História A Patricinha e o Tímido - (CANCELADA) - Capítulo 11: Preparações

Nossa, eu nem ao menos consegui dormir naquela noite depois do que eu e a Lucy conversamos... Vai ser a minha primeira vez, e pelo que parece, a primeira dela também. Se bem que, a Lucy parece nem estar preocupada com isso. Bem, ela é uma pervertida afinal de contas...

Agora, estou aqui no meu trabalho, e estou com uma cara péssima! Não dormir dá nisso... Eu não consegui parar de pensar em tudo que e a Lucy conversamos... E, eu estou desesperado! Não sei o que fazer! Normalmente, em relações sexuais, o homem é quem tem o controle da situação! Mas, o que eu devo fazer quando a hora chegar? E se eu broxar? Ai meu Deus... Quando eu penso que minha vida não pode piorar, ela piora....

Preciso de ajuda! Eu até pensei em conversar sobre isso com o meu irmão, mas depois que ele descobriu sobre minha amizade colorida, eu achei melhor nem falar nada com ele. Sem falar que eu não teria coragem... Só tem uma pessoa com quem posso conversar agora...

- Cana-nee, podemos conversar? – perguntei me aproximando dela.

- Claro Nat! Podemos conversar a hora que você quiser! – respondeu sorrindo.

Nós estávamos no nosso horário de almoço, então, ninguém escutaria a nossa conversa.

- E então? O que você gostaria de conversar com a maninha? – perguntou sorrindo daquele jeito sapeca dela – É sobre a loira peitudona?

- B-Bem... De certa forma é sim... – respondi timidamente – E não fique chamando a Lucy desse jeito.

- Ah, mas você tem que concordar que ela tem um belo par de melões, né? – Cana disse sorrindo maliciosa – Aposto que você já teve vontade de apertar eles, né, seu safadinho? – ela perguntou e eu corei – Oh, Natinho... Você já deve ter tido vários pensamentos impuros com a sua não tão doce Lucy, estou certa? Confessa, você já se imaginou apertando os seios dela, apertando os biquinhos, imaginando como ela é sem nada, não é?

- P-Pa... P-Para Cana... – falei envergonhado. E, de certa forma, a mana tem razão. Eu já imaginei esse tipo de coisa com a Lucy. Eu posso ser todo tímido, mas ainda sou homem e tenho as minhas fantasias eróticas, mas eu nunca vou admitir isso na frente da Cana – E, não é sobre isso que quero falar com você...

- É sobre o que então? 

- Bem... A L-Lucy quer... Q-Quero dizer... – comecei a enrolar tudo a língua de tanta vergonha de falar este tipo de coisa – Eu e a Lucy... Nós v-vamos ter a nossa primeira vez... – falei enfim completamente corado, e esperei no máximo, uma zoação da Cana, mas ela não disse nada – Cana-nee? – perguntei levantando o olhar e me espantai ao ver ela de olhos arregalados e de boca aberta – Cana, você está bem? – perguntei preocupado.

Cana nada disse, apenas abriu um enorme sorriso – KYYYYYYYYYYAAAAAAAAAAA! – gritou histericamente balançando os braços no ar.

- O que aconteceu? Eu ouvi um grito! – Mira apareceu na parte de trás da loja para ver o que estava acontecendo.

- Mira, o Natsu vai finalmente se tornar um homem de verdade! – Cana exclamou sorridente.

- O que quer dizer com isso? – a albina perguntou confusa.

- Ele vai foder com a peitudona! – Cana gritou alegremente.

- KYYYYYYYYYYYAAAAAAAAAAAAA! – Mira começou a gritar também, e começou a pular de alegria junto com Cana.

Eu apenas corava mais ainda com a empolgação e com o que essas duas falavam. Eu sabia que não era uma boa ideia falar uma coisa dessas com a Cana-nee...

Depois de pelo menos um vinte minutos de pura histeria, ambas finalmente se acalmaram e todos nós nos sentamos.

- Ui... Tô cansada agora depois de tanto pular... – Mira disse sorrindo meio ofegante.

- Eu também. – Cana respondeu e depois me encarou – Mas, e então Natsu? Já decidiram quando você vai ficar com a Lucy? – perguntou com o seu típico sorriso malicioso.

- A-Ainda não... – respondi envergonhado – Na verdade, eu pedi um tempo a Lucy pra pensar na situação... 

- Ah, que sem graça... – Cana falou aborrecida – Em vez de você aproveitar e pular em cima da Lucy e fazer ela gemer bem alto, você pede tempo? Francamente Natsu...

- Cana, por favor, não fique falando esse tipo de coisa... – pedi envergonhado.

- Cana, eu acho que a Lucy que é o homem da relação... – Mira disse num sussurro, mas eu escutei.

- Isso já tava na cara, Mira. É só olhar pro Natsu e vai ver uma menininha tímida com medo da primeira vez. – respondeu a albina.

- Ei! Não fiquem falando como se eu não estivesse aqui! – exclamei envergonhado.

- Tá, tá, tá... – Cana disse aborrecida – Mas, e então? O que você quer conversar com a gente?

- É que eu estou meio preocupado com a minha primeira vez e muitas dúvidas... – falei triste – E, se quando chegar a hora, eu não conseguir.... Vocês sabem...

- Ah tá, você tá com medo de não conseguir ficar de pau duro, tendi... – Cana falou no seu jeitinho único e eu corei.

- Natsu, não tem que se preocupar com essas coisas... – Mira começou a falar – Vai ser a primeira vez de vocês, certo? – perguntou e eu apenas acenei com a cabeça que sim – Então, não se preocupe. A primeira vez de um casal sempre é a mais complicada... Todos falam que querem que a primeira relação sexual seja perfeita, seja como um sonho, mas não é bem assim! – ela dizia tudo com seu sorriso gentil e com a voz de forma seria – Na primeira vez, ambos estão preocupados e cheios de dúvidas, tanto o menino, quanto a menina. Aposto que a Lucy também deve estar com um monte de perguntas na cabeça dela. Então, não fique se preocupando com isso. Se vocês não conseguirem fazer, tente outra hora... Se não der certo, tentem de novo. Se a primeira vez for ruim, façam de novo! Você vão aprender com o tempo. É que nem andar de bicicleta. Depois que aprende, você não perde mais a manha. 

Eu não disse nada, apenas fiquei espantando com o conselho da Mira. Ela realmente é muito boa com as palavras...

- Oh Mira, mandou benzão... Falou bonito! – Cana exclamou dando um tapa no ombro da nossa chefe.

- Obrigada Cana! – ela respondeu sorrindo docemente – Agora, vamos voltar ao trabalho.

- Sim! – eu e Cana respondemos juntos.

- Ah, Nat... – Cana me chamou e ficou perto de mim – Aqui ô, presentinho pra você. – falou me entregando alguma coisa na minha. Quando eu vi o que era, arregalei os olhos e corei.

- C-Camisinha? – falei espantando segurando os pacotinhos na minha mão.

- Exatamente... Vocês dois ainda são muito novos pra serem pais, não é mesmo? – Cana disse sorrindo – Ah, e eu já estou dando três para você pra prevenir, sabe? Os moleques na primeira vez sempre tendem a rasgar a camisinha... Hu,hu... Treine bastante em casa... – ela falou maliciosa.

- Como assim treinar? – perguntei confuso.

- Fique de pau duro e tente botar a camisinha! Simples assim! – Cana exclamou, me fazendo corar. Ela sempre diz esse tipo de coisa como se não fosse nada.

- T-Tudo bem... Eu posso tentar... – falei envergonhado.

- É assim que se fala! – Cana exclamou dando um tapa nas minhas costas.

O dia passou e, de noite quando estava sozinho no banheiro, eu tranquei a porta e fiz o que Cana me disse. É um pouco mais difícil do que eu imaginava, mas espero que dê tudo certo no final...

No outro dia, na escola... Eu estava sentando no meu lugar como sempre, e mais uma vez o grupinho do Sting faltou. Ainda bem... Estávamos no meio da aula quando Lucy me chamou. Eu me aproximei dela e ela sussurrou no meu ouvido.

- Natsu, acabou o seu tempo... – ela sussurrou – Hoje, depois que a aula acabar, eu quero que você me espere aqui na sala de aula, ouviu? Nós vamos nos divertir muito hoje... – ela concluiu sorrindo maliciosa.

- Ok! – respondi sorrindo normalmente e Lucy se espantou.

- Você não corou... – ela disse meio chocada.

- Sério? – respondi com uma pergunta – Que coisa, não? – falei com o sorriso ainda no rosto. Eu posso não ter corado, mas não quer dizer que eu não esteja envergonhado.

E, como Lucy me pediu, eu esperei todos irem embora da sala. Quando não tinha mais ninguém na sala de aula, a não ser eu e Lucy, ela se levantou com sua bolsa em mãos e me chamou.

- Vamos... – ela disse me puxando pela minha mão. 

“É tão bom segurar a mão da Lucy...” pensei.

Nós descemos as escadas da escola e Lucy se certificou de ver se não tinha ninguém ali na escola que podia nos flagrar. Nós fomos direto para o nosso esconderijo e eu estranhei um pouco.

- Lucy, o que estamos fazendo aqui? – perguntei confuso.

- Como assim o que? Você sabe muito bem o que vamos fazer aqui... – ela disse sorrindo maliciosa abrindo a porta para nós entrarmos.

- N-Nós vamos fazer aqui? – perguntei de olhos arregalados.

- Sim! – ela respondeu sorrindo normalmente – Que lugar melhor para termos nossa primeira vez do que o nosso esconderijo? – ela disse e eu apenas fiquei em silêncio... “É, até que faz sentido...” pensei.

Nós adentramos no nosso esconderijo, e quando chegamos na parte onde estava o sofá, eu tive uma surpresa... O sofá não estava mais lá, no lugar, tinha uma cama de casal.

- Lucy, o que significa isso? – perguntei chocado.

- Ué? É uma cama, nunca viu uma? – ela perguntou no seu jeitinho de sempre – Eu achei que seria bem melhor nós fazermos isso em uma cama bem grande do que num sofazinho pequenino... – ela respondeu.

- T-Tudo bem então... – respondei desviando o olhar. Depois eu pergunto como ela colocou uma cama deste tamanho aqui neste cômodo sem ninguém da escola perceber – E e-então? Como podemos começar? – perguntei corado e não obtive resposta – Lucy? – eu me virei para olha-la, mas então... Ela veio até mim, me jogando na cama e subindo em cima de mim, me beijando.

- Hoje, My little boy, you will be mine and, I’ll be yours (você vai ser meu e, eu vou ser sua)! – ela disse sorrindo docemente tomando meus lábios num beijo quente...

Continua ....