VÁRIAS COISAS PASSARAM PELA MINHA CABEÇA.Princesa?Jujuba?Você me salvou?Por quê sua pele é verde?
Mas tudo que eu disse foi:mfffhmfmmh.
-Quieto-ela disse-eu tiro você daí num segundo.
Ela largou os tubos e se dirigiu a uma espécie de painel de controle.Ela apertou alguns botões e em instantes a parede frontal do meu casulo se abriu.Caí no chão,que era perfeitamente limpo.Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa,ela disse:
-Eu modifiquei seu DNA...você teria morrido se tivesse ficado mais tempo lá fora.Agora me diga o seu nome.
-J-Jason-tossi,através da névoa levantada pelo maquinário.Agora que estava fora do tubo,percebi que ela não era verde.Era rosa.Sua pele era cor de chiclete, e o cabelo era rosa-choque.Seus olhos eram pretos.
-Jason...do que você se lembra?
Eu poderia ter dito:nada.E seria verdade.Eu me lembrava de quem eu era,qual era minha idade,música favorita etc.Mas não fazia ideia de como havia chegado lá.E contei isso a ela.
-Quem é você?Onde estamos?O que...
-Uma pergunta de cada vez.Estamos no meu laboratório reserva,ao sul do meu reino,o Reino Doce.E já disse,sou a Princesa Jujuba,governante do reino.
Cerca de um milhão de perguntas se formaram na minha cabeça,todas de uma vez.Naturalmente,a primeira que saiu foi:
-Por quê sua pele é rosa?
Ela riu,um som que lembrava flauta.
-Desculpe...isso é muito pessoal.
-Então...você disse que tinha modificado meu DNA.Como exatamente?E por quê?
-O lugar onde nós estamos é radioativo.Eu não sabia o que fazer pra te salvar quando você chegou,nada do que eu tentei estava dando certo,então coloquei você lá dentro.-Ela indicou o tubo-É uma câmara de êxtase.Aí mudei você.Alterei o seu DNA para que pudesse resistir à radiação.E fui além:talvez você seja agora o ser mais resistente da terra de Ooo.E "terra de Ooo" é o país onde você está.
Algo que ela disse chamou minha atenção mais do que as outras coisas.
-Como conseguiu fazer essas coisas?Na terra inteira não tem tecnologia assim...
Ela empalideceu.
-Jason...em que ano estamos?
Franzi a testa,me concentrando.
-Dois mil e dez.
-Não.
-Não?-Olhei pra ela-Eu errei por quantos anos?
-800.-respondeu ela.-Você está errado cerca de 800 anos.
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