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História A Outra. - Ini(a)migos.


Escrita por: AnnaReys

Capítulo 43 - Ini(a)migos.


Fanfic / Fanfiction A Outra. - Ini(a)migos.

 

 

 

 

P.O.V. Maria Peréz.

 

 

Senti a voz de Sergio .... meu eterno amante..... fez com que meu corpo por completo respondesse apenas com apenas umas palavras, mas não foi as palavras e sim sua voz rouca perto do meu ouvido. Meus Deus!!!

 

 

Depois do almoço fomos para aréa de piscina. Junior sugeriu que ele, o irmão e o pai jogassem futebol. Então assim fizemos. Sentei em uma das espreguiçadeiras e fiquei observando Sergio e os garotos jogarem bola. Antony no gol e Junior e o pai na linha.

- Vai voltar para Berlim? Ou vai ficar por aqui mesmo? – Adam me pergunta. – Porque era para você ter voltado na semana passada. – Rimos.

- Vou voltar só para encerrar a matricula do Tony na escola e resolver o assunto com a agencia. – Respiro fundo.

- Eu vou com você. – Ele estende a mão dá onde está e eu a pego, beija minha mão e sorrir.

- Obrigada. – Vou precisar muito de você, porque colocar o pé naquele lugar horrível não vai ser nada fácil. Sorrio de volta. 

Sergio volta e se senta na mesma espreguiçadeira onde estou sentada.

- Você vai aonde? – Pergunta Sergio me olhando.

- Em Berlim, resolver umas coisas que deixei pendentes. – Respondo.

- Eu e Sergio combinamos, dele ir para lá, para podermos dá um chego em uma balada nova que inaugurou. – Adam diz e Sergio assenti. Como assim? Eu mal me separei dele e ele já está todo assanhado.  Filha da puta!!

- Hmm.... – Meu sangue está fervendo.

- Vamos semana que vem, daí você vai comigo. – Sergio sugere.

- Talvez. – Respondo seca. Me levanto e saio dali, entro em casa que nem uma chama com raiva.

 

 

P.O.V. Sergio Ramos.

 

Entrei no assunto de Joss com Adam na sala enquanto Maria estava na cozinha, depois do almoço.

- Eu sei aonde ele mora. – Adam diz.

- Poderia me passar? Tenho umas coisas para pergunta a esse filho da puta. – Digo o palavrão mais baixo por causa dos garotos.

- Posso, melhor do que um, são dois. Eu vou com você. - Adam fala. – Ela é importante para mim também e sem falar que minha mão coça só de pensar no que ele fez.

Concordo. É melhor dois do que um e como ele se importa com ela, nada mais justo. Selamos nosso acordo com um aperto de mão e um brinde com uísque.

 

Quando estávamos na área da piscina ouvir um assunto dela voltar para Berlim e fui ver o que estava acontecendo. Adam a provocou com um assunto de balada que eu concordei, que logico era mentira. Ela praticamente saiu daqui cuspindo fogo.

 

Já se passava das nove quando Adam foi embora, Junior já cochilava deitado em meu colo, enquanto Antony estava desperto vendo seu desenho na televisão.

- Podemos conversar agora? – Pergunto quando ela volta de banho tomado com os cabelos molhados e roupão.

- Podemos. – Ela se senta de lado no mesmo sofá onde estou sentado e me encara. – Mas antes de tudo me fala o que aconteceu para você ter ido para cama com ela. – Enfim agora é a hora. – Me conta tudo, Sergio. – Sua voz era baixa, porém cheia de angustia e raiva. Lágrimas começaram a escorrer pelo seu belo rosto. Enxugo-as. É de partir o coração.

- Assim que nossa conversa acabou, eu voltei para sala, ela me contou que nós teríamos mais um menininho, mas um Ramos Rubio e que o nome seria Marco, eu fiquei muito feliz, muito mesmo. E quando realmente me dei conta, tudo já tinha sido feito, mas...

- Sergio não coloca a culpa no seu filho. – Passando as mãos no rosto, ela enxuga suas lágrimas. – Olha só você usou o “nós” e “teríamos”, você ainda não se desligou completamente dela, você gosta dela.

- Eu não gosto dela e sim de você. Eu amo você Maria, pelo amor de Deus!! – Falo mais rápido e mais desesperado. Não posso perde-la, não quero perde-la. – Eu coloco o “nós” porque eu não posso excluir um ou o outro, é o nosso filho. – Coloco minha mão em sua barriga por cima do pano felpudo. -   NÓS vamos ter um filho. – Digo me referindo a nós dois.

- Eu quero um tempo. Quero um tempo para penar, para você também, poder pensar e escolher com quem você quer ficar ou melhor... quem você realmente gosta, porque o motivo que você me deu, não me convenceu em nada, por mim você ainda gosta dela. – Vou para falar, mas ela não deixa. – A casa é sua, você comprou, então eu saio.

- Eu comprei para você...

- Eu já falei, eu não quero. Vou voltar a trabalhar e vou cuidar do meu filho como fiz antes não preciso da sua ajuda, não preciso da ajuda de ninguém. – Esbraveja ela.

- Ele é o meu filho, vou ajudar a criar ele sim. E você sabe muito bem porque criou ele sozinha, por puro egoísmo seu, você me escondeu ele e além do mais... – Sou cortado novamente.

- SERGIO SAÍ. – Ela grita, fazendo com que Junior e Anthony sobre saltam, se assustando. Ela sobe as escadas chorando, ouço a porta do quarto bater.

- Papai. - Anthony sobe em cima do sofá. – Porque a mamãe está gritando e chorando? Eu não gosto disso.

Ahh.... meu campeão, eu também não gosto nada disso . Ainda, mas sabendo que sou eu quem está provocando tudo isso.

- Filho cuida do seu irmão vou falar com a Tia Maria. – Digo para Junior e o coloco sentado ao lado do irmão, enquanto a televisão está ligada como distração para os dois.

Subo as escadas, abro a porta do quarto, procuro o interrompido da luz. Acendo. Maria está sentada na beirada da cama com a cabeça encostada nos joelhos e chorando. Dou meus primeiros passos.

- Sai Sergio. – Ela diz com a voz abafada pelo choro. Não atendo sua ordem e continuo. Sento ao seu lado e puxo seu corpo para o meu colo, aninhando seu corpo ao meu, sua cabeça encostada em meu peito.

- Me perdoa, cariño. – Peço. Fecho os olhos, aperto- a contra meu peito. Ela não hesita e aceita meu carinho.

- Porque fez isso comigo? – Pergunta entre os soluços. – Eu te amei tanto. Você foi o primeiro homem a quem eu me entreguei. – Fala entre os soluços.

- Me desculpa. Você não sabe o quanto me arrependo disso. – Seus olhos negros me encaravam, passo meu dedo em seu belo rosto para enxugar suas lagrimas. – Não preciso de tempo para pensar, eu sei o que eu quero....  quero você, somente você. – Seus braços me abraçam um pouco desajeitada me fazendo sorrir. – Yo te quiero. – Digo em seu ouvido e beijando seu pescoço exposto e abraçando-a forte, beijo o topo de sua cabeça. Encosto o nariz no seu cabelo me embriagando com o seu cheiro maravilhoso. Ela é como uma droga  ... uma droga em que sou viciado e que fiquei sem por uma noite inteira. 

 

 

Depois de um tempo abraçado a ela, viro seu rosto para mim, olhando naqueles olhos inchados de tanto chorar, encosto meus lábios nos dela e damos início a um beijo calmo. – Sergio. – Ela interrompe. Sua mão segura meu rosto com doçura. – Não quero, que você vá embora. Mas quando for levar o Junior, eu vou ficar toda na retaguarda. Vou ficar achando que você possa fazer a mesma coisa de novo.

- Eu não vou fazer?

- E quem me assegura que você não vá fazer o mesmo? – Ela volta a chorar e falar um pouco mais alto.

- Eu te asseguro que isso nunca mais vai acontecer. Eu te asseguro disso, pequena. – Beijo seu cabelo e ela dá um pequeno sorriso.

Se aninhando em mim novamente, passando a mão sobre meu peito, ela diz – Eu te perdoo, meu amor. – Foi como se eu tivesse tirado um peso das costas. Uma alivio imenso toma conta de mim, junto com uma tamanha felicidade. 


Notas Finais


bjoooooss.


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