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História A Pior das Espécies - Dificuldades


Escrita por: BonnieTheCoelho

Notas do Autor


Continuação... ^-^

Capítulo 2 - Dificuldades


Fanfic / Fanfiction A Pior das Espécies - Dificuldades

(Quinta-Feira)

   Tenho que sair para dar comida aos animais e ao Dani(nome do cachorro humano). Só estava tentando tomar coragem... Vesti o casaco pois aqui onde moro venta um pouco, pus as botas, e sai do quarto, era 5:00 da manhã. Sai apressada tentando não me lembrar que o cachorro estava no andar de baixo. Desci as escadas e não vi ele. Ignorei. Desci as escadas da varanda e segui o caminho que dava a fazenda, dei comida aos animais que ainda se encontravam em sua forma normal. Fui em todos os lugares da fazenda, para ver se tinha entrado algum animal selvagem. Eu sabia que os lobos estavam longe mais é bom garantir a segurança de todos. Se tem outro animal perigoso são as raposas. Já vi uma por aqui, por isso até eu mesma tenho medo de chegar perto de mais da cerca. Acabando meu trabalho, voltei para casa. Tranquei a porta e olhei pela janela.

-(EU) Que estanho... Por que tenho um pressentimento ruim? – Me virei, havia esquecido totalmente do Dani. Corri para colocar a ração dele. Até que uma voz quebra o silêncio.

-(DANI) Por... Por que?

-(EU) Hein? – Quando me virei de costas, lá estava ele. Olhava em meus olhos. – Vo... Você... Você fala?! – Ele fez sim com a cabeça. – Por que o quê?

-(DANI) Por que não me levou para te ajudar? Odeio quando me deixam em casa.

-(EU) Desculpe. Vou para meu quarto. – Ele me agarrou pelos braços.

-(DANI) Por que tem medo de mim?

-(EU) Não é medo. É que... Você esta diferente...

-(DANI) Hã? Como assim?

-(EU) Você... Esta humano. – Ele olhou para seu braço, encostou no nariz, olhou para seu corpo, puxou a calça para ver... Para ver... Não vou dizer o que ele foi ver!

-(DANI) Estou igual a você.

-(EU) Não exatamente. Você tem orelhas de cachorro, rabo e uma unha grande.

-(DANI) Podia ter me levado, vi você nascendo.

-(EU) Sério?! O que aconteceu com meus pais? Estão vivos? Como vim parar aqui?

-(DANI) Eu era pequeno também... Mais sei que seu cheiro continua o mesmo. Cheira a flores. – Ele se aproximou, pegou uma mecha do meu cabelo e cheirou. As suas orelhas começaram a se mexer rápidamente, fez uma espressão de espanto, soltou meu cabelo e correu para a porta. – Ouço um movimento. Cheira a... Sangue.

-(EU) O que?!! – Abri a porta e sai correndo para a fazenda. Dani veio atrás, podia correr bem mais rápido que eu, mais resolveu ficar ao meu lado.

-(DANI) O cheiro esta mais forte. – Chegando na fazenda, vi rastro de sangue, que levava a uma parte que a cerca estava quebrada. Depois da cerca só tinha floresta. – Vamos. – Ele disse, o vento batia em seus cabelos, notei que ele era lindo, mais não tinha tempo para ficar reparando essas coisas.

-(EU) Não podemos deixar a fazenda com esta cerca quebrada.

-(DANI) Eu vou.

-(EU) Você? Um cachorro indefe... – Ele cruzou as sobrancelhas. – Eu vou.

-(DANI) Você que esta indefesa. – Peguei uma espingarda que tinha no celeiro para casos como este. – Não mais. – Entrei dentro da floresta, já era noite.

   Segui a marca de sangue. E vi a ovelha pequena, vi o animal que se debatia para arrancar as partes internas da ovelha, só não vi que espécie era. Cheguei mais perto. Ele se ergueu, era um homem, sem blusa, com muscúlos, havia sangue em sua boca. Apontei a espingarda para ele.

-(EU) Por que matou minha ovelha? – Ele não podia ser humano... Não mesmo. – Me responda ou atiro!

-(???) Fome. – Ele falava tranquilamente. – Além do mais, só é uma miserá ovelha perante todas as outras. Não vai te fazer falta.

-(EU) Mais era uma vida!

-(???) Ela não sabia nem o que era. – Vi um movimento atrás do corpo dele. Olhei para a cabeça.

-(EU) Você é uma raposa?

-(RAPOSA) É como vocês me chamam. Então, sim, eu sou uma raposa.

-(EU) Por isso comeu minha ovelha. – Percebi que agora, além de ver cachorros humanos, também podia ver raposas humanas.

- (RAPOSA) Vou voltar para meu habitat. – Ele tentou limpar a boca, e adentrou na  floresta. Fiquei olhando aquele corpo inocente deitado no chão todo ensanguentado e desmanchado.

-(EU) Isso não vai se repetir! – Me virei em direção a fazenda. Quando eu ia dando meu primeiro passo, ouço um barulho.

-(RAPOSA) Ei! Consegue me entender?!

-(EU) Sim.

-(RAPOSA) Você tem problema? Que tipo de humano consegue entender os animais??

-(EU) Eu não só entendo, eu os vejo também.

-(RAPOSA) Mais é lógico sua anta! Até eu consigo me ver.

-(EU) Mais eu vejo você diferente. Você mudou um pouco... Não parece mais uma raposa. – Dei uma risadinha fingindo que eu estava bem. – Posso te chamar de Foxy? Estou sem ideias...

-(FOXY) Pode me chamar do que quiser, mais meus companheiros vão me chamar de louco se eu disser que conheci um humano que me entende. – Eu ri alto.

-(EU) O mundo iria dizer a mesma coisa de mim.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, me dêêm mais ideias. E digam se acharam legal ou ficou ruim. Bjs ;3


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