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História A Patricinha e o Tímido - (CANCELADA) - Capítulo 4: Minha Dor...


Escrita por: Rukasu-DC

Notas do Autor


Voltei gente! E, com um cap narrado pelo nosso querido, tímido e sofrido Natsu...

Eu acho que exagerei neste cap em relação ao Natsu. É que ontem eu li umas fics de depressão e bullying e me animei pra escrever esse cap...

Boa leitura...

Capítulo 5 - Capítulo 4: Minha Dor...


Natsu On

Eu não acredito no que a Lucy fez! Amizade colorida? Essa é boa... Ela mudou tanto, e nem ao menos se lembra de mim. Mas, de certo modo, até que assim é melhor. Mas, essa história dela ficar tentando me abusar não vai dar certo... Eu ainda não acredito nisso.

Depois daquele nosso “acordo” no meu esconderijo, o sinal tocou e eu voltei para sala. As últimas aulas passaram rapidamente e logo tocou o sinal de saída. Eu sai rapidamente pra evitar me encontrar com Sting e seu grupinho e com a Lucy também. Não sei como vou encara-la depois do que conversamos.

Eu fui direto para o trabalho, e assim que cheguei lá, estranhei estar tudo fechado. A porta dos funcionários que fica atrás da lanchonete estava aberta, então, eu entrei sem me importar. A Mira deve estar arrumando alguma coisa antes de abrir.

Assim que entrei, fui agarrado e puxado até a cozinha. Quando finalmente me virei, vi Cana e Mira me olhando com olhos brilhando.

- P-Por que fizeram isso? Eu quase morri de susto. – falei suspirando.

- Nem adianta ficar enrolando, Natsu. – Cana falou – Fala de uma vez.

- Hã? Falar o que? – não entendi.

- A Cana disse que você encontrou uma menina super bonita na boate que vocês foram, e que você conhecia ela. – Mira falou sorrindo.

- Cana! – repreendi a mesma – Eu disse que não era ninguém.

- Você não engana a Maninha aqui, não. – ela sorriu convencida – Agora, anda logo e desembucha. Dá onde você conhece aquela peitudona? – perguntou com olhos brilhando.

Eu apenas suspirei e virei o rosto. Aposto que as minhas bochechas já estão ruborizadas.

- Ela é aquela garota. – falei envergonhado.

- Aquela menina? – Mira perguntou ansiosa – Aquela menina que você nos contou que é apaixonado desde a infância? A tal de Lucy?

- S-Sim, ela mesma. – falei envergonhado. Eu já contei a minha história pra Mira e pra Cana.

- Eu não acredito nisso. Que demais! – Cana exclamou sorrindo – Você sempre procurou ela desde a sua infância, e agora, finalmente a reencontrou.

- S-Sim... E, estamos estudando na mesma escola. – falei e os olhos das duas na minha frente só faltaram saltar pra fora de tanta curiosidade.

- E ela te reconheceu? – Mira perguntou esperançosa.

- N-Não... – respondi triste e elas se aborreceram – Eu já esperava isso depois do que nos aconteceu no passado. É normal ela não se lembrar de mim. – sorri sem graça.

- Não se preocupa Nat. A maninha aqui vai ser a sua fada madrinha. – Cana falou dando tapinhas no meu ombro – Eu vou fazer você se tornar o “Cinderelo”! – riu da própria piada.

Eu apenas suspirei e não disse mais nada. Quando a Cana decidi alguma coisa, não tem como ir contra. Assim que meu “interrogatório”, por assim dizer, acabou, nós abrimos a lanchonete e começamos a trabalhar. Eu gosto de trabalhar aqui na Wonderful. É divertido.

Então, a porta é aberta e um grupo que eu conheço muito bem entrou e se sentou em uma mesa. Eu encarei eles e abaixei o meu olhar. Olhei pro canto e vi que Cana estava ocupada. É, não tem jeito, eu que vou ter ir atendê-los. Eu coloquei o meu melhor e mais forçado sorriso e fui até a mesa deles.

- Boa-tarde. O que vão querer? – perguntei com um bloco de anotações em mãos.

- Ah, Natsu... – Gray disse surpreso – Não sabíamos que você trabalhava aqui. – coçou a cabeça e todos ficaram sem graça.

- E então, o que vão querer? – tornei a perguntar ignorando o que eles disseram.

- Desculpas... – Levy disse triste.

- Desculpa, não servimos isso aqui. – sorri e olhei pra Cana que estava livre – Cana, pode atender esse grupo, por favor? – perguntei com cara de pidão e ela apenas confirmou com a cabeça.

Eu fui atender outros clientes, deixando os meus ex-amigos serem atendidos pela minha Mana. Não sei se consigo perdoar eles depois do que me fizeram. Mas, já faz quase três anos desde aquele ocorrido... Melhor esquecer isso e prestar atenção no trabalho.

 

QUEBRA DE TEMPO

 

Quando deu o horário, eu me despedi de Mira e Cana e fui em direção para casa. Cana tentou me convencer de sair com ela de novo, mas dessa vez eu consegui fugir dela.

Eu seguia calmamente o meu caminho para casa, no meio das ruas geladas e iluminadas apenas pela luz dos postes. Eu estava com um casaco que levei na bolsa, e meu cachecol enrolado no meu pescoço. Eu vi que a minha frente tinha um grupo de pessoas fumando, e não qualquer grupinho... Era Sting e seus amigos. Eu coloquei a touca da minha blusa e acelerei o passo com a cabeça baixa para eles não me perceberem.

Estava tudo indo bem. Eu estava passando por eles, e eles nem ao menos me reconheceram, mas então...

- Olha só, o que temos aqui? – Sting falou segurando o meu ombro e me virando de frente pra eles. O fedor de cigarro saía da boca de todos ali – Não vai cumprimentar os seus amiguinhos, não Nat? – perguntou sorrindo debochado.

- O-Oi... – falei abaixando o olhar – E-Eu tenho que ir. – tentei ir embora, mas todos eles me puxaram para o beco e me jogaram contra a parede.

- O que foi, Natsu? não quer experimentar um pouquinho, hein? – Rogue perguntou colocando o cigarro perto da minha boca, e eu neguei com a cabeça – Tem certeza? Você iria gostar! – ele sorriu e esfregou o cigarro no meu rosto tentado fazer eu abrir a boca, mas eu não abri.

Sting ficou com raiva e deu um tapa do meu rosto que provavelmente deixou marca.

- Seus pais não te ensinarem que é feio recusar as coisas que os outros te oferecem? – ele perguntou sorrindo debochado – Oh, espera. Você não tem pais! – ele e os amigos dele riram e eu abaixei o rosto.

- N-Não fale dos meus pais. – pedi com raiva.

- Acho que você precisa ser punido pra aprender a lição, rosinha... – Minerva falou.

Rufus e Orga seguraram meus braços pra eu não fugir e Sting deu um soco no meu rosto, bem onde ele tinha desferido um tapa. Depois socou o meu estomago e eu curvei e tossi. Depois deram um murro na minha perna.

Todos eles riam, e eu me segurava pra não chorar, não de tristeza, mas de raiva e frustração. Eu odeio eles com todas as minhas forças. Então, Minerva veio até mim, e levantou a minha blusa e minha camisa.

- O... O q-que vão fazer? – perguntou assustado.

- Nada demais. – ela disse sorrindo, ligando o isqueiro que eles estavam usando.

Eles então começaram a passar o fogo que saía do isqueiro na minha pele.

- ARG.... Ah... – comecei a gritar, mas eles taparam a minha boca com meu cachecol – Hm... HGRMMM.... – meus gritos se abafaram.

Depois de se cansarem de mim, eles me largaram no chão e foram embora, me largando ali caído no chão gelado, com quase todo o tronco queimado e a perna dolorida. Eu me levantei e fui embora mancando.

Assim que sai do beco, uma mulher que vinha até mim toda saltitante, parou ao me ver.

- N-Nat? – ótimo... Era a Cana! – O que aconteceu? – Se aproximou de mim? Te bateram? Quem fez isso com você? – perguntou preocupada.

- Não foi nada... – respondi e fui embora largando ela pra trás. Tudo que eu menos quero é escutar os sermões da minha Mana.

Algum tempo depois, cheguei em casa, e encontrei Mavis e Reiki assistindo TV.

- Natsu, atrasou. – Mavis falou sorrindo – Se quiser, eu esquento seu jantar.

- Não precisa... Não estou com fome. – sorri sem jeito – Onde está o Zeref?

- Ele ainda não chegou. Por que? – ela perguntou curiosa.

- P-Por nada. Só perguntando mesmo. – sorri forçadamente. Tudo que eu menos quero é preocupar o meu irmão e a minha cunhada. Eles já fazem tanto por mim.

- Tio Natsu, assiste TV com a gente. – Reiki falou sorrindo e pulando no sofá.

- Desculpa Reiki. Mas, eu estou morto. Quero ir dormir. – falei sorrindo e, não era mentira. Estava praticamente morto mesmo.

Eu fui até a cozinha e peguei um biscoito só pra enganar a fome, e quando passei na pia, fiquei fitando um objeto reluzente. Eu me aproximei do balcão da pia, e peguei a faca e cortei o palmo da minha mão. Não sei porque fiz isso, não sou esse tipo de pessoa que se corta... Mas, já fiz. E, o corte foi bem profundo.

Eu larguei a faca na pia e fui direto pros quartos. Eu peguei uma roupa limpa e fui pro banheiro. Tirei toda a minha roupa e entrei debaixo do chuveiro. Assim que a água quente caiu sobre o meu corpo, eu pude sentir ele queimar literalmente. Eu me segurei pra não urrar de dor. Não podia deixar a Mavis e o Reiki ouvirem nada e nem saberem o que passo na escola.

Os queimados na minha pele... O corte na minha mão... O tapa no meu rosto... Minha perna dolorida... Ninguém nunca vai saber de todas essas coisas. Nunca!

Eu sai do banheiro e vesti minha roupa e fui direto pro meu quarto. Deitei na minha cama e com muito esforço consegui dormir aguentando a dor dos machucados.

 

 

Logo, amanheceu e, eu acordei. Me levantei, fiz minhas higienes matinais e enfaixei de qualquer jeito a minha mão, que ainda doía muito. Voltei para meu quarto, vesti um tênis, uma calça e uma camisa que encontrei no armário. Ainda estava meio frio, então, vesti uma blusa preta e coloquei meu cachecol. Peguei minha mochila e sai do quarto com minhas mãos nos meus bolsos. Não posso deixar o Zeref ver a minha mão.

- Natsu, não vai tomar café? – Zeref perguntou.

- Não tô com fome. – menti sorrindo e sai da casa rapidamente.

Eu caminhei lentamente pelas ruas da cidade em direção ao inferno chamado de escola. Estava mais lento hoje a caminhada porque minha perna ainda doía quando a forçava. Quando cheguei no meu inferno, meu celular tocou. Eu abri a mensagem que tinham me mandado, e era do Sting e de seu grupinho.

“Espere a gente na saída, vamos te levar pra um lugar inesquecível.”

É o que estava escrito. Eu fechei e apaguei a mensagem e entrei na escola com raiva. Eu não aguento mais! Não aguento mais esse inferno. Eu quero que parem com isso... Ou, será que eu terei que parar isso eu mesmo?

Eu fui para o meu esconderijo e me deitei no sofá. Não me importava de receber falta ou perder matéria. Eu sou inteligente, vou conseguir passar na prova, mesmo que não estude. Eu fechei os olhos e logo o sono veio.

 

- Natsu? – alguém me chamou. Eu abri os meus olhos lentamente. Eu acabei dormindo aqui no sofá... Quando eu abri meus olhos por completo, pude ver quem me chamou.

- Lucy... – falei com um olhar triste...

Continua ....


Notas Finais


Bem, foi isso... Próximos caps prometem!
Logo, logo eu revelo o que aconteceu entre o Natsu e os amigos dele.
Abraços de pandas a todos! ^^


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