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História A Patricinha e o Tímido - (CANCELADA) - Capítulo 5: Você e Eu Em Um Encontro!


Escrita por: Rukasu-DC

Notas do Autor


Voltei gente. Desculpa a demora... Eu estava muito doente, na verdade, ainda estou. Por isso demorou pra sair cap das minhas fics.

Hoje eu tô no pique. Acabei de assistir um anime que amei e também, acabei de ler o novo cap de Akame ga Kill. E, nossa, foi muito louco. Sensacional.

Espero que gostem do cap. Boa leitura....

Capítulo 6 - Capítulo 5: Você e Eu Em Um Encontro!


Lucy On

Depois que falei ao Natsu sobre a nossa amizade colorida, eu nem dei a ele a chance de escolher se ele queria ou não. Mas, no fundo, eu sei que ele quer.

As aulas aqui na escola são um saco. Nunca fiquei tão entediada em toda minha vida. Credo... Eu acho que até dormi no meio da aula de tão chata que estava.

Quando finalmente tocou o sinal da saída, eu tentei ir atrás do Natsu, mas ele foi mais rápido, me deixando pra trás. Acho que ele está me evitando depois do ocorrido na nossa sala secreta.

Eu peguei o meu carro e voltei pra casa. Assim que eu cheguei lá, eu me encontrei com meu pai na mesa de jantar me esperando. Quando ele me viu, sorriu largamente.

- O que está fazendo aqui, Papi? - perguntei estranhando. Ele nunca almoça em casa.

- Eu não posso almoçar mais com a minha filha? - ele perguntou se fazendo de ofendido e eu apenas revirei os olhos e me sentei na frente dele na mesa.

- Claro que pode. Mas, caso o senhor não saiba, eu estou de mal com você. - falei o fuzilando.

- Por que? Eu não fiz nada.

- Claro que você fez. - exclamei brava - Você me mandou para aquele antro de pobres. É o apocalipse!

- Menos minha filha, muito menos. - ele disse com uma gota na cabeça - Não precisa ficar desse jeito. Pelo menos você está aprendendo. Conheceu alguém na escola?

- Sim... Um bando de pobretões! - falei com desânimo e Virgo, nossa empregada, serviu o meu almoço.

- Ah filha, vamos. Aposto que você fez alguns amigos. - meu pai disse sorrindo esperançoso.

- Eu conheci uma turminha que não foi com a minha cara, um loiro que tentou dar em cima de mim, e comecei uma amizade colorida com um garoto. - falei calmamente e meu pai cuspiu todo o suco que estava bebendo.

- A-Amizade... Amizade colorida? - ele perguntou atônito - Que história é essa? - perguntou com cara de poucos amigos.

- Papi, você me mandou para aquele fim de mundo, e me proibiu de ficar com nota vermelha. Mas, não me proibiu de ficar com ninguém. - falei sorrindo vitoriosa.

- Minha filha, que absurdo. Como você faz um negocio desses? - ele perguntou ainda em choque e parou de falar quando o meu celular começou a tocar.

Eu peguei o meu celular e vi que era a Brandish. Eu atendi na hora.

- Lucy, My friend, você ta viva? - ela gritou do outro lado da linha, me fazendo afastar o aparelho de perto do meu ouvido pra não ficar surda.

- Calma Randy, eu estou viva sim. - falei com uma gota na cabeça.

- Ai que bom... - ela suspirou aliviada - E como foi seu primeiro dia na escola? Tentaram te molestar? Te encheram o saco? Conheceu algum gatinho?

- Não Randy, os plebeus não fizeram nada comigo. - sorri - E, eu conheci um garoto sim, e agora temos uma amizade colorida.

- Kyyyyyyyaaaaaaaaaa! - ela gritou - Lucy, minha linda, você não perde tempo, hein? - falou maliciosa.

- Yes, I know I'm good (eu sei que sou boa). - falei superior e me pai me encarou feio, e eu revirei os olhos - Randy, My dear, tenho que desligar. Até mais... Beijos. - terminei de falar e desliguei o celular e encarei meu pai de novo - O que foi? - perguntei sem ânimo.

- Eu ainda não engoli essa história de amizade colorida. - ele disse de cara feia - Quem é esse garoto?

- Não se preocupe comigo, Papi. Você teria que se preocupar com o garoto. - falei e ele me encarou curioso - O meu amigo colorido é super tímido e fofo. Ele ainda era BV quando beijei ele. - sorri ao me lembrar do jeito fofo dele - E, respondendo sua pergunta, o nome dele é Natsu!

- Natsu? - meu pai gritou e me espantei - Um garoto de cabelo rosa e que usa sempre um cachecol?

- S-Sim, ele mesmo... - falei surpresa - Você conhece o Natsu? - perguntei curiosa.

- O Que? - ele se espantou - N-Não, não... Não conheço nenhum Natsu. - ele começou a falar nervoso e a desviar o olhar - Eu tenho que ir.

- Pai, espera! - gritei, mas já era tarde. O meu velho saiu de casa sem falar mais nada. Ele conhece o Natsu, eu sei disso. "Mas, como ele conhece o Natsu? E, dá onde ele o conhece?" pensei. Milhares de perguntas começaram a surgir na minha cabeça.

Primeiro, o tal de Natsu me conhece e fala como se fossemos antigos conhecidos. Agora, meu Papi diz conhecer o Natsu e desvia do assunto logo depois. Que estranho.

QUEBRA DE TEMPO

Mais um dia que começa e mais um dia que vou ter que passar naquele apocalipse que muitos chamam de escola. Nem dá pra acreditar que esse é só o meu segundo dia lá. Parece que eu já estou indo naquele antro de plebeus à anos.

Eu levantei, fiz minhas higienes e vesti uma roupinha básica, mas linda. Não posso ir pra uma escola de favelados parecendo uma deles. Quando fui tomar café hoje, Virgo me disse que meu Papi saiu mais cedo. Esse velhote está me evitando. Ele não quer me falar da onde conhece o meu little boy.

Bem, que se dane. Uma hora eu vou descobrir, mesmo que eu tenha que arrancar essa informação de um dos dois.

Eu terminei de tomar café e peguei meu carro, indo em direção a escola. E, como no outro dia, foi um tédio total. Hoje foi ainda pior, porque parece que o Natsu não veio. Isso é estranho, ele não parece ser do tipo de falta na escola. Será que ele está doente? Justo hoje que eu ia começar as minhas brincadeiras com ele!

Quando tocou o sinal do intervalo, eu fui direto para o esconderijo do Natsu e, o encontrei ali, deitado no sofá dormindo calmamente. Oh, ele fica tão fofo quando está dormindo. Será que ele está sonhando comigo?

Eu fui até ele e comecei a chacoalhar o mesmo de leve para acorda-lo. Logo, ele abre os olhos devagar e eu sorriu.

- Natsu. - eu falei.

- Lucy... - ele disse meio sonolento - O que aconteceu? - perguntou se sentando no sofá.

- Eu não sei. Mas, pelo que parece, você dormiu aqui nesta sala e perdeu as primeiras aulas. - falei calmamente me sentando do seu lado.

- Droga. Se o Zeref descobrir que eu perdi aula, ele me mata. - falou com raiva de si mesmo e depois me encarou - E, o que você faz aqui?

- Eu vim aqui pra ficar sozinha. Pensei que você tivesse faltado. - falei e me aproximei dele - Fico feliz em ter te encontrado aqui... - falei com a voz cheia de malícia, aproximando nossos lábios - Você dorme tão bonitinho, My little boy.

Natsu nada disse. Parece que ele estava hipnotizado com a minha voz. Eu sorri com isso e não perdi tempo. Beijei Natsu com vontade, e logo, o nosso beijo se transformou em uma coisa quente. Nossas línguas travavam uma guerra em nossas bocas.

Então, eu decidi deixar as coisas um pouquinho mais quentes, e comecei a adentrar a minha mão na camisa do Natsu. Eu posso ser virgem, mas sou uma virgem bem pervertida.

- Ugh... - ele gemeu, mas não de prazer, e sim de dor. Então, Natsu se separou de mim e tirou minha mão da camisa dele - N-Não Lucy... Não faça isso. - falou desviando o olhar.

- O que era aquilo que eu senti? - perguntei seriamente e ele nada disse - Não vai responder? Tudo bem.

Em um movimento rápido, eu joguei o Natsu no chão da sala e subi sobre ele, segurando suas mãos pro alto. Natsu me encarou surpreso e corado e eu sorri com isso. Eu aproveitei isso e levantei sua blusa, e me espantei com o que vi.

- Natsu... O que é isso? Queimado? - perguntei chocada o encarando e ele apenas desviou o olhar.

Nós nos levantamos e ele abaixou sua blusa.

- Natsu, o que aconteceu? Por que está todo machucado? O que aconteceu na sua mão? - perguntei notando as bandagens na mão dele.

- Não foi nada. - ele mentiu e eu fiquei brava. Eu puxei a mão dele e eu tirei as faixas e me espantei com o tamanho do corte em sua mão.

- Natsu, o que é isso? – perguntei chocada - Você por acaso é masoquista?

- N-Não. Não sou nada disso... - falou puxando sua mão e a enfaixando novamente - F-Foi... Um acidente. - mentiu novamente.

- Não adianta mentir, Natsu. Eu sei muito bem quando alguém está mentindo. - falei o fuzilando com o olhar. Ele apenas ficou em silêncio - Me fala logo o que aconteceu! - exigi.

- Os queimados foram o Sting e seus amigos que fizeram, já o corte... Fui eu que fiz. Eu me cortei ontem... - Ele disse constrangido com os olhos marejados.

- What? Eu não acredito nisso. - falei brava - Eu vou matar esses desgraçados. Por que você não fez nada? Por que não se defendeu?

- Eu estava em menor número. E, mesmo se tentasse, eu não conseguiria ganhar. - falou cabisbaixo.

Nós ficamos em silêncio durante algum tempo. Ninguém dizia nada. Eu até pensei em fazer algumas perversões pra descontrair o clima um pouco, mas achei melhor não.

- Natsu. Nós vamos sair. - falei seriamente e ele me encarou surpreso.

- Sair? Como assim? - ele perguntou confuso.

- Vamos em um encontro. - falei e ele corou.

- E-Encontro? - gaguejou - I-Isso é loucura. Nós nem somos nada...

- Claro que somos. Somos amigos coloridos. - sorri maliciosa e ele corou de novo. Adoro fazer ele corar - Nós vamos sair hoje a tarde depois da escola.

- Mas eu trabalho depois da escola. - ele falou.

- Não interessa. Pede folga pelo menos hoje. - falei - Eu já decidi. Nós vamos sair em um encontro sim, e você vai gostar. Depois você me passa o endereço da sua casa. E nem pense em dizer não.

Natsu nada disse e apenas abaixou a cabeça, fazendo sinal de concordância.

- Ótimo. Pode ter certeza que você vai se divertir, My little boy. - falei sorrindo animada e me aproximei do ouvido dele - Esse vai ser o melhor encontro da sua vida... - sussurrei, fazendo ele se arrepiar.

Eu beijei ele uma última fez e depois sai da sala, o deixando sozinho. Pelo jeito, ele vai ficar aqui até o final da aula. Acho que ele não sabe o que falar a professora o porquê do atraso dele. Que seja...

Eu mesma nem sei porque estou ajudando ele. Ele não é ninguém pra mim, é apenas meu brinquedinho. Eu não sei... Eu sinto como se ele fosse algo a mais pra mim. Eu só sei de uma coisa... Esse Sting vai pagar pelo que fez ao meu little boy. O Natsu é meu, e ninguém pode fazer nada contra ele.

Continua ....


Notas Finais


Bem... Foi isso, espero que tenham gostado. Até a próxima.

Abraços de pandas a todos! ^ ^


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