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História A Poderosa Jauregui (G!p) - Capítulo 1


Escrita por: Lhoria

Capítulo 2 - Capítulo 1


CAPÍTULO 01 - IMPLACÁVEL 

Lauren POV 

Dia quente...calor insuportável. Nem mesmo o ar condicionado do meu amplo escritório amenizava o calor fora de época. E pensar que eu teria uma longa noite pela frente. Não que eu não estivesse acostumado. Assim que meu pai percebeu o quanto eu era mais rígido e durão que ele, me colocou a frente dos negócios. Eu era implacável, às vezes. E temido. Nem sei como fiquei assim. Talvez já tenha nascido assim, quase sem sentimentos. Comandava nossos serviços com mãos de ferro. E me irritava facilmente com esse bando de molengas que às vezes colocavam para ficar ao meu lado. Eu era chamado de O capo, ou seja o líder, o chefão de tudo isso. Olhei para a placa reluzente de ouro em minha mesa: Lauren Jauregui Morgado. Perigosa mistura entre ingleses e italianos. Ha anos minha família dominava a máfia na Sicília. Eu era a última  do clã. Por isso mesmo sempre me via em discussões com o meu pai. Eu precisava de um herdeiro. Sim, eu precisava. Mas mulher nenhuma até hoje se mostrou digna de ter um filho meu. Nem mesmo Victoria, minha atual amante. Uma batida na porta e meu irmão adentrou. Apesar de bem mais forte que eu, Vero era uma crianção. Coração de manteiga às vezes. Por isso não foi escolhida para ocupar o lugar do meu pai. 

- Lauren? Está na hora. 

- O homem já está lá? 

- Sim. Só estamos esperando por você. 

- Já estou indo. E quanto ao carregamento? 

- Já chegou e armazenamos tudo. 

- Ótimo. Excelente. 

Levantei e ajeitei novamente a gravata saindo em direção ao galpão mal iluminado. Estava cercado pelos meus homens e lá dentro mais alguns. Entre eles Emmet e meu outro irmão dinah. Esse era um problema sério pra mim. Definitivamente não nasceu pra isso. Olhei para o homen corpulento a minha frente, os pés sobre o caixote. Sentia o cheiro do medo no ar. 

- Então........ 

-Senhora Jauregui....eu já devolvi tudo, cada grão daquela droga, não me restou nada. Isso não é necessário. 

- Cale a boca. Não me venha dizer o que devo fazer. Você me desafiou Mccalister.......Sabe que eu não perdôo isso. 

- Sim....mas.... 

- Vero....a corda. 

Vi o rosto do homem empalidecer e o terror tomar conta dele. 

- Não. Pelo amor de Deus....eu tenho família. 

- Pensasse nela antes de tentar me roubar. Isso é só um aviso para que ninguém da sua família atravesse o meu caminho. Ou será bem pior. 

- Eu tenho uma filha. 

Sorri. 

- Eu sei que tem......e um filho tão vagabundo quanto você. Agora chega de conversa. 

- Vero. 

Fiz sinal com a cabeça e Vero ajustou a corda no pescoço do homem. Ele tremia visivelmente. 

- Algum pedido Mccalister? 

- Cuide....cuide da minha filha. 

Eu ri alto. 

- Depende. Que tipo de cuidado quer que eu tenha com ela? 

- Não se atreva a encostar nela, seu ordinário. 

- Adeus, Mccaslister. 

Me afastei um pouco, ficando ao lado de Dinah. Eu sabia que ela era fraca. Vero aguardava meu sinal, que veio rapidamente. 

Com um chute certeiro, Vero tirou o caixote dos pés do homem.Suas pernas se debateram no ar, o barulho da corda ringindo. Continuei olhando a cena, totalmente desprovido de emoção. Os olhos do homem já estavam esbugalhados, a face roxa e a língua para fora. Um de seus órgãos internos se desprendeu , enchendo o ambiente com o odor da morte. Dinah virou o rosto. 

- Se você vomitar aqui, eu arranco suas bolas. 

Dinah endireitou o corpo, mas com a respiração suspensa. Eu não tinha mais nada a fazer ali. Mccalister estava morto. Merecidamente. Ninguém me desafiava e saia impune. 

- Vero....desfaça desse corpo. Estou indo pra casa. 

Cheguei em casa e fui direto ao meu escritório. Esparramei meu corpo na poltrona acendendo meu cigarro. 


Dei uma longa tragada deixando a fumaça invadir meu organismo. Acho que esse fora um dos dias mais massacrantes pra mim. Não pelo que acabara de acontecer. Aquele homem não valia muita coisa. Mas por me recordar a todo instante das palavras do meu pai: um herdeiro. Merda. O pior de tudo é que eu estava com Victoria agora. Ela estava longe de ser a mulher ideal, apesar de ser gostosa e boa de cama. E apesar de ser uma chefona poderosa, temida e sem sentimentos, eu não me envolvia com mais de uma mulher ao mesmo tempo. Primeiro porque mulheres davam trabalho demais. E segundo...porque eu não tinha a mínima paciência com elas. 

- Lauren? 

Estava tão distraída que não percebi a chegada de Vitória, deliciosa numa camisola vermelha. 

- Foi tudo bem? 

- Sim. como sempre. 

Passou por trás da cadeira, massageando meus ombros. 

- Está tensa. 

- Sempre diz isso. 

- Realmente. você é tensa. 

- Estou cansada. Mais do que o normal. 

- Hum....acho que posso fazer um carinho em você. 

Victoria já se posicionava a minha frente, abaixada e descendo meu zíper. 

- Seria excelente. 

Em um segundo eu estava despido. A boca quente e macia de Vitória chupando e lambendo meu pau. Gemi e estiquei mais meu corpo, deixando minha cabeça tombada para trás. Vitória realmente sabia fazer um oral como ninguém. Me deixava em ponto de bala em pouco tempo. 

- Vem cá. 

Puxei-a sobre meu corpo, erguendo sua camisola. Vitória já sabia como era. Ela mesma pegou um preservativo em meu bolso, deslizando em meu pau. Em seguida sentou-se sobre mim, já cavalgando. 

- Isso...rebola gostoso pra mim.... 

Segurei firme em sua bunda, forçando seu corpo a se unir mais ao meu. Victoria inclinou seu corpo e abocanhei seu seio, mordendo seu mamilo. 

- Lauren....hummm....tão bom... 

Victoria cavalgava com vontade, me levando rapidamente ao ápice, mas não antes dela. Nunca gozava antes de uma mulher. Apesar de serem maçantes e pedantes às vezes, eu adorava dar prazer a elas. 

- Maravilhoso como sempre, Lauren. 

- Você merece. 

Dei um beijo em sua boca e me levantei. 

- Vá se deitar. Eu ainda vou tomar um banho. 

Como sempre,ela me obedeceu. Liguei o chuveiro ,deixando a água morna relaxar meus músculos tensos. Amanhã ainda teria que estar bem cedo no outro galpão para ver o carregamento de cocaína que acabara de chegar. Lavei meu corpo. Eu ainda sentia o cheiro do Mccalister no ar. Não iria morrer se não tivesse me desafiado. Se tivesse sido apenas o roubo, talvez perderia apenas um braço, uma mão....mas desafiar Lauren Jauregui Morgado? Estava pedindo para morrer. 

Sai do banho, mas não fui pra cama. Victoria já estava a sono solto. Fraca demais. Nunca aguentava mais que duas transas. Voltei para o escritório e reli os papéis do Mccalister. Sujeito burro.Morreu por ter um ego inflado demais. Agora restavam apenas os dois filhos dele.. Ainda iria me decidir o que fazer com eles. Se não me dessem trabalho, viveriam muito tempo. Se é que se podia chamar de vida, a miséria em que ficariam em pouco tempo.



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