História A primeira inscrita - Defendendo do mal

  Já era de manhã, finalmente o primeiro dia de aula, nunca fiquei tão ansioso para algo, eu me levanto, visto minha roupa, coloco meu material na mochila, eu só ouço minha mãe me chamando para tomar café, eu desço e lá estava meu pai sentado, com um terno, bebendo um café e lendo o jornal e minha mãe se sentando ao lado, eu me sento junto com eles e como, enquanto eu comia me  lembrei que faltava 2 dias para meu aniversário, outra coisa para eu ficar muito ansioso.

  Eu termino de tomar café, me despeço dos meus pais e vou andando pela aquela cidade movimentada que era São Paulo, eu chego na Escola, ela era grande eu abro um pequeno sorriso, eu vou andando, até então ninguém me olhava com desgosto ou algo assim, isso para mim já estava bom, eu entro, vejo milhares de estudantes, eu me sento em uma mesa vazia que tinha na cantina e somente fico observando as pessoas, eu vou para a aula, eu saio, tinha acabado a aula, eu saio da Escola e de repente começo a ouvir gritos, era feminina, via de um canto meio que escondido da Escola, eu vou seguindo os gritos até que chega em um local onde tinha uma garota, ela estava tremendo de medo, ela olhava para outro rapaz, ele era alto e forte.

  - Se você não tivesse se intrometido naquela briga, isso não teria acontecido - Falou com uma voz grossa e ela continuava a tremer, ele andava lentamente até ela, eu estava escondido na parede que tinha ali, colocando somente minha cabeça para ver aquilo, eu estava com os olhos arregalados, eu pensei em defende-la, ela parecia não ter feito nada, parecia ser uma menina meiga e fofa, quando vi ele se aproximando, comecei a imaginar o que ele poderia fazer com ela, então eu arrumei uma coragem jamais vista por mim.

  - PARA! - Gritei com todo o medo do mundo, ele olha para trás e eu estou ali na frente, eu olhei para ele, e realmente, o rapaz era muito assustador, eu tentava me permanecer firme.

  - Como é que é? Quem é você pivete? - Falou fazendo um olhar desafiador e se aproximando de mim.

  - Não faça nada com ela - Disse, ele começa a rir.

  - Ta bom... E o que você vai fazer? Contar para mamãe? - Brincou enquanto dava risada.

  - Não, mas mesmo se eu contasse, seria até menos covarde que você - E nessa hora ele ficou com muita raiva de mim, dava para ver só no olhar dele, ele me empurra, eu caio no chão, o rapaz começou a dar uma risada maligna, logo em seguida ele me chuta e acerta em minha costela e a dor era terrível.

  - Por hoje é só isso, vou poupar vocês dois, mas te dou um aviso, cuidado quando chegar na Escola amanhã, ali sim vamos resolver isso, e não adianta faltar, um hora você irá vim e vamos resolver isso - Ele da risada e vai embora e fico ali no chão com aquela dor terrível...