a boca quente de Sergio sobre meu seio esquerdo e depois no direito, enquanto minha mão segurava seus cabelos e puxava de vagar, dou a ele mais acesso a minha pele nua, arqueando meu troco e jogando minha cabeça para trás para aproveitar aquele momento com nossas respirações descompensadas.

- Ah’ Isso é tão bom. – Suas mãos apertavam minha bunda forte. Inclinei meu corpo para frente, segurei a borda da banheira atrás da cabeça de Sergio, enquanto ele colocava seu membro dentro de mim fazendo com que eu fechasse os olhos de prazer.

- Abre os olhos e olhe para mim, Maria. – Ele pediu e eu obedeci, abri os olhos encarando os seus de cor de mel. 

 

 Segurando firme a minha cintura, Sergio comandava os movimentos para cima e para baixo, nossos gemidos ecoavam pelo vácuo do banheiro enquanto os movimentos ficavam cada vez mais rápidos e precisos. A água da banheira se movimenta com uma certa rapidez jogando um pouco para fora.

- Maria... se apoia em mim. – Ele pediu quando estávamos quase indo a loucura, então assim eu fiz coloquei minhas mãos em seus ombros e segurei firme, cravando minhas unhas em sua pele quente. Com mais algumas estocas Sergio chegou ao meu ápice, nos deixando satisfeitos. Encostei minha cabeça em peitoral e fiquei por ali esperando minha respiração voltar ao normal. Suas mãos jogavam água pelas minhas costas e ombros.

 

Poderia ficar assim com ele pelo resto da minha vida.

 

 

P.O.V Sergio Ramos.

 

Nós estávamos satisfeitos pelo sexo que tínhamos acabado de fazer. Maria estava deitada sobre meu peito tentando normalizar sua respiração enquanto eu jogava água por suas costas, beijo seus cabelos negros fazendo-a sorrir.

- O que devo levar para nossa viagem? – Ela se pronuncia primeiro.

- Não sei. – Digo me lembrando da conversa que iria ter com ela, a maldita conversa que estava me tirando o sono por pensar e repensar em uma forma de falar para ela que tinha dormido com Pilar. 

- Nem parece que você está feliz que vamos viajar à passeio em família pela primeira vez. – Ela comenta e foi aí que me liguei, era realmente a primeira vez que estávamos fazendo um programa em família, juntos.

- É claro que estou meu amor. – Passo meus braços por suas costas, mantendo-a mais perto do meu corpo.

Feliz eu não estava. Não mesmo.

- Então se anima e me diz como que é lá. – Ela realmente estava feliz em fazer uma simples viajem em família.

Depois de uma breve resumida, ela saiu da banheira depois de me dar um longo e delicioso beijo, pude perceber que sua barriga estava um pouco mais redonda embaixo.

- Tem parado de fazer exercícios? – Pergunto um pouco curioso, me levantando e pegando uma toalha passando-a mesma pelo meu quadril.

- Hã... Sim. Quero aproveitar meu filho ao máximo. – Percebo que suas bochechas estão rosadas. – Vou trocar de roupa. – Ela diz já saindo do banheiro.

- Prefiro você sim ... ou com renda ou seda. – As últimas palavras preciso falar um pouco mais alto, pois ela já tinha saído, ouço sua risada longe.

Vou para o closet depois de colocar uma calça de moletom.

- Seda com renda. – Falo com um belo sorriso safado do rosto, com o ombro direito encostado na porta, observando minha mulher pentear seus belos e longos negros. Com uma blusa de seda branca e uma calcinha de renda preta, ela estava linda com sua pele levemente bronzeada, com aquele traseiro grande e arrebitado para o meu lado. Ela dá um sorriso tímido para o meu reflexo no espelho, dou passos até chegar perto de seu corpo e o abraçar por trás, beijo seu ombro e pescoço.

Seu ponto fraco.

- Me ajuda a arrumar as malas, agora Sr.Ramos? – Pergunta ela, olhando para meu reflexo no espelho, balanço a cabeça – sim-.

 

Com as malas prontas, de menos a do Junior, porque eu nem tinha ligado para Pilar para ter sua autorização.

- Vou ligar para Pilar e convencer ela para deixar Junior ir conosco. – Falo me sentando na cama e ela sentando logo em seguida em no meu colo. Olho em seus olhos pretos, ela sorrir amarelo e concorda. – Está com ciúmes Sra. Ramos? – Provoco e vejo-a revirar os olhos, mordo os lábios e sorrio. – Claro que estou, não se esqueça que ela tentou te agarra na nossa sala. – Se antes estava tenso, agora estou mais ainda. Não falo nada, apenas beijo sua boca delicada e macia, apertando com firmeza uma das minhas mãos em sua cintura, enquanto a outra segurava firme a nuca de Maria mantendo seus lábios nos meus. Subindo minha mão pela lateral de seu corpo por cima de sua blusa seda com renda branca. 

-  Maria nunca se esqueça de que EU TE AMO. – Falo um pouco ofegante entre o beijo forte e quente, sentindo a arfa na minha boca quando entrelaço meus dedos em seus cabelos pretos, puxando-os de leve. Cortamos o beijo quando ouvimos o interfone no primeiro andar tocando. Sorrio e a puxo de novo para nosso beijo prazeroso, mas o interfone insiste em tocar. – Vou lá ver quem é, mas a minha vontade mesmo, era socar a cara dessa pessoa. – Digo um pouco alto já saindo do quarto, posso ouvir suas risadas. Desço e atendo a maldita da pessoa pela câmera, aperto o botão e o porteiro aparece na tela.

- Oi. – Falo com um pouco de frustação e raiva.

- Senhor Ramos tem uma mulher que diz ser sua mãe aqui. – Estranho, então minha querida mãe aparece na tela do monitor, me assustando

- Mãe!!! – Falo um tanto surpreso. Droga!!!!

- Manda ele liberar minha entrada. AGORA!!! – Ela grita nervosa. – Sergio Ramos García. – A primeira mulher da minha vida realmente estava com muita raiva naquele momento, porque por ela está falando meu nome todo e em um tom nada agradável.

- Pode liberar a entrada dela daqui para a frente. – Digo para o porteiro quando ela já saiu e só ficou o senhor de meia idade na tela. Mal desligo e começo a subir os degraus de dois em dois entrando no quarto e me deparo com Maria sentada na cama passando hidratante nas pernas. – Minha mãe está aqui. – Digo encarando-a, quando ela para de fazer o que estava fazendo para me encarar espantada e surpresa.

- Como assim? – Seus olhos estão arregalados.

- Simples, ela já está aqui. – Me aproximo dela, beijando o topo de sua cabeça. – Você tem cinco minutos para se arrumar e descer, senhorita. – Pouso minha mão no seu rosto, passando o polegar em seus lábios inchados e prazerosos. Me viro saindo do quarto deixando-a ali desconcertada.

Desço de novo, passando pela sala e abrindo a porta principal.

- Por que não atende minhas ligações? – Ela estava muito brava. Puta merda, Fudeu!! Me sinto como se estivesse dez ou doze anos. O jeito que ela está agora era de quando ela fazia a mesma coisa, quando eu não avisava que tinha chegado ao campo para o treino atarde. – E isso é seu. – Com uma caixa em mãos, ela me entrega a embalagem que veio por meio de transporte de entrega provavelmente é o calçado de Maria que comprei pela internet.

- Obrigado. – Sorrio e coloco a caixa no chão e abraço-a apertado. – Senti saudades.

- Eu também meu filho. – Provavelmente ela está com um sorriso grande no rosto enquanto me aperta com força.

- Senta, fica à vontade. – Indico o sofá de couro preto. Depois de colocar a caixa em um canto da sala, vou me juntar a ela.

- Eu fui na sua casa. – Seus olhos me encaravam. Puta merda vai começar. – Filho realmente acho isso muito errado, em deixar uma mulher com quase trinta e duas semanas de gestação. – Ela faz uma pausa. – Quem é essa mulherzinha? – Estou me controlando para não me alterar. – Porque você se deixou levar por uma mulherzinha qualquer? Meu filho você tem uma família linda, com sua mulher e seus filhos maravilhosos. Como pode pensar somente em você e deixar de pensar nas pessoas que só querem te fazer sorrir. Seus filhos vão ser infelizes pela sua atitude.... – Corto-a no mesmo instante.

- Como assim infelizes? Eu sei muito bem das minhas obrigações como pai, não precisa da Senhora vim até aqui falar isso para mim, e outra, você não chama minha mulher de mulherzinha novamente, ela é mãe do seu segundo neto e uma excelente mãe por sinal. – Altero um pouco a voz, provavelmente meu rosto já está vermelho de nervoso.

- E você falou para sua mulher que você foi para cama com a sua ex-esposa, já morando com ela. – Sua voz está alterada. Suas palavras fazem meu coração acelerar ainda mais, minhas mãos congelarem. Engulo em seco.

- Eu tenho a plena consciência de que eu fiz. Não atitude de uma pessoa fiel, e você não sabe o quanto me arrependo disso. Se eu pudesse eu voltaria no tempo só para concerta, porque realmente a amo de mais.. – Digo entre os dentes para não gritar.

- Se você gostasse mesmo dessa mulherzinha, não teria ido para cama com Pilar. – Ela respira fundo se acalmando. – Você tem que aceitar que gosta mesmo é de Pilar, ela é a mulher certa para você. – Sinto as mãos de minha mãe acariciar meu rosto, com os olhos fichados nos meus ela sorrir.

- Sergio. – Olho em direção a voz de Maria, vendo-a descer com Anthony nos braços. Ela está com um vestido solto em um tom de azul bebê com os cabelos amarrados em um rabo de cavalo e chinelos.

Ela está simplesmente linda.

 

P.O.V. Maria Peréz.

 

 

Vou até o closet, procuro meus cabides para ver se encontro algo menos chamativo que seda, coloco um vestido azul bebê. Olho meu cabelo no espelho, bagunçado e unido, prendo ele. Saio do quarto, paro no corredor e ouço voz da mãe de Sergio dizer, que o que ele estava fazendo era errado, me chamando de “mulherzinha” como se eu fosse uma qualquer e tudo mais.... Mas uma coisa me chamou minha atenção e me tirou do chão na mesma hora.

Sergio transou com a Pilar.

Assim que ouvi aquilo, meu corpo congelou e as lagrimar começaram a cair sobre meu rosto, enquanto acabava de ouvir mais e mais coisas. O choro e resmungo de Anthony faz com que eu volte a realidade, seco minha lagrimas com a peito da mão e ando mais um pouco pelo corredor até chegar ao quarto de Anthony, aonde dormia com o irmão mais velho. Pego meu pequeno nos braços, aonde ele mesmo se aconchega colocando a cabeça sobre meu ombro e abraça meu pescoço junto com o meu cabelo. Chego ao pé da escada e respiro fundo para não chorar mais e tomar coragem.

 

- Sergio. – Chamo-o quando estou no meio da escada, ele me olha assustando.

Não acredito que ele fez isso comigo. Inacreditável. Como ele pode? Que raiva!!

- Maria... hã... essa é minha mãe, Paqui. – Seus passos são curtos e rápidos, ele pega Tony do meu colo e o beija no rosto, enquanto nosso menino resmunga meio sonolento.

- Esse é o Anthony, o menino de quem tanto falou? – A presença dela não é nada agradável, a caro de nojo que ela faz ao me olhar e olhar meu filho é evidente. Com braços cruzados e com a sobrancelha levantada ela para na minha frente.

Estou me controlando... estou me controlando muito... Que raiva!!

- E você deve ser a .... Maria, não é? – Ela pergunta a mim com o dedo apontado em minha direção.

- Sou sim, Dona Paqui. – Não faço um mínimo de esforço para sorrir. – Com licença vou para cozinha preparar um lanche. – Olho para Sergio, seus olhos parecem confuso e tenso, seu corpo está completamente tenso.

- Vocês não têm uma governanta, babá ou uma cozinheira pelo menos? – Paqui pergunta. Respiro fundo.

- Não, Senhora Paqui, eu consigo manter a minha casa em ordem. Não estou trabalhando no momento, então.... Consigo manter as tarefas de casa em dia. – Eu explico com um sorriso tosco e irônico a minha sogra “cobra”

- Hmmm... Então quer dizer que você não trabalha. – Ela dá uma gargalhada com desdém. – Claro, filha do chefe, tem lá seus privilégios.

- Mãe!! – Sergio a repreende, com a feição fechada e os dentes cerrados. – Eu pedi para ela, que parasse de trabalhar. Eu posso muito bem cuidar da minha família. – Anthony resmunga por conta do meio grito do pai, Sergio passa a mão em suas contas fazendo-o voltar a dormir.

- Não estou falando mentiras, pelo contrário. E outra coisa NÃO FALA ASSIM COMIGO SERGIO RAMOS GARCÍA, EU SOU SUA MÃE. – Ela altera a voz mediante ao filho.  – Pilar é bastante diferente dessa daí. – Ela ponta novamente aquele dedo indicador dela. Que vontade que quebra-lo. – E o quem te assegura que esse BASTARDO é seu filho?

- Mãe!!! Não fala assim, ele é o meu filho e.... – Corto Sergio.

Meu sangue atingiu o ponto de ebulição.

- Fui muito educada e paciente com a senhora até agora, que não tinha incluído meu filho nas suas alfinetadas. Ele não tem nada a ver com esse problema, da senhora gostar ou não de mim, deixa-o fora disso. – Altero minha voz ao defender meu pequeno.

- Você não tem educação, garota? – Ele rebate.

- TENHO!. – Solto um grito de raiva. – Mas uma mãe defende o filho com unhas e garras para uma cobra peçonhenta, como a senhora, não o atingi com seu veneno. – Esbravejo fazendo Anthony acordar assustado.

Meu menino chora e Sergio tenta acalma-lo.

- Mãe, depois a gente conversa. – Sergio diz pegando a bolsa da “cobra” no sofá e entrega-la.

- Você está me expulsando da sua casa? – Com os olhos arregalados ela questiona o filho. – É só o que me faltava, meu próprio filho me expulsando de sua casa, por causa de uma qualquer e um bastardo. – Seus grandes olhos arregalados voltam a mim.

- Mãe, por favor... vai embora, depois nós conversamos com mais calma. – Sergio pedi cauteloso a mãe, tentando manter a calma.

Ela pega a bolsa nas mãos do filho e sai batendo o pé até a porta de entrada, batendo-a mesma.

- Meu amor.... Me desculpa, eu não sabia, ela chegou... – O corto novamente.

- Eu ouvi a conversa de vocês. – Sergio praticamente gela na hora, arregalando os olhos. – Ouvi que ela prefere sua Ex, que eu sou uma puta e.... que você transou com ela. – Respiro fundo tentando manter a minha calma, mas está difícil. – Por que você fez isso? Ainda gosta dela? Quando foi isso? – Faço uma pergunta atrás da outra, tentando segurar o choro.

- Foi antes de você voltar para Berlim. – Me lembro do dia que ele passou na sua antiga casa para entregar o filho a mãe e demorou muito que acabei adormecendo. – E não, eu não gosto dela.

Eu estava toda produzida para ele, o esperando toda ansiosa, enquanto ele estava “comendo” a EX. Inacreditável!!!

Solto gargalhadas irônicas. – Você com outra, enquanto eu estava aqui em casa te esperando. Sergio parabéns, você acaba de ganhar o papel de namorado do ano. – Continuo com a minha ironia.

- Maria. Eu me arrependi. – Vejo-o colocar Anthony deitado no sofá e vim em passos precisos até mim, agarrando meus braços fortes a ponto de doer. – Eu me arrependi e muito. Bom... nossa viajem era para contar tudo, absolutamente tudo. – Seus olhos estavam marejados e as lágrimas escorriam pelo meu rosto.

- Eu também tenho uma coisa para te contar. – Falo me soltando de suas mãos.

- O que? – Suas sobrancelhas se juntam e seus olhos marejados somem e dá lugar ao um olhar sombrio e frio.

 


Notas Finais


Beijos, até amanhã!!


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