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História A Poderosa Jauregui (G!p) - Capitulo 2


Escrita por: Lhoria

Capítulo 3 - Capitulo 2



CAPÍTULO 2 - DECLARANDO GUERRA 

Lauren POV 

A situação estava pior do que imaginava. Quanto mais eu olhava os papéis em minhas mãos, mais eu tinha a certeza que Mccalister me roubara várias vezes. Trabalhou com meu pai durante muitos anos, até que resolveu se tornar um homem "honesto". Pelo menos aparentemente. Já que vivia do dinheiro que nos roubou. Assim que descobrimos suas artimanhas, preparamos uma armadilha e ele caiu feito um pato. Antes de executá-lo eu ainda o fiz me devolver tudo o que roubara durante esses anos. E o resultado: Deixara seus filhos na miséria, sem um centavo sequer. Apesar de tudo eu não tinha nada contra os filhos dele. Sequer os conhecia. Sabia apenas que era uma moça e um rapaz.Nunca fiz questão alguma de saber de vida de ninguém. assim como não permitia que se enfiassem na minha vida. Eu planejava realmente deixá-los curtindo sua "herança" por um tempo. No entanto esse pensamento me ocorreu antes que Vero me trouxesse outra bomba. 

- Lauren? 

- Entre, Vero. 

- Más notícias. 

- E desde quando você me trás boas noticias? 

- Caramba, Lauren. 

- Desembucha logo. 

- Aquela cocaína que forneceu a alguns meses.....para o tal Harry. 

- Eu forneci, não. Vocês forneceram. Eu nem sei quem é o fulano. 

- Sim. Eu forneci. tudo bem.....o cara....não tem grana pra pagar. 

- Como assim não tem grana? 

- Foi o que ele disse. 

Fechei meus olhos, segurando a ponta do nariz. 

- Que porra de amadorismo é esse Vero? Será que vou ter que ensinar tudo de novo? Como você me fornece droga para alguém que não quer pagar? 

Vero baixou os olhos evitando me encarar. Desconfiei na hora. 

- O que mais? O que está tentando EM VÃO esconder de mim? 

- O cara...o tal Harry.....é filho do Mccaslister. 

Ótimo....maravilhoso. Era tudo o que eu precisava agora. Era óbvio que não iria pagar. Estava falido, embora ainda não soubesse. 

- Vá até a casa dele, Vero. 

- Lauren....ele acabou de perder o pai. 

Dei um soco na mesa. 

- QUE PORRA DE MARIQUINHA É VOCÊ? TODO SENTIMENTAL AGORA? 

Ele não respondeu. 

- Vero....ou você honra essas calças ou então cai fora do esquema. Eu não admito gente fraca do meu lado. 

Ele suspirou antes de me responder. 

- Tudo bem, Lauren. Eu vou até lá. 

- Melhor assim. 

Agora eu entendia porque meu pai simplesmente desistira de tudo e jogara nas minhas costas. Um bando de inútil ao seu lado. Só aborrecimento. 

E além de tudo hoje era dia de almoçar com meus pais. Sempre a mesma lenga lenga. E não deu outra. 

-Pai...eu sei disso. Já me falou um trilhão de vezes. 

- Então está esperando o que? 

- Estou esperando uma mulher que preste para me dar esse filho. 

- E Victoria? 

- Não....Victoria não tem cacife pra isso. 

- Então está com ela porque? 

Olhei bem para minha mãe antes de responder. Ela ia me trucidar. 

- Sexo. 

Balançou a cabeça, inconformada. 

- Não entendo. Você sempre foi meu bebezinho, Lolo. Minha caçulinha. Veja no que se transformou. 

- A vida me fez assim, mãe. 

- A vida coisa nenhuma. Essa máfia maldita. 

- Epa....Clara....você sabia disso desde quando se casou comigo. Ah...pronto. Agora iria começar a briga de casal. 

Sai de lá chateado, como sempre. Melhor trabalhar. era menos desgastante. Verifiquei o carregamento que havia chegado na noite anterior e voltei para o escritório. Nem tive tempo de me sentar e Vero entrou, seguido por Dinah. 

- Más notícias,chefe. 

Revirei os olhos. Novidade. 

- Estou vendo. Aonde está o rapaz? 


- As coisas se complicaram um pouco. Não haverá pagamento. Levantei-me e dei um soco na mesa. 

- Uma ova que não. Quem esse Harry pensa que é para me desafiar? Vero e Dinah se entreolharam. 

- Na verdade não falamos com Harry. Fomos recebidos pela irmã dele. Ergui minha sobrancelha pra eles. 

- E? 

- Ela disse que não irá tirar um centavo da herança deles para pagar um vagabundo como você. 

Meu sangue ferveu. 

- Ela disse isso? 

- Sim, chefe. E culpa a senhora por.....tudo o que acontece com o irmão dela. 

- Eu não fui até ele oferecer drogas. 

- Mas ela pensa assim. 

- E vocês se deixaram levar por uma garota? 

- É um demônio em pessoa. E soltou os cachorros atrás de nós. Literalmente. 

Só então reparei em seus trajes maltrapilhos. 

- Estão ficando frouxos. Está na hora de se aposentarem. 

Elas nada responderam. 

-Como é o nome da garota? 

- Ela tem 21 anos,chefe. É a responsável por toda a fortuna deles agora: Camila Cabello. 

-Sei.......e ela acha que ficará assim? Não irá me pagar um centavo? 

- Foi o que ela disse. 

- Vocês dois......e mais Vero, Dinah e Zayn. Tragam-me Camila. 

- Mas chefe..... 

- Nada de mas.....se o Harry não paga..........Camila Cabello pagará. De uma forma ou de outra. 

- Lauren....você sabe muito bem que eles não tem dinheiro. 

- Está discutindo a porra da minha ordem, por que Vero? 

- Vou.....chamar os rapazes. 

- Ótimo.....e não hesitem em usar a força. 

Camila Cabello Mccalister.....Harry Cabello Mccalister......duas dores de cabeça a mais nessa merda. 

Camila POV 

Meu corpo tremia de raiva. Meus punhos estavam fechados e eu tinha a vontade de socar a cara do Harry. 

- Tanto que te avisei, Harry. Te pedi para que não se envolvesse com nada ilegal. E agora me faz passar por isso? 

- Eu ia pagar, Mila. Não tenho culpa se meu pai bloqueou minha conta. 

- Claro. Deveria saber desse seu vício. Olha a situação em que me colocou. Duas mafiosos brutamontes na minha porta. 

Harry riu. 

- E você os enxotou. 

- Isso não tem graça. eu estava com raiva, nervosa. Mas você melhor do que eu deve saber que elas voltarão. 

- É bem melhor que seja elas e não o chefão. 

- Sabe quem é? 

- Sim. Lauren Jauregui Morgado. 

- Nome de bandido ele tem mesmo. 

- Eu confesso que.....embora eu nunca o tenha visto pessoalmente....ele mete medo. todo mundo fala isso. 

- Em mim ninguém mete medo. e se ele vier na minha porta solto os cachorros de novo. 

Sentei-me ao lado de Harry. 

- Harry...por favor. Crie juízo. 

- Ah....não....nem vem com sermão. Vou sair. 

- Harry.....HARRY.... 

Me deixou falando sozinha, o desgraçado. Enterrei meu rosto em minhas mãos. Eu com apenas 19 anos seria responsável por aquele infeliz. Tinha 23 anos de pura falta de juízo. Meu pai partira....foi assassinado. Nem adiantava me dizer que ele se suicidara. eu não acreditava nisso. Seu corpo foi encontrado num aterro. Enforcado. Não duvidava nada que fosse essa máfia podre que acabara com sua vida. 

Me preparava para subir e tomar um banho, quando a porta foi escancarada. 

Ah...não aqueles sujeitos de novo. 

- não tomaram vergonha na cara não? Querem de novo? 

- Lauren quer vê-la. 

Eu ri alto. 

- Ela que se quiser que venha até mim. 

Os dois gigantes continuaram de braços cruzados me encarando. Só então eu vi mais três que se aproximavam. Estremeci. Um moreno forte, um loira e outro de pele mais escura. todos muito altos e fortes. Eu estava em visível desvantagem dessa vez. 

- Zayn. Dinah. Ao ouvir seus nomes o loira e o moreno se dirigiram a mim. Tentei me afastar e correr mas mãos fortes me pegaram e me amordaçaram. 

- Vamos dar um passeio, senhorita Cabello. 

Eu esperneei, chutei e nada. Elas riram de mim. 

- É uma oncinha brava. O chefe vai gostar disso. 

- E é gostosa. 

- Não toque nela, Zayn. Se ela for nos servir.....tenho certeza que Lauren irá usufruir primeiro. 

Arregalei meus olhos. Elas estavam falando de......transar comigo? Meu coração quase pulou pela boca. Eram brutamontes. Iriam destruir meu corpo virgem e imaculado. Voaram pelas ruas da cidade. Antes de chegarmos eles me vendaram. Desci do carro ainda vendada, ouvindo apenas os passos e as risadas deles. Uma batida e abriram uma porta. 

- Aqui está ela, chefe. 

- Tirem a venda. 

Um arrepio me fez estremecer. A voz era sexy. Com um puxão um delas retirou minha venda. Forcei meus olhos a se acostumarem com a claridade. Assim que isso foi possível eu me deparei com profundos olhos verdes. Olhos verdes da filha da puta mais bonita que já vi em toda minha vida. Seu olhar percorreu meu corpo, reparando em cada detalhe. 

-  Camila Cabello Estrabão. ergui meu queixo. 

- E você deve ser o covarde que assassinou meu pai. 

Em dois segundo ela estava a minha frente. Segurou minha bochecha com força. 

- Seu pai procurou a morte, Camila. Não tive como negar isso a ela. 

- Ordinária. 

Ela ergueu a sobrancelha, cínica. 

- Acho bom se a
calmar. Pessoas atrevidas como você acabam a sete palmos debaixo da terra. 

- Eu não tenho medo de você. Não pense que me intimida. você não verá um centavo do meu dinheiro para sustentar seu vicio......sua perversidade. 

Novamente ela se postou a minha frente. 

- Não fale do que não sabe, pequena. Pode até não me pagar com dinheiro. 

Mais uma vez seu olhar me percorreu. 

- mas vai garantir a diversão dos meus rapazes. 

- NUNCA!!!Eu jamais entregaria meu corpo para alguém como você. 

- Não estou falando de mim,senhorita. Você é pouca areia pra mim. Não estou disposto a morrer de tédio numa cama. 

Minha mão ergueu-se certeira para acertar seu rosto. Foi parada no ar, me puxando com força. Bati de encontro ao seu peito e minha respiração acelerou. Seus olhos faíscaram,suas narinas se dilatando. 

-Eu não faria isso se fosse você. Não meça forças comigo. Não me enfrente. Será melhor pra você. 

- Faça o que quiser, Senhora Jauregui. Me deixe presa aqui, se achar melhor. E vou transformar sua vida num inferno. 

Ela me apertou com tanta força que senti lágrimas em meus olhos. 

- você pediu por isso. 

Me empurrou com força e cai sentada na poltrona. foi até a porta e a trancou. Quando se virou eu vi escrito claramente em seu rosto: PERIGO. 

- Agora vamos ter uma conversinha, senhorita Cabello. 

Fiquei de pe novamente. 

-Tem dois minutos pra falar. 

Ela gargalhou,jogando a cabeça para tras. 

- Bravinha..... 

Andou ao meu redor e parou atras de mim. 

-Adoro mulheres assim. 

-Não pense..... 

- Pena que não passa de uma pirralha atrevida. 

Encarei-o novamente. 

-Já disse que não verá a cor do meu dinheiro. 

-Não quero seu dinheiro.........não mais. 

-O que quer então? 

Ele sorriu. Vagabundo. Segurou minha bochecha novamente, a boca se aproximando da minha. 

-Tenho um jeitinho todo especial de quebrar sua crista. 

Empurrou-me novamente. 

Ok....era guerra? Eu aprendi a ser soldado.



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