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História A Perfect Imperfection - The Hurricane of Love


Escrita por: Mara_Afraa

Notas do Autor


Oi oi pessoal, se quiserem por a musica da Lana Del Rey (Radio) não ponham a música agora, ponham quando chegarem ao Bianca´s POV, pois vai dar um efeito melhor <3


https://www.youtube.com/watch?v=HpIRdElOt_8 <<<< AQUI ESTÁ A MÚSICA

Capítulo 16 - The Hurricane of Love


Fanfic / Fanfiction A Perfect Imperfection - The Hurricane of Love

Calum´s POV

 

Hoje é o primeiro dia de férias de Natal, e desde o dia em que Ashton tentou falar comigo e com Bianca que ela me tem evitado a todo o custo. Vou agora ter com ela a sua casa, e espero bem que Michael não se passe outra vez.

Bato á porta do seu quarto, mas ela não me responde. Então entro, quando vejo Bianca encolhida num quanto do quarto, com o cabelo meio bagunçado e com a cabeça enterrada nos braços.

 

- Bianca... o que se passa? – fecho e tranco a porta do seu quarto, mas antes que me possa aproximar, Bianca levanta a cabeça.

 

- Já não dá para disfarçar Calum! Os meus olhos estão mais vermelhos do que nunca, e os meus dentes não voltam ao normal!

 

Bianca levanta se nervosa, agora com uma aparência totalmente diferente duma humana. A sua pele está extremamente pálida, os seus olhos cor de sangue, e os seus dentes bem afiados. Consigo sentir o frio gélido vindo do seu corpo. De qualquer maneira, acho que Bianca nunca esteve tão bonita.

 

- Mas já te “alimentas te”?

 

- Sim! Só hoje já matei um casal de velhotes e o seu cão! Calum eu não posso continuar a matar assim as pessoas só para tentar desfazer me desta imagem... Eu não sei o que se passa! Como é que ele disfarça tão bem?...

 

- Ele quem? – pergunto confuso

- Cal eu ainda não te contei, mas é melhor sentares te. – Bianca puxa me pela mão e faz me sentar na sua cama bagunçada

 

- Contar o quê Bi?

 

- O culpado de eu me ter transformado numa puta duma vampira é o Ashton! Há uns dias ele apareceu no meu quarto lá para as 2 da manhã e confessou me tudo...

 

- Tudo o quê? – agora ainda me sinto mais perdido.

 

- O Ashton é um vampiro de 166 anos, e ele mordeu me o tornozelo direito no primeiro dia de férias de verão do ano passado, supostamente para eu o amar. Coisa que não resultou pelos vistos. Só que eu não percebo como é que ele controla a sua fome, e nunca deixa os dentes crescerem ou os olhos avermelharem! Que raiva!

 

- Mas que raio... – fico totalmente sem palavras para esta onda de informação que Bianca me acaba de dizer.

 

- Acredita eu também fiquei assim quando ele me contou isto. Mas o pior vem agora...

 

- O quê ainda há mais? – neste momento pressinto que Bianca me está para contar algo horrível.

 

- Como é que achas que o Ashton tem 166 anos? Ele fez a pior coisa que alguém me poderia ter feito... Calum, eu sou... – não deixo Bianca acabar de falar, e completo a sua frase.

 

- Imortal. Eu já temia isso... mas eu não queria aceitar que enquanto tu vais ficar com a mesma idade durante os próximos séculos, eu vou estar a envelhecer a cada dia que passa.

- Para Calum! Não me relembres disso por favor!

 

- Não Bianca para tu! Arruinaste a minha vida! Eu nunca me devia ter aproximado de ti... 

 

- O quê? Calum não digas isso... eu amo te porra! – Bianca tenta aproximar se de mim já com os seus olhos húmidos, mas dou um passo para trás.

 

- Não... Isto não é amor, é dependência. Tu não tens mais ninguém, estás sozinha. – lágrimas começam a vir aos meus olhos

 

- Calum eu não consigo viver sem ti...  

 

- Sim consegues! Já te esqueces te que és imortal? Adeus Bianca...

 

Saio porta fora sem dar tempo a Bianca para me impedir de sair. Choro lágrimas de frustração e tristeza, misturadas como um furacão de sentimentos. Eu amo Bianca, mas amo tanto que dói. Dói vê la a desmoronar se num mundo onde eu não pertenço. Dói todos dias acordar e adormecer com medo que ela esteja mal ou a sofrer com alguma coisa. Dói me o peito por amar tanto uma pessoa que se transformou na única coisa que que eu quero, preciso e tenho. Mas não mereço.  A verdade é que por causa da minha relação com Bianca, perdi os meus amigos e basicamente desliguei me do mundo lá fora. E assim como ela não tem nada para além de mim, eu também já não tenho nada para além dela. Lembro me do nosso primeiro beijo naquele mesmo quarto de onde eu acabo de sair desfeito em lágrimas, lembro me dos dias em que ela ainda tinha o seu corpo quente e pele morena. Lembro me da primeira vez que a fiz sentir como uma mulher realizada. Lembro me daquela tarde em que ficámos a olhar para o céu a envolver nos sobre a praia. Lembro me de cada vez que os meus lábios tocaram nos seus, lembro me dos arrepios na espinha que senti de cada vez que estava com ela. Lembro me de tudo, e neste momento não quero nada senão voltar a esses tempos. Eu amo Bianca mais do que tudo neste mundo, mas também a odeio. Amo a porque o meu coração diz me para o fazer, mas odeio a porque sei que ela me destruiu a vida. Bianca fez me passar os melhores momentos de sempre, e passar os piores. Agora estou perdido, briguei com ela, não porque já não a amo, mas sim porque a amo demais.

 

 

Bianca´s POV

 

(música Lana Del Rey – Radio)

 

- Not even they can stop me now...

  Boy I ve been flying overhead...

  Their heavy words can´t bring me down

  Boy I ve been raised from the dead

 

Estou á beira mar a cantar a canção “Radio” da Lana Del Rey, que é a canção que descreve o total oposto da minha vida. Não estou em mim, e depois que Calum falou comigo daquele jeito só me apetece morrer. Merda, isso é impossível. Mas não custa tentar...

 

- Now my life is sweet like cinnamon,

  Like a fucking dream I´m living in...

 

O vento balança os meus cabelos bagunçados. O céu cinzento e carregado de nuvens sorri para mim. Pequenas gotas de orvalho aconchegam me a pele gélida, e o vento remexe as ondas do mar, que por sua vez me chamam. Canto, e choro, e riu como uma idiota, enquanto entro no mar aos poucos e poucos.

 

- Lick me up and take me like a vitamin,

 Cause my bodie´s sweet

 Like sugar venom, oh yeah

 

 

A água gelada e violenta já me dá pela cintura, e agora Calum não me sai da cabeça. Ele é o único que me consegue aquecer, mesmo sabendo que na verdade a minha pele não pode ser aquecida. Eu amo Calum, e não consigo viver sem ele. Ou pelo menos estou a tentar não conseguir.

 

A água já me dá pelo pescoço, e cada vez a música que descreve o oposto da minha vida está mais alta na minha mente, enquanto a imagem de Calum está presa nos meus pensamentos.

Finalmente uma onda se joga para cima do meu corpo, e agora rezo para não ser imortal.


Notas Finais




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