O bolso vazio indicava que iria andar.
Esqueceu a passagem do dia, dinheiro regrado do mês até o último centavo. Pensou em telefonar, mas logo se lembrou de que também não tinha um. Quando começou a chover, quase correu, temendo a noite que caia.
Os homens a olhavam e o medo que sentiu fez com que desejasse que eles não existissem. Mas na divisa entre as cidades, no ponto mais perigoso do seu percurso, foi o grito de um deles que a confortou.
“Jesus te ama”, ele disse. E as lágrimas caíram, ela atravessou a ponte e chegou em casa.
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