História A Policial e o Traficante - Capitulo 23

- Janny não seja imprudente, você deve construir uma família enquanto é nova. – disse sua mãe segurando seu braço, as duas estavam em frente a um shopping onde acabaram de fazer compras.

- mãe eu vou fazer uma família quando eu achar que é o momento não por que você me quer casada o quanto antes e pare de trabalhar. – disse irritada.

- você não pode m e tratar assim Janny eu sou sua mãe. – disse fazendo Janny a olhar.

- você é minha mãe e não dona da minha vida ate outra hora mãe. – disse se soltando e caminhando para longe de sua mãe.

- e então K qual a sua resposta? – perguntei o vendo ainda parado naquela cadeira sem nem se mexer. – qual é? Você descobre que vai ser pai e fica ai parado que nem um idiota? Você já deve ter feito muita coisa ruim que deixaria qualquer pessoa traumatizada e trava ao saber que é pai? – perguntei e ele apenas me olhou. – no fim eu perdi meu tempo, adeus. – disse dando as costas, consegui dar apenas um passo antes de sentir meu braço ser puxado e acabar me virando e sendo abraçada por Kenichi.

- eu não podia imaginar nos vamos ter um filho Janny. – disse se afastando e olhando em meus olhos que provavelmente estavam marejados. – eu quero essa criança mais que tudo Janny, mas por enquanto acho melhor você não vir para a delegacia. – disse abaixando a cabeça me deixando frustrada em seguida o senti colocar a mão dentro de minha camisa. – é para o seu bem e para o nosso bebe, em breve eu vou sair daqui só preciso que espere esse momento ocorrer. – pediu se afastando.

- mas eu posso tentar algo, posso contratar um advogado e te tirar daqui e podemos tentar uma vida normal juntos. – disse chorando.

- você não entende Janny? Minha vida inteira foi assim. Eu não sei viver honestamente pelo menos não ainda e preciso pagar pelo meu crime o melhor é você ir. – disse me dando as costas, suspirei contendo as lagrimas.

- eu pensei que você iria se importar e quem sabe ficar feliz que estou gravida, pensei que queria sair daqui e que me amava de verdade. Mas no fim você sempre vai colocar aquilo em primeiro lugar, eu não deveria ter vindo te ver. – disse magoada, dei as costas e sai da sala indo de encontro a Anna.

- o que ele disse? Vamos conseguir tira-lo dali não é? E o Jeon? O que farão com ele? – perguntou, suspirei e fui ate a recepção pedindo informações de Jeon.

- pelo que disseram ele vai apenas pagar uma fiança um pouco alta e será liberado. Jeon não tem a ficha tão suja e não matou ninguém por isso será liberado dentro de dois dias, ate lá precisaremos achar um lugar para morar juntos, não será confortável ficar com a Veronica. – disse. Anna me acompanhou e saímos da delegacia pegando um taxi para a casa de Veronica. Ao chegar fomos direto para o meu quarto. – aqui use minhas roupas, vá tomar um banho e amanha iremos procurar um lugar para ficar. – disse a vendo assentir, segui para a sala e praticamente me joguei no sofá colocando o braço por cima de meus olhos.

- aonde você foi Janny? Por que me deixou falando sozinha? – retirei o braço de meus olhos e vi minha mãe com as mãos na cintura, Veronica e meu pai a seu lado.

- vai ficar me criticando mãe? Você vai passar a vida inteira contra a todas as minhas decisões isso já é um fato, por isso a deixo falando sozinha. – disse voltando a cobrir meu olhos.

- eu não fico contra a todas as suas decisões somente as que você decide errado. – disse mais calma.

- para a senhora tudo o que decido é errado, agora provavelmente vai querer que eu aborte ou coisa do tipo. Pode esquecer eu posso estar uma fera com o pai dessa criança e com vontade de matar ele mais mesmo assim eu vou continuar ate o fim com essa gravidez a senhora me apoiando ou não. – disse me sentando no sofá.

- eu não vou lhe pedir isso mais Janny quem é o pai dessa criança? Onde ele esta? O que diabos realmente esta acontecendo? – perguntou minha mãe.

- Janny é melhor você nos explicar o que esta acontecendo, quem é aquela garota e quem é o pai dessa criança. – pediu Veronica sentando a meu lado em seguida vi Anna entrar na sala um pouco sem jeito.

- esta com fome? – perguntei e ela um pouco acanhada assentiu. – deve ter algo para comer na geladeira pegue o que achar. – disse novamente e ela foi para a cozinha onde apontei.

- então não vai falar? – perguntou meu pai pela primeira vez, suspirei.

- Anna é irmã mais nova do pai do meu bebe, ele não esta em uma posição boa para que ela continue na casa dele mais amanha iremos procurar um lugar para ficar e não iremos incomodar. – disse olhando para Veronica.

- você sabe que pode ficar aqui o tempo que precisar e o quanto desejar Janny ate mesmo com aquela menina. – disse Veronica, sorri agradecida.

- obrigada, mas eu não quero envolver nenhum de vocês em meus problemas. – disse me levantando.

- que tipo de problema por que não fala do pai dessa criança? Ele não vai assumir a criança? – perguntou minha mãe.

- eu não sei mãe, o pai do meu bebe esta preso, na cadeia mãe. Eu não vou dizer o motivo ao qual ele foi parar lá e nem como nos conhecemos, só precisa saber que eu estou gravida dele e quando ele iremos ficar juntos mais ate esse dia eu não posso lhe dizer nada é para o bem de todos. – disse vendo que minha mãe se sentou no sofá colocando a mão na boca.

- o pai do meu neto é um marginal, foi parar na cadeia. Eu não criei minha filha para se relacionar com esse tipo de gente, Janny você não vai voltar a ver esse homem nunca mais. – disse me olhando, dei um sorriso.

- você não pode me proibir de nada mãe, ate por que ele também não quer que eu volte lá. Só me resta esperar. – disse e deixei-os sozinhos, fui para o banheiro e comecei a tirar minha roupa, ao remover o sutiã algo caiu no chão me virei e vi um papel o peguei e ao abrir reconheci a letra de Kenichi foi por isso que ele colocou a mão dentro de minha camisa.