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História A Perfeita Imperfeição de Existir - Trigésimo Sexto Ato


Escrita por: redrosess

Capítulo 36 - Trigésimo Sexto Ato


Fanfic / Fanfiction A Perfeita Imperfeição de Existir - Trigésimo Sexto Ato

— Isto é... — Dan gaguejou.

— Incrível! — Mihara completou.

— Este aqui dissolve os órgãos internos ao longo de uma semana até que a vítima seja apenas um saco humano de purê de órgãos — disse Kawabata com igual respeito e repulsa.

— Bem, eu tenho certeza que todos vocês sabem que Sasori teve anos para acumular esse tipo de índice abrangente... — Sakura disse. — E também ele aparentemente criou cerca de metade desses venenos, então duvido que nós vamos encontrar muitos deles em uso generalizado.

— Oh, mas não há nenhum antídoto listado — Dan disse, franzindo o cenho.

— Sim. — Sakura sorriu timidamente. — Isso porque Sasori nunca teve um uso para antídotos…

Ninguém disse nada a esse detalhe. Sakura podia jurar que a temperatura na sala havia caído dez graus.

— Enfim — a rosada continuou —, acho que esta lista será útil como uma ferramenta geral para que vocês aprendam a lidar com venenos. Então vamos começar!

Ela acabou tendo que dedicar sua manhã e a maior parte de suas tarde aos pesquisadores. Quando terminaram de analisar as propriedades de alguns dos venenos​, começaram a discutir as possibilidades de antídotos.

Era complexo demais, então tiveram que testar mais de uma teoria sobre os venenos.

Quando se deram conta, os pesquisadores já tinham misturado todos os venenos na primeira página da extensa lista feita por Sasori. Também haviam sido bem-sucedidos em criar alguns antídotos. Os quatro estavam tão focados na pesquisa que perderam completamente a noção do tempo.

— Sakura… Ei...!

Sakura ergueu os olhos de seu trabalho e, através de óculos de proteção contra produtos químicos, piscou para Temari, que estava escorada na porta, parecendo apreensiva.

Sakura, assim como os demais pesquisadores, usava roupagem antiquímica para se proteger das lesões possíveis ao longo daquela investigação.

— Oh, Temari, o que você está fazendo aqui? — perguntou, afastando-se da mesa de aço inoxidável e aproximando-se da loira kunoichi.

— Já são 4:30, e eu pensei que nós tínhamos decidido ir juntas assistir a sessão de treinamento da brigada.

Sakura ficou boquiaberta para a amiga.

— Oh meu Deus, você está totalmente certa! Eu perdi completamente a noção do tempo!

Um pouco perturbada, Sakura apressadamente tirou os óculos gigantes, suas luvas de borracha e desfez seu penteado rabo de cavalo.

— Eu sinto muito, só preciso tirar isso.

— Eu não quero interromper... —Temari disse, lançando olhares curiosos para os pesquisadores.

O recipiente que Dan estava esquentando, de repente, explodiu. A substância que estava no recipiente era tão corrosiva que cavou um buraco no teto rebocado.

— Opa…! Isso não deveria acontecer — Dan disse.

— Vou pegar o esfregão! — Kawabata disse, ainda que soubesse que toda a bagunça provavelmente se desintegraria.

— Escutem todos, por favor — Sakura pediu, enquanto retirava sua bata. — Peço desculpas, mas eu deveria estar em outro lugar agora. Nós vamos continuar isto numa próxima vez. Mihara-san, você se importaria de se certificar de que tudo esteja devidamente armazenado?

— Claro, Haruno-sensei! Não se preocupe com isso.

— Obrigada.

Cinco minutos depois, Sakura e Temari aproximavam-se do campo de treino habitual da brigada de marionetistas.

— Parece que você está fazendo muitos progressos com os pesquisadores — comentou Temari. — Não tenho certeza se isso é bom ou ruim.

— Oh, é muito bom, embora saibamos que algumas dessas substâncias com as quais estamos trabalhando podem matar um humano de maneiras inimagináveis…

—…

— Ainda assim, trata-se de uma experiência de aprendizado inestimável para todos!

Para Sakura, pensar em todas as possibilidades que os inventos de Sasori apresentavam era tão emocionante como era letal.

Temari sorriu, mas de modo um pouco forçado.

— Eu ouvi de Tachibana-sensei que os residentes melhoraram muito suas habilidades médicas desde que você chegou. Nós somos sortudos por termos sua perícia, Sakura.

A médica piscou ante a gratidão transmitida por Temari.

— É um prazer. Areia e Folha são vilas aliadas, então isso é do interesse de todos, além disso, acho gratificante a atividade de ensinar.

— Bem, eu estou feliz por estarmos todos do mesmo lado.

Quando enfim alcançaram o terreno de treino, foram recebidas por Kankuro.

— Maninha, estou feliz que você esteja aqui — disse Kankuro por meio de saudação.

— Eu lhe disse que viria, não foi?

Kankuro sorriu e cumprimentou Sakura também.

— Na verdade, eu meio que preciso de sua ajuda para uma coisa…

Temari imediatamente adotou um olhar suspeito enquanto examinava seu irmão.

— O que quer?

Kankuro ergueu as mãos em um gesto apaziguador.

— Ei, não há necessidade de ficar na defensiva. Não é nada muito importante.

— Kankuro, o que está acontecendo? — Sakura perguntou.

Ela olhou para além dele e viu Sasori de pé, com os braços cruzados, ao lado dos gêmeos especialistas em em técnicas de selamento. O resto dos ninjas da brigada estava nos flancos, cada um olhando com preocupação.

— Bem, Sasori e eu decidimos que queríamos mostrar para os aprendizes o que é uma verdadeira batalha usando a técnica das marionetes, mas a ANBU não está facilitando.

— Isso porque Gaara ordenou que não deixassem Sasori perto de armas ou marionetes prontas para a batalha — disse Temari, sem um sinal de simpatia.

— Mas é apenas para fins de demonstração! Não é como se Sasori realmente fosse tentar me matar ou algo assim.

Temari ficou boquiaberta com Kankuro, indicando o quão razoável ela achava o seu argumento. Sakura, por sua vez, franziu o cenho.

— Você disse que decidiu isso junto com Sasori?

Kankuro lançou-lhe um olhar significativo, e Sakura teve a impressão nítida de que havia mais do que uma simples demonstração prática.

— Não é nada de mais — ele disse, um pouco surpreso. — Só decidimos que agora é uma boa hora para testes mais reais.

Temari não pareceu convencida, mas Sakura sentiu seu coração se derreter um pouco enquanto compreendia o que Kankuro estava tentando conseguir.

— Mesmo que seja por causa de ensino, não podemos assumir esse tipo de risco — disse Temari. — Sinto muito, Kankuro, mas não vou ajudá-lo nisso.

Sakura empurrou os irmãos da Areia e caminhou até Sasori, que parecia entediado, se não um pouco irritado.

—… achou que nós realmente facilitaríamos qualquer comportamento malicioso contra esses indefesos Chuunin? — Pur disse enquanto Sakura se aproximava.

— Sasori-sensei não vai nos machucar — Cho disse defensivamente.

— Ele teria problemas se tentasse — afirmou Hachi.

— Vocês obviamente não entendem as circunstâncias — disse Pyr. — Ele pode ser seu professor por enquanto, mas sempre será um traidor e um assassino. Estamos fazendo isso para sua própria segurança.

— Com licença, o que está acontecendo aqui? — Sakura perguntou.

Todos se viraram para encará-la, incluindo Pur e Pyr.

— Esta questão não diz respeito a Konoha — disse Pur.

Sakura imediatamente ficou irritada com seu tom e seu olhar, como se nada significasse todas as ações dela por Suna.

Sasori pareceu ter percebido que ela estava prestes a explodir para cima da ANBU e escolheu este momento para falar:

— Se não há nada mais, então sugiro que vocês voltem para suas posições. Eu não aprecio interrupções ao longo das sessões de treinamento.

Pur e Pyr deslocaram olhares pedregosos em direção ao ruivo.

— O Kazekage saberá disso — disse Pyr.

— Sim, diga a ele sobre como vocês​ desperdiçaram o tempo de todos espalhando medo sem fundamento e abusando de sua posição.

Pur e Pyr resmungaram, mas se retiraram.

— Heh… Eles estavam exagerando sobre você tentar matar todos nós, certo, sensei? — Ari questionou, esfregando a nuca.

Sasori o ignorou.

— Você está atrasada — ele disse para Sakura.

— Oh, bem, eu tenho trabalhado muito com os pesquisadores.

— Sinto muito Kankuro, mas você vai ter que trabalhar dentro das limitações acordadas — a voz de Temari soou enquanto ela e seu irmão aproximavam-se do resto do grupo.

Kankuro parecia bem desapontado ao lado de sua irmã implacável. Sakura resistiu ao desejo de suspirar.

— Temari-san, você veio assistir à sessão? —Yasude perguntou.

Os outros pareciam ansiosos pela ideia de ela estar ali para vê-los treinar.

— Sim. Agora que eu finalmente encontrei algum tempo livre, quero ver o quão longe vocês chegaram.

— Infelizmente você escolheu o dia errado para vir vê-los — disse Sasori.

Temari e Sasori travaram os olhares enquanto Kankuro e Sakura trocaram miradas preocupadas. A rosada tinha a sensação de que seu amigo estava se perguntando como seria uma luta entre sua irmã, a única mulher que ele realmente temia, e Sasori.

— Então, o que você vai fazer hoje? — Temari questionou educadamente, mas era óbvio que não confiava ou se sentia confortável em torno de Sasori.

— Kankuro e eu vamos demonstrar a técnica das marionetes através de simulação de uma batalha em tempo real.

Temari olhou para Kankuro.

— Nós não falamos sobre por que isso não é uma opção?

Sakura observou Sasori com leve curiosidade. Ele estava preparado para alguma coisa.

— É uma simulação porque estou longe de minha capacidade total. Mas mesmo não sendo o que desejo, servirá nossos propósitos.

— Você não pode usar bonecos armados, Sasori — insistiu Temari. — Esse termo não é negociável.

— Quem falou em bonecos armados?

A brigada começou a sussurrar entre si enquanto Kankuro tentava não parecer muito entusiasmado pela possibilidade sessa luta acontecer. Sakura, por outro lado, não tinha certeza se gostava de onde isso estava indo.

— Você supõe usar outra coisa? — Temari perguntou.

Em vez de responder diretamente a ela, Sasori voltou o olhar frio para a brigada. Imediatamente, o sussurro cessou quando sentiram o peso de seus olhos implacáveis.

— Vocês​ querem ver uma batalha? Pois assim será. O que eu estou prestes a fazer não é algo que eu recomendo em circunstâncias normais, a menos que vocês não tenham​ absolutamente nenhuma outra escolha. — Seus quatro alunos miraram-no com olhos arregalados. — Nós já falamos sobre como vocês​ podem usar a técnica das marionetes para controlar uma variedade de objetos… Agora, somente um marionetista da mais alta classe pode controlar pessoas… vivas... Eis uma forma de dominar um oponente no campo de batalha.

— Mesmo um inimigo em poder total? — Yasude questionou.

Sasori levou um momento para olhar sobre seus rostos jovens, mas Sakura não podia ler sua expressão.

— Mesmo assim, embora…

Sakura mordeu o lábio enquanto recordava sua batalha contra Sasori. Naquela época, Chiyo usara a técnica das marionetes exatamente como Sasori estava descrevendo nesse momento. Se não fosse por manobras habilidosas de Chiyo, Sakura teria sido atingida pela cauda envenenada de Hiruko.

— Embora…? — Hachi questionou.

— Embora a técnica não seja tão eficiente em alguém são. Para isso, no mínimo, o usuário deve ter um conhecimento íntimo do conjunto de habilidades do oponente, a fim de maximizar a estratégia ofensiva. Mas, o mais importante para que tal combinação funcione: deve haver confiança absoluta entre as duas partes. Em suma, trata-se de uma combinação que funciona plenamente apenas em um aliado.

Todos ficaram em silêncio enquanto refletiam sobre essa nova revelação. Temari ainda parecia desconfiada, mas havia um brilho de curiosidade em seus olhos.

Sasori virou-se para Kankuro.

— Espero que esteja pronto para um teste.

Kankuro sorriu para ele.

— Eu já nasci pronto...

Ele pegou um pergaminho de sua manga e invocou sua marionete original, que não se parecia com um humanoide: era apenas uma grande esfera, literalmente. Sasori se moveu para ficar em frente ao seu adversário (mas a vários metros de distância).

— Ok, estou suficientemente intrigada. O que você vai usar para lutar contra meu irmão? — Temari perguntou.

— Um humano...

Quando Sasori estendeu a mão em direção a Sakura, ela sentiu seu interior derreter.

— Sakura, venha aqui.

Era a mesma sensação que ela havia tido depois de seu último treino prático, antes que Yasude interrompesse. Olhando para seus olhos de mel, Sakura sentiu-se sendo puxada para seu universo solitário novamente. Por um batimento cardíaco, pareceu que existia Sasori, ela e nada mais.

Nesse momento Sakura sentiu que podia compreender algo da eternidade que Sasori tanto valorizava.

Antes que soubesse, ela já estava parada na frente dele, esperando.

— Você fez isso uma vez antes — disse ele.

— Quando eu derrotei você.

— Como eu poderia esquecer.

— Tem certeza de que é uma boa ideia?

— Você confia em mim?

Sakura piscou para ele. Ela não esperava esse tipo de pergunta dele. Ela confiava nele? Sabia que não deveria, mas queria. Ela queria acreditar em Sasori porque ele a fez melhor, seja como um inimigo, aliado ou...

Ela engoliu em seco, incapaz de terminar aquele pensamento em particular. Olhou para o lado, notando os jovens da brigada agrupados, observando-os com expectativa.

— Eu realmente não estou muito...

— Sakura, eu lhe fiz uma pergunta.

"Não envolva outros nisso", ele tinha lhe dito.

Há muito tempo Sasori tinha parado de pensar nos outros. E talvez Sakura estivesse fazendo isso ao confiar nele, mas — baseando-se na forma como ele se concentrava nela— queria acreditar que poderia encontrar em seu coração remendado alguma exceção...

— Sim — ela sussurrou —, eu confio em você.

Sasori ergueu as mãos um pouco, e Sakura teve que suprimir um pequeno tremor ao sentir suas linhas de chakra se conectando com ela.

— Boa resposta.

Kankuro observou Sasori estender a mão em direção a Sakura e pedir a ela para lutar ao seu lado.

Não ficou surpreso com isso.

Quando Sasori começou a falar sobre o controle de seres humanos vivos, Kankuro imediatamente antecipou que ele usaria Sakura na batalha iminente.

Agora…

Depois de mais alguns segundos observando o par, vendo o olhar distante nos olhos de Sasori enquanto ele e Sakura falavam em voz baixa, Kankuro teve a impressão de que ele estava do lado de fora de algum tipo de esfera. Sentia como se estivesse violando a privacidade deles, o que era totalmente ilógico, uma vez que não estavam fazendo nada remotamente merecedor de privacidade. Estavam apenas conversando!

Sakura desviou o olhar por um instante, e Kankuro jurou que viu um lampejo de desapontamento na expressão de Sasori.

Eles poderiam possivelmente...?

Não! Era absolutamente absurdo!

Kankuro nem sequer se permitiria pensar que aquelas duas pessoas que ele admirava e reverenciava por seu nível de conhecimento e autocontrole podiam se comprometer de tal maneira. Caramba! Tecnicamente, Sasori ainda era inimigo, e Sakura, ferozmente leal a Konoha.

No entanto, pensando bem, não era uma configuração inteiramente inconsistente. Nos últimos meses, os dois tinham ficado mais próximos e confortáveis ​​na companhia um do outro.

Kankuro não podia julgar Sakura por isso, na medida em que também tinha passado a ver Sasori como mais que uma fonte de conhecimento: respeitava-o a nível pessoal e sentia uma estranha lealdade para com ele, como um amigo podia sentir.

Kankuro não expressou essas mudanças a ninguém, nem mesmo a seus irmãos, já que não tinha certeza se era realmente algo que eles ficariam felizes em ouvir. Afinal, ainda estava falando de Sasori Akasuna.

Será que Sakura realmente se aproximara dele de forma mais...? Alguma coisa havia mudado entre eles? E se sim, o que isso significava para Kankuro? Para os dois? Para Suna?

Ele balançou sua cabeça. Estas especulações eram meramente baseadas no que pensou ter visto nos olhos de Sasori por uma fração de segundo. Não era o que se poderia chamar de sólida evidência.

Nesse instante, Sakura se virou para encará-lo com um olhar de determinação sombria em seu rosto.

— Espero que o seu novo boneco seja resistente.

A perspectiva de uma batalha contra um oponente digno fez Kankuro sorrir, ao passo que conectava seu chakra a sua marionete. Ao longe, viu os fios de chakra de Sasori brilharem à luz do sol. Sakura se pôs em sua posição de luta padrão.

Isso vai ser complicado, Kankuro pensou. Estava muito familiarizado com a estratégia ofensiva de Sakura, mas com Sasori manipulando seus movimentos seria muito mais difícil obter sucesso. Com Sasori no controle, seria como enfrentar um adversário inteiramente novo.

— Não vai acabar como a última vez, Sakura... e Sasori.

— É bom que assim seja — disse Sasori. — Espero que você mostre aos aprendizes uma performance respeitável da técnica das marionetes.

Kankuro teve que rir. Mesmo num momento indubitavelmente empolgante, seu mestre priorizava a eficiência.

— Oh meu Deus, isso vai ser incrível! — exclamou Yasude. — Alguém me belisque. Isso realmente está acontecendo?

Hachi deu-lhe um soco no braço.

— Ai!

— Quero ver isso — disse Hachi, seus olhos piscando entre Sasori e Kankuro.

— Eu acho que Haruno-sensei vai ganhar — Cho opinou. — Ela pode esmagar qualquer marionete.

— Sim, não é justo — Ari disse. — Mas ainda nem vimos o que a marionete de Kankuro pode fazer.

— Vocês não sabem ficar em silêncio?! — Hachi reclamou, brandindo seu punho para Ari e Cho. Ele voltou sua atenção para a batalha iminente. — Meu dinheiro está no sensei e Haruno.

— Acaba com eles, Kankuro — Temari incentivou seu irmão.

Kankuro sorriu para ela. Temari nunca tinha ficado do seu lado! A loura revirou os olhos para seu irmão.

— Quando quiser! — gritou Sasori.

— Então é agora! — Kankuro respondeu.

Ele mexeu os dedos e seu boneco rolou para a frente, pronto para enfrentar Sasori e Sakura.



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