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História A Perfect Imperfection - Hope - Buried Alive


Escrita por: Mara_Afraa

Notas do Autor


HELLLOOOO AGAINNNNN!!! <3

Que saudades de voces!! Como ja tinha explicado, hoje eu fui buscar o meu hardrive que continha os meus cap, por isso estou de volta!!!

Desculpem algum erro, enjoy xOXO

Capítulo 26 - Hope - Buried Alive


Fanfic / Fanfiction A Perfect Imperfection - Hope - Buried Alive

Calum´s POV

Embora a escuridão permaneça em meu redor, consigo sentir algo incomum a tocar no meu corpo. Consigo sentir que a pessoa que eu amo pensa em mim com tanta força, que é possível sentir a sua respiração sobre o meu rosto. Por longos segundos, senti uma ligação com ELA. Senti a sua mão em água gelada, e senti as suas lágrimas a cairem sobre mim. Durante todo o tempo indeterminado que aqui estive fechado nesta cela de sono profundo, nunca senti algo tão real. Tão longe, mas tão perto. 

 

 

[...]

 

 

Bianca´s POV

 

Dias e noites passam, e a minha vida não anda para a frente. De vez em quando sonho com Calum, e consigo até comunicar com ele, mas ainda não percebi o porquê de ele não falar comigo. Eu chamo pelo seu nome, eu pergunto lhe onde ele está, mas ele nem abre os olhos para me encarar.

 

- Bianca, para de pensar nele por um minuto... Estamos atrasadas para o colégio! – Amélia gritou para mim, me interrompendo todas as minhas lamentações sobre Calum.

 

- Que saco Mel tens de parar de invadir assim a cabeça das pessoas. – disse brutamente, enquanto ela, eu e Rosie saíamos de casa com pressa.

 

Andámos uns dez minutos até chegarmos ao colégio bem no centro da Califórnia, e erámos as únicas ainda fora de aulas. Cada uma foi para o seu canto, e apressei me a chegar á sala. Bati á porta, e abri a mesma, e como já era de esperar, todos os olhares poisaram em mim.

 

- Desculpe o atraso professor... – disse baixinho e cabisbaixa, esperando que ele me deixasse entrar a meio da aula de Física.

 

- Entre e sente se, já perdemos tempo com o seu estúpido atraso. – o professor velho e carrancudo pareceu não dar a mínima para o meu deslize.

 

Já tinham passado quinze minutos de aula, e eu apenas me perdia nos pensamentos enquanto a voz do professor se ia desvanecendo cada vez mais aos meus ouvidos. De repente, e sem aviso prévio, ouvi uma voz a invadir me a cabeça.

 

Telepathy on

- Olá? Alguém está aí? – o meu coração parou. Eu conhecia bem aquela voz. Era ninguém mais que Calum.

- Calum és tu? Calum onde estás!? – comecei aos berros a meio a aula, como se estivesse a falar com um amigo imaginário.

Telepathy off

 

- Desculpe a menina disse alguma coisa? – o professor olhou para mim como se estivesse perante um aluno psicopata, e eu bem me fodi para isso. Apenas me levantei, e corri para o banheiro feminino mais próximo, tentando não perder o contacto com Calum.

 

Telepathy on

- Calum! Calum ainda estás aí? – eu perguntava, enquanto fechava os meus olhos e me tentava concentrar no poder que eu tinha de comunicar com ele através de telepatia.

- Como sabes o meu nome? Quem és tu? – a voz dele vacilava, ele soava muito assustado.

- Sou eu a Bianca! – ele não respondeu – Calum?... Sou eu... a Bianca.

- Eu não me lembro... Eu sei que te amo, mas eu não me lembro de ti. – o meu mundo desabou de novo. Como ele não se lembrava de mim? Tentei ignorar esse facto por algum tempo, e fui direta á questão que me sufocava desde há quinze anos atrás.

- Calum onde estás? Diz me o que vez á tua volta, por favor. – os meus olhos já choravam sem se reprimirem.

- Eu não sei... Isto é algo muito fechado... É muito escuro, e não tenho espaço nem para me mexer.

- Calum faz um esforço! O que ouves á tua volta?

- Eu não tenho a certeza, mas parece me ouvir o som de algo caindo constantemente... Como uma cascata... Talvez eu esteja perto de um rio ou de uma praia. – a sua respiração estava ofegante, eu percebi de imediato que ele estava se sentindo sufocado.

- Consegues te levantar?... – eu perguntei, numa tentativa de perceber onde Calum estava.

- Não! Eu estou deitado dentro de uma caixa bem apertada, eu não consigo nem esticar os braços!

- Ok, tem calma, tenta dar murros nas paredes da caixa para tentar abri-la. – o sufoco de Calum já me tinha atingido, agora eu conseguia sentir o receio que ele sentia. Comecei a ouvir murros estrondosos e gemidos de dor vindos de Calum, provavelmente enquanto ele tentava encontrar alguma abertura da “caixa”.

- Isto não abre! Só começou a cair terra em cima de mim... Bianca eu estou preso! Espera... – nesse segundo, eu consegui ouvir Calum a começar a chorar desesperadamente. – Eu estou dentro de um caixão... Eu estou enterrado dentro de um caixão!

- Não pode ser... – eu puxava os meus próprios cabelos e me balançava de um lado para outro, sentindo tanto ou mais medo que Calum, por ter acabado de perceber que ele tinha sido enterrado. – Há quanto tempo é que estás aí? Consegues te lembrar?

- Não! A última coisa que eu me lembro é... – silêncio – eu não me lembro de nada.

- Ashton... – eu disse para mim mesma, mas Calum ouviu perfeitamente, tendo em conta que agora as nossas mentes eram como uma só.

- Quem é esse? – ele perguntou ofegando.

- É o canalha que te fez isso. Mas eu vou encontra lo, e logo a seguir eu vou te encontrar a ti, eu prometo.

- O QUÊ!? Bianca eu não sei quem tu és, mas tu não me podes deixar aqui a apodrecer! Eu dentro de alguns dias vou morrer de fome, de sede e de falta de oxigénio... Não há tempo... – quando ele disse isso, percebi que ele não fazia ideia de que ele já não era um humano normal. Ele provavelmente nem sabia quem é que ele era.

- Não Calum, isso nunca vai acontecer.

- Como não!? Eu não vou aguentar mais que uma semana aqui fechado!

- Calum confia em mim. Agora tenho de ir. Eu vou tirar te daí, eu prometo. – eu não podia simplesmente dizer lhe que ele era um vampiro, não agora.

- Não! Por favor não te vás embora! – ele disse com desespero.

- Eu não vou embora Calum... Quando precisares de mim, pensa na minha voz com muita força, e vou aqui estar para falar contigo. A qualquer momento está bem?

- Eu estou a confiar... – ele respondeu ainda choramingando, e logo o meu coração ainda doeu mais. Eu não conseguia sequer imaginar como seria para ele, acordar dentro de um caixão sem saber quem é, ou como foi lá parar.

- Calum... Eu também te amo.

Telepathy off

 

 

Logo fui interrompida com alguém batendo á porta do banheiro, fazendo com que a minha ligação telepática com Calum se cortasse.

- Bianca! Acho que temos de ir procurar esse tal Ashton... – logo percebi que quem estava batendo á porta era Mel, só ela para ter saído do meio da aula sabendo exatamente o que estava acontecendo comigo. Abri a porta, e dei de caras com Amélia e Rosie, sorrindo amigavelmente, com cara de “Vamos?”.

 

- Meninas obrigada! Mas eu não vos posso deixar virem comigo... Seria injusto da minha parte...

 

- Cala a boca Bi. Tu és tudo o que nós temos, e nós já decidimos que vamos contigo. Esse Ashton pode ter uma centena de anos a mais do que nós, mas ele é só um e nós somos três. – Rosie me cortou, e fez me perceber que elas não me iam deixar realmente fazer nada por minha conta.

 

- Eu amo vocês! – joguei me para os seus braços, e continuava a chorar mares e rios. Eu tinha de encontrar Ashton, pois sem ele, seria impossível encontrar Calum.

 

Calum´s POV

 

Os meus olhos marejam sem parar, tento me mover para todos os lados, mas tudo é em vão. Ao principio achei que estava a alucinar, quando comecei a conversar com uma menina chamada Bianca, mas logo percebi que estava mesmo a acontecer. Ela prometeu me vir até mim, e o meu coração vazio diz me para confiar. Entretanto, eu sufoco cada vez mais. 


Notas Finais


https://spiritfanfics.com/historia/oracoes-suicidas-7152612 <<< minha 2 fic com originais
https://spiritfanfics.com/historia/living-the-dream-i-cinnamon-love-7524175 <<< minha 3 fic com os 5SOS (luke hemmings)

Espero que tenham gostado desse cap, comentem!!! <3


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