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História A Poderosa Jauregui (G!p) - Capítulo 13


Escrita por: Lhoria

Capítulo 14 - Capítulo 13


CAPÍTULO 13 - A NOVA CULLEN 

Camila POV 

 

Minhas pernas estavam tão bambas que eu mal conseguia me segurar de pé. A raiva que eu sentia era tão grande que eu tinha vontade de avançar em Lauren e arrebentar a cara dela. Sem contar a vagabunda loira, atrevida. Vir dar em cima da minha mulher na maior cara dura. Lauren encarou-a. 

 

-Sente-se. 

 

Ela também se sentou e pegou seu Black Berry digitando rapidamente. Depois encarou Tânia novamente. 

 

- Tem ideia do valor da dívida do seu filho? 

 

Estranhamente ela estendeu a mão na minha direção como se me chamasse. Eu não sabia o que fazer, por isso continuei de pé, parada a uma pequena distância. Lauren olhou para mim, o cenho franzido, provavelmente se perguntando por que eu não me aproximei. 

 

- Aqui, Camz.

 

Com o coração quase saindo pela boca eu estendi a mão e segurei a dela, que me puxou ate ela. Meus braços envolveram o pescoço dela, mas continuei de pé ao seu lado. Seus braços envolveram minha cintura. Que merda. Eu não estava entendendo mais nada. Lauren estava a fim de brincar comigo, era isso? Há minutos estava analisando o corpo da lombriga loira a minha frente. Agora estava abraçado a minha cintura? Era piada, só podia ser. 

 

- Não faço ideia, senhora Jauregui. Ela se recusava a falar e quando seus homens estiveram em minha casa, eu fiquei tão nervosa que nem prestei atenção ao que eles diziam. 

 

- Entendo. E onde está seu filho agora? 

 

- Desapareceu. Fez as malas e sumiu. Faz mais de um mês que não o vejo. 

 

- Vamos esperar o Veronica chegar com as informações.E então verei o que faço com você. 

 

A vagabunda deu um sorriso de orelha a orelha e cruzou bem as pernas deixando quase o útero a mostra. Ahh... mas eu ia pegar essa vadia. Minha respiração se acelerou um pouco, o que não deve ter passado despercebido a Edward que aumentou o aperto em minha cintura. Mas se o negócio era provocar... então vamos lá. 

 

- Aceita alguma, querida? Uma água, um café... suco? 

 

Eu perguntei com um sorriso falso no rosto. Seu olhar demonstrou espanto, mas rapidamente ela disfarçou. 

 

- Um suco seria ótimo. 

 

Fiz menção de me afastar, mas Lauren me segurou. 

 

- Peça para Desiree. Esse não é seu papel, Camz.

 

Eu sorri. Era exatamente isso que eu esperava que ela fizesse, embora a essa altura do jogo, eu não tivesse mais certeza de nada. Enterrei meus dedos nos cabelos de Lauren, o que fez com que ela me olhasse. 

 

- E você, Lauren? 

 

Seus olhos brilharam intensamente, me fitando. Olhei a boca carnuda e sexy e tive vontade de mordê-la. 

 

- Nada pra mim, obrigada.

 

Peguei o telefone que dava acesso à cozinha e pedi a Desiree que levasse o suco da vadia. Veronica chegou assim que desliguei o telefone. 

 

- com licença, Chefe. Camila... 

 

- Como vai, Veronica? 

 

- Bem, obrigada.

 

- Conseguiu o que eu pedi Veronica? 

 

- Sim, chefe. Está tudo ai. 

 

Entregou uma pasta preta para Lauren. Desiree chegou com o suco. Era uma pena que não tivesse colocado um pouco de veneno ali. 

 

- Veronica... aguarde um pouco mais lá fora. É provável que eu vá precisar de você. 

 

- Tudo bem. Estou lá fora. 

 

- E pegue a limusine, Veronica.

 

Olhei para Veronica que tinha o cenho franzido. Tanto eu quanto ela nos perguntávamos o que Lauren faria com a limusine. Ela não gostava muito de sair com ela. Preferia o volvo prata blindado. 

 

- Sim. Com licença. 

 

Assim que Veronica saiu Lauren abriu a pasta e deu uma olhada nos papeis. Depois voltou novamente ao começo e releu tudo mais lentamente. Eu não tirava os olhos da vadia, que cruzava e descruzava as pernas, talvez de nervosismo, mas talvez quisesse chamar a atenção de Lauren, que parecia alheia a tudo, exceto aos papéis em sua mão. Depois de alguns minutos ela finalmente ergueu os olhos. 

 

- Bom... aqui consta tudo o que seu...Narruel andou fazendo...e tudo o que ele me deve. Quantos anos ele tem? 

 

- 16 anos. 

 

- Tão jovem e tão problemático. 

 

Revirei meus olhos. Como Lauren era cínica. Ela também era culpado disso, uma vez que fornecia drogas para esses pobre viciados. Mas eu nem ousava falar isso com ela novamente. Eu não estava em boas condições para ficar provocando-a. 

 

 

- Ele me deve vinte mil dólares, apenas. 

 

A vadia arregalou os olhos. 

 

- Vinte mil? E ainda diz apenas? 

 

Lauren apenas ergueu as sobrancelhas e nada respondeu. 

 

- Seu filho andou aprontando bastante, Denalli. Por muito menos que isso vários já foram parar debaixo da terra. 

 

Dessa vez ela se assustou. Arfou e engoliu em seco, os olhos arregalados. 

 

- Por favor, senhora Jauregui. Narruel é tudo o que tenho. 

 

- O que tinha, não é? Uma vez que ele sumiu. 

 

- Sim, mas... creio que está buscando um jeito de arrumar esse dinheiro. 

 

- Sei... 

 

Lauren jogou a pasta sobre a mesa e inclinou-se na direção de Tânia, os dedos das mãos entrelaçados a sua frente. 

 

- Então vamos lá... está me oferecendo seus favores...hã sexuais? 

 

- Sim. 

 

- Está se oferecendo para ocupar minha cama todas as horas, todos os dias em troca do perdão da divida do seu filho? 

 

- Exatamente, senhora Jauregui. 

 

- Sexo de todas as formas por vinte mil dólares... 

 

- Pois muito bem... eu perdôo a dívida de vinte mil dólares que seu filho tem comigo. E você fica. 

 

Minha cabeça girou. Meu estômago embrulhou e uma ânsia de vômito quase me fez despejar todo meu asco ali mesmo, em cima de Lauren. A ordinária arreganhou ainda mais a cara e só faltou abrir as pernas pra ela. Eu estava congelada no mesmo lugar, as mãos ainda nos ombros Dela.

 

-Não irá se arrepender, senhora Jauregui. 

 

- Você fica... MAS..... 

 

Prendi minha respiração. Quanto mais eu iria suportar? 

 

- Mas? 

 

-Mas não para me servir na cama... nada de sexo. 

 

- Co... como? Mas foi isso o que ofereci. 

 

- Você irá me prestar favores. MAS não sexuais. 

 

- Não estou entendendo. Pensei que quisesse... 

 

- Preste bem atenção, Tânia. Você mesma disse que me conhecia muito bem. 

 

- Sim... algumas “amigas” me contaram sobre você. 

 

- Então elas devem ter contado que eu JAMAIS fico com mais de uma mulher ao mesmo tempo. E eu estou com Camila agora. 

 

- Sim, mas... e se eu esperasse? Quer dizer... elas não duram muito tempo em sua vida. Você pode me cobrar juros, é claro.. 

 

-Se você realmente for esperar eu me cansar da Camila para começar a pagar sua divida, ela ficará tão alta que nem se me der todos os seus orifícios 24 horas por dia, você conseguirá me pagar." 

 

Meu coração saltitou. 

 

- Mas..... 

 

- Eu vou falar e pela ultima vez. Odeio repetição.Minha cama já está ocupada e muito bem ocupada, diga-se de passagem. Não existe a mínima chance de outra mulher vir a ocupar o lugar de Camila. Outra coisa que suas amigas não devem ter-lhe dito: tem milhares de mulheres correndo atrás de mim, modéstia a parte. Eu não gosto disso. EU gosto de procurar a ideal para mim. Não gosto de nada fácil demais. Mulheres que se oferecem demais beiram a vulgaridade e definitivamente isso não faz meu gênero. 

 

- Está me ofendendo senhora Jauregui.... 

 

Ela estava pálida e eu congelada. Eu tentava desbloquear meu cérebro e processar tudo o que Lauren estava dizendo. Era quase irreal. 

 

- Não é uma ofensa. Mas há de convir comigo que ofendeu minha mulher. Resumindo: em relação ao seu oferecimento: não estou interessado. Tudo o que me ofereceu, eu já tenho e de sobra. Mas você poderá me ser útil de outra forma. E se quiser usar seus “dotes”... ótimo. Desde que atinja os meus objetivos. 

 

- E o que seria? 

 

- Você irá seguir com o Veronica e ela te dirá tudo. E preste bem atenção: eu exijo LEALDADE a mim. Nunca se esqueça de uma coisa: por muito menos que vinte mil dólares eu já matei. 

 

Percebi claramente como ela estremeceu de medo. Alias só o tom da voz de Lauren  dava medo. 

 

- Mas... e se for alguma coisa que eu não concorde? Alguma coisa ilegal, escusa? Lauren suspirou fundo e a encarou tão seriamente que eu quase senti pena. 

 

- Então aconselho você a procurar um prostíbulo e oferecer o que você me ofereceu. Vá juntando o que receber e me pague os vinte mil dólares. 

 

- Não.. não...eu aceito. Seja lá o que for. 

 

Ela sorriu abertamente. Maldita, vagabunda.... como podia ser tão linda e tão ordinária? Dois toques no seu Black Berry e três minutos depois Veronica apareceu. 

 

- Chefe? 

 

- Veronica... leve a senhorita Denalli. Na limusine.... você sabe pra onde. Creio que ela será de grande valia naquele nosso caso. 

 

- Don Matteo? 

 

- Exatamente. 

 

Veronica nem pestanejou. 

 

- Vamos senhorita? 

 

Ela se levantou ainda encarando Lauren. Depois me olhou com visível desprezo. 

 

- Foi um prazer, Tânia. 

 

- Igualmente, senhora Jauregui. 

 

Ela girou e saiu da sala com Veronica. Só então percebi que eu estava com a respiração suspensa. Olhei para Lauren e ela me encara, um brilho divertido nos olhos. Raiva. Vontade de socar a cara dela. 

 

- Venha aqui.... 

 

Cruzei os braços em frente ao peito e não me movi. Ela então se levantou e ficou a minha frente. 

 

- O que foi? 

 

Fechei minhas mãos e bati em seu peito. 

 

- Sua ordinária.... por que fez isso comigo? 

 

- Isso o que? 

 

- Ainda pergunta? ME fez acreditar que iria aceitar aquela mulher. 

 

- Eu fiz isso? 

 

- FEZ! 

 

Eu berrei com ódio. 

 

- Camila... você me decepciona às vezes. Quantas vezes terei que repetir que não fico com mais de uma mulher ao mesmo tempo? 

 

- Eu sei. Mas você poderia me mandar embora. 

 

- Acha que será fácil assim? 

 

Ela falou já bem próximo de mim, as mãos já em minha cintura. 

 

-Entenda uma coisa de uma vez por todas: Não existe mulher à sua altura. Mas é como eu disse antes. Eu adoro aquela mulher atrevida, forte, destemida.... é assim que deve ser uma Lauren. E onde ela está agora? Aqui na minha frente feito uma gatinha assustada. 

 

Ela falava isso quase num sussurro, rouco, sexy e quase acabando com a porra da minha sanidade. 

 

- Acha mesmo que eu deixaria você partir a troco de sexo fácil? Eu tenho você.. pra que irei querer outra? 

 

- Você gritou comigo. Humilhou-me na frente dela. 

 

- Não foi minha intenção humilhar você... mas se sentiu assim: Me perdoe. 

 

Engoli em seco. Lauren Toda Poderosa Jauregui pedindo perdão. 

 

- Mas eu não podia deixar você espancá-la porque eu já tinha percebido que ela me seria útil. E gritei também de raiva de você. Como pode pensar tão mal de mim assim? 

 

Encostei minha cabeça em seu peito. Eu tremia demais. 

 

- Camila, me entenda, por favor. Sei que sou uma grosseirona, mas é meu jeito. Mas isso não significa que eu seja um monstro totalmente insensível. A gente se da relativamente bem.... quando você não apronta. 

 

Eu ri baixinho, seus braços me apertaram com mais força. 

 

- Você é bonita, inteligente... sexo entre nós é mais que fantástico. Agora me diga: pra que deixar você? Porra... eu...gosto de você. De estar com você. 

 

- Eu também... gosto de você, Lauren. 

 

- Então? Deixa esse medo bobo de lado. 

 

- Foi isso mesmo... medo. Medo de perder você. 

 

Ela segurou meu queixo e me fez olhar pra ela. 

 

- Isso não vai acontecer. Confia em mim, pelo menos uma vez. 

 

- Eu confio. Mas.... precisava ficar reparando no corpo dela e passando a língua nos lábios? 

 

Ela gargalhou.... alto. Merda... foi lindo ouvir isso. Por que ela tinha que ser tão sério sempre? Sua boca roçou meu ouvido e mordiscou o lóbulo da minha orelha. 

 

- É bom ficar com ciúmes não é? 

 

Olhei pra ele incrédula? 

 

- Foi... por querer? Fez isso para me provocar, me fazer ciúmes? 

 

- Estava me devendo essa camz. Aquele vestidinho ainda está atravessado na minha garganta. 

 

E eu cai feito um patinho idiota que eu era. Bandida.

 

- Você não vale nada, Lauren. 

 

Empurrei-o, mas ela me puxou de volta. 

 

-Sim... eu não presto mesmo. Por isso você me adora.... 

 

Eu me preparava para responder a altura quando sua boca buscou a minha e então não me lembrei de mais nada. Nada mais tinha importância. Só queria sentir sua boca exigente devorando a minha. A língua macia e atrevida percorrendo cada canto da minha boca. Merda.... ela  me deixava em chamas. 

 

- agora venha cá.... prometi que iríamos conversar sobre seu irmão. 

 

Lauren foi ate o sofá e me fez sentar em seu colo. Sentei-me e acariciei seus cabelos. 

 

- Não faça nada com ele, Lauren, por mim. 

 

- Eu não farei nada com ele, Camila. POR VOCÊ. Mas é bom ele ficar longe de mim, de nós. 

 

Beijei sua boca com força. 

 

- Promete que não fará nada? 

 

- Mas.... eu tenho duas condições. E ai passo uma borracha em tudo e esqueço tudo o que o Harry fez. 

 

Eu sabia. Lauren nunca dava ponto sem nó. 

 

- Que condições? 

 

- Primeiro... eu quero que se case comigo. 

 

Morri. 

 

- E segundo... quero ter um filho com você. 

 

Morri mais uma vez. Lauren Jauregui Morgado queria se casar? Seria a notícia do século. E antes que eu sequer raciocinasse, minhas palavras saíram atropeladas. - Eu aceito. Eu me caso com você e te dou quantos filhos quiser. 

 

Sua boca buscou a minha e seu beijo foi tão suave e carinhoso que quase me fez chorar. 

 

- Espere um instante. 

 

Ela foi até o cofre e voltou com uma caixinha na mão. Meu coração disparou. Pegou minha mão direita e tirou o anel do meu dedo anelar e colocou em outro dedo. No seu lugar colocou uma grossa aliança de ouro. 

 

- Pensei que o anel iria ser suficiente. 

 

- Eu não posso usar um anel desse, Camila. 

 

- Como? 

 

Ela me entregou a caixinha onde estava a aliança DELA. Peguei-a e coloquei no dedo dela, uma estranha emoção me percorrendo. Estava surpresa por ela usar aliança. Como se adivinhasse meus pensamentos, ela falou. 

 

- Faço questão de usar aliança, Camila. Quero que todo mundo saiba que tenho DONA. Aliás... temos que ir ate minha casa. Será apresentada como a nova Jauregui. Agora oficial. 

 

Beijei sua boca. 

 

- Adoro você, Lauren. 

 

- Você não vai mais sair da minha vida, Camila. 

 

Eu queria chorar... gritar de felicidade. Ao invés disso eu descansei minha cabeça em seu ombro, enquanto ela beijava meus cabelos. Lauren não fazia ideia, mas me casar com ela e dar a ela um filho era tudo o que eu queria. Era meu sonho que em breve viraria realidade.



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