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História A paixão da estrela - A paixão da estrela


Escrita por: AngelSpin

Notas do Autor


Essa era uma historia, que era para ser de mais capítulos, mas eu acabei transformando em uma one-shot. Por que eu tenho outra fic M-preg KuroKura, que eu postarei juntos com uma fic HisoKuro.

Capítulo 1 - A paixão da estrela


Fanfic / Fanfiction A paixão da estrela - A paixão da estrela

 

-Eu os amava.

-Não era para acabar assim.

-Mesmo sabendo que o que estava fazendo ia contras as leis da natureza

-Só queria realizar o desejo deles.

-Desculpem

-Olá! Eu sou... Bem meu nome agora é AT 4256971433.Muito grande? Podem me chamar de Andrew, esse era meu nome quando eu era uma pessoa. E lembrarei-me dele até renascer de novo.

-Eu moro no céu juntos com varias outras estrela. Não sei quantas, não sou louco para contar. Eu vivi na Terra a 200 anos atrás, é estou esperando para ressuscitar.

-Mas cá entre-nos. Eu não quero voltar agora não. Soube de estrelas que renasceram em lares problemáticos, morreram cedo ou nem chegaram a nascer, sem falar que, gosto de ser estrela, viajar pelo mundo observar as pessoas. Principalmente duas em especial. Kurapika e Kuroro

-Eu não sei o porquê gosto deles. Na verdade eu os encontrei por acaso. Um dia andando pelos céus enquanto olhava os humanos e vi um garoto loiro conversando com as estrela. Parei para ouvi-lo, logico que ele não sabia que nos poderíamos escuta-lo mas mesmo assim ele falava com a gente como se estivesse conversando com humanos. Ele falava principalmente coisas triste, de como a vida dele era difícil, das dificuldades que enfrentava por ser casado com um homem. Mas mesmo assim ela falava com uma voz de esperança, de que um dia tudo ia mudar.

-Acho que foi por isso que eu voltei para ouvi-lo de novo. Mesmo as vezes que só estava eu, ele e a lua, ou quando o dia amanhecia e a luz do sol o impedia dele me ver. Eu sempre estava lá os observando e me apaixonado pouco a pouco.

Kurapika e Kuroro moravam em uma daquelas cidadezinhas que pareciam ter parado no tempo. Eles viviam em uma chácara que ficava a 1km de distancia da vila, onde Kuroro trabalhava como clinico geral. Eles viviam uma vida boa, apesar de serem alvos frequentes da ignorância dos moradores.

-Bom dia dona Emilly. Kuroro chega ao hospital em que trabalha

-Bom dia doutor. -Emilly coloca uma mecha de cabelos atrás da orelha enquanto sorri sedutoramente

-O médico revira os olhos. Há três anos trabalhava naquele hospital e Emilly sempre foi sua recepcionista. Ela era muito boa no que fazia, mas ele não suportava as tentativas falhas de sedução que a loira fazia

-Pode me dá as fichas dos pacientes da manhã?

-Aqui. - Ela se debruça deixando a mostra seu decote. O moreno pega as fichas ignorando –AH!. Pobre Emilly ela sabe que o doutor é 100% gay. Mas mesmo assim ela não desiste. Sinceramente eu não a culpo, Kuroro é tão lindo

12h40min

Kurapika entra no hospital, ele passa direto pela recepção e vai até a sala de seu marido. Sabia que naquela hora ele estaria descansando para as consultas vespertinas. Sem falar que ele não gosta de Emilly pois sabia que a mulher tinha uma queda por seu marido.

-Oi amor.

-Veio me visitar de novo? Que foi, está me vigiando?

Estou. Não confio nada naquela loira peituda da sua recepcionista

-Faz muito bem. Eu adoro um cabelo loiro. O mais velho faz um carinho nas madeixas de seu marido

-Seu besta.

-Falando serio. Que bom que veio, acabou de alegrar meu dia, acabei de dar uma noticia para a dona Anna que seu bebê está com tétano.

-Ai tadinho!

-Pois é bactérias são horríveis. E o pior e que estou sem estoque de antibióticos, ela terá que levar seu bebê para a capital.

-Isso e o que dá, ter um hospital onde só tem um clínico geral, uma maternidade e um dentista. A farmácia fica vazia.

-Mas você não veio aqui para saber de doença. Ou veio?

-Não eu vim te dar dinheiro para comprar ração para os animais.

-A pé?

-Eu já estou acostumado, faz bem pra saúde. E esse e meu castigo por ter esquecido de dar o dinheiro para você quando saiu.

-E você vai me esperar?

-Não sei, a casa tá sozinha eu tenho meus afazeres

Kuroro faz beicinho

-Fica tiste não, outro dia eu fico aqui com você

-Tudo bem, mas me faz um favor. Fale com Emilly para ela me dar às fichas da tarde

-Não quero.

-Sei que não gosta dela, mas me faz esse favor.

-Certo

Kurapika caminha até a recepção, mas para quando escuta Emilly conversando com a faxineira. Ele se esconde no corredor.

-Pois é, ele tai, o marido de Kuroro. –A palavra marido sai com um tom de nojo da boca da mulher

-Deixe o homem Emilly –Diz faxineira

-Eu tento, mas não consigo, ele me irrita

-Pra mim isso e ciúmes, afinal e por causa dele que o médico bonitão nem te olha.

-A vida e tão injusta. É difícil para eu dizer isso, mas Kurapika e bonito. E por ser tão bonito ele poderia namorar qualquer mulher, mas não, ele vai atrás de homem que é tão lindo quanto ele. É um duplo desperdício

-É esse homem tinha que ser perfeito.

-Isso eu tenho que concorda. Ele é perfeito. Bonito, simpático, trabalhador, estudado. Um bom partido

-Ele daria um pai perfeito, né?

-Certeza

-Tai uma coisa que me deixa feliz. Kuroro adora crianças, eu já vi como ele trata as daqui. E saber que aquele loiro nunca poderá dar um filho para ele me da esperança. Quem sabe algum dia ele resolve que quer ter um filho e para isso ele vai precisar de uma mulher. E eu serei a primeira da fila

-Eu tenho medo de você

-Kurapika resolve acabar com aquela conversa aparecendo de repente.

-Boa tarde Kurapika. Fala a faxineira

-Boa tarde. Emilly meu MARIDO, está chamando ele quer as fichas.

-Estou indo

Kurapika sai do hospital como se tivesse tudo bem. Mas assim que ele chaga na parte deserta da estrada, desaba no choro

Isso me dá uma tristeza -Pobrezinho, não chore e isso que Emilly quer.

-------

Kuroro chega em casa

-Você saiu sem me dar o dinheiro. Eu tive que pegar fiado, ele para de falar assim que vê que o marido está triste.

-O que houve?

-Nada

-Kurapika

-Não quero falar sobre isso

-Não importa, eu vou tomar banho é depois do jantar iremos conversa. Fala o moreno com uma voz autoritária

O jantar termina

-Vou lavar a louça

-Deixe ai, que lavo depois. Agora vamos conversar sobre o porquê te está triste

Kurapika suspira. –Kuroro por que está comigo –Sua voz e baixa

-De novo isso? Estou com você por que te amo

-Eu disse que ele te amava

-Você sempre fala isso. Mas sabe a sociedade e contra nossa tipo de relacionamento

-Foda-se a sociedade a maioria das coisas que ele prega e preconceituosa. Você tem que se importa com o seu sentimento

 -Arrasou

-Merda quando ela chega a ponto de xingar e porque está preste a perde a cabeça. Mas eu tenho que continuar.

-E que eu andei pensando se o nosso relacionamento e certo, afinal o que esperar de uma relação que não dará nenhum fruto e por isso eu acho que seriamos mais feliz sendo heteros. Nos podemos namorar a mulher que quisermos termos filhos e ninguém mais vai nos jugar.

-Quando besteira. Até parece que ela realmente acha isso, ele está quase chorando.

Kuroro da um tapa, na mesa.

Kurapika me escute eu nunca irei se feliz sendo hetero. Sabe porque? Por que EU SOU GAY.A NATUREZA ME FEZ ASSIM, POR QUE NINGUÉM ESCOLHE SER OU NÃO GAY

-Isso grita para os quatro ventos

-Eu já namorei mulheres e nunca me senti bem com isso. E você também não, que eu sei.

-Mas...

-Mas nada! E claro que o que nosso relacionamento e certo, afinal a gente se ama, e amar não e errado.

-Mas e enquanto os filhos

-Nos podemos adotar.

-Não e a mesma coisa

-Claro que é. Eu sei que ele não terá nosso DNA, mas o que importa e o carinho que ele sentirá pela nos. Poxa Kurapika, eu sei tem varias crianças que amariam ter um pai amável como você.

-Com certeza, tem gente que amaria ser filho de vocês

O mais novo abraça seu marido. –Você tem razão

-Eu sempre tenho. Agora me solta que eu vou lavar a louça, como eu prometi.

-E eu estou lá fora.

La vem ele conversa comigo. Por sorte eu estou sozinho, a lua está mais distante, eu não quero que ninguém veja o que vou fazes. Só preciso que ele fale a frase certa

Kurapika senta na varanda olha para o céu e fala

-Aqui estou eu mais uma vez. Não sei porque faço mas tem coisa que não posso falar com Kuroro e como não tenho amigo só me resta as estrelas.

-Você tem um amigo, Kurapika.

Hoje foi difícil, eu tive que engoli um sapo enorme. E o pior e que o que eu ouvi e verdade

-Não e, não.

-Emilly está certa. Kuroro ama criança. E eu sei que ele quer ser pai, logico que nos podemos adotar, mas sinceramente, um filho que vem tenha seu DNA e muito melhor

-Quanta besteira. Fala logo a frase

-Eu já pensei que um dia, ele pode ter um momento de fraqueza se deitar com uma mulher e ela engravidar.

-Isso não vai acontecer

-Se isso acontecer, eu sei que ele escolherá o filho ao invés de mim. Quem não escolheria

-Oh não, ele vai chorar. Diga logo eu não suporto de ver chorar

-Sabe às vezes mesmo sabendo que eu sou um homem, eu gostaria de engravidar e dar um filho para Kuroro.

-Seu desejo e uma ordem. Mesmo sabendo que isso vai contar a lei da natureza, eu não me importo.

Kurapika! Entre

O loiro volta para dentro

-Já acabou de lavar a louça

-Já. Você está melhor? 

-Estou

-Hum. Está bem o suficiente para... Kuroro acaricia o braço de Kurapika.

-Não sei se estou com vontade

-Vem cá que eu faço você mudar de ideia. O mais velho coloca o menor sentado em cima da mesa, enquanto distribui beijo entre a bochecha e o pescoço do loiro e tira a roupas dele.

Mas Kurapika não fica para trás, ele desabotoa a calça e a camisa de seu marido.

-Isso porque você não queria. Seu safado

O menor empurra o mais o mais velho. Desce da mesa, vira de costa falsamente emburrado.

-Kuroro aproveita a deixa para abraça-lo por trás. –Desculpa, amor.

-Não, me chamou de safado. Você que é um tarado. Diz enquanto esfrega suas nadegas contra as pernas do marido

-Kurapika, não me provoca.

-Eu não to fazendo nada. Ele aumenta a velocidade

-Então é assim, é. Ele tira a cueca do menor e aberta seu corpo contar o seu. -Acho que você precisa de um castigo

-Preciso, é. O loiro enfia a mão dentro da cueca do mais velho e começa a masturba-lo. Pois tente me castigar você não e de nada.

Kuroro geme, puxa a cabeça do loiro para trás e dá-lhe um beijo molhado e profundo.

-Chega! Kuroro tira a mão de Kurapika de dentro de sua calça, e puxa seu pênis para fora.

Ele coloca seu pênis na entrada de Kurapika –Por causa daquela gracinha, vai ser sem lubrificante.

Kurapika morde o indicador para esconder o gemido de dor.

-Não, eu quero escutar você gemendo igual a uma garotinha. O moreno puxa o braço de Kurapika para trás o imobilizando.

As entocadas vão ficando cada vez mais violentas. Kuroro desce sua mão até o pênis de Kurapika.

-Não faça isso.

O mais velho começa a masturbar seu parceiro. Os gemidos de Kurapika ficam mais altos.

-Está gostando?

-Estou

-Quer, que pare?

-Não

O mais velho sorri. Ele coloca uma das pernas do loiro em cima da mesa e aumenta o ritmo fazendo com que os dois chegam ao clímax juntos.

-Seu idiota. Kurapika da um beijo em Kuroro.

------

Kurapika acorda, são 05h30min. -Estou atrasado, ele acorda sentindo um enjoo.

-Que estranho. Ele vai até o banheiro fazer sua higiene matinal, e se dirige para a cozinha onde encontra Kuroro

-Está atrasado, já já vou sair para o trabalho.

-A culpa é sua.

Não e não, afinal, eu não sou de nada. Ele dá um tapa na bunda do loiro

-Ai, tá doendo.

06:00 Kuroro sai para trabalhar deixando o menor sozinho. N/A(Lembrando que eles vivem no interior lá o povo trabalha cedo)

O loiro começa seus afazeres, sempre parado porque ele sente tonturas.

1 Mês depois

Os enjoos de Kurapika aumentaram. Como Kuroro não conseguiu descobrir o que era, levou seu marido à cidade a fim de leva-lo no consultório de um amigo seu.

-Se ele fosse uma mulher diria que estava gravida. Mas sendo um homem eu não sei. Pode ser estresse. A mente quando sofre muito, pode causar vários sintomas no corpo. Eu recomendo que ele se distraia um pouco.

-Obrigado Hisoka. Quando eu lhe devo?

-Que isso, somos amigos. Sua visita já é meu pagamento

Os dois saem do escritório médico.

-Aproveitamos que viemos para a cidade, quer assistir algum filme.

-Quero sim

Eles entram no gigantesco shopping.

-Eu gosto da tranquilidade do campo, mas sinto falta do shopping.

-Eu também

-Vamos até ao cinema.

Kurapika vê uma farmácia. –Va na frente, eu tenho que ir ao banheiro.

-Tudo bem

O menor da um tempo no banheiro, volta e entra na farmácia. Desde que os enjoos começaram, não consegue dormi direito.

- Eu gostaria de um remédio para dormi

-Sem receita eu só posso vender esse.

-Pode ser. Ele ia saindo da farmácia quando vê uma caixinha especial. Ele pega a caixa, paga e esconde no seu bolso junto com o remédio para dormi.

Kurapika! Demorou

-Eu não me senti bem.

-Sei, quer pipoca? Kuroro leva a pipoca perto do rosto de Kurapika, que coloca a mão na boca.

-Acho que não. Eu vou comprar outar coisa

Kurapika volta da praça de alimentação com um milk shake e dois pacotes de batata.

A entrada do cinema e liberada

-Que filme nós vamos vé?

-A festa da salsicha

O filme começa

Kurapika come seu lanche vagarosamente. Quando uma ideia lhe vem à cabeça. Ele mergulha a batata no milk shake.

-Hum, E bom!

Kurapika o que está fazendo?

-Prova! O loiro coloca uma batata com milk shake na boca de seu marido

-Kuroro quase vomita.

-Não gostou? Eu amei

De volta para sua casa, Kuroro se joga no sofá. E Kurapika aproveita para ir até o quarto esconder seus remédios.

No dia seguinte

-Tchau amor.

-Tchau.

Bem deixa eu cuidar da minha casa que ele não vai se arrumar sozinha. Durante a arrumação do quarto, Kurapika encontra a caixinha especial.

Ele senta na cama encarando a caixa

-Teste de gravidez. Por que eu comprei isso?

Bom mais agora que eu comprei, vou usar, mesmo já sabendo o resultado.

Kurapika caminha até o banheiro, urina na espátula e para sua surpresa dá positivo.

O loiro grita. Como aquilo e possível.

Kuroro chega e vê Kurapika sentado na mesa

-IHHH!O que foi?

-Senta Kuroro

-A coisa é seria

-Kuroro me responda sinceramente. Tem como um teste de farmácia de gravidez da errado.

-Porque, quem tá gravida? Alguém dá sua família?

-Não.

-Então é alguém da minha. E a Shizuku? Por favo diga que não ou eu mato o Feitan.

-Não eu estou gravido

-Kuroro ri. Que brincadeira e essa?

O loiro mostra o teste para o marido

-Onde pegou isso?

-Eu comprei por brincadeira.

Kuroro se levanta. –E obvio que tem algo errado, você é homem. E como prova vem comigo.

Para onde vamos?

-Maternidade do hospital. Está fechado, mas eu tenho a chave, e sei como se faz um teste de gravidez no hospital.

4 horas depois o teste fica pronto

-Deu positivo. E esse teste e a prova de erros.

Os dois voltam em silencio para casa

No dia seguinte Kuroro sai de casa sem se despedir.

Uma amargura preenche o peito de Kurapika, ele não pediu para engravidar, nem sabia que isso era possível. Na verdade nem estava acreditando naquilo.

00h53min

Kuroro chega a casa. Kurapika não se aguenta e se joga nos braços do moreno.

-O que foi?

-Como o que foi? Você some o dia todo

-AH! Foi isso. Desculpe, eu aproveitei que amanhã e meu dia de folga e fui até a cidade comprar coisas para o bebê

-Compar coisas?

-É, um berço, algumas roupinhas e isso. Kuroro dá uma sacola para Kurapika.

Ele abre e tira uma aranha de pelúcia.

O que é isso?

-O bebê precisa de brinquedos. Não é fofo?

Fofo não é bem a palavra que me vem à cabeça. –Se você comprou tudo isso para nosso bebê, quer dizer que não está com raiva.

-Raiva? Eu estou feliz. Kurapika você está gravido. Isso é um milagre. Por falar em milagre eu tenho que me confessar, eu não acreditava em Deus até hoje.

Kurapika se enche de felicidade

O tempo passa. A barriga de Kurapika cresce. Como eles não conseguiam explicar como o loiro engravidou, decidiram esconder a gravidez de Kurapika, para não fazer alarde nenhum.

Foi difícil. Kuroro inventou várias desculpas para disfarça o sumiço do loiro. Que Kurapika estava com uma doença, que ele tinha ido viajar, que estava em depressão.

Enquanto isso, ele curtia a gravidez de Kurapika.

Pense em um pai brincalhão e coruja. Esse era Kuroro, durante 7 meses e meio ele acompanhou e cuidou de Kurapika. Até fazia as tarefas no lugar dele afinal, Kurapika não podia fazer esforço.

Durante o final da gestação. Kuroro tirou férias. Ele não queria corre o risco de não está por perto quando Kurapika entrar em trabalho de parto.

Foi uma sabia escolha.

Kurapika entrou em trabalho de parto de madrugada.

Os gritos eram altíssimos,

-Meu amor, silencio.

-EU NÃO CONSIGO!TIRA ISSO DE DENTRO DE MIM

-Mas como?

-Não sei o médico aqui é você.

-Só se...

Só se o que?

-Será que o milagre foi realizado por completo?

-Por quê?

-Eu posso fazer um cessaria. Corta no local em que fica o útero em uma mulher.

-Você sabe fazer isso?

Não é minha área, mas tenho habilidade com um bisturi.

-Faça.

-Irei pegar meus instrumentos.

Kuroro aplica uma anestesia em Kurapika, espera ela fazer efeito para começar seu trabalho.

Kurapika acorda

-Kuroro?

-Estou aqui.

Kurapika olha para o homem em pé, segurando um bebê.

-O milagre foi completo. É um menino.

Os olhos de Kurapika enchem de lagrimas.

Que bom que pude realizar os desejos de vocês. Ainda que por pouco tempo.

-----

Esse mês foi o melhor que eu tive em anos. Amo meus pais, eles são incríveis.

Kurapika e uma verdadeira mãe, cuidadoso que só ele.

Kuroro continua aquele pai coruja e brincalhão que era antes de eu nascer

Eles ainda não me mostraram para ninguém. Que bom, pois eu sei que meu tempo na Terra está se escutando.

Em uma noite fria. Ele abre a porta do meu quarto, caminha ate meu berço e me olha. Seus cabelos são negros e sua pele pálida, ele tem a aparência de uma criança

-Achei você. Achou que poderia se esconder para sempre.

Ele toca a minha face e desaparece

Amanhece e eu acordo doente.

Meu pai tenta fazer de tudo para me curar. Mas e inútil

Eu tento lutar para não ir. Quero ficar com minha família, eu amo eles dois.

QUERO FICAR... QUERO FICAR... QUERO FICAR

Eu não resisto

De volta para o céu minha deusa está me esperando.

-Viu o que fez AT 4256971433?

Vi, minha deusa, mas não era minha intenção. Eu só quis realizar o desejo deles

-O que você fez não foi um desejo, foi um milagre. E isso não e permitido, para vocês.

-E sei, estou disposto a arca com as consequências. Pode me mandar para o inferno

-Você passou por cima de mim. O inferno é pouco para você.

Eu me assusto

-Você está condenado a ver toda a infelicidade que causou para esses dois.

 -Minha deusa...

-Sem mais. Você queria trazer a felicidade para eles, mas no fim deixou uma grande tristeza.

Ela vai embora

-------

-Kuroro deixou de ser o que era.

-Kurapika nunca mais olhou as estrela.

-Os dois estão em uma depressão profunda. E é tudo culpa minha

-Eu os amava.

-Não era para acabar assim.

-Mesmo sabendo que, o que eu estava fazendo ia contras as leis da natureza.

-Só queria realizar o desejo deles.

-Desculpem.


Notas Finais


Bjs


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