1. Spirit Fanfics >
  2. A Outra. >
  3. Tempo

História A Outra. - Tempo


Escrita por: AnnaReys

Notas do Autor


Oi, Boa Tarde!!!

Como o combinado, aqui estou eu com mais um capítulo.

Capítulo 41 - Tempo


Fanfic / Fanfiction A Outra. - Tempo

 

 

P.O.V.    Maria Peréz. 

 

 

Saio de seus braços, vou até a mesinha de centro e pego o envelope dentro da minha bolsa, me viro e ando até ele e entrego-o mesmo.

- O que é isso? – Ele pergunta abrindo, começa a ler e arregala os olhos. Não dá para ver se está feliz ou não, apenas lê atentamente. – Você está gravida? – Pergunta ele com os olhos fixados no papel e depois desviam para mim.

- Sim de dois meses. – Digo e as lágrimas esbanjem no meu rosto. – Descobri quando estávamos na França. Fiz dois testes de farmácia lá. – Digo enxugando meu rosto do a palma da mão.

- E porque você não me falou? – Vejo um sorriso se formando em seus lábios. Ele está feliz.

- Queria fazer uma surpresa na viajem, mas já que ela não vai mais acontecer... – Sou cortada pelo abraço de Sergio, que me prende em seu corpo.

- Obrigado. – Me surpreendo com sua atitude. – Eu te amo tanto, Maria que chega a doer. – As lágrimas voltam a rolar no meu rosto.

- Então porque você fez isso comigo, Sergio? – Pergunto contra seu peito.

- Eu me arrependo tanto. Me perdoa, meu amor. – Nossos olhares se encontraram, agora não sei distinguir se seu olhar é feliz e esperançoso ou ..... Simplesmente não sei.

- Sergio... Não dá... eu não consigo. Foi demais para mim... – Ele parece perplexo. – Não vou fazer como dá última vez, ir embora.

- Mais você não vai mesmo... você vai ficar, aqui, comigo. – Fala ele as duas últimas palavras pausadas. 

- Sergio... NÃO! Eu vou para um hotel e depois vejo o que faço da vida. Tem meu pai também. – Digo andando até as escadas.

- Não precisa.... Eu saio, não vou deixar você sair sozinha com o meu filho. – Paro na mesma hora que vou dar o passo para o primeiro degrau, me viro e vejo-o com as mãos entre o rosto e passando a mesma no cabelo. Ele se levanta e vem em minha direção, não consigo me mover, paraliso. – Só espero que você me perdoe e que.... nunca se esqueça de que eu te amo muito, nunca se esqueça disso, minha pequena. – Suas palavras fazem com que uma descarga de adrenalina possua meu corpo e minhas mãos fiquem soadas e gelam no mesmo momento. Estou paralisada olhando seus olhos cor de mel tristes.

- Você vai poder ver o Anthony quando quiser. - Falo depois de alguns minutos o encarando. – Não vou te privar disso, como fiz da última vez.

- Quero acompanhar todos seus pré-natais e qualquer outra consulta, exames, que seja lá o que for, eu quero que você me fale para mim poder estar ciente de tudo. – Vejo um sorriso se formando junto com seus olhos marejados. – Quero acompanhar todo o desenvolvimento do meu filho ou filha. – Seus joelhos tocam ao chão e suas mãos param na minha barriga acariciando a mesma. – Papai já te ama muito, não fique triste pelo que está ocorrendo agora, só se importa com o quanto nós te amamos. – As lagrimas caem sobre seu rosto novamente. Fugo. – Papai sempre vai estar ao seu lado, como seus irmãos também. - Não consigo me conter sobre as lágrimas que caem sobre rosto de Sergio e choro junto. Sinto seus lábios tocarem minha barriga, ele se levanta e beija minha testa, passando por mim e sobe as escadas.

 

 

 

Sentada no sofá perto de Anthony, enquanto Sergio está lá em cima fazendo as malas.

- Espero que você entenda isso meu filho, vamos ser nós dois de novo.... Mas agora você vai ter que me ajudar com o seu irmãozinho – Fungo, alisando minha barriga. – Você é o meu ponto forte. – Acaricio seus cabelos lisos e loiros como os do pai, quando pequeno.

Ouço as rodas da mala fazer barulho no piso, olho em direção a escada limpando as lágrimas.

- Pode deixar o Junior aqui, eu cuido dele. – Levanto e fico de frente para ele.

Estou dividida, completamente dividida.

- Eu realmente sinto muito, me arrependo muito de ter feito o que fiz. – Sua mão fria toca minha bochecha quente e seus lábios tocam minha testa novamente. Faço que vou falar algo, mas nada sai. Droga!

Ele se ajoelha mais uma vez, segura minha cintura e dá um beijo demorado por cima do tecido macio do meu vestido. Olho a cena e morro de paixão. – Papá ya te quiere mucho, campeón o princesa (Papai já te ama muito, campeão ou princesinha.) – Ele levanta, me olha nos olhos antes de beijar o filho que dorme no sofá e sair arrastando sua mala para a porta principal, fechando a mesma.

 

 

 

P.O.V. Sergio Ramos.

 

 

Deixa-la é muito difícil, tive medo de contar porque sabia que iria sentir dor, muita dor. Mas a verdade já foi dita e passei pelo medo e agora estou passando pela dor – a parte mais difícil – Olhei para trás.

- Não posso, não quero perder você. – murmuro para mim mesmo.

 

 

Sento no banco do motorista, pego meu celular no bolso do meu jeans e ligo para um ..... amigo.

 

- Alô.

- Alô.... é..... preciso de um favor seu. – Respiro fundo.

Assim expliquei toda situação para esse conhecido/amigo meu. Não podia aparecer na mídia novamente com um “escândalo” como dá última vez e pior levar Maria junto comigo novamente. Depois de uma breve resumida, desliguei o telefone e dei partida no carro.

Estacionei em frente à sua casa no condomínio não muito longe do meu. Meu amigo/conhecido abriu a porta e veio me receber.

- E aí. – Ele falou quando saia do carro e pegou em minha mão e me abraçou.

- Desculpa, está tudo complicado, vai ser só por uma noite. – Digo.

- Vocês vão se acertar. – Ele diz e dá um meio sorriso. – Entra.

Pego minha mala no porta malas e entro junto a ele. O clima aqui não está muito agradável.

- Pai vem jogar!! – O pequeno está sentado no sofá com o olhar vidrado na televisão de tela plana. – Você está perdendo para mim.

- Junior temos visita. – Meu amigo/conhecido fala ao garoto que olha em minha direção, e quando me ver vem correndo me abraçar e fazer um toque que tínhamos criados juntos.

- Vem ver. – O pequeno me puxa pela mão. – Meu pai está perdendo para mim. Eu sou o Tottenham e meu pai é o Benfica. – Sua animação é evidente.

- E quando posso entrar nessa? – Pergunto sorrindo para o garotinho.

- Quando eu acabar de derrotar meu pai. – Ele diz entusiasmado de estar ganhando do melhor do mundo. – Anda pai!!! – Ele grita, enquanto Cristiano sai de não sei onde com cerveja e outra coisa.

- Para você relaxar. – Ele me entrega a garrafa.

- Obrigado. – Pego e abro com a mão, bebendo no bico. – Estou do lado do Tottenham. – Digo para a alegria do pequeno.

 

A partida acaba 3X1 para o Tottenham, mas é claro que o pai deixou ele ganhar. Ele zombava da cara do pai e festejava a vitória. Riamos.  

 

Depois de mais uma partida, desta vez era eu e Junior, ficamos empatados em 1X1, a babá o chamou para tomar banho. Ficamos somente eu e Cristiano.

 

- O que está pensando em fazer agora? – Cristiano pergunta sentando no sofá e me olhando com o controle remoto entre as mãos.

- Tenho que dar um tempo para ela poder pensar, esse é meu primeiro passo. – Com o controle principal em minhas mãos dou início a mais uma partida no FIFA 17, PSG x Sporting.

- Um ótimo passo, dê o tempo que ela precisar. – Ele diz meio desajeitado.

- Esquece aquele dia, eu te perdoo pelo ocorrido, porque te considero com um irmão. – Digo e pauso o jogo. – Se eu não gostasse de você, eu não teria ligado para você.

Ele sorrir. – Valeu irmão. – Aperto sua mão e o abraço dando batidas em suas costas.

- Agora concentre no jogo, que você vai perder. – Digo apertando o play. 

- Isso é o que veremos. -Cristiano disse.

Passamos os três o resto da tarde e um pouco da noite jogando vídeo game.

 

 

Deitei sobre a cama depois de um banho tomado, encostei minha cabeça no travesseiro e a imagem de Maria veio a minha cabeça, junto com a de Junior, Anthony, Pilar e sua barriga. Respirei fundo. Peguei meu celular no criado mudo, não havia nenhuma mensagem ou ligações de Maria, somente umas duas da minha mãe, que não fiz questão de retornar.

Coloquei o aparelho de volta no criado mundo e virei para dormir, quando ouvir o aparelho tocar, peguei o mesmo no mesmo momento, era uma chamada de vídeo de Maria. Atendo com o coração batendo forte.

- PAI!!!! – Os garotos gritam e riem.

- Hola mis campeones (Oi meus campeões.). – Sorrio e vejo que eles estão no meu quarto, deitados sobre a barriga de Maria.

- A tia Maria falou que você e ela brigaram, por que? – Junior pergunta. Somente sua testa aparece na tela. Sorrio.

- O papai fez uma coisa de que se arrependeu muito e que a Tia Maria não gostou– Sorrio amarelo.

- O que você fez? – Ele pergunta.

- Coisa de adulto.

Ouço no fundo do vídeo: Anthony você vai cair... vem cá deitar com a mamãe. – Ouço a voz dela no fundo.

- Eu e o Tony vamos dormir com a Tia Maria hoje. – Ele sorrir e se movimenta, agora vejo o teto do quarto, depois o rosto de Maria que sorrir, provavelmente para Anthony ou melhor para Tony. Junior deita encostando a cabeça no braço de Maria e arruma o celular pegando seu rosto e um pouco o de Maria.

 

Depois de tanta conversa desligo, mas ela não falou comigo. Paciência.

 

Recebo uma mensagem, desta vez é dela.

 

Cariño: Obrigada pela sandália. 


Notas Finais


beijos.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...